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Leucemias Mieloide e Linfoide (Aguda e Crônica)

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FACULDADE MAURICIO DE NASSAU
GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA
ALUNOS:
DRIELE MIRANDA
FRANCISCO MARCELO
HYAGO LUCAS
KARLA SUYANE
NAYANE MARTINS
LEUCEMIAS MIELOIDE E LINFOIDE (AGUDA E CRÔNICA)
FORTALEZA/CE
2015
 ALUNOS:
 DRIELE MIRANDA
 FRANCISCO MARCELO
 HYAGO LUCAS
 KARLA SUYANE
 NAYANE MARTINS
LEUCEMIAS MIELOIDE E LINFOIDE (AGUDA E CRÔNICA)
	Trabalho apresentado junto ao Curso de Biomedicina da Faculdade Mauricio de Nassau, na disciplina de Hematologia Clinica, como requisito a nota complementar para Av2, tendo como avaliador o professor que ministra a cadeira, Célio Ribeiro.
FORTALEZA/CE
2015
SUMÁRIO
 Página
	INTRODUÇÃO	4
	ASPECTOS EPIDEMIOLOGICOS	5
	CAUSAS	6
	FISIOPATOLOGIA	7
	MANIFESTAÇÕES CLINICAS	8
	ALTERAÇÕES LABORATORIAIS	9
	DIAGNOSTICO 	10
	TRATAMENTO	11
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS	14
INTRODUÇÃO
 O sangue é composto por plasma e células suspensas no plasma, que, por sua vez, também é formado por água, na qual se dissolvem vários elementos químicos: proteínas (ex. albumina), hormônios (ex.: hormônio da tireóide), minerais (ex.: ferro),vitaminas (ex.: ácido fólico) e anticorpos1,inclusive aqueles que desenvolvemos a partir da vacinação (ex: anticorpos ao vírus da poliomielite).
 As células presentes no sangue incluem os glóbulos vermelhos, os glóbulos brancos e as plaquetas. Os glóbulos vermelhos são células sanguíneas que carregam hemoglobina2, que se liga ao oxigênio e o transporta aos tecidos do corpo. Também conhecidos como hemácias ou eritrócitos, os glóbulos vermelhos constituem em torno de 45% do volume do sangue em indivíduos saudáveis. Os glóbulos brancos (ou leucócitos) são também denominados fagócitos3, ou células “comedoras por “ingerirem” bactérias ou fungos, ajudando a destruí-los”. Assim, eles saem do sangue e vão para os tecidos, local em que ingerem bactérias ou fungos invasores, auxiliando na cura de infecções.
 Os eosinófilos e os basófilos são subtipos de glóbulos brancos que participam da resposta a processos alérgicos. Já os linfócitos, outro tipo de glóbulos brancos, se encontram nos gânglios linfáticos, no baço, nos canais linfáticos e no sangue. Outros tipos de leucócitos são os neutrófilos e monócitos. Já as plaquetas são pequenos fragmentos de sangue (em torno de um décimo do volume dos glóbulos vermelhos) que aderem ao local onde um vaso sanguíneo foi lesionado, se agregam uns aos outros, vedando o vaso e interrompendo o sangramento.
 A medula óssea é um tecido esponjoso que ocupa a cavidade central do osso, onde ocorre o desenvolvimento de células maduras que circulam no sangue. Todos os ossos apresentam medula ativa ao nascimento. Entretanto, quando a pessoa alcança a idade adulta, a medula óssea é ativa nos ossos das vértebras, quadris, ombros, costelas, esterno e crânio, sendo capaz de produzir novas células sanguíneas, processo chamado de hematopoese. Um pequeno grupo de células, denominadas células-tronco hematopoiéticas, é responsável por produzir todas as células sanguíneas no interior da medula óssea.
 Estas se desenvolvem em células sanguíneas específicas por um processo denominado diferenciação, Quando as células estão completamente maduras (com capacidade de funcionamento), deixa a medula óssea em direção ao sangue, onde desempenham diversas funções. Em indivíduos saudáveis, existem células troncas hematopoiéticas suficientes para que haja produção contínua das células sanguíneas.
 Os glóbulos vermelhos e as plaquetas tomam suas respectivas funções na circulação, que são levar oxigênio e sanar vasos sanguíneos feridos. Os neutrófilos, eosinófilos, basófilos, monócitos e linfócitos, que coletivamente formam os glóbulos brancos do sangue, possuem a habilidade de se locomover até os tecidos para proteger o organismo contra infecções.
