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UNIFACS Disciplina: Geometria Descritiva e Desenho Técnico. Professor: Carlos Pereira. TERMOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL Feira de Santana – Bahia ELEMENTOS CONSTRUTIVOS a Acesso Rampa, escada, corredor ou qualquer meio de entrar e sair de um ambiente, uma casa ou um terreno. Água do telhado Cada uma das superfícies inclinadas da cobertura, que principia no espigão horizontal (cumeeira) e segue até à beirada. Água-furtada Vão entre as tesouras do telhado. Ângulo do telhado por onde correm as água pluviais. Sótão com janelas que se abrem sobre as águas do telhado. Água-mestra Nos telhados rectangulares de é o nome que se dá às duas águas de forma trapezoidal. As duas águas triangulares chamam-se tacaniças. Alicerce Ver Fundação. Alvenaria Conjunto de pedras, de tijolos ou de blocos, com ou sem argamassa, que forma paredes, muros e alicerces. Quando esse conjunto sustenta a casa, denomina-se alvenaria estrutural. Andaime Plataforma usada para alcançar pavimentos superiores das construções. Armadura estrutural Conjunto de ferros que ficam dentro do betão e dão rigidez à obra. b Balcão Elemento em balanço, na altura de pisos elevados, disposto diante de portas e janelas. É protegido com grades ou peitoril. Baldrame Designação genérica dos alicerces de alvenaria. Conjunto de vigas de betão armado que corre sobre qualquer tipo de fundação. Peças de madeira que se apoiam nos alicerces de alvenaria e que recebem o vigamento do soalho. Barrote Pequena peça de madeira, chumbada com massa na laje, que permite fixar o piso de tábua. Beiral Prolongamento do telhado para além da parede externa, protegendo-a da acção das chuvas. As telhas dos beirais podem ser sustentadas por mãos- francesas. Bloco cerâmico Elemento de vedação com medida-padrão. Pode ter função estrutural ou não. Bloco de betão Elemento de dimensões padronizadas. Tem função estrutural ou decorativa Bloco de vidro Elemento de vedação que ajuda a iluminar o ambiente. Boleado Acabamento abaulado no contorno da superfície de madeira, pedra, plástico ou metal. Braçadeira Peça metálica que, normalmente, segura as vigas ou tesouras do madeiramento. Também fixa peças, como tubos, em paredes. c Caixa de escada Espaço, em sentido vertical, destinado à escada. Caixa- d'água Depósito de água confeccionado em materiais como betão armado, fibrocimento, aço ou plástico. Calha Canal. Duto de alumínio, ferro galvanizado, cobre, PVC ou latão que recebe as águas das chuvas e as leva aos condutores verticais. Cantoneira Peça em forma de L que remata quinas ou ângulos de paredes. Também serve de apoio a pequenas prateleiras. Capitel Parte superior, em geral esculpida, de uma coluna. Alguns capitéis são simples, pouco ornamentados, a exemplo dos dóricos. Outros, como os jónicos, são rematados com volutas. Cave Pequeno espaço situado entre o solo e o primeiro pavimento de uma casa. Cavilha Peça de fixação que serve para manter juntas as peças de madeira, as estruturas de alvenaria, etc. Cerâmica Objectos de argila, tais como tijolos, telhas e vasos. Também se refere às lajetas usadas em pisos ou como revestimento de paredes. Clarabóia Abertura no tecto da construção, fechada por caixilho com vidro ou outro material transparente, para iluminar o interior. Cobertura Conjunto de madeiramentos e de telhas que serve de protecção à casa. Contra-piso Camada, com cerca de 3 centímetros de cimento e areia, que nivela o piso antes da aplicação do revestimento. d Duto Tubo que conduz líquidos (canos), fios (condutas) ou ar. e Elemento vazado Peça produzida em betão, cerâmica ou vidro, dotada de aberturas que possibilitam a passagem do ar e luz para o interior da casa. Comum em muros, paredes e fachadas. Empena Cada uma das duas paredes laterais onde se apoia a cumeeira nos telhados de duas águas. Encastrado Encaixado, embutido. Escora Peça metálica ou de madeira que sustenta ou serve de trava a um elemento construtivo