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Jurisdição: Conceito. Características.
A palavra “jurisdição” deriva do latim iuris dictio, que significa “dizer o Direito”, ou seja, é a possibilidade de aplicação do Direito ao caso fático que foi submetido a apreciação do magistrado.
A jurisdição tanto pode ser compreendida como Poder, como atividade ou função, dependendo do ponto de vista que for empregado, sendo desempenhada por uma pessoa que assim foi investida para tanto. 
Características da jurisdição:
Lide: a atuação da jurisdição pressupõe a existência de uma lide. O problema é apresentado pelo particular para que o Estado atue no processo e julgamento.
Inércia: os órgãos jurisdicionais são inertes. Fica a critério do particular a provocação do Estado-Juiz ao exercício da função jurisdicional. O titular de uma pretensão vem a juízo pedir a prolação de um provimento que satisfaça a sua pretensão e com isso elimine o estado de insatisfação. (2º CPC e 24 do CPP).
Imutabilidade dos atos jurisdicionais: somente os atos judiciais podem ser atingidos pela imutabilidade. A coisa julgada é a imutabilidade dos efeitos de uma sentença, em virtude da qual nem as partes podem repropor a mesma demanda em juízo ou comportar-se de modo diferente daquele preceituado, nem os juízes podem voltar a decidir a respeito, nem o próprio legislador pode emitir preceitos que contrariem, para as partes, o que já ficou definitivamente julgado.
Princípios Inerentes a Jurisdição
Inércia - A jurisdição é inerte no sentido de que ela não é prestada de oficio. Os interessados no exercício da função jurisdicional devem requerê-la, devem provocar a atuação do Estado-juiz.
Substitutividade - Consiste na circunstância de o Estado, ao apreciar o pedido, substituir a vontade das partes, aplicando ao caso concreto a “vontade” da norma jurídica. Em suma, o poder judiciário ao compor o litígio substitui a vontade das partes. Na jurisdição voluntária não há substituição da vontade.
Imperatividade - A substitutividade da jurisdição leva, necessariamente, á compreensão de sua imperatividade. O Estado-juiz, para realizar adequadamente o objetivo maior de pacificar os litigantes, imporá o resultado que mediante o devido processo, entender aplicável ao caso, independentemente da concordância dos litigantes.
Inafastabilidade- Garante a todos o acesso ao judiciário. 5º XXXV. O poder judiciário não pode deixar de processar e atender alguém a quem venha a juízo deduzir uma pretensão fundada no direito e pedir solução ao caso concreto;
Indelegabilidade - É vedado ao juiz delegar atribuições. Não pode juiz algum delegar funções a outro órgão. Isso porque o Juiz não age em nome próprio e sim como um agente do Estado;
Divisão da Jurisdição
Jurisdição Especial e Comum
Existem justiças que exercem justiça comum, ex: justiças estaduais e federais.
Existem justiças que exercem justiça especial, ex: justiça militar, eleitoral e trabalhista.
Jurisdição pode ser:
Contenciosa	
É aquela em que não há um consenso entre as partes, não conseguem solução amigável para o conflito. 
A jurisdição contenciosa, destinada à solução de conflitos pela atividade substitutiva do Estado-juiz, é a atividade inerente ao Poder Judiciário. 
Tem como elementos caracterizadores: a presença de lide, partes, sentença de mérito e função jurisdicional.
Voluntária
É aquela em não há conflito, mas que o Estado precisa intervir exercendo apenas uma atuação administrativa sobre alguns atos de particulares porque eles são importantes para o Direito, como, por exemplo, na compra de um imóvel, abertura de empresa, etc. É uma administração pública de interesses privados.
A jurisdição voluntária é, por sua vez, função de cunho administrativo, exercida pelo Poder Judiciário por força de atribuição legal (função atípica). Daí ser definida como administração pública de interesses privados. 
Tem como elementos: o acordo de vontades, os interessados, a homologação e a atribuição administrativa.
Diferença entre Jurisdição Contenciosa e Jurisdição Voluntária
Jurisdição Voluntária o Estado intervém, porque interessa à sociedade, mesmo não havendo conflito, enquanto na Jurisdição Contenciosa o Estado intervém, porque há conflito.
