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Exercícios Cerâmicos 1) Para um composto cerâmico, quais são as duas características dos íons componentes que determinam a estrutura cristalina? 2) Mostre que a razão mínima entre os raios do cátion e do ânion para um número de coordenação de 4 é de 0,225. 3) Mostre que a razão mínima entre os raios do cátion e do ânion para um número de coordenação de 6 é de 0,414. Sugestão: Use a estrutura cristalina do NaCl, e suponha que os ânions e cátions estão se tocando apenas ao longo das arestas do cubo e através das diagonais das faces. 4) Demonstre que a razão mínima entre os raios do cátion e do ânion para um número de coordenação de 8 é de 0,732. 5) Com base nas cargas iônicas e nos raios iônicos, estimar as estruturas cristalinas para os seguintes materiais: (a) Csl, (b) NiO, (c) KI, e (d) NiS. Justifique as suas seleções. 6) Quais dos cátions listados na Tabela 13.3 você estima que formem iodetos com a estrutura cristalina do cloreto de césio? Justifique as suas opções. 7) Calcule o fator da compactação atômica para a estrutura cristalina do cloreto de césio com rC/rA = 0,732. 8) A Tabela 13.3 fornece os raios iônicos para os íons K+ e O2‐ como sendo iguais a 0,138 e 0,140 nm, respectivamente. Qual seria o número de coordenação para cada íon O2‐? Descreva sucintamente a estrutura cristalina resultante para o K2O. Explique por que essa estrutura é chamada de estrutura antifluorita. 9) A estrutura cristalina da blenda de zinco é uma que pode ser gerada a partir de planos de ânions densamente compactados. (a) A estrutura de empilhamento para essa estrutura será CFC ou HC? Por quê? (b) Os cátions irão preencher posições tetraédricas ou octaédricas? Por quê? (c) Qual fração das posições será ocupada? 10) A estrutura cristalina do coríndon, encontrada para o Al2O3, consiste em um arranjo HC de íons O2‐; os íons Al3+ ocupam posições octaédricas. (a) Qual fração das posições octaédricas disponíveis está preenchida com íons Al3+? (b) Esboce dois planos de íons O2‐ densamente compactados empilhados em uma seqüência AB, e anote as posições octaédricas que serão preenchidas com os íons Al3+. 11) O sulfeto de ferro (FeS) pode formar uma estrutura cristalina que consiste em um arranjo HC de íons S2‐. (a) Qual o tipo de sítio intersticial que os íons Fe2+ irão ocupar? (b) Qual fração desses sítios intersticiais disponíveis será ocupada pelos íons Fe2+? 12) O silicato de magnésio, Mg2SiO4, se forma na estrutura cristalina olivina que consiste em um arranjo HC de íons O2‐. (a) Qual o tipo de sítio intersticial que os íons Mg2+ irão ocupar? Por quê? (b) Qual o tipo de sítio intersticial que os íons Si4+ irão ocupar? Por quê? (c) Qual fração da totalidade dos sítios tetraédricos será ocupada? (d) Qual fração da totalidade dos sítios octaédricos será ocupada? 13) Calcule a densidade do FeO, sabendo‐se que ele possui a estrutura cristalina do sal‐gema. 14) O oxido de magnésio possui a estrutura cristalina do sal‐gema e uma densidade de 3,58 g/cm3. (a) Determine o comprimento da aresta da célula unitária. (b) Como esse resultado se compara com o comprimento de aresta determinado a partir dos raios iônicos na Tabela 13.3, supondo que os íons Mg2+ e O2‐ apenas se tocam uns nos outros ao longo das arestas? 15) Calcule a densidade teórica do diamante sabendo‐se que a distância C‐C e o ângulo de ligação são de 0,154 nm e 109,5°, respectivamente. Como esse valor se compara com a densidade medida? 16) Calcule a densidade teórica do ZnS sabendo‐se que a distância Zn‐S e o ângulo de ligação são de 0,234 nm e 109,5°, respectivamente. Como esse valor se compara com a densidade medida? 17) O sulfeto de cádmio (CdS) possui uma célula unitária cúbica, e a partir de dados de dífração de raios X sabe‐se que o comprimento da aresta da célula é de 0,582 nm. Se a densidade medida é de 4,82 g/cm3, quantos íons Cd2+ e S2‐ estão presentes em cada célula unitária? 