quando este não suporta a carga exigida. Esquadria Qualquer tipo de caixilho usado numa obra, como portas, janelas, etc. Estaca Peça longa, geralmente de betão armado, que é cravado nos terrenos. Transmite o peso da construção para as partes subterrâneas - e mais resistentes. Estrutura Conjunto de elementos que forma o esqueleto de uma obra e sustenta paredes, telhados ou forros. f Forma Elemento montado na obra para fundir o betão, dando formas definitivas a vigas, pilares, lajes, etc., de betão armado, que irão compor a estrutura da construção. Em geral, são de madeira ou de metal. Fossa séptica Cavidade subterrânea, feita de cimento ou de alvenaria, onde os esgotos são acumulados, sendo posteriormente encaminhados a uma nova fossa ou à rede de esgotos. Fundação (ou Alicerce) Conjunto de estacas e sapatas responsável pela sustentação da obra. Há dois tipos de fundação rasa, ambas indicadas para terrenos firmes: a sapata isolada, que é composta por elementos de betão de forma piramidal, construídos nos pontos que recebem a carga dos pilares e interligados por baldrames; e a sapata corrida, constituída por pequenas lajes armadas, que se estendem sob a alvenaria e recebem o peso das paredes, distribuindo-o por uma faixa maior do terreno. Para terrenos mais difíceis, existem as fundações profundas, como as estacas tipo broca ou tipo strauss. j Junta Articulação. Linha ou fenda que separa dois elementos diferentes mas justapostos. Junta de dilatação Recurso que impede rachaduras ou fendas. São réguas muito finas de madeira, metal ou plástico que criam o espaço necessário para que os materiais como betão, cimento, etc. se expandam sem danificar a superfície. l Ladrilho Peça quadrada ou rectangular, com pouca espessura, de cerâmica, barro cozido, cimento, mármore, pedra, arenito ou metal. Laje Estrutura plana e horizontal de pedra ou betão armado, apoiado em vigas e pilares, que divide os pavimentos da construção. Lambris Faixas inferiores das paredes (rodapés). m Muro de contenção Muro usado para contenção de terras e de pedras de encostas. o Ogiva Forma característica das abóbadas góticas. Ombreira (ou Umbral) Cada uma das peças verticais de portas e janelas responsáveis pela sustentação das vergas superiores. Ornato Adorno. Elemento com função decorativa. p Palafita Conjunto de estacas que sustenta a construção acima do solo nas habitações lacustres. Parapeito Peitoril. Protecção que atinge a altura do peito, presente em janelas, terraços, sacados, patamares, etc. Diferencia-se do guarda-corpo por se tratar de um elemento inteiro, sem grades ou balaústres. Parede Elemento de vedação ou separação de ambientes, geralmente construído em alvenaria. Passadiço Corredor, galeria ou ponte que liga dois sectores ou alas de uma construção. Patamar Piso que separa os lances de uma escada. Peitoril Base inferior das janelas que se projecta além da parede e funciona como parapeito. Pilar Elemento estrutural vertical de betão, madeira, pedra ou alvenaria. Quando é circular, recebe o nome de coluna. Pilotis Conjunto de colunas desustentação do prédio que deixa livre o pavimento térreo. Piso Base de qualquer construção. Onde se apoia o contra-piso. Andar. Pavimento. Pré- fabricado Qualquer elemento produzido ou moldado industrialmente, de dimensões padronizadas. O seu uso tem como objectivo reduzir o tempo de trabalho e racionalizar os métodos construtivos. r Reforço Perfis, arames, redes ou fibras adicionadas a argamassas, ou incorporadas num reboco ou no sistema, com o objectivo de aumentar a sua resistência mecânica. (EN 13318, EN 13500) s Sapatas Parte mais larga e inferior do alicerce. Há dois tipos básicos: a isolada e a corrida. A primeira é um elemento de betão de forma piramidal construído nos pontos que recebem a carga dos pilares. Como ficam isoladas, essas sapatas são interligadas pelo baldrame. Já a sapata corrida é uma pequena laje armada colocada ao longo da alvenaria que recebe o peso das paredes, distribuindo-o