MÉTODO EXTRA JUDICIAIS
1.Autodefesa - A ausência de um Estado organizado, com poder insuficiente para coibir os homens de buscar a solução de suas lides através da lei do mais forte e subjugo forçado do mais fraco;
Utilizava-se da força física contra o adversário para vencer sua resistência e satisfazer uma pretensão
2.Autocomposição - É um método primitivo de resolução de conflitos entre pessoas e consiste em: um dos indivíduos, ou ambos, abrem mão do seu interesse por inteiro ou de parte dele. Portanto pode se afirmar que é um ajuste de vontades entre as partes (pressupondo pacificada e liberdade), onde pelo menos uma delas abre mão de seus interesses ou de parte deles
3.Mediação
É uma forma de lidar com um conflito (como, por exemplo, em caso de separação, divórcio, brigas entre vizinhos, etc.) através da qual um terceiro (o mediador ou a mediadora) ajuda as pessoas a se comunicarem melhor, a negociarem e, se possível, a chegarem a um acordo.
4.Arbitragem – Lei nº 9.307/96
É o acordo de vontades celebrado entre pessoas maiores e capazes, que preferem submeter a solução dos eventuais conflitos entre elas aos árbitros, e não à decisão judicial. Porém, para tanto, o litígio deve recair apenas sobre direitos patrimoniais disponíveis. Assim, o juízo arbitral é uma solução mais rápida para dirimir as controvérsias entre as partes. De acordo com o artigo 3º, da Lei nº 9.307/96, "as partes interessadas podem submeter a solução de seus litígios ao juízo arbitral mediante convenção de arbitragem, assim entendida a cláusula compromissória e o compromisso arbitral"
Ação
Conceito: Ação nada mais é do que o direito à prestação jurisdicional, direito de acionar a jurisdição, ou seja, o Estado-Juiz. É o direito de propor uma demanda perante o Juiz ou órgão jurisdicional competente. Por isso se diz que o direito de ação é exercido em face/contra o Estado.
Teorias que explicam o direito de ação:
Teoria Imanentista: Seria mera manifestação ou extensão do direito material, não direito da parte. Não haveria ação, se inexistisse direito material. Para todo direito, haveria uma ação respectiva. Direito material e direito processual seriam o mesmo fenômeno, apenas apresentados de formas distintas.
Teoria do direito autônomo e concreto: O direito de ação é autônomo, mas somente existiria quando também existente direito material. Ou seja, só existiria direito de ação quando a sentença fosse de mérito e favorável, pois a “existência de tutela jurisdicional só pode ser satisfeita através da proteção concreta” (GRINOVER).
Teoria direito autônomo e abstrato: O direito de ação também não se subordina ao direito material, e a jurisdição será exercida tão somente com o pronunciamento judicial, seja ele de mérito ou não, favorável ou não.
Teoria Eclética: Para Liebman, ação seria direito autônomo e abstrato, mas condicionado à existência de uma sentença de mérito, seja de procedência seja de improcedência. Só haveria exercício da jurisdição nesses casos, exigindo-se o cumprimento das denominadas condições da ação.
Condições da ação: São requisitos necessários e condicionantes ao exercício regular do direito de ação. São matérias de ordem pública, a respeito da qual o juiz deve pronunciar-se ex officio, a qualquer tempo e grau de jurisdição, pois a matéria é insuscetível de preclusão. 
São duas as condições da ação: 
1. Legitimidade das partes (legitimatio ad causam): (Ordinária, Extraordinária e Substituição Processual)
Parte, em sentido processual, é aquela que pede (parte ativa) e aquela em face de quem se pede (parte passiva) a tutela jurisdicional.
Os demais participantes da relação processual (Juiz, Advogado, MP, auxiliares da justiça) não são partes.
Legitimação Ordinária: quando existe coincidência entrea legitimação do direito material que se quer discutir em juízo e a titularidade do direito da ação. É a regra geral, aquele que se afirma titular do direito material tem legitimidade para, como parte processual (autor ou réu), discuti-lo em juízo.
