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Depreciação Amortização e Exaustão

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CONTABILIDADE BÁSICA - GST0005
Semana Aula: 13
Depreciação Amortização e Exaustão
Tema
Depreciação Amortização e Exaustão
Palavras-chave
Objetivos
Reconhecer os métodos de depreciação, amortização e exaustão.
Aplicar as duas metodologias de cálculo de depreciação
Estrutura de Conteúdo
Na décima terceira semana de aula nos deparamos com um tema de aula de suma 
importância para os alunos de ciências contábil que é a Depreciação. Na esteira 
desse pensamento são apresentados alguns conceitos de Amortização e Exaustão.
 
De acordo com o site da Receita Federal do Brasil
A depreciação de bens do ativo imobilizado corresponde à 
diminuição do valor dos elementos ali classificáveis, resultante do 
desgaste pelo uso, ação da natureza ou obsolescência normal.
Referida perda de valor dos ativos, que têm por objeto bens 
físicos do ativo imobilizado das empresas, será registrada 
periodicamente nas contas de custo ou despesa (encargos de 
depreciação do período de apuração) que terão como 
contrapartida contas de registro da depreciação acumulada, 
classificadas como contas retificadoras do ativo permanente 
(RIR/1999, art. 305)
 
VALOR RESIDUAL E DEPRECIAÇÃO
A taxa de depreciação deve ser sempre aplicada sobre o valor de aquisição do 
bem, para cálculo da depreciação do período.? Se NÃO apresentar valor 
residual!!!!!
Cálculo:
Primeiramente a gente RETIRA o valor residual. Carro = 100.000 . Valor 
residual = 10.000 ( 10% ) 100.000 ? 10.000 = 90.000
É sobre esse valor de 90.000 que vamos aplicar a taxa de depreciação.
Aprova a NBC T 19.10 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos.
Valor residual é o valor estimado que uma entidade obteria pela venda do 
ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a 
idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil. 
 
CONCEITO DE DEPRECIAÇAO 
Além da depreciação, é necessária a verificação, pelo menos anualmente, da 
eventual necessidade de reconhecimento de perda por redução ao valor 
recuperável do ativo, conforme o Pronunciamento Técnico CPC 01 - Redução 
ao Valor Recuperável de Ativos. 
 
A despesa de depreciação de cada período deve ser reconhecida no resultado a 
menos que seja incluída no valor contábil de outro ativo. No entanto, por vezes 
os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são absorvidos para a 
produção de outros ativos. Nesses casos, a depreciação faz parte do custo de 
outro ativo, devendo ser incluída no seu valor contábil. Por exemplo, a 
depreciação de máquinas e equipamentos de produção é incluída nos custos de 
produção de estoque (ver o Pronunciamento Técnico CPC 16 - Estoques). 
 
Para Ferrari(2013) existe o método linear (ou Quotas Constantes) e o da soma 
dos dígitos
 
Método Linear
É o método que contabiliza, como despesa ou custo, uma parcela constante do 
valor do bem em cada período.
Exemplo: A empresa comprou, no início de janeiro, um veículo com vida útil 
estimada de 5 anos pelo valor de $ 30.000,00, sem valor residual estimado. Qual 
será o valor da depreciação?
No final do primeiro ano, deverá reconhecer a despesa de depreciação de $ 
30.000,00 : 5 = $ 6.000,00 por ano.
Para calcularmos o valor da depreciação mensal, para efeito de apuração de 
resultados mensais, basta dividir o valor da depreciação anual por 12: R$ 
6.000,00 : 12 = R$ 500,00 por mês.
Se considerarmos um valor residual de R$ 3.000,00 o valor anual da 
depreciação será:
($ 30.000,00 - $ 3.000,00) : 5 = $ 5.400,00 por ano.
Para calcularmos o valor da depreciação mensal, para efeito de apuração de 
resultados mensais, basta dividir o valor da depreciação anual por 12: R$ 
5.400,00 : 12 = R$ 450,00 por mês.
A contabilização do valor da depreciação mensal será efetuada da seguinte 
forma: débito de despesa de depreciação e crédito da conta Depreciação 
Acumulada, portanto o lançamento será:
Débito Despesa de Depreciação $ 450,00
Crédito Depreciação Acumulada $ 450,00
 
No final do primeiro ano, o Ativo Imobilizado da empresa deverá ser 
apresentado no Balanço Patrimonial da seguinte forma:
Veículos $ 30.000,00
(-) Depreciação Acumulada ($ 6.000,00) $ 24.000,00
Desta forma, o leitor do balanço saberá a idade aproximada do Ativo 
Imobilizado da empresa.
 