por uma faixa maior de terreno. Ambos os elementos são indicados para a composição de fundações assentes em terrenos firmes. Sifão Peça formada por um compartimento que retém água, encontrado na saída das bacias sanitárias, nos ralos sifonados e em caixas de inspecção nas redes de esgotos. Soleira A parte inferior do vão da porta no solo. Também designa o remate na mudança de acabamento de pisos, mantendo o mesmo nível, e nas portas externas, formando um degrau na parte de fora. Sótão Divisão que surge dos desníveis do telhado no último pavimento de uma construção. Suporte Superfície na qual se aplica a argamassa. Reboco mineral ou orgânico ou pintura. (EN 13499) t Terraço Cobertura plana. Galeria descoberta. Espaço aberto ao nível do solo ou em balanço. Tijolo Peça de barro cozido usada na alvenaria. Tem forma de paralelepípedo rectangular com espessura igual a metade da largura, que, por sua vez, é igual a metade do comprimento. Os tijolos laminados são produzidos industrialmente. v Varanda Alpendre grande e profundo. Ver Sacado. Viga Elemento estrutural de madeira, ferro ou betão armado responsável pela sustentação das lajes. A viga transfere o peso das lajes e dos demais elementos (paredes, portas, etc.) para as colunas. Vigota Pequena viga MATERIAIS a Aditivo Material inorgânico finamente dividido, que pode ser adicionado à argamassa com o objectivo de obter ou melhorar propriedades especificas. (EN 13318, EN 998) Adjuvante Material orgânico ou inorgânico adicionado em pequenas quantidades com o objectivo de modificar as propriedades da argamassa fresca ou endurecida. (EN 13318, EN 998- 1) Adobe (ou Adobo) Tijolo feito com uma mistura de barro cru, areia em pequena quantidade, estrume e fibra vegetal. Deve ser revestido com massa de cal e areia. O termo adobe vem do árabe attobi e designa, também, seixos rolados dos leitos de rios. Agregados Material granular que não intervém na reacção de endurecimento da argamassa. (EN 998-) Argamassa Mistura de um ou mais ligantes orgânicos ou inorgânicos, agregados, cargas, aditivos e/ou adjuvantes. Argamassa Autonivelante Argamassa de desempenho, concebida para a nivelação de pavimentos ou betonilhas, com a finalidade de obter uma camada lisa e plana. Utiliza-se principalmente para pavimentação de superfícies horizontais. Argamassa Base Camada(s) inferior(es) de um sistema de reboco multi- camadas. Geralmente é coberta por uma camada de acabamento. (EN 998-1) Argamassa de Ancoragem Argamassa concebida para a fixação e ancoragem de materiais. Pode ser constituída à base de cimento ou resina. (EN 1504-1) Argamassa de Assentamento de Alvenaria Mistura de um ou mais ligantes minerais, cargas, aditivos e/ou adjuvantes, utilizada para o assentamento de elementos de alvenaria. Pode ser utilizada em camadas finas ou espessas. (EN 998-2). Argamassa de Assentamento de Alvenaria em Camada Fina Argamassa de desempenho, para assentamento de elementos de alvenaria e execução de juntas de 1 e 3 mm de espessura. (EN 998-2) Argamassa de Cobertura Argamassa para o assentamento de telhas e calafetagem de elementos de cobertura e de alvenaria. Argamassa de Drenagem Argamassa de desempenho, concebida para utilização sobre superfícies húmidas que contenham sais solúveis (por exemplo, salitre). (EN 998-1) Argamassa de Enchimento Argamassa fluída, utilizada para o preenchimento de cavidades e juntas entre materiais. Argamassa de Argamassa de desempenho, que impede a penetração de Impermeabilização água no suporte, sob determinadas condições de pressão. Argamassa de Injecção Argamassa de desempenho, fluída e/ou tixotrópica concebida para o preenchimento de fissuras ou cavidades. Aplica-se por injecção sob pressão. Pode ser constituída por cimento ou resinas reactivas. (EN 1504-1) Argamassa de Obturação Argamassa concebida para eliminar as infiltrações de água. Geralmente têm um endurecimento muito rápido. Argamassa de Regularização Argamassa concebida para o acabamento de um suporte com a