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O CONCEITO DE CIDADANIA NA HISTÓRIA

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FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE
EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE CIDADANIA E SEUS CONTEXTOS DE MUDANÇAS
VITÓRIA DA CONQUISTA
2015
DANIEL SILVA DOS SANTOS COSTA
POLIANA (......)
DANIEL ROQUE
AMANDA (...)
FERNANDA
ISADORA COELHO
COMPLETAR....
EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE CIDADANIA E SEUS CONTEXTOS DE MUDANÇAS
Trabalho coletivo realizado para tratar sobre o conceito de cidadania na história. Essa pesquisa é uma demanda da disciplina Estudos do Meio Ambiente em Saúde, ministrado pela docente 
Mirela
 Cristina 
Letto
 Barbosa
, para os discentes do curso de
 
Odontologia.
VITÓRIA DA CONQUISTA
2015
Evolução do conceito de cidadania e seus contextos de mudanças
Cidadania é um sistema que concede ao cidadão o direito à vida, à liberdade, à propriedade e à igualdade perante a lei. É também participar no destino da sociedade, votar, ser votado, ter direitos políticos. Esse conjunto de direitos deve garantir a participação do indivíduo na riqueza coletiva: o direito à educação, ao trabalho, ao salário justo, à saúde, a uma velhice tranqüila. Portanto, exercer a cidadania plena é ter direitos civis, políticos e sociais.
Esse é um dos conceitos que mais se aproxima do pensamento que os gregos tinham a cerca da Cidadania. Ela se concretizava a partir da participação ativa na vida e nas decisões da cidade. 
No entanto, não estamos tratando de uma definição estanque, mas um conceito histórico. Desse modo, o sentido de cidadania varia no tempo e no espaço. Ele será tratado de diferentes modos nos mais diversos países, porém, terá uma única finalidade: a construção do bem estar social.
Na idade média, a idéia de igualdade ficou muito distante da realidade, pois só era considerado cidadão aquele que detinha riquezas e poder, ou seja, apenas estamentos restritos, ligados ao clero e à nobreza.
No contexto histórico das Monarquias Absolutistas, a idéia de cidadania estava ligada à concepção de superar a condição de súdito. Nessa época, as novas atitudes intelectuais influenciaram sobremaneira na criação de uma identidade do cidadão contra a identidade do súdito, através da aceitação de que a individualidade era uma conquista de civilização. Assim, o cidadão é entendido como um indivíduo livre e não apenas como um ente da comunidade política.
Até o século XVIII, o conceito de cidadania evoluiu no aperfeiçoamento do cidadão como indivíduo atuante na vida do Estado. Até a chegada do século XIX, esses direitos vão ampliando-se progressivamente, até que se alcança o voto secreto, direto, universal e periódico. Todavia, o conceito de cidadania ainda se encontrava bastante restrito à limitada idéia de participação no poder do Estado através do sufrágio.
É nesse contexto que vão surgir os Direitos Individuais originais e mais elementares: os direitos à igualdade, à liberdade, à propriedade. Estes eram os direitos que se faziam imprescindíveis, naquela fase histórica, para uma burguesia emergente.
Agora, a burguesia que detinha todos os meios de produção e se valia das políticas do liberalismo puro vai arquitetar um sistema que provocará grandes desigualdades sociais no curso da história. O curioso é que o desdobramento da realidade do proletariado servirá agora como sementes para uma nova transformação do conceito de cidadania no século XX. 
A primeira mudança mais significativa vai surgir após a primeira Guerra Munidial. Nesse momento, para manutenção do capitalismo, surge um liberalismo modificado, em que o Estado também é um agente econômico. A partir de então, a intervenção do Estado tem a finalidade de ser instrumento de realização de Justiça Social. Assim, o cidadão passa a ser o indivíduo portador, não apenas de seus direitos políticos como também detentor de seus direitos individuais, sociais e econômicos.
Em um primeiro momento do Estado Social, o governo assume feição paternalista, assistencialista, em que as camadas populares menos favorecidas obtinham as conquistas escolhidas pela administração. E a classe dominante minoritária continuou mantendo sua posição de destaque e superioridade. Para os historiadores da época, esse cenário não poderá ser chamado de Estado Social Democrático. 
Agora, já na metade do século XX, cidadão é aquele que possui e exerce todos os Direitos Humanos, constitucional e legalmente garantidos. É aquele que não apenas vota, mas participa da construção de seu futuro, com a detenção dos instrumentos de que precisa para se autodeterminar.
Desse modo, os Direitos Sociais como saúde, educação, trabalho e lazer surgem como meio ou instrumento para que se alcance os fins desejados, almejados pelos Direitos Individuais, que é a liberdade, igualdade e direito à vida digna.
Como se observa neste breve resumo dos últimos três séculos, o conceito de cidadania sofreu e continua sofrendo profundas transformações. Essas mudanças tem sido significativas pois aumentaram a abertura do estatuto de cidadão, incluindo pessoas que até então não tinham o direito a esse título. Devido a essa mudança, os grupos sociais, sem voz ativa, ampliaram o grau de participação na vida política quanto aos direitos e proteção social.
Porém, o historiador Jaime Pinski alerta aos cidadãos atuais que sonhar com cidadania plena em uma sociedade pobre, em que o acesso aos bens e serviços é restrito, seria no mínimo uma utopia. Contudo, ele ressalta que os avanços da cidadania têm a ver com a riqueza do país e a própria divisão de riquezas, dependem também da luta e das reivindicações, da ação concreta dos indivíduos.
BIBLIOGRAFIA
MARSHALL, T. H. Cidadania, Classe Social e Status. Rio de Janeiro: Zahar.1967.
COUVRE, Maria de Lourdes M. O que é Cidadania. 3 ed. São Paulo: Brasiliense.2001.

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