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A n á l i s e F í l m i c a Carlos Reyna creynna@gmail.com As metáforas audiovisuais –Aristóteles Poética (Cap. 21-25) e na Retórica (livro III) –Metáfora: transposição do nome de uma coisa para outra, por analogia. –Qtas metáforas são encontradas nos grandes filmes. –Cineastas que buscam coerência e unidade as tem conscientemente colocado em suas obras. As metáforas audiovisuais –A escolha de um: • Parâmetro técnico. • Um cenário • Um figurino, etc. – em geral as metáforas não enfatizavam apenas os pontos importantes. –Terminavam dizendo o que eles haviam sugerido. As metáforas audiovisuais – Metafora celeste 2:32 Diario de Anne Frank – Terminam com plano simbolizando o envio da heroína morta tão jovem que deve gozar no céu a liberdade de ser e agir que lhe foi negada na terra. • As metáforas funcionam dentro de um contexto, para um dado filme para uma determinada situação. • Para a análise de filmes são aquelas que põem jogo os meios narrativos. • São as chamadas “metáforas estilísticas”. • Cada arte, cada meio de comunicação tem suas possibilidades expressivas. • Cujas metáforas enfatizam os atrativos e a força. As metáforas audiovisuais Metáfora da exclusão • A.I. – Inteligência artificial. O protagonista está isolado; ele se sente excluído. • Ele tem a perfeição de um santo (e não sem motivo, pois é um robô), e tem direito a sua auréola. • Mas a tarefa é executada tb pelo conteúdo (é preciso um lustre adequado) e pelo estilo (é preciso que a câmera suba até o local exato para que a astúcia funcione) Metáfora Estilística Carrie (1976). A irascível e misândrica mãe de Carrie, corta cenouras desesperada por ver sua filha se relacionar com representantes do sexo masculino (Carrier participa da festa de formatura). Há de início a metáfora de vontade castradora (ao alcance de todas as artes narrativas), e em seguida uma metáfora estilística que o cinema só poderia compartilhar com a pintura: o plano em câmera alta quase total. Um ponto de vista “divino” em sintonia com a certeza da mãe agir por dever divino. Para culminar, De Palma usa uma astúcia “reflexiva” (se remete ao arte do próprio cinema), fazendo coincidir cada golpe de faca com um ponto de montagem. • Mecanização da sociedade e em crise: – Os homens vão ao trabalho nas fábricas como carneiros ou ovelhas, todos dóceis. – Se vê o processo de produção sem mostrar o que é produzido. – Introduz na massa um diferencial: uma ovelha negra, que nos diz que existe um indivíduo-fora- do-lugar chamado Carlitos. – crítica aberta à sociedade industrial caracterizada por uma produção que toma como base o aperfeiçoamento da linha de montagem fordista. Por um lado a produção em massa (mov repetitivos) e, do outro, o consumo em massa Metáforas :Tempos Modernos (1936) • Cenas futuristas ao serviço dos mecanismos de controle social – O presidente da empresa é: – O único que fala, tem dor de cabeça, lê jornal e sem uma razão aparente manda acelerar a produção. – A máquinas tb tem voz (a maquina antes do operário) – O imediato ao presidente pessoa servil Nexo entre o político e a força Metáforas :Tempos Modernos (1936) • Cena final: estrada sempre temos uma saída – Caminham em direção contrária ao espectador e não utilizam o resultado da produção em massa, o carro. – A estrada levam a lugares diferentes, cidades diferentes...diferentes dos lugares e cidades diferentes do filme. – Sempre acompanham da modernidade (asfalto, postes, luz/telefone) – Walter Benjamin Metáforas :Tempos Modernos (1936) • Ovelha negra – Sente-se feliz na delegacia – Não precisa trabalhar pata ter uma vida confortável. – Faz de tudo para voltar. – A realidade lá fora é diferente dele. Metáforas :Tempos Modernos (1936) Slide Number 1 As metáforas audiovisuais As metáforas audiovisuais As metáforas audiovisuais As metáforas audiovisuais Metáfora da exclusão Metáfora Estilística Metáforas :Tempos Modernos (1936) Metáforas :Tempos Modernos (1936) Metáforas :Tempos Modernos (1936) Metáforas :Tempos Modernos (1936)
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