18) Você esperaria a existência de defeitos de Frenkel para ânions em concentrações relativamente grandes em materiais cerâmicos iônicos? Por que ou por que não? 19) Em suas próprias palavras, defina sucintamente o termo "estequiométrico". 20) Se o oxido cúprico (CuO) encontra‐se exposto a atmosferas redutoras e a temperaturas elevadas, alguns dos íons Cu2+ irão se tornar Cu+. (a) Sob essas circunstâncias, cite um defeito cristalino que você esperaria que se formasse para manter a neutralidade de cargas. (b) Quantos íons Cu+ são necessários para a criação de cada defeito? (c) Como você expressaria a fórmula química para esse material não‐estequiométrico? 21) (a) Suponha que Li2O seja adicionado ao CaO como uma impureza. Se os íons Li + substituem os íons Ca2+, você esperaria a formação de que tipo de lacunas? Quantas dessas lacunas são criadas para cada íon Li+ adicionado? (b) Suponha que o CaCl2 seja adicionado ao CaO como uma impureza. Se os íons Cl ‐ substituem os íons O2‐, você esperaria a formação de que tipo de lacunas? Quantas dessas lacunas são criadas para cada íon Cl‐ adicionado? 22) Quais defeitos pontuais são possíveis para o MgO como uma impureza no Al2O3? Quantos íons Mg2+ devem ser adicionados para formar cada um desses defeitos? 23) Para o sistema ZrO2‐CaO (Fig. 13.25), escreva todas as reações eutéticas e eutetóides para o resfriamento. 24) A partir da Fig. 13.24, que mostra o diagrama de fases para o sistema MgO‐Al2O3, pode‐se observar que a solução sólida do espinélio existe ao longo de uma faixa de composições, o que significa que ele é não‐estequiométrico quando em composições diferentes de 50%mol MgO‐ 50%mol Al2O3. (a) A não‐estequiometria máxima pelo lado rico em Al2O3 do campo de fases do espinélio ocorre a uma temperatura de aproximadamente 2000°C (3630°F) e corresponde a uma composição de aproximadamente 82%mol (92%p) de Al2O3. Determine o tipo do defeito por lacunas que é produzido, bem como o percentual de lacunas que existe nessa composição. (b) A não‐estequiometria máxima pelo lado rico em MgO do campo de fases do espinélio ocorre a uma temperatura de aproximadamente 2000°C (3630°F) e corresponde a uma composição de aproximadamente 39%mol (62%p) de Al2O3. Determine o tipo do defeito por lacunas que é produzido, bem como o percentual de lacunas que existe nessa composição. 25) Explique sucintamente (a) por que pode haver uma dispersão significativa na resistência à fratura para alguns dados materiais cerâmicos, e (b) por que a resistência à fratura aumenta em função de uma diminuição do tamanho da amostra. 26) Uma amostra circular de MgO é carregada usando‐se o modo de flexão em três pontos. Calcule o mínimo raio possível para a amostra sem que haja a ocorrência de uma fratura, sabendo‐se que a carga aplicada é de 425 N (95,5 lbf), a resistência à flexão é de 105 MPa (15.000 psi) e a separação entre os pontos de carregamento é de 50 mm (2,0 pol.). 27) Um ensaio de flexão em três pontos foi executado com uma amostra de oxido de alumínio, que possui uma seção reta circular com raio de 3,5 mm (0,14 pol.); a amostra fraturou sob uma carga de 950 N (215 lbf), quando a distância entre os pontos de suporte era de 50 mm (2,0pol.). Um outro ensaio deve ser realizado com outra amostra desse mesmo material, porém essa nova amostra possui uma seção reta quadrada com 12 mm (0,47 pol.) em cada aresta. Sob qual carga você espera que ocorra a fratura dessa amostra se a separaçãoentre os pontos de suporte agora é de 40 mm (1,6 pol.)? 28) (a) Um ensaio de flexão transversal em três pontos é conduzido com uma amostra cilíndrica de oxido de alumínio que possui uma resistência à flexão relatada de 390 MPa (56.600 psi). Se o raio da amostra é de 2,5 mm (0,10 pol.) e a distância de separação entre os pontos de suporte é de 30 mm (1,2 pol.), estime se a amostra irá ou não fraturar quando uma carga de 620 N (140 lbf) for aplicada. Justifique a sua resposta. (b) Você tem 100% de certeza quanto a sua resposta para a parte a? Por que sim, ou por que não?
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