finalidade de obter uma superfície lisa. Utiliza-se em paredes e tectos. Argamassa de Reparação de Betão Argamassa concebida para a reparação ou substituição de betão defeituoso. Pode ser estrutural (contribuindo para a resistência da construção) ou não estrutural. (EN 1504-1) Argamassa de Resina Reactiva Mistura de resinas sintéticas, cargas finas e/ou agregados minerais e aditivos orgânicos que endurecem por reacção química. Os componentes pré–doseados são embalados prontos a misturar. (EN 12004). Argamassa de Restauração Argamassa concebida para a reconstituição ou reparação de pedra natural. Argamassa de Selagem Argamassa de desempenho, concebida para selagem e/ou fixação de elementos como por exemplo fixes para maquinaria ou outros materiais. Pode ser constituída à base de cimento ou resinas reactivas. (EN 1504-1). Argamassa em dispersão Argamassa de ligante(s) orgânico(s), na forma de polímeros em dispersão aquosa, com aditivos orgânicos, agregados minerais e/ou cargas finas. A mistura está pronta a aplicar. Argamassa em pasta (fresca) Argamassa doseada, misturada e amassada, pronta a aplicar. Argamassa feita em obra (ou tradicional) Argamassa composta por constituintes primários (por exemplo, ligantes, agregados e água), doseados e misturados em obra. Argamassa hidráulica Argamassa que contém um ligante mineral hidráulico, que endurece com água. Argamassa industrial Argamassa doseada e misturada em fábrica.Pode apresentar-se “em pó”, requerendo apenas a adição de água, ou “em pasta”, já amassada fornecida pronta a aplicar. Argamassa industrial semi- acabada Argamassa pré-doseada, a modificar em obra. Argamassa leve Argamassa de desempenho cuja densidade após endurecimento é inferior a 1400 kg/m3.(EN 998) Argamassa multi- componente Argamassa com os componentes pré-doseados (por exemplo, pó + líquido), para misturar em obra. Argamassa para Moldagem Argamassa fluída, para execução de peças pré-fabricadas, com moldes ou cofragens. Utilizada para fabricação de estátuas, balaustres, cornijas, lajes, etc.. Argamassa pré-doseada Componentes doseados em fábrica e fornecidos obra, onde serão misturados segundo instruções e condições do fabricante. (Por exemplo, silo multi-câmara). Argamassa pré-misturada Componentes doseados e misturados em fábrica,fornecidos à obra, onde serão adicionados outros componentes que o fabricante específica ou também fornece. (por exemplo, cimento). b Betão Mistura de água, cimento, areia e pedra britada, em proporções prefixadas, que forma uma massa compacta e endurece com o tempo. Betão aparente Betão que não recebe revestimento. Betão armado Betão no qual na sua massa se dispõem armaduras de metal para aumentar a resistência. Betão celular Variante de betão em que a pedra britada é substituida por microcélulas de ar, conferindo-lhe grande leveza Betonilha Camada de argamassa aplicada in situ, directamente sobre um suporte, aderente ou flutuante, ou sobre uma camada intermédia ou isolante, para obter um ou mais objectivos: atingir um nivelamento estabelecido, servir de base para o acabamento final ou constituir a superfície de acabamento.(EN 13318) c Camada de reboco Camada aplicada em uma ou mais operações ou passagens, com a mesma massa, sem deixar endurecer a anterior (por exemplo, aplicação por passos). (EN 998–1) Camada final Última camada de um sistema de reboco multicamada.(EN 998–1) Camada inferior Camada inferior de um sistema de reboco multicamada. (EN 998–1) Cascalho Lasca de pedra. Cimento Aglomerante obtido a partir do cozimento de calcários naturais ou artificiais. Misturado com água, forma um composto que endurece em contacto com o ar. É usado com cal e areia na composição das argamassas. O cimento de uso mais frequente hoje é o Portland, cujas características são resistência e solidificação em tempo curto. f Fibra de vidro Fibra produzida a partir de um filamento contínuo de vidro fundido, utilizada habitualmente para reforços, seja na forma de tecido ou na forma de