Legitimação Extraordinária: o sistema jurídico autoriza alguém pleitear, em nome próprio, direito alheio. Isto não decorre da vontade das partes, mas somente da lei. A substituição processual é espécie de legitimação extraordinária. 
2.Interesse de agir/processual: (Necessidade/Utilidade). Quando a parte tem necessidade de ir a juízo para alcançar a tutela pretendida e, ainda quando essa tutela jurisdicional pode trazer-lhe alguma utilidade do ponto de vista prático. Verifica-se o interesse processual quando o direito tiver sido ameaçado ou efetivamente violado. Se o autor mover a ação errada ou utilizar-se do procedimento incorreto, o provimento jurisdicional não lhe será útil, razão pela qual a inadequação procedimental acarreta a inexistência de interesse processual.
Requisitos de existência do direito de tutela jurisdicional de mérito
Carência da Ação
É definida quando não há a possibilidade jurídica do pedido, legitimidade de partes e interesse processual, conforme determina o art. 267, VI do CPC:
Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito:
Vl - quando não concorrer qualquer das condições da ação, como a possibilidade jurídica, a legitimidade das partes e o interesse processual;
Assim, deve ser alegada pelo réu em preliminar de contestação a carência de ação, que ocasionará a extinção do processo.
Trata-se, portanto, de defesa processual peremptória, pois o feito apresenta um vício que impossibilita o magistrado de analisar o conteúdo do direito, ou seja, o mérito da causa.
Elementos da Ação: 
Partes: elemento subjetivo da ação; 
As partes de um processo é autor e réu. São eles que participam na relação jurídica processual. A relação processual é triangular. Nessa relação as partes levam ao juiz as petições e esse toma as decisões;
As partes, em cada processo, podem ser somente um sujeito, ou podem ser vários. Quando é mais de um ocorre o litisconsórcio, ou seja, pluralidade de partes.
Pedido: providência jurisdicional solicitada quanto a um bem;
 É o objeto da ação, consiste na pretensão do autor, que é levada ao Estado-Juiz e esse presta uma tutela jurisdicional sobre essa pretensão.
Doutrinariamente o pedido é divido em dois:
Pedido Imediato: É o desejo do autor de ter uma tutela jurisdicional. Pretensão dirigida para o próprio Estado-Juiz, retirando-o da inércia e forçando uma providência jurisdicional.
Pedido Mediato: É o objeto da ação propriamente dito, o desejo do autor contra o réu, o desejo de submissão do réu a pretensão jurídico levada ao judiciário, ou seja, o desejo sobre o bem jurídico pretendido.
Causa de Pedir: as razões que suscitam a pretensão e a providência;
É constituída dos fatos que deram origem a lide, juntamente com os fundamentos jurídicos que demostram a violação do direito, justificando a pretensão do autor perante o juiz.
Classificação da Ação
Ação de conhecimento
Também chamada de ação de cognição. Essa ação busca levar ao conhecimento do juiz o problema, as provas, buscando convencer o juiz das alegações feitas, ou seja, da certificação da existência do direito.
Execução
Faz com que a pretensão pelo direito já garantida se torne concreta, indo, portanto, do direito ao fato;
O objeto da ação de execução, como já dissemos, é gerar eficácia dos títulos executivos. Aqui, o Juiz não vai dizer o direito, mas sim satisfazer a parte detentora do título, que já representa o direito.
Cautelar
É uma ação para proteger um direito. Não julga, não tendo parte ganhadora ou perdedora, pois qualquer das partes poderá ganhar o processo subseqüente, chamado de "principal". Pode ser uma ação cautelar nominada (arresto, seqüestro, busca e apreensão) ou inominada, ou seja, a que o Código de Processo Civil não atribui nome, mas, sim, o proponente da medida (cautelar inominada de sustação de protesto, por exemplo). É chamada preparatória quando antecede a propositura da ação principal, ou incidental, quando é proposta no curso da ação principal, como seu incidente.