 Leucemia é um tipo de câncer que se origina como alteração genética adquirida nos glóbulos brancos produzidos na medula óssea.
As primeiras observações realizadas em pacientes que apresentavam uma elevação significativa de glóbulos brancos no sangue foram feitas por médicos europeus no século XIX, levando-os a criar a expressão “weissesblut” ou “whiteblood” (sangue branco) para designar o distúrbio. Mais tarde, o termo “leucemia”, derivado. Das palavras gregas “leukos”, que significa “branco”, e “haima”, que significa “sangue”, foram utilizados para designar a doença.
 As leucemias se dividem nas categorias mielóide (ou mielocítica) e linfóide (ou linfocítica), em relação ao tipo de célula envolvida no desenvolvimento da doença. Estas se subdividem nas formas aguda ou crônica. Assim, existem quatro tipos, principais de leucemia: leucemia mielóide aguda (LMA), leucemia mielóide crônica (LMC), leucemia linfóide aguda (LLA) e leucemia linfóide crônica (LLC).
ASPECTOS EPIDEMIOLOGICOS
 As taxas de incidência de LA na infância variam entre os países de acordo com o nível de desenvolvimento humano. No quadro 3 há um resumo das diferentes variações nas taxas de incidência de LLA, ajustadas por idade e sexo, em diversos países de acordo com a localização geográfica.
 A LLA da infância (LLA CD10+) apresenta uma incidência maior em crianças entre 2 e 5 anos de idade e predomina no sexo masculino, com exceção da LLA de lactentes (LLA pro-B), que ocorre com maior freqüência no sexo feminino. Nos Estados Unidos e na África do Sul demontrou-se que há uma maior freqüência desta doença em crianças brancas, quando comparado com os afro-descendentes negros .
 Há uma tendência de que os países mais industrializados, com população com mais recursos financeiros, apresentem taxas mais altas de LLA. Variações intermediárias são encontradas em alguns países do leste da Europa e baixa incidência ocorre em Israel, China e Índia. No Brasil, atualmente podemos estimar as diferenças entre as taxas de incidência a partir dos registros de câncer de base populacional (RCBP) estabelecidos em algumas cidades da federação conforme a tabela 1. As diferenças de incidência de leucemias agudas em geral nas diferentes regiões do Brasil com registro de câncer pediátrico foram alvo de nossas análises.
 Alguns autores demonstraram um aumento da taxa de incidência de leucemias agudas ao longo do tempo. No Reino Unido, Kroll e cols encontraram uma aumento do número de casos de LLA-comum ao longo do tempo, mas não de outros subtipos de LA. Nos países nórdicos a incidência de LLA permaneceu estável nos últimos 20 anos, sem diferença nos subtipo. Estes dados são difíceis de serem interpretados, porque podem indicar não um aumento real do número de casos de LA, mas uma melhora no diagnóstico ou na notificação dos casos.
	Tabela 1: Taxas de incidência de leucemia aguda de acordo com a área geográfica.
		Tabela 1: Taxas Registro
	Ambos os sexos
	Sexo masculino
	Sexo feminino
	Costa Rica
	4,63
	5,17
	4,07
	Finlândia
	4,19
	4,18
	4,20
	Canadá
	4,10
	4,48
	3,69
	Hong Kong
	4,06
	5,06
	2,99
	Suécia
	4,01
	4,09
	3,93
	Austrália (New South Wales)
	3,99
	5,62
	4,32
	Alemanha
	3,90
	4,36
	3,41
	Noruega
	3,83
	3,93
	3,73
	EUA (brancos)
	3,80
	4,13
	3,45
	Itália
	3,79
	3,89
	3,68
	Hungria
	3,35
	3,70
	2,99
	Reino Unido
	3,28
	3,57
	2,97
	Eslováquia
	2,84
	3,18
	2,48
	Cuba
	2,54
	2,76
	2,31
	Kuwait
	2,43
	2,71
	2,14Japão
	2,26
	2,56
	1,95
	Brasil (Goiânia)
	2,19
	2,18
	2,21
	Nova Zelândia (Maori)
	2,19
	3,03
	1,31
	EUA (negros)
	2,08
	2,20
	1,96
	Brasil (Belém)
	1,88
	2,05
	1,74
	Israel (Judeus)
	1,86
	1,87
	1,84
	China (Tianjin)
	1,74
	1,90
	1,57
Fonte: parkincols
	Tabela 1: Taxas de incidência (por 100.000 habitantes) de leucemia no Brasil.
		Tabela 1: Cidades
	<1 ano
	