malha. (EN ISO 9229) Fibrocimento Material que resulta da união do cimento comum com fibras de qualquer natureza - a mais frequente é a fibra do amianto. g Gesso Pó de sulfato de cálcio que misturado à água forma uma pasta compacta, usada no acabamento de tectos e paredes. i Introdutor de ar Adjuvante que permite a incorporação de uma quantidade controlada de bolhas de ar, distribuídas uniformemente na argamassa, que se mantêm após o endurecimento. (EN 13318) p Piche Substância negra, resinosa, pegajosa, obtida da destilação do alcatrão ou da terebintina. Serve para impermeabilizar superfícies. Plastificante Adjuvante que permite uma redução da quantidade de água de amassadura, sem afectar a consistência, ou que permite um aumento da fluidez sem afectar a quantidade da água de amassadura, ou ambos os efeitos em simultâneo. (EN 13318) r Reboco Revestimento de parede feito com massa fina, podendo receber pintura directamente ou ser recoberto com massa corrida. Refractário Qualidade dos materiais que apresentam resistência a grandes temperaturas. Retardador Adjuvante que retarda o inicio da presa. (EN 13318) Revestimento Designação genérica dos materiais que são aplicados sobre as superfícies toscas e que são responsáveis pelo acabamento. s Saibro Areia grossa, encontrada em jazidas próprias, de cor avermelhada ou amarelo-escura. Pode ser usada na composição de argamassas. Silicone Material usado na vedação, na adesão e no isolamento de qualquer superfície (cimento, vidro, azulejo, bloco, cerâmica, madeira, etc.) que exija protecção contra infiltrações de água. Superplastificante Adjuvante que permite reduzir fortemente a quantidade de água de amassadura, sem afectar a consistência, ou que permite um aumento da fluidez, não afectando a quantidade da água de amassadura, ou ambos os efeitos em simultâneo. (EN 13318) v Verniz Solução composta de resinas sintéticas ou naturais que trata e protege a madeira e o betão armado. CARACTERISTICAS a Abrasão Desgaste causado nas superfícies pelo movimento de pessoas ou objectos. Absorção Fixação de um gás por um sólido ou líquido, ou fixação de um líquido por um sólido. A substância absorvida infiltra-se na substância que absorve. Aderência Força máxima de ruptura, por unidade de superfície, de uma argamassa, aplicada sob um suporte, que pode ser determinada por aplicação de uma força de tracção ou corte. Aderência mecânica Fixação por penetração e endurecimento dos cimento nos poros da superfície Aderência química Fixação através de filme de contacto entre duas superfícies Adsorção Processo que consiste na adesão de um líquido ou na condensação de um gás sobre uma superfície sólida, em forma de tênue camada molecular. Difere da absorção por ser um fenômeno de superfície, enquanto aquela é um fenômeno de massa. Ar Incluído Quantidade de ar contido numa argamassa. (EN 1015-7) c Capilaridade Capacidade que uma argamassa tem de absorver água, de forma natural, sem se exercer pressão. Não há relação entre a porosidade e a capilaridade. (EN 1015-18) (EN 13888) Consistência Fluidez de uma argamassa fresca. (EN1015-3 e EN 12706) d Deformabilidade Capacidade de uma argamassa endurecida para ser deformada por meio de tensões, sem destruição da sua estrutura. Esta característica pode ser avaliada pelo módulo de elasticidade, que pode ser medido em condições dinâmicas ou estáticas. (ISO 5271 + 2) Deformação transversal Flexão registada no centro de um provete de argamassa, submetido a uma carga em três pontos. (EN 12002) Desgaste Ver Abrasão. Dilatação Aumento de dimensão. Aumento do volume dos corpos, principalmente a partir da acção do calor. Os projectos de engenharia e arquitectura trabalham com previsões de dilatação dos materiais e dos elementos envolvidos numa estrutura de construção. Ver Junta de dilatação. Durabilidade Resistência da argamassa a diferentes condições químicas, mecânicas e climáticas, que asseguram o seu desempenho ao longo do tempo de vida útil. Dureza superficial