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AS TENDENCIAS PEDAGÓGICAS E A PRÁTICA NAS CIÊNCIAS DA SAÚDE

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AS TENDENCIAS PEDAGÓGICAS E A PRÁTICA NAS CIÊNCIAS DA SAÚDE
Daniel Silva 
O texto proposto para discussão trata sobre a relação que se estabelece entre a Saúde e a Educação. Segundo a autora do texto, a intercessão desses dois campos de conhecimento humano se dá através do desenvolvimento de práticas educativas e são norteadas por um conjunto de representações de homem e de sociedade que ser efetivar. 
Por sua vez, essas representações são demonstradas através dos processos de ensino-aprendizagem utilizadas nas tendências pedagógicas mais dominantes em nosso meio. A autora destaca algumas tendências, são elas: PEDAGOGIA TRADICIONAL, RENOVADA, POR CONDICIONAMENTO E A LIBERTADORA. Aqui, a pedagogia LIBERTADORA é tratada como sendo aquela que pode produzir melhores resultados que as demais correntes pedagógicas estudadas, por possibilitar a participação ativa do educando no processo da aprendizagem.
A intercessão entre a saúde e a educação tem um só objetivo: o desenvolvimento humano. E os operadores desse sistema (profissionais de saúde) estão sempre utilizando um cliclo permanente de ensinar e aprender.
De acordo com o texto, a prática educativa em saúde refere-se tanto às atividades em educação em saúde, desenvolvendo capacidades individuais e coletivas, quanto à formação contínua do profissional de saúde.
Para a autora do texto, a função normativa do profissional de saúde extrapola os limites da intervenção clínica. Para ela, o profissional de saúde precisa intervir compreendendo que a saúde acontece quando o indivíduo e a coletividade dispõem de meios para a manutenção ou recuperação do seu estado de saúde, no qual estão relacionados os fatores orgânicos, psicológicos, sócio-econômicos e espirituais. E essa prática pode ser feita em qualquer espaço social, já que o conceito de saúde é maior que o conceito de doença.
A saúde integral é o princípio norteador do texto. Assim, a promoção da saúde surge com a proposta de elaborar e implementar políticas públicas saudáveis; criar ambientes saudáveis à saúde, reforçar a ação comunitária, desenvolver habilidades pessoais e reorientar o sistema de saúde. Nesse sentido, alguns teóricos afirmam que existem no campo da promoão da saúde, apoios educacionais e ambientais que visam atingir ações e condições de vida que garantam a saúde.
De quem é a responsabilidade por essa prática educativa?
Para a autora do texto, a prática educativa em saúde não se restringe às ações no âmbito da atenção primária, como geralmente é entendida, mas se faz necessária nos três campos de atenção.
A promoção da saúde é responsabilidade das três esferas do estado e abrange as seguintes questões:
- prevenção de doenças
- educação para saúde
- proteção da vida
- assistência curativa
- reabilitação.
Assim, a formação contínua do profissional de saúde é um fator indispensável para sua atuação. Essa formação não pode limitar-se à aquisição de habilidades técnicas, mas também ao desenvolvimento de suas potencialidades no mundo do trabalho e no meio social.
Após identificar os pontos de intercessão entre a educação e a saúde, faz algumas considerações sobre as práticas educativas. A autora parte do pressuposto de que educar não é simlesmente transmitir conhecimentos. Ela entende que a educação é uma poderosa ferramenta na transmissão de valores culturais e ressalta que esse processo não está livre das ideologias dominantes.
A introdução desse artigo é finalizada apontando para as tendências pedagógicas que são dominantes no sistema educacional brasileiro. São elas: TRADICIONAL, RENOVADA, TECNICISTA E AQUELAS MARCADAS CENTRALMENTE POR PREOCUPAÇÕES SOCIAIS E POLÍTICAS.

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