	1-4 anos
	
	5-9 anos
	
	10-14 anos
	
	15-18 anos
	
	0-18 anos
	Aracaju (1996-2000)
	2,50
	
	4,46
	
	1,89
	
	1,23
	
	0,95
	
	1,97
	Belo Horizonte (2000-2001)
	5,60
	
	4,18
	
	2,55
	
	3,14
	
	0,57
	
	2,70
	Campo Grande (2000-2001)
	4,28
	
	5,16
	
	6,99
	
	3,00
	
	2,67
	
	4,45
	Curitiba (1998-2002)
	1,52
	
	8,52
	
	5,77
	
	2,66
	
	2,40
	
	4,49
	Distrito Federal (1999-2002)
	0,48
	
	3,75
	
	2,48
	
	1,69
	
	0,44
	
	1,95
	Fortaleza (1998-2002)
	0,96
	
	3,66
	
	2,46
	
	1,95
	
	1,16
	
	2,20
	Goiânia (1999-2003)
	3,26
	
	6,45
	
	5,74
	
	2,74
	
	3,35
	
	4,37
	João Pessoa (2000-2004)
	0
	
	3,71
	
	2,14
	
	1,30
	
	2,60
	
	2,22
	Manaus (1999-2002)
	3,69
	
	9,45
	
	5,04
	
	2,82
	
	1,88
	
	4,69
	Natal (1998-2002)
	0
	
	6,76
	
	1,86
	
	3,04
	
	1,61
	
	2,99
	Palmas (2000-2003)
	0
	
	0
	
	1,52
	
	1,56
	
	0
	
	0,76
	Porto Alegre (1998-2002)
	1,90
	
	5,87
	
	3,47
	
	1,78
	
	1,21
	
	2,87
	Recife (1997-2001)
	1,73
	
	6,97
	
	3,19
	
	4,39
	
	1,55
	
	3,79
	Salvador (1998-2002)
	0
	
	2,42
	
	1,73
	
	1,00
	
	0,79
	
	1,34
	São Paulo (1998-2002)
	1,86
	
	4,99
	
	3,12
	
	2,62
	
	1,81
	
	2,99
	Vitória (1997)
	4,27
	
	4,22
	
	0,77
	
	1,41
	
	0,87
	
	1,78
Fonte: Ministério da saúde
CAUSAS
Causas da LLA
 Para a maioria das pessoas, a causa da Leucemia Linfóide Aguda é desconhecida. Por esta razão, não há nenhuma maneira conhecida para o impedido desenvolvimento. No entanto, existem alguns fatores de risco conhecidos para a Leucemia Linfóide Aguda. Isso significa que esses fatores podem aumentar suas chances de desenvolver a Leucemia Linfóide Aguda. Mas não se sabe ainda se esses fatores de risco são as causas reais da leucemia:
Exposição a níveis elevados de radiação para tratar outros tipos de câncer
 A exposição a determinados produtos químicos como benzeno, um solvente utilizado em refinarias de petróleo e outras indústrias e presente na fumaça do cigarro, certos produtos de limpeza, detergentes.
 Infecção com linfoma de células T humanas / leucemia virus-1 (HTLV-1) em casos mais raros, ou o vírus Epstein-Barr (EBV), uma leucemia relacionada mais comumente na África.
Tendo uma síndrome genética hereditária, tais como Síndrome de Down
Ser branco de etnia
Ser do sexo masculino
Causas da LLC
 Apesar da suspeita de que determinados fatores de risco aumentam as chances do diagnóstico da leucemia, a causa do câncer ainda é desconhecida neste momento. 
 Células humanas normais crescem e funcionam com base principalmente nas informações contidas nos cromossomos de cada célula. Alguns genes contêm instruções para controlar quando nossas células crescem e se dividem. Certos genes que promovem a divisão celular são chamados oncogenes. Outros que retardam a divisão celular ou levam as células à morte no momento certo (apoptose) são chamados genes supressores de tumor.
 Entretanto, este complexo processo de divisão celular pode não acontecer de forma perfeita. Na LLC a perda de parte de um cromossomo, o 13, é a mais comum, mas outros cromossomos, como 11 e 17 também podem ser afetados. Às vezes há um cromossomo extra, o 12 (trissomia 12). Os cientistas sabem que essas alterações cromossômicas são importantes na LLC, mas ainda não está claro como eles levam à leucemia.
 Algumas pessoas herdam mutações no DNA dos pais que aumentam muito o risco de desenvolver certos tipos de câncer. Mudanças no DNA relacionadas com a leucemia linfocítica crônica geralmente ocorrem durante a vida da pessoa, ao invés de ter sido herdado.
 Sabemos que os linfócitos B normais são parte do sistema imunológico. Eles são programados para crescer e se dividir quando entram em contato com uma substância estranha chamada antigéno.
 Os cientistas pensam que a LLC começa quando os linfócitos B continuam a se dividir sem restrição depois que eles reagem a um determinado antígeno. Mas por que isso acontece ainda não é conhecido.
Causas da LMA
A leucemia mieloide aguda ocorre quando há um dano no DNA das células na medula óssea, que leva ao seu desenvolvimento anormal em células malignas. Não se sabe ao certo porque isso acontece, porém acredita-se que ela pode aparecer após a exposição a alguns compostos químicos, radiação e mesmo algumas drogas da quimioterapia.
Causas da LMC
 A Leucemia Mieloide Crônica (LMC) distingue-se de outras leucemias pela presença de uma anormalidade genética nas células doentes, denominada cromossomo Philadelphia. 
 Estudos estabeleceram que dois cromossomos, os de número 9 e 22, são anormais, isto é, os segmentos rompidos dos cromossomos das células sanguíneas de pacientes com Leucemia Mieloide Crônica se intercambiam e a porção destacada do cromossomo 9 se prende à extremidade do cromossomo 22, e a porção destacada do cromossomo 22 se prende à extremidade do cromossomo 9. Esse intercâmbio anormal de partes dos cromossomos é denominado translocação e ocorre somente nas células sanguíneas derivadas dessa célula doente. 
 Os cromossomos das células nos outros tecidos são normais,
a causa da ruptura cromossômica não é conhecida em praticamente nenhum dos pacientes com LMC. Em uma pequena proporção dos pacientes, essa ruptura é causada por exposição a doses muito altas de radiação.
FISIOPATOLOGIA
LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA
 A célula maligna, no caso da Leucemia Mieloide Aguda, é o mieloblasto. Na hematopoiese normal, o mieloblasto é um precursor dos glóbulos brancos imaturos. Um mieloblasto normal irá gradualmente induzir a maturação dos glóbulos brancos. No entanto, na LMA, um único mieloblasto acumula modificações genéticas que congelam as células em seu estado imaturo, impedindo assim a diferenciação celular. Essa mutação isoladamente não causa a leucemia; no entanto, quando esta diferenciação está associada a outras mutações que perturbem o controle de proliferação celular, o resultado é o crescimento descontrolado de células imaturas, resultando então na leucemia mieloide aguda.
Grande parte da diversidade e heterogeneidade da LMA decorre do fato de que as alterações dos glóbulos brancos podem ocorrer em uma série de diferentes etapas ao longo do percurso de diferenciação. Recentes estudos de classificação para a LMA reconhecem que as características e o comportamento de leucócitos e da leucemia dependem da fase em que foram interrompidas na diferenciação celular.
Manifestações clínicos da LMA resultam do fato de que, como a duplicação de leucócitos cresce, tende a deslocar ou interferir com o desenvolvimento normal de células sanguíneas na medula óssea. Isto leva à neutropenia, anemia, e trombocitopenia. Os sintomas são, muitas vezes, devido ao baixo número destes elementos normais no sangue. Em casos raros, os doentes podem desenvolver sarcomas granulocíticos ou cloroma fora da medula óssea, o que pode causar sintomas diferentes dependendo de sua localização.
 