Resistência da superfície de uma argamassa endurecida, à penetração de uma bola de aço submetida a uma carga. e Eflorescência Formação de cristais de sais à superfície de uma argamassa. (EN 13318). f Flexibilidade Módulo de elasticidade dinâmica - relação entre uma força que actua sobre uma determinada área de um corpo e a deformação unitária que este alcança. É um parâmetro que exprime a capacidade de uma argamassa para se deformar. Quan to menor for o seu valor, maior é a elasticidade de uma argamassa - CSTB (2669-4)-A3:2 i Impermeabilidade Capacidade de uma argamassa para impedir a penetração de água, sob uma determinada pressão. Insolação Quantidade de energia térmica proveniente dos raios solares recebida por uma construção. p Permeabilidade ao vapor de água Fluxo de vapor de água que atravessa a argamassa, em condições de equilíbrio, por unidade de superfície e pressão de vapor. (EN 1015-19) pH Parâmetro definido pela escala logarítmica que exprime a acidez ou alcalinidade de uma solução. Tem valores compreendidos entre 0 e 14, sendo que os valores baixos indicam ácidos e os altos, bases ou substâncias alcalinas. A água é teóricamente neutra (pH=7) e o cimento alcalino (ph=12) Poder molhante Aptidão de uma argamassa fresca para molhar o suporte ou material associado, facilitando a aderência. (EN 1347) Ponte (fecho) de fissuras Capacidadede uma argamassa em recobrir (fechando) as fissuras dinâmicas ou estáticas. (EN 13318) r Resistência à abrasão Resistência ao desgaste da superfície de uma argamassa endurecida, por acção mecânica. (ISO 7784-2) (EN 12808-2) Resistência à Valor de ruptura de uma argamassa, determinado através da compressão aplicação de uma força de compressão em dois pontos opostos. (EN 1015-11) (EN 13888) Resistência à flexão Tensão de ruptura) de uma argamassa, determinada pela aplicação de uma força de flexão em três pontos. (EN 1015-11) (EN 13888) Resistência à tracção Capacidade (da superfície) da argamassa para resistir a uma força de tracção aplicada perpendicularmente à sua superfície. (EN 1348) (EN 1015-12) (EN 12636) Resistência ao corte Resistência determinada pela aplicação de uma força exercida paralelamente ao plano de aderência. (EN1322) (EN12615). Resistência ao escorregamento Capacidade de um revestimento de solo em proporcionar atrito para impedir o escorregamento de pessoas ou veículos. (EN 13318) Retenção de Água Capacidade de uma argamassa hidráulica fresca para reter a água de amassadura, quando exposta à sucção do suporte, permitindo o seu endurecimento normal. (EN 1015-8) Retracção Redução do volume de uma argamassa, sem suporte, durante o seu endurecimento. (EN 12808-4) Rugosidade Característica da textura da superfície de uma argamassa. Ruptura adesiva Ruptura que ocorre na interface entre a argamassa e o suporte, ou material, associado. O valor obtido equivale à aderência. Ruptura coesiva Ruptura que ocorre no interior da argamassa (a resistência desta é inferior à do suporte), ou ruptura que ocorre no suporte (onde a resistência da argamassa é superior à do suporte). t Tempo Aberto Intervalo de tempo máximo para o acabamento, desde o momento da aplicação de uma argamassa. (EN 1346 e EN 12189) Tempo de Armazenamento (Validade) Período de tempo durante o qual uma argamassa, armazenada em condições definidas, conserva as suas propriedades de aplicação. (EN 12004). Tempo de colocação em serviço Tempo mínimo necessário, após a colocação, para se poder circular. Distinguem-se 3 casos: tempo para fazer juntas; tempo para circulação e tempo para tráfego intenso Tempo de Endurecimento Intervalo de tempo necessário para que uma argamassa desenvolva a sua resistência. Na prática corresponde ao tempo necessário à sua utilização em serviço. Tempo de presa Intervalo de tempo a partir do qual a argamassa começa a endurecer. A partir deste momento a argamassa torna-se pouco sensível à água. (EN 1015-4) Tempo de Repouso do amassado Intervalo de tempo entre a preparação da argamassa