Processo
Instrumento através do qual a jurisdição pode ser exercida. É o procedimento em contraditório; 
É compreendido como um conjunto de atos coordenados que adquire uma dupla noção: externamente se revelando pelo procedimento e, internamente, por se constituir em uma relação de direitos e obrigações que vincula mutuamente as partes e o juiz, dando ensejo ao surgimento da relação jurídica processual.
É o método pelo qual se opera a jurisdição, com vistas à composição dos litígios". De modo geral, alguém interessado em levar uma questão para ser resolvida junto ao judiciário, propõe um processo judicial, onde será autor, figurando como réu a pessoa que tem um interesse conflitante com o autor, necessitando da mediação do juiz, que ao final determinará a melhor solução para o conflito.
Processo é diferente de procedimento. Qual a diferença?
Inicialmente processo e procedimento eram considerados a mesma coisa. Com o tempo e aprofundamentos jurídicos, Oscar Bulow publicou o livro “Teoria das Exceções Processuais” que marcou a distinção entre ambos.
 O processo passou então a ser o meio, o instrumento através do qual se obtém a prestação jurisdicional, o caminho formado por atos processuais que obedecem uma regra e que vão culminar em uma sentença. Já o procedimento configurou-se como o modo em que se executa estes atos processuais.
Classificação dos Processos
O processo de conhecimento: (Certificar) 
É aquele que busca o reconhecimento de um direito, ou seja, a obtenção de uma tutela satisfativa;
Ocorre a necessidade das partes de levar ao conhecimento do juiz, os fatos e fundamentos jurídicos, para que ele possa substituir por um ato seu a vontade de uma das partes.
O processo cautelar: (Assegurar)
É um processo preventivo, que visa evitar dano ou vício irreparável ou de difícil reparação. O processo cautelar pode apresentar-se na forma preparatória, quando instaurado antes da propositura da ação principal, ou na forma incidental, quando essa se encontra em andamento. De acordo com o artigo 800 do CPC, as medidas cautelares serão requeridas ao juiz competente para conhecer a causa e, quando preparatórias, ao juiz competente para conhecer da ação principal.
O processo de execução: (Efetivar)
Se dá quando já se possui um título executivo judicial (Artigo 475, n, CPC) – que já tenha transitado em julgado – ou extrajudicial (Artigo 585, CPC). Execução é o meio pelo qual alguém é levado a juízo para solver uma obrigação que tenha sido imposta por lei ou por uma decisão judicial.
O processo sincrético: (Uma ou mais ação) isto é, daquele processo que se divide em duas etapas sendo a primeira de caráter cognitivo e a segunda de natureza executiva.
Pressupostos de Existência: sem eles o processo nem ao menos existe. 
Pressupostos Processuais
Conceito: São exigências legais sem cujo atendimento o processo, como relação jurídica, não se estabelece ou não se desenvolve validamente não atingindo a sentença que deveria apreciar o mérito da causa “Huberto Theodoro Junior”.
Pressupostos Processuais de Existência 
Os pressupostos de existência subdividem-se em:
 Subjetivos: Que são compostos de: um órgão jurisdicional e da capacidade de ser parte (aptidão de ser sujeito processual)
Órgão Jurisdicional – É um órgão ao qual direcionamos a petição inicial que deverá ser dirigida a um órgão da jurisdição que seja competente para o conhecimento do provimento desejado. Competência é a aptidão advinda da lei (lato sensu) e das regras de organização judiciária, através dela o Judiciário tem jurisdição para o caso concreto.
Partes – Diz respeito à possibilidade de a pessoa apresentar-se em juízo como autor ou como réu, ou seja, a capacidade de tomar assentoem um dos polos no processo.
Capacidade de ser titular de direitos, ou seja, a capacidade de gozo definida pelo Direito Civil.
Todas as pessoas físicas e jurídicas são sujeitos de direito e têm capacidade de ser parte em juízo.
O pressuposto processual de existência objetivo é a própria demanda (ato que instaura um processo, ato de provocação).
Demanda: É compreendida, aqui, como ato de demandar. O ato de demandar, por sua vez, significa ato de exercer o direito de ação. Com base no Princípio da Inércia, o início do processo dependerá da provocação da parte que se dá por meio do ato de demandar. Sem o exercício do Direito de Ação, o processo sequer existirá, portanto, a demanda é um pressuposto de existência.