LEUCEMIA LINFOIDE AGUDA
 A Leucemia Linfóide Aguda (LLA) é uma neoplasia primária malignado sistema hematopoiético, que tem como característica a alteração do crescimento e da proliferação das células linfóides dentro da medula óssea, resultando num acúmulo de células jovens indiferenciadas, denominadas blastos, os blastos são precursores mais imaturos Essas célulasse dividem e amadurecem na medula óssea, que normalmente só libera no sangue células maduras. Os leucócitos maduros são classificados em duas categorias principais: linfócitos e células mieloides.
 A Leucemia Linfóide Aguda  resulta em um dano genético adquirido, não herdado no DNA de um grupo de células na medula óssea.
 Essas células comprometidas substituem as células da medula óssea normal.  A LLA leva a uma diminuição da produção das células sanguíneas normais.  É uma doença de evolução rápida, podendo levar o portador ao óbito.
 As manifestações clínicase a duração dos sintomas da LLA são secundárias à proliferação excessiva de células imaturas blásticas da medula óssea, que infiltram os tecidos do organismo, através da circulação sanguínea. A LLA apresenta-se de forma frequentemente abrupta e tormentosa. O acúmulo de blastos neoplásicos na medula óssea destrói as linhagens normais, resultando em anemia, neutropenia e trombocitopenia, gerando palidez e fraqueza, tendência a infecções e a hemorragias. Pode haver dor óssea por expansão da medula e infiltração do periósteo.
LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA
 A leucemia mielóide crônica LMC é uma doença clonal maligna caracterizada por uma excessiva proliferação da linhagem mielóide Fase Crônica - FC, seguida por uma perda progressiva da diferenciação celular Fase Acelerada - FA e terminando num quadro de leucemia aguda Fase Blástica - FB. A doença é associada a uma anormalidade citogenética específica, o Cromossoma Philadelphia Ph, que resulta de uma translocação recíproca entre os braços longos dos cromossomas 9 e 22, isto é, a t 9;22 e leva à formação de um novo gene leucemia-específico, o BCR-ABL, detectável por polymerase-chainreactionassay(PCR).
 Atualmente, a LMC não é uma doença curável com a terapia medicamentosa, sendo o transplante de medula óssea (TMO) alogenéico (aparentado ou não aparentado) a única modalidade curativa de tratamento, por induzir remissão molecular com a eliminação dos transcritos BCR-ABL.
 A evolução da LMC apresenta as seguintes fases, podendo ser o diagnóstico dado em qualquer uma delas: Fase Crônica FC: a FC, benigna, é caracterizada por marcada hiperplasia medular e capacidade de maturação das células mielóides, e tem suas manifestações no sangue periféricas facilmente controladas pela terapia medicamentosa convencional.
 Fase Acelerada ou de Transformação FA: a LMC em FA é resistente à terapia medicamentosa, tendo por características a evolução clonal e, no sangue periférico, 15% de blastos, 30% de blastos e pró-mielócitos, 20% de basófilos e não relacionado à quimioterapia, 100.000 plaquetas/mm.
 Fase Blástica ou Aguda FB: a LMC em FB, também resistente à terapia convencional, é agressiva, com quadro clínico da leucemia aguda e permitindo ao doente uma sobrevida muito curta. Essa fase se caracteriza sejapor 30% de blastos no sangue periférico ou na medula óssea, seja por infiltrado extramedular de células blásticas.
 Manifestação clinica da leucemia mieloide crônica está relacionada à diminuição da produção de células sanguíneas normais da medula óssea, que ocorre quando as células leucêmicas assumem o lugar das células normais na medula óssea. Esta escassez é detectada nos exames de sangue, e pode causar sintomas, como anemia, leucopenia, neutropenia, trombocitopenia.
LEUCEMIA LINFOIDE CRÔNICA
 A leucemia linfóide crônica LLC é uma neoplasia clonal de linfócitos B maduros, de etiologia desconhecida, porém os linfócitos B são competentes. O clone maligno que origina a doença apresenta uma proliferação lenta e mantida de linfócitos B pequenos, maduros e resistentes à morte celular. Esses linfócitos irão se acumular infiltrando progressivamente a medula óssea e outros órgãos do sistema imunológico, como o baço e os linfonodos.
 A manifestação clinica são fraqueza, cansaço, sudorese noturna, perda de peso, febre sem infecção.
ALTERAÇÕES LABORATORIAIS
 Cerca de 90% dos pacientes com LLA apresentam alterações laboratoriais hematológicas no diagnóstico e estas representam o grau de envolvimento da MO pelos blastos.
 Anemia normocítica e normocrômica, com contagem de reticulócitos baixa ocorre em aproximadamente 80% dos pacientes. A leucometria está aumentada na grande maioria dos casos, porém pode haver neutropenia.
 A contagem de plaquetas inferior a 100.000/mm3 é comum. Em cerca de 5% dos casos a contagem de leucócitos pode ser menor que 2.000/mm3, sem linfoblastos detectáveis no sangue periférico.
 O exame do sangue periférico demonstra a presença de linfoblastos na maioria dos pacientes. O diagnóstico definitivo baseia-se no exame da MO, que é hipercelular e 10 encontra-se infiltrada por linfoblastos, sendo necessário que pelo menos 25% das células nucleadas sejam blastos.
 A importância do exame de MO deve-se ao fato que algumas patologias, como infiltração da MO no linfoma não-Hodgkin (LNH), infecções granulomatosas, osteopetrose e tumores metastáticos também podem causar uma quadro de leucocitose com a presença de blastos no sangue periférico.
 Outros achados laboratoriais são: aumento do nível sérico de ácido úrico, que reflete a carga tumoral; aumento nos níveis séricos de cálcio, fósforo e potássio; acidose láctica; redução do nível sérico de imunoglobulinas e aumento de desidrogenase láctica (LDH), que também reflete a carga tumoral.
 