e o momento em que esta deve ser aplicada. (EN 12004) Tempo de vida do amassado Intervalo de tempo máximo durante o qual uma argamassa pode ser utilizada, após a sua mistura Tixotropia Variação da consistência de uma argamassa em pasta, por acção de um movimento ou força de agitação. Trabalhabilidade Conjunto de propriedades de aplicação de uma argamassa, que caracterizam a sua adequação ao uso. (EN 1015-9) TÉCNICAS / AÇÕES a Acabamento Remate final da estrutura e dos ambientes da casa, feito com os diversos revestimentos de pisos, paredes e telhados. Afagar Nivelar, aplainar, desbastar saliências ou alisar madeiras. Alçar Levantar a parede, construir. Ancoragem União de duas estruturas com o objetivo de conferir maior rigidez ao conjunto. Aplicação por passos (fresco sobre fresco) Método de aplicação que consiste na aplicação de uma camada de argamassa sobre a anterior, antes de a primeira terminar a presa. Aprumar Acertar a verticalidade de paredes e colunas por meio do prumo. Arrimar Apoiar, encostar, escorar. Assentar Colocar e ajustar tijolos, blocos, esquadrias, pisos, pastilhas e outros acabamentos c Calafetar Vedar fendas e pequenos buracos surgidos durante a obra. Chapiscar Lançar argamassa de cimento e areia grossa contra a superfície para torná-la áspera e facilitar a aderência da primeira camada de argamassa. Chumbar Fixar com cimento. Compactação Processo manual ou mecânico para aumentar a densidade de uma argamassa fresca. (EN 13318) d Demão Cada camada de tinta aplicada sobre uma superfície qualquer. Drenagem Escoamento de águas por meio de tubos ou valas subterrâneas, chamados de drenos. i Impermeabilização Conjunto de providências que impede a infiltração de água na estrutura construída. Isolamento Recurso para resguardar um ambiente do calor, do som e da humidade. r Remate Finalizar um serviço na fase de acabamento da obra. s Selagem Aplicação com o objectivo de isolar o elemento original OUTROS TERMOS a Alvará de construção Documento emitido pela autoridade municipal onde a construção está localizada, que licencia a execução da obra. Ante-projecto Primeiras linhas traçadas pelo arquitecto em busca de uma ideia ou concepção para desenvolver um projecto. Arquitectura Arte de compor e construir edifícios para qualquer finalidade, tendo em vista o conforto humano, a realidade social e o sentido plástico da época em que se vive. b Betoneira Máquina que prepara o betão ou mistura as argamassas. c Cálculo estrutural Cálculo que estabelece a dimensão e a capacidade de sustentação dos elementos básicos de uma estrutura. Capa Demão de tinta. Camada de betão aplicada sobre a pedra que impermeabiliza a superfície. f Fachada Cada uma das faces de qualquer construção. Fiada Fileira horizontal de pedras ou de tijolos na mesma altura que entram na formação de uma parede. Fissura Corte superficial no betão ou na alvenaria. i Infiltração Acção de líquidos no interior das estruturas construídas. Existem dois tipos básicos: de fora para dentro, quando se refere aos danos causados pelas chuvas ou pelo lençol freático; e de dentro para fora, quando a construção sofre os efeitos de vazamentos ou problemas no sistema hidráulico. l Lençol freático Camada onde se acumulam as águas subterrâneas. n Norma técnica Regra que orienta e normaliza a produção de materiais de construção. p Patine Efeito oxidado, obtido artificialmente por meio de pintura ou pela acção do tempo, que dá aspecto antigo às superfícies. Piso Andar. Conjunto de dependências de um edifício situadas num mesmo nível. Projecto Plano geral de uma construção, reunindo plantas, cortes, elevações, pormenorização de instalações hidráulicas e eléctricas, previsão de paisagismo e acabamentos. Prumada Posição vertical da linha do prumo. Também denomina a linha das paredes de uma construção. t Textura Efeito plástico. Massa, tinta, ou qualquer material empregado para revestir uma superfície, deixando-a áspera.
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