Requisitos de desenvolvimento válido do processo
Competência do juízo – Primeiramente, o órgão investido de jurisdição tem que ser o competente para o julgamento da causa. Somente quando incompetência for absoluta é que se terá por ausente esse pressuposto processual de validade, pois apenas aquela – e não a incompetência relativa – acarretará a nulidade dos atos decisórios (art. 113) e dará ensejo à ação rescisória, com a anulação ab initio do processo conduzido por juízo absolutamente incompetente (art. 485, II). De qualquer sorte, o não-preenhcimento deste pressuposto processual de validade, ao contrário dos demais, não acarretará a extinção do processo, sem exame do mérito (art. 267, IV), e sim a remessa dos autos ao juízo verdadeiramente competente.
Imparcialidade do juiz – Supõe que o juiz não seja parte, não dependa de qualquer das partes, e nem haja outro motivo para que se possa duvidar de sua isenção. 
É que a pessoa que irá julgar a causa seja imparcial, não podendo ter qualquer interesse direto ou indireto no resultado do julgamento
Capacidade Processual pode ser:
Capacidade de ser parte - A capacidade de ser parte ou personalidade judiciária diz respeito à aptidão do autor ou do réu para adquirir direitos e sujeitar-se a deveres
Trata-se do conhecimento da própria existência da pessoa física ou da pessoa jurídica, na linguagem do direito privado, ou seja, se o autor ou o réu podem ser sujeito de direitos.
Capacidade de estar em juízo - É a aptidão para o gozo ou exercício de direitos. Em se tratando de pessoas físicas, a capacidade plena inicia-se aos dezoito anos, ressalvadas as exceções que a lei prevê. Já as pessoas jurídicas não possuem capacidade de exercício, devendo ser sempre representadas.
Capacidade postulatória – É a capacidade para procurar em juízo. É ostentada, de regra, pelo advogado regularmente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil e aos Membros do Ministério Público. Elenca a doutrina duas razões para justificar a indispensabilidade do advogado: conveniência técnica e conveniência psíquica. Aquela diz respeito à segurança que representa confiar a defesa de interesses a quem está tecnicamente preparado para tanto; esta, ao suposto distanciamento psíquico do advogado em relação ao conflito submetido ao Estado-Juiz.
Regularidade formal da demanda - Deverá a petição inicial, além de apta, preencher os requisitos formais previstos nos arts. 282 e 283, sob pena de indeferimento de plano, caso os defeitos não sejam sanados no prazo de dez dias (art. 284).
Requisitos extrínsecos ou negativo (Não podem existir no processo)
Coisa Julgada: É causa de extinção do processo sem julgamento de mérito, com fulcro no artigo 267, § V, do Código de Processo Civil. Há coisa julgada quando já houve pronunciamento judicial de mérito com trânsito em julgado sobre ação idêntica.
Lisdispendência: Ocorre quando se repete ação que está em curso (art. 301, §3º, CPC), sendo coincidentes os elementos constitutivos da ação, quais sejam, as partes, o pedido (mediato e imediato), e a causa de pedir (remota e próxima). Quando há lisdipendente, o processo deve ser extinto sem julgamento do mérito, na forma do artigo 267, § V, do Código de Processo Civil.
Perempção: É a perda do direito de ação em virtude de o processo ter sido extinto três vezes pelo motivo do artigo 267, § III, do Código de Processo Civil, tendo em vista a mesma demanda. Deve ser dito que ocorre a perda da pretensão, e não do direito, pois subsiste ao autor alegá-lo em sua defesa (artigo 268, do Código de Processo Civil). 
Convenção de arbitragem: É o meio pelo qual as partes submetem um litígio para ser dirimido mediante arbitragem, através de cláusula compromissória e compromisso arbitral, ou seja, ambos os instrumentos são capazes de proporcionar a solução do conflito com a exclusão da jurisdição e da tutela estatal, privilegiando-se a autonomia da vontade das partes.
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