Blastos
DIAGNOSTICO
LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA
 Tipos de exames A punção aspirativa de medula óssea (mielograma) e a biópsia de medula óssea, quando indicada, são dois exames que, quando realizados, definem o diagnóstico da doença. O mielograma mostra os tipos de células presentes na medula óssea e quais anormalidades as células apresentam, enquanto que a biópsia, realizada em alguns pacientes, pode fazer o diagnóstico quando a punção é inconclusiva. Vale ressaltar que tanto o mielograma quanto a biópsia de medula óssea precisam ser feitos no consultório médico ou em um hospital. Na maioria das vezes, os dois exames são feitos juntos e também são utilizados para verificação da resposta do paciente ao tratamento.
LEUCEMIA LINFOIDE AGUDA
Diagnostico Laboratorial
Hemograma
 O Hemograma pode revelar anemias normocítica e normocromica e trombocitoponia. A contagem de leucócitos está ocasionalmente muito alta mais frequentemente normal ou diminuída. Os blastos são raros ou ausentes em pacientes leucopenicos, mas em casos de leucocitose. Podem ser números, chegando a constituir maioria.
Mielograma
 O Diagnostico da LLA fundamenta se na demonstração de mais de 25% der linfoblastos na medula óssea. A medula encontra-se hipercelular com substituição dos espaços adiposose elementos medulares normais por células leucêmicas, com precursores mielóides e eritróides residual de aspecto normal megacariócitos diminuídas ou ausentes.
 Consiste no exame citomorfológica do sangue periférico e da medula óssea. O estudo imunofenotípico eleva para 995 o percentual de casos corretamente classificados, permitindo identificar a linhagem celular e os diferentes estágios de maturação da célula. Aproximadamente 205 dos casos são de origem de célula t 75%, precursoras de células b e 5%, de célula b madura. As técnicas citogenéticas tem contribuídos de maneira fundamental para a compreensão da biologia molecular.
Imunofenotipagem
Diversos autores têm proposto uma classificação imunológica das LLAs de acordo com a expressão de antígenos específicos, podendo, inicialmente, essas leucemias ser classificados de linhagem T ou B, de acordo com as características imunofenotipícas dos linfoblastos, sendo possível detectar com bastante precisão, além da linhagem celular, o nível de diferenciação em que se encontra o processo leucêmicos.
 Hemograma completo e estudo do sangue periférico -O hemograma mede o número de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Estes exames avaliam os diferentes tipos de células do sangue, mudanças no seu número e sua aparência. Este exame é, muitas vezes, o primeiro a ser realizado em pacientes com suspeita de doença hematológica.
 Para o esfregaço do sangue periférico, uma gota de sangue é colocada numa lâmina e, em seguida, observada no microscópio. As alterações na quantidade de células e aparência das células, muitas vezes, ajudam a diagnosticar a leucemia.
Exames da Medula Óssea
 Aspiração da Medula Óssea e Biópsia - Esses exames são geralmente realizados ao mesmo tempo. As amostras são normalmente coletadas da parte posterior do osso da pelve, do esterno ou de  outros ossos. A biópsia da medula óssea é geralmente realizada logo após a aspiração. Estes exames são realizados para ajudar no diagnóstico da leucemia. Também, podem ser realizados para dizer se a leucemia está respondendo ao tratamento.
 Exames de Rotina sob um Microscópio - A medula óssea é observada sob um microscópio por um patologista e poderá ser revisada pelo hematologista.
É muito importante determinar a porcentagem de células na medula óssea que são blastos. Um diagnóstico de leucemia linfoide aguda requer, geralmente, que pelo menos, 20% a 30% das células na medula óssea sejam blastos. Em circunstâncias normais, os blastos nunca são mais do que 5% das células da medula óssea. Entretanto, às vezes são necessários outros exames de laboratório para ter um diagnóstico definitivo.
 Citoquímica - Consiste na aplicação de corantes bioquímicos às células do sangue e medula óssea, de maneira a mostrar sua composição sem modificar apreciavelmente sua morfologia. As colorações citoquímicas auxiliam no diagnóstico de leucemias e de outras doenças hematológicas. 
 Citometria de Fluxo e Imunohistoquímico - A citometria de fluxo é feita com um aparelho que consegue fazer medidas individuais de milhares de células, numa contagem exata que é essencial para a eficiência do tratamento da doença. Essa técnica é muitas vezes usada para examinar as células da medula óssea, gânglios linfáticos e amostras de sangue, para o diagnóstico das leucemias.
 No exame imunohistoquímico as células do sangue ou amostras da medula óssea são analisadas por meio de anticorpos monoclonais marcados com substâncias fluorescentes. Diferentes tipos de linfócitos têm diferentes antígenos, que sofrem alterações à medida que cada célula amadurece. As células de cada paciente com leucemia têm os mesmos antígenos, porque são todos derivados a partir da mesma célula. 
 
