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Os blocos e mercados internacionais
Apresentar o processo de integração dos países, os principais blocos internacionais e suas características.
Continuando nossa jornada pelo marketing internacional, vamos prosseguir com a internacionalização do comércio.
A globalização, como visto na aula 2, deu enorme impulso às transações internacionais e gerou uma necessidade de os países se integrarem na
busca de maior poder de reação e competitividade. Assim, surgiram uma série de associações, acordos, pactos etc. entre as nações, formando
regiões específicas com características próprias que precisamos compreender para podermos atuar de forma satisfatória.
Os principais blocos econômicos internacionais
O NAFTA é uma zona de livre comércio entre os países da América do Norte: Estados Unidos, Canadá e México. No caso de formação de uma
união aduaneira hemisférica em 2005 (ALCA) os países do NAFTA também serão incluídos nela, tanto que já participam das negociações.
Decorridos pouco mais de oito anos de sua implementação, o intercâmbio comercial entre os países aumentou, o que significa o aumento do saldo
de suas balanças comerciais, especialmente no caso do México.
União Europeia – EU
A União Europeia é resultado de uma tentativa bem-sucedida de integração de países, ocorrida na segunda metade do século XX. Teve seu início
em 1951, quando seis Nações devastadas pela guerra decidiram unir suas matérias-primas industriais de carvão e de aço para evitar a guerra entre
elas. O Tratado de Paris, assinado em 1951, estabeleceu a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, e os Tratados de Roma, assinados em 1957,
instituindo a Comunidade Econômica Europeia e a Comunidade Europeia da Energia Atômica ou Euratom, foram assinados por seis membros
fundadores: Alemanha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos. Depois disso, a UE teve seis ampliações sucessivas: em 1973,
Dinamarca, Irlanda e Reino Unido; em 1981, Grécia; em 1986, Portugal e Espanha; em 1995, Áustria, Finlândia e Suécia; a 1 de maio de 2004,
República Checa, Chipre, Eslováquia, Eslovênia, Estônia, Hungria, Letônia, Lituânia, Malta e Polônia; a 1 de janeiro de 2007, Bulgária e
Romênia.
Em 1972 e 1994, a Noruega assinou também tratados de adesão à União Europeia. No entanto, nas duas ocasiões, por meio de referendos, a
população norueguesa rejeitou a adesão do seu país. À população helvética foi também proposta a adesão do país à União, mas foi rejeitada por
meio de referendo popular em 2001. A Croácia, Turquia e Macedônia são candidatas à adesão à UE. As negociações com esses países iniciaram-
se oficialmente em outubro de 2005, mas ainda não há uma data de adesão definida – o processo pode estender-se por vários anos, sobretudo no
que concerne à Turquia, contra a qual há forte oposição da França e da Áustria.
Área de Livre Comércio das Américas – ALCA
A ALCA é uma proposta dos EUA de integração comercial que, se concluída, abrangerá todos os países das Américas, com exceção de Cuba. Os
países-membros da ALCA terão, entre si, preferências tarifárias.
O objetivo é que as tarifas para o comércio intrabloco sejam reduzidas até que fiquem zeradas, facilitando o fluxo de bens e serviços na região.
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Cooperação Econômica da Ásia e do Pacifico – APEC
A Asia-Pacific Economic Cooperation (APEC) trabalha em três grandes áreas para atingir os objetivos de Bogor, o comércio livre e aberto e o
incentivo de investimento na região Ásia-Pacífico. Conhecidos como os três "pilares" da APEC, se concentram em três áreas-chave: Liberalização
do Comércio e do Investimento, Facilitação de Negócios Econômicos e Ampliação das Cooperações Técnicas.
Os resultados dessas três áreas permitiram às economias da Apec fortalecerem suas economias por meio da partilha de recursos dentro da região e
busca de aumento das eficiências. A Apec reúne, desde 1989, vários países como Austrália, Brunei, Canadá, Indonésia, Japão, Malásia, Nova
Zelândia, Filipinas, Cingapura, Coréia do Sul, Tailândia, Estados Unidos e China e tem como representante Hong Kong e Taiwan. O último
ingressou em 1991, México e Papua-Nova Guiné entraram em 1993; em 1994, o Peru, além da Rússia e Vietnã em 1998.
Comunidade do Caribe - CARICOM
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A antiga Comunidade e Mercado Comum do Caribe e atual Comunidade do Caribe – CARICOM é um bloco de cooperação econômica e
política, criado em 1973, formado por catorze países e quatro territórios da região caribenha. Estabelecido em 4 de julho de 1973 pelo Tratado de
Chaguaramas (Trinidad e Tobago) e com sede em Georgetown (Guiana), a CARICOM veio substituir a CARIFTA (Associação de Livre
Comércio do Caribe), que existia desde 1965.
A CARICOM foi formada por ex-colônias de potências europeias que, após a sua independência, viram-se na contingência de aliar-se para suprir
limitações decorrentes da sua nova condição e acelerar o seu processo de desenvolvimento econômico. Além de incentivar a cooperação
econômica entre os membros, a organização participa da coordenação da política externa e desenvolve projetos comuns nas áreas de saúde,
educação e comunicação.
A Caricom tem no turismo uma de suas principais fontes de renda, recebendo cerca de 15 milhões de turistas por ano, possui uma população de
14,6 milhões de habitantes, um PIB de US$ 28,1 bilhões, exportações girando em torno dos US$ 12,6 bilhões e importações alcançando os US$
15,9 bilhões.