 
Considerações gerais sobre Depreciação, Amortização e Exaustão
Já entendemos que a depreciação é a diminuição parcelada de valor que sofrem os 
bens de uso da empresa e que consiste em considerar como despesa ou custo do 
período uma parte do valor gasto na compra dos bens de uso da empresa.
 
Depreciação
Desgaste pelo uso: Enfraquecimento da capacidade de produção
Ação do tempo: Exposição aos rigores das variações atmosféricas, como o frio, calor, 
chuva, sol, umidade, maresia, etc.
Obsolescência: Em decorrência da evolução tecnológica, os bens se tornam 
ultrapassados, antiquados, arcaicos e caem em desuso. 
 
A taxa de depreciação é aquela do qual se possa esperar da utilização econômica do 
bem. 
 
Devem ser elaborados cálculos de depreciação com base nos prazos e taxas que até 
então eram fixados pela legislação tributária, porém periodicamente as empresas 
utilizam do critério da ?recuperabilidade, que consiste na revisão e ajuste dos 
critérios utilizados para determinação da vida útil econômica. 
 
 A legislação tributária, no RIR/99 (art.305 a 323), disciplina esse assunto 
determinando as contas sujeitas a depreciação, fixando prazos, taxas e critérios. 
 
Com o advento da lei 11.638/2007, cujos efeitos em vigor a partir de 01 de janeiro de 
2008, as regras para a fixação do prazo bem como da taxa de depreciação, que até 
então era definida pelo fisco, agora prevalece o prazo de vida útil econômica do bem. 
No § 3º dor art.183, as empresas deverão efetuar, periodicamente, análise sobre a 
recuperação dos valores registrados no imobilizado e intangível, a fim de que sejam 
registradas as perdas de valor do capital aplicado e para revisar e ajustar os critérios 
utilizados para a determinação da vida útil Causas que justificam a depreciação 
 
Amortização
É o valor correspondente à recuperação dos investimentos feitos em bens intangíveis, 
ou de valores aplicados em despesas que contribuam para a formação de resultados de 
mais de um exercício contábil e que serão lançados como custo ou encargo em cada 
exercício.
Em outras palavras é o desgaste do valor econômico do capital aplicado em bens 
intangíveis do Ativo, necessários a manutenção da empresa. É o desgaste de bens 
imateriais (tem o mesmo sentido que a depreciação).
Existe um conta de resultado Amortização e uma conta patrimonial Amortização 
acumulada
Os bens do Ativo Intangível com vida útil indefinida não devem ser amortizados, pois 
nesses casos serão feitos testes de recuberabilidade
 
 
 Exaustão 
 É a redução do valor, decorrente da exploração, dos recursos minerais, florestais e 
outros recursos naturais esgotáveis.
Ou seja existe uma perda de valor por que as imobilizações suscetíveis de exploração 
e que se esgotam no correr do tempo, como, por exemplo, as reservas minerais e 
vegetais (bosques, florestas, jazidas etc.) se esgotam.
Assim diz respeito à perda de valor decorrente da exploração de recursos minerais ou 
florestais ou de bens aplicados nessa exploração. 
Deve-se usar os mesmos métodos utilizados para a depreciação
Seu lançamento é: 
D- Exaustão 
C- Exaustão Acumulada 
 