 Além da caracterização dos antígenos expressos pelas células envolvidas, a citometria de fluxo fornece informação quanto ao tamanho e à granulosidade celular. Nas leucemias agudas, o exame é indicado para determinar a linhagem celular, análise de clonalidade e do estado de maturação das células leucêmicas, expressão de padrões de antígenos aberrantes típicos de determinados grupos de leucemias e acompanhamento do tratamento e detecção de doença residual mínima.
Exames dos Cromossomos.
 As células humanas normais contêm 23 pares de cromossomos. Em alguns casos de leucemia, as células têm alterações cromossômicas. 
 Às vezes, pode haver perda de parte de um cromossomo, o que é denominado de deleção.
 Frequentemente, na leucemia linfoide aguda dois cromossomos trocam seu DNA, de modo que parte de um cromossomo se liga à parte de um cromossomo diferente. Isto é denominado translocação. A translocação mais comum nos adultos é conhecida como cromossomo Filadélfia, que é uma troca de DNA entre os cromossomos 9 e 22, abreviados como t (9; 22), o que resulta num cromossomo 22 encurtado.   Cerca de 1 em cada 4 adultos com LLA tem esta anomalia em suas células. Esta mudança é especialmente importante, pois pode ser alvo de determinadas drogas. 
 Citogenética - Neste exame, os cromossomos das células leucêmicas são analisados para detectar qualquer anormalidade. Em alguns casos de leucemia, as células apresentam alterações cromossômicas visíveis sob o microscópio. A maioria das alterações cromossômicas em adultos com leucemia linfoide aguda é do tipo de translocação.
 Hibridização Fluorescente In Situ (FISH) - Este é outro tipo de exame que avalia os cromossomos, usando corantes fluorescentes que só se ligam a partes específicas de cromossomos específicos. O teste FISH detecta a maioria das alterações cromossômicas (translocações), visíveis ao microscópio em exames citogenéticos, bem como alterações pequenas não visualizadas em exames de citogenética. 
Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) - Este é um exame do DNA bastante sensível, que permite encontrar cromossomos pequenos, não visíveis ao microscópio, mesmo quando poucas células leucêmicas estejam presentes na amostra. Assim como o teste FISH, é usado para diagnosticar alterações genéticas específicas. Na leucemia linfoide aguda, é muitas vezes utilizada para diagnosticar o gene produzido pelo cromossomo Filadélfia.~
Punção Lombar
 A leucemia linfoide aguda pode se disseminar para a área ao redor do cérebro e da medula espinhal. Para saber se existe disseminação da doença nessas áreas, é retirada uma pequena amostra do líquido cefalorraquidiano para exames.
 A punção lombar também pode ser utilizada para a injeção de medicamentos quimioterápicos diretamente no líquido cefalorraquidiano para evitar ou tratar a disseminação da doença na medula espinhal e no cérebro.
LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA
 Será perguntado durante a consulta seu histórico clínico completo, incluindo informações sobre os sintomas apresentados, possíveis fatores de risco, histórico familiar, e outras condições clínicas.
 Em seguida, o médico examinará o paciente, com especial atenção para qualquer possível sinal de leucemia e outros problemas de saúde. O médico examinará ainda, cuidadosamente, regiões onde se encontram os linfonodos e outras áreas que possam estar afetadas pela doença.
 Se o médico suspeitar que a leucemia linfoide crônica possa estar causando os sintomas será solicitada uma biópsia para elucidação diagnóstica.
TRATAMENTO
Leucemia Mielóide Aguda
 Aguda O objetivo do tratamento da leucemia mielóide aguda é a cura da doença. O número de pacientes curados aumentou na última década, como também o período de remissão11 tem aumentado em adultos.
 Quimioterapia Medicações utilizadas para eliminar as células de leucemia de todo o corpo. Assim, os medicamentos podem ser administrados via endovenosa (veia), via oral (boca) ou intramuscular (músculo). Além disso, as medicações são usadas em combinação, e, geralmente, administradas por vários ciclos, já que cada um deles pode durar cerca de três a quatro semanas, com períodos de tratamento e descanso. A combinação das medicações utilizadas na quimioterapia é chamada de “protocolo”. Várias medicações são usadas para destruir as células leucêmicas, pois cada tipo de medicamento age de forma diferente. Além disso, a combinação de vários tipos de medicações pode prolongar seus efeitos e, com isso, aumentar as chances de cura. Tendo em vista as novas perspectivas em relação ao tratamento da doença, novas combinações de medicamentos são continuamente estudadas.