Países-membros:Antígua e Barbuda, Bahamas, Barbados, Belize, Dominica, Granada, Guiana, Haiti, Jamaica, Santa Lúcia, São Cristóvão e
Névis, São Vicente e Granadinas, Suriname, Trinidad e Tobago,http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%ADgua_e_Barbuda Territórios
associados:Bermudas, Montserrat (1974), Ilhas Virgens Britânicas, Ilhas Caimam, Anguilla.
Pacto andino ou Comunidade Andina – CAN
A Comunidade Andina (CAN) é uma organização subregional com personalidade jurídica internacional composta por: Bolívia, Colômbia,
Equador, Peru e Venezuela. Os cinco países têm mais de 111 milhões de habitantes e PIB de US$ 270 bilhões em 1999.
O principal objetivo da CAN é contribuir para o desenvolvimento da região mediante a integração econômica e social dos países membros e a
gradual formação de um mercado comum latino-americano. O Pacto Andino é formado por Peru, Equador, Colômbia e Venezuela e tem como
objetivo criar vantagens para o comércio entre seus países-membros. O bloco teve apoio dos Estados Unidos desde a sua criação, em 1969.
MERCOSUL
O Mercado Comum do Sul (Mercosul) é um amplo projeto de integração concebido pela Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Envolve
dimensões econômicas, políticas e sociais, o que se pode inferir da diversidade de órgãos que ora o compõe, os quais cuidam de temas tão
variados que vão da agricultura familiar a temas como cinema, por exemplo. No aspecto econômico, o Mercosul assume hoje o caráter de União
Aduaneira, mas o propósito é constituir-se em verdadeiro mercado comum, seguindo os objetivos estabelecidos no Tratado de Assunção, por meio
do qual o bloco foi constituído, em 1991, por Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai.
A Venezuela está em processo adiantado de aceite. Chile e Bolívia são associados, ou seja, participam da zona de livre comércio, mas não da
união aduaneira.
Portanto, podemos concluir que as empresas, para atuarem em um mercado globalizado, necessitam remodelar suas estruturas, realizar
reengenharias na busca de perder gorduras (excessos), ajustar o foco em seus mercados de atuação e realizar um desprendimento de tradições, ou
seja, desvincular-se dos sistemas de protecionismo que atualmente incidem sobre sua atuação. Dessa forma, poderão tornar-se fortes e expandir os
horizontes em busca de vôos mais altos e um crescimento significativo dentro de suas expectativas.
Exemplos de dificuldades no Comércio Exterior:
As corporações multinacionais operam dentro de diferentes soberanias nacionais, ou seja, sob diferentes governos nacionais.
As corporações multinacionais funcionam sob condições econômicas muito diferentes.
Ascorporações multinacionais envolvem pessoas com sistemas de valores significativamente diferentes dentro de uma única
organização.
As corporações multinacionais operam em lugares que experimentaram a revolução industrial e tecnológica em épocas distintas.
As corporações multinacionais geralmente precisam administrar grandes distâncias.
As corporações multinacionais normalmente conduzem negócios em mercados nacionais que variam muito em população e área.
Diante de todos esses fatores é que as organizações devem realizar uma estratégia de penetração de mercado, voltada à economia globalizada, no
entanto com um foco local, ou seja, a mentalidade deve ser influenciada a todo momento por elementos de um mercado abrangente e altamente
competitivo.
Portanto, entender o mercado internacional envolve reconhecer que pessoas de todo o mundo têm necessidades diferentes, que os países e as
pessoas formam culturas distintas. Empresas como a Gillette, Coca-Cola, BIC, e Cadbury Schweppes têm marcas que são reconhecidas em todo o
globo. Embora muitos dos produtos que essas empresas vendam sejam direcionados a uma audiência global por meio de um mix de marketing
consistente, é também necessário compreender as diferenças regionais, daí a importância do marketing internacional.
As organizações devem aceitar que as diferenças nos valores, costumes, línguas e moedas significam que alguns produtos só vão servir certos
países e que, além de haver mercados globais (BIC, lâminas de barbear Gillette, Coca-Cola) há importantes diferenças regionais, como a
publicidade na China e Índia que precisam se concentrar em idiomas locais. Assim como o ambiente de marketing tem de ser avaliado em casa, o
potencial dos mercados no exterior tem de ser cuidadosamente analisado.
Encontrar informações relevantes leva mais tempo por causa do desconhecimento de alguns locais. O tamanho do mercado potencial, o grau e o
tipo de concorrência, preço, promoção, diferenças de produtos, bem como os entraves ao comércio têm de ser analisados com o custo-efetividade
dos diversos tipos de transporte. A organização, então, tem de avaliar a dimensão do investimento e considerá-la tanto a curto prazo, como metas
de longo prazo para um retorno adequado.
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%ADgua_e_Barbuda
Agora que você já estudou esta aula, resolva os exercícios e verifique seu conhecimento. Caso fique alguma dúvida, leve a questão ao Fórum e divida com seus colegas
e professor.
EXERCÍCIOS
REFERÊNCIA
KEEGAN, Warren J.; GREEN, Mark C. Princípios de marketing global. São Paulo: Saraiva, 2000.
KOTABE, Masaaki; HELSEN, Kristiaan. Administração de marketing Global. São Paulo: Atlas, 2000.
PORTER, Michael E. Vantagem competitiva: criando e sustentando um desempenho superior. Rio de Janeiro: Campos, 1991.
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https://ead.uninove.br/ead/disciplinas/impressos/_g/mktint80/a03ex01_mktint80.pdf

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