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SENSORES DE PROXIMIDADE Existem diversos tipos de sensores de proximidade os quais devem ser selecionados de acordo com o tipo de aplicação e do material a ser detectado. Os mais empregados na automação de máquinas e equipamentos industriais são os sensores: Indutivos, Capacitivos, Ópticos, Magnéticos, Ultra-sônicos, Sensores de pressão, Volume, Temperatura. Sensores de proximidade Indutivos São equipamentos eletrônicos capazes de detectar a aproximação de peças, componentes, elementos de máquinas, etc., em substituição as tradicionais chaves de fim de curso. A detecção ocorre sem que haja o contato físico entre o acionador e o sensor, aumentando a vida útil do sensor por não possuir peças móveis sujeitas a desgastes mecânicos. Sua finalidade básica é gerar um sinal de saída quando um objeto metálico (aço, alumínio, cobre, latão, etc.) entra na sua área de detecção, vindo de qualquer direção, sem que haja necessário o contato físico. Princípio de Funcionamento Usam campos magnéticos para detectarem a presença de objetos. Um circuito elétrico é ligado a uma bobina que sofre influência do campo magnético. A partir do momento em que um objeto entra no campo, a corrente na bobina muda e o circuito é aberto ou fechado, dependendo do propósito do sistema. Vantagens Funcionam em condições ambientais extremas; Acionamento sem contato físico; Saída em estado sólido (PNP e NPN); Alta durabilidade quando bem aplicado. Aplicações Ferramentas e maquinários; Linha de revestimento metálico; Indústria madeireira; Esteira transportadora; Indústria de petróleo – posição de registro; Detecção de posição de trilho em pátio de ferrovia. Sensores de proximidade Capacitivos São equipamentos eletrônicos capazes de detectar a presença ou aproximação de materiais orgânicos, plásticos, pós, líquidos, madeiras, papéis, metais, ou seja, praticamente qualquer tipo de material. Princípio de Funcionamento São semelhantes aos indutivos, porém sua diferença básica é exatamente no princípio de funcionamento, o qual se baseia na mudança da capacitância da placa detectora localizada na região denominada face sensível do sensor para detectar a presença de objetos próximos. Uma placa é ligada a um oscilador de radiofrequência que detecta alterações em um capacitor formado pelo objeto externo (segundo pólo) e o ar (dielétrico). Quando há variação na distância entre o objeto e a placa, a capacitância do sistema muda, fazendo o oscilador emitir um sinal para o mecanismo. Vantagens Detectam praticamente todos os tipos de materiais; Acionamento sem contato físico; Saída em estado sólido; Alta durabilidade quando bem aplicado. Aplicações Controle de nível; Detecção de ruptura de fio; Sinalização de corte de esteira; Controle de nível de garrafas; Controle de tensão em esteiras. Sensores de proximidade Ópticos Os sensores fotoelétricos ou ópticos utilizam a luz infravermelha para detectar um objeto. O seu princípio de funcionamento baseia-se em dois circuitos eletrônicos: um emissor do feixe de luz e outro receptor do mesmo. O emissor envia um feixe de luz de forma pulsada através de um fotodiodo de modo a evitar que o receptor confunda esta luz com a luz ambiente. O receptor possui um foto transistor sensível à luz, e um circuito que reconhece somente a luz vinda do emissor. Existem alguns tipos, tais como: Tipo Barreira Também conhecido por feixe transmitido, feixe direto ou sistema barragem. Nesse tipo de detecção o emissor e o receptor estão contidos em corpos separados. Estas duas unidades são posicionadas opostamente uma à outra, de modo que a luz do emissor atinja diretamente o receptor. O alvo deve interromper (bloquear) o feixe entre o emissor e receptor. Tipo Retro Reflexivo O feixe retro refletivo é o modo de detecção mais popular. Um detector com feixe retro refletivo contém tanto o emissor quanto o receptor em um mesmo corpo. O feixe de luz gerado pelo emissor é refletido por um objeto refletivo especial e detectado pelo receptor. O alvo é detectado quando ele bloqueia o feixe de luz. Tipo Difuso Refletido O emissor e o receptor estão numa única unidade. A luz emitida é refletida no próprio objeto a ser detectado, sendo espalhada pela superfície do alvo em todos os ângulos possíveis. Apenas uma pequena parte é refletida de volta na direção do detector e percebida pelo receptor.
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