Imunofenotipagem
 A imunofenotipagem é usada para descobrir qual o subtipo de células leucêmicas do paciente (células B ou T). O que fazer com as informações dos exames? Os resultados destes exames possibilitam ao médico decidir sobre:
• O tipo de terapia medicamentosa que o paciente necessita. A duração do tratamento. Para decidir pelo melhor tratamento para o paciente, além dos resultados dos exames, o médico também precisa considerar:
• A idade do paciente.
• Se a LMA já se espalhou para o sistema nervoso central.
• Se existem determinadasalterações cromossômicas.
Leucemia mielóide crônica
 Exceto pelos casos de indicação de transplante, o tratamento da LMC continua sendo um desafio. Seguimento de mais longo prazo precisa definir a duração da resposta citogenética ao Mesilato de Imatinibe, qual o impacto na sobrevida do doente que tem a obtenção mais precoce desta resposta; e se a LMC pode ser erradicada no nível molecular. A identificação de resistência da LMC ao Imatinibe tem levado à intensa pesquisa sobre os seus mecanismos e de que forma essa resistência pode ser prevenida. Também, estudos precisam ser desenvolvidos para demonstrar os resultados do tratamento com Imatinibe em várias doses, assim como do seu uso em esquemas combinados com outros medicamentos. O seguinte se aplica ao tratamento da LMC no INCA: · Alopurinol na dose diária de 300mg - VO (adulto) e 300mg/m2 em crianças até 40 kg, e com hidratação abundante. · Leucoferese em caso de gravidez, para evitar o uso de quimioterapia, e de sinais e sintomas de leucostase - por exemplo, o priapismo - para uma rápida redução do volume tumoral. · Controle hematológico com Hidroxiuréia: Adulto: iniciar 2g/dia - VO e manter 1-2g/dia. Doses iniciais de 3 a 4g/dia podem ser usadas por períodos curtos nos pacientes com leucometria muito elevada. A dose de manutenção é ajustada conforme a leucometria, devendo ser interrompida se o número de leucócitos ficar abaixo de 2.500/mm3 e o de plaquetas, de 100.000/ mm3, voltando-se à dose de manutenção quando as contagens tenderem aos valores normais.
Criança: na criança com menos de 30 kg, a Hidroxiuréia é prescrita na dose de 50mg/kg/dia; e, naquela com mais de 30 kg, de 2g/m2 /dia. Em ambos os casos, a dose de manutenção é de 10-30mg/kg/dia, ressalvada a interrupção da tomada se o número de leucócitos ficar abaixo de 2.500/mm3 e o de plaquetas, de 100.000/mm3, voltando-se à dose de manutenção quando as contagens tenderem aos valores normais. ·
 Exame de tipificação HLA-DR para pesquisa de doador aparentado (doente com idade igual ou menor que 55 anos) ou não aparentado (doente com idade igual ou menor que 50 anos). · Transplante de medula óssea alogenéico (aparentado ou não aparentado): indicado para pacientes em fase crônica ou acelerada, com idade inferior a 55 anos (aparentado) ou com até 50 anos de idade (não aparentado). ·
 Alfa-Interferon - com aumento gradativo da dose, até atingir 5.000.000 U/m2 /dia - SC. Não havendo toxicidade Grau 3 ou 4, conforme os parâmetros mensuráveis do NationalCancerInstitute (NCI), de uso internacional,10 associar Citarabina - 20mg/m2 /dia - SC (dose diária máxima de 40mg) durante 10 dias a cada mês. ·
 Mesilato de Imatinibe - Doentes com mais de 18 anos: LMC em FC: 400mg/dia -VO, em dose única após a maior refeição do dia, no caso de pacientes intolerantes (graus 3 e 4) ou resistentes ao Alfa-Interferon. LMC em FA e em FB: 600mg/dia VO, em dose única, ou 400mg após o almoço mais 200mg após o jantar, desde que o paciente não tenha tomado anteriormente este medicamento, como tratamento da LMC em FC. Nota 1 - A dose de Paracetamol para prevenir ou controlar os efeitos colaterais do Alfa-Interferon é prescrita de acordo com o peso e a idade da criança.
 Não exceder 2,6g ao dia. Ou, no caso de adulto, na dose de 750mg - VO, de 3 a 4 vezes ao dia. Não ultrapassar 4g/dia. Nota 2 - Tanto no uso de Alfa-Interferon como no de Mesilato de Imatinibe, a ocorrência de intolerância (toxicidade de graus 3 e 4) indica a suspensão temporária do medicamento em uso, dando-se o retorno a ele, com menor dose do que a anteriormente utilizada. Nota 3 - Em caso de toxicidade do Mesilato de Imatinibe, a dose diária pode ser reduzida ao mínimo de 300mg, pois doses abaixo desta não apresentam efeito terapêutico.
 Se o grau de toxicidade impuser a suspensão temporária do medicamento, pode-se, superado o efeito tóxico, reiniciá-lo com a dose diária mínima (300mg) 7 Leucemia mielóide crônica e, progressivamente, aumentá-la até a dose diária que o doente tolere, no limite da respectiva dose diária preconizada.