ATENÇÃO!!! A Depreciação somente se inicia quando o bem está em condições de 
uso e operação e se não mais em uso, não haverá mais cálculo nem contabilização, 
permanecendo o valor do bem e a depreciação acumulada com idêntico valor, até que 
seja reavaliado.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Os exercícios deveram ser aplicados e corrigidos em sala ao final da aula. Abrindo 
uma articulação teórica tendo como referencial o item correto.Estimular a participação dos alunos é fundamental para uma maior absorção do 
conteúdo apresentado.
Atividade 1 - Exercícios: A empresa Andaraqui S/A possui no Ativo Imobilizado um 
imóvel adquirido por R$ 65.000,00 e Móveis e Utensílios adquiridos por R$20.000,00. 
O desgaste desses bens é contabilizado anualmente, calculado pelo método da linha 
reta. No encerramento do exercício, em 31.12.01, o imóvel completou exatos oito anos 
de uso e os móveis apenas quatro anos. A vida útil do imóvel (edificação) foi estimada 
em 25 anos e a dos móveis e utensílios em 10 anos. Os saldos não sofreram 
baixas, reavaliação, nem correção monetária. O custo do terreno equivale a 60% do 
imóvel. Com as informações supra alinhadas, feitos os cálculos corretos, podemos 
dizer que no balanço de 31.12.01,a depreciação acumulada de imóveis e de móveis 
e utensílios estará com saldo credor de
a)R$ 4.600,00
b)R$ 14.720,00
c)R$ 16.320,00
d)R$ 18.400,00
e)R$ 28.800,00
 
Atividade 2 - Uma máquina tem custo de aquisição de R$100.000,00, valor residual de 
R$10.000,00 e vida útil de cinco anos.
Ao final do segundo ano, o saldo da depreciação acumulada, considerando o método 
linear e o método de soma dos dígitos dos anos, será respectivamente de:
 a) R$36.000,00 e R$18.000,00.
b) R$36.000,00 e R$54.000,00.
c) R$40.000,00 e R$18.000,00.
d) R$40.000,00 e R$54.000,00.
 
Considerações Adicionais
Sugestão de artigo
UMA INVESTIGAÇÃO E UMA PROPOSIÇÃO SOBRE O CONCEITO E O USO 
DO VALOR JUSTO 
SÉRGIO DE IUDÍCIBUS
 RESUMO 
Trata o presente artigo de uma investigação, no sentido de análise, do conceito do 
Fair Value (Valor Justo), tão debatido nos anos mais recentes e que promete ser, se 
generalizada sua aplicação nas demonstrações contábeis, uma verdadeira revolução 
valorativa. No decorrer do trabalho são analisadas, resumidamente, no que se refere 
aos aspectos mais importantes, as disposições e conceituações sobre Valor Justo 
apresentadas pelo IASB (International Accounting Standards Board), pelo FASB 
(Financial Accounting Standards Board) e pelas Normas Brasileiras. A análise 
efetuada tem um caráter inicialmente semântico, no sentido de expressar, da forma 
mais clara possível, o sentido das palavras contidas nas conceituações. Em seguida, é 
feita uma análise qualitativa, visando extrair e avaliar o efetivo impacto das 
conceituações no avanço das práticas contábeis. Inicialmente, é importante ressaltar 
que a conceituação de Valor Justo é bastante antiga. Em 1939, Kenneth MacNeal, em 
seu pioneiro trabalho, Truth in Accounting, já definia a expressão, de forma brilhante; 
na verdade, falava em fair and true, atribuindo às valorações, sempre, um significado 
econômico. A discussão sobre Valor Justo acentuou-se sobremaneira, ganhando até 
contornos sensacionalistas, a partir do SFAS 133, emitido pelo FASB em 1998. 
Através da análise e investigação assim procedidas, é avaliada, por comparação, a 
eficácia e ?justeza? do conceito, ou melhor, conceitos, de Valor Justo em face dos 
critérios de Custo Histórico, Custo Corrente de Reposição e outros, já praticados há 
mais tempo pelos contadores. Sugere-se, ao final, um período de experimentação com 
informações complementares ao modelo tradicional, e não a pura e simples 
substituição deste último, permitindo então à Contabilidade Positiva o papel de, 
mediante suas pesquisas empíricas, avaliar a relação entre a utilidade e o custo dessas 
alternativas antes de qualquer precipitada decisão.
Palavras-chave: Valor; Conceitos Alternativos de Avaliação e Mensuração.

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