 Se esta dose menor ou a dose máxima tolerável ficarem aquém da mínima dose efetiva terapêutica, devese suspender definitivamente qual seja dos dois medicamentos citados. · Nos casos de falha às terapias medicamentosas citadas, com evolução da LMC para a FB, desde que não haja critérios para o alcance de uma possível segunda FC, visando ao transplante de medula óssea alogenéico, mantém-se o paciente sob quimioterapia branda, sempre que possível em regime ambulatorial, e cuidados paliativos.
 A quimioterapia utiliza medicamentos anticancerígenos para destruir as células tumorais. Por ser um tratamento sistêmico, a quimioterapia atinge não somente as células cancerígenas senão também as células sadias do organismo. De forma geral, a quimioterapia é administrada por via venosa, embora alguns quimioterápicos possam ser administrados por via oral.
Dependendo do tipo e do estadiamento da leucemia, a quimioterapia pode ser utilizada sozinha ou combinada com radioterapia.
A maioria dos tratamentos quimioterápicos não atinge as áreas do cérebro e medula, por isso pode ser necessário injetá-la diretamente no líquido cefalorraquidiano para matar células cancerosas nessa área.
A quimioterapia é administrada em ciclos, com cada período de tratamento seguido por um período de descanso, para permitir que o corpo possa se recuperar. Cada ciclo de quimioterapia dura em geral algumas semanas.
A quimioterapia para a leucemia linfocítica aguda utiliza uma combinação de drogas antineoplásicas, administradas em três fases, geralmente por dois anos.
Os medicamentos quimioterápicos mais comumente utilizados no tratamento da leucemia linfocítica aguda incluem:
Vincristina.
Daunorubicina.
Citarabina.
L-asparaginase ou PEG-L-asparaginase.
Etoposídeo.
Teniposideo.
6-mercaptopurina.
Metotrexato.
Ciclofosfamida.
Prednisona.
Dexametasona.
Diagnostico da leucemia linfoide crônica
 Em seguida, o médico examinará o paciente, com especial atenção para qualquer possível sinal de leucemia e outros problemas de saúde. O médico examinará ainda, cuidadosamente, regiões onde se encontram os linfonodos, se o médico suspeitar que a leucemia linfoide crônica possa estar causando os sintomas será solicitada uma biópsia para elucidação diagnóstica.
 Após o diagnóstico e estadiamento da doença, o médico discutirá com o paciente as opções de tratamento. Como a leucemia linfoide crônica tem evolução lenta, muitos pacientes são considerados de baixo risco e o tratamento não precisa ser iniciado imediatamente. Quando for necessário os principais tratamentos utilizados são a quimioterapia, anticorpos monoclonais, terapia alvo, terapia de suporte e transplante de células tronco. 
 Com menos frequência, a leucaferese, cirurgia ou radioterapia também podem ser realizadas.
 A escolha do tipo de tratamento depende de vários fatores, como o estadiamento e prognóstico da doença, se o paciente está ou não apresentando sintomas, idade, estado de saúde em geral, e os prováveis benefícios e efeitos colaterais do tratamento. A quimioterapia utiliza medicamentos anticancerígenos para destruir as células tumorais. Por ser um tratamento sistêmico, a quimioterapia atinge não somente as células cancerígenas senão também as células sadias do organismo. 
 A maioria dos tratamentos quimioterápicos não atinge as áreas do cérebro e medula, por isso pode ser necessário injetar os medicamentos diretamente no líquido cefalorraquidiano para destruir as células cancerosas nessa região. 
 A quimioterapia é administrada em ciclos, com cada período de tratamento seguido por um período de descanso, para permitir que o corpo possa se recuperar. Cada ciclo de quimioterapia dura em geral algumas semanas. A quimioterapia muitas vezes não é recomendada para pacientes com problemas de saúde, mas a idade avançada, por si sónão é uma barreira para sua realização. Os principais tipos de medicamentos quimioterápicos utilizados no tratamento da leucemia linfoide crônica são:
 Análogos de purinas - Fludarabina, pentostatina, e cladribina. A fludarabina é uma das primeiras drogas usadas contra a leucemia linfoide crônica. Estes medicamentos podem apresentar efeitos colaterais importantes, incluindo aumento do risco de infecção.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
http://www.inca.gov.br/rbc/n_49/v01/pdf/condutas.pdf
http://www.inca.gov.br/rbc/n_49/v01/pdf/condutas.pdf
http://www.abrale.org.br/uploads/files/Leucemia%20Mieloide%20Aguda%20simples.pdf
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/tratamento-quimioterapico-da-leucemia-linfoide-aguda-lla/1154/318/
http://www.indicedesaude.com/artigos_ver.php?id=1545#Causas

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