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Relatório do Plano de negócio da Indústria de Ração: Acqua Nutri Sinop – MT 2012 Acadêmicos RGA Cezar Augusto Buffon Junior 200921808007 Dieisson Roberto Negri Cadore 200921808040 João Paulo de Paula Ferrari 200921808023 Kelly Stefani Oliveira de Barros 200921808030 Relatório do Plano de negócio da Indústria de Ração: Acqua Nutri Relatório de Elaboração e Avaliação de implantação de uma indústria de ração para peixes, solicitado pelo Prof. Amadeu Rampazzo Junior, aos alunos do curso de Bacharelado em Zootecnia, equivalente a nota Final do semestre. Sinop - MT 2012 Sumário 1. Dados do Empreendimento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 2. Objetivo do Negócio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 3. Dados dos Sócios. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 4. Descrição da Atividade da Empresa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 5. Descrição dos Produtos da Empresa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 6. Missão da Empresa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 7. Perfil do Cliente. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6 8. Perfil dos Concorrentes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7 9. Fornecedores. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 10. Organograma. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9 11. Diagrama do Processo Produtivo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 12. Plano de Marketing. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 13. Layout. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 14. Fluxograma do Processo de Produção de Ração para Peixes. . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 15. Análise do Custo de Produção do Empreendimento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 16. Aspectos Econômicos e Financeiros. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 17. Índices Financeiros do Empreendimento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 18. Considerações Finais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 19. Referências Bibliográficas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 DADOS DO EMPREENDIMENTO Razão Social: FIV Ind. de alimentos balanceados para peixes LTDA. Nome de Fantasia: Acqua Nutri. Endereço: Estrada de Novo Airão - AM, KM 33, Ramal da Cabeceira. Setor de Atividade: Industrial. Logomarca: Figura0 1: Imagens retiradas do software Google Earth da Localização da indústria. 2) OBJETIVO DO NEGÓCIO Acqua Nutri é uma empresa de pequeno porte que quer conquistar o mercado regional, fornecendo produtos de alta qualidade, usando ingredientes de origem conhecida e com elevado desempenho nos resultados obtidos. Sua ração é extrusada, formulada para atender peixes onívoros de água doce utilizando ingredientes selecionados e propiciando uma melhor absorção por parte dos peixes, ocasionando a redução da taxa de conversão alimentar. 3) DADOS DOS SÓCIOS Fabíola de Souza Barão Profissional em Engenharia de pesca Função: Formulação da ração e encarregada pela produção. Iurych Nicolau Barros Bussons Profissional em Engenharia de Pesca Função: Administração da empresa. Viviane Elaine Lima da silva Profissional em Engenharia de Pesca Função: Marketing e captação dos clientes. 4) DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DA EMPRESA Fabricar produtos balanceados para alimentação de peixes onívoros em diferentes fases do ciclo de vida, confeccionados a partir de diferentes ingredientes. 5) DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS DA EMPRESA Ração extrusada para peixes onívoros e carnívoros com peletes que variam de 2 mm a 10 mm dependendo do ciclo indicado. A ração é composta por milho moído, farelo de soja, farinha de peixe, farelo de trigo, calcário calcítico, premix mineral e vitamínico, antioxidante, óleo de vísceras de peixes, estabilizante, conservantes microbianos, aglutinantes, atrativos, corantes e pigmentos. 6) MISSÃO DA EMPRESA Produzir uma ração capaz de satisfazer aos objetivos da exploração piscícola no estado em termos de produção e sanidade do produto oferecendo apoio técnico especializado a seus clientes. 7) PERFIL DO CLIENTE Pessoas físicas, pessoas jurídicas, associações e cooperativas que atuam no ramo de piscicultura, oferecendo as principais espécies de valor comercial. São empresas de pequeno e médio porte e está entrando no mercado ou já consolidadas, e que compram no mínimo 10 sacos com 25 kg cada um direto da fábrica. O interesse dos clientes pela empresa se da pelo preço do produto, localização da empresa e prazo de pagamento diferenciado dos concorrentes. Figura 2: Municípios com mais de 10 processos de licenciamento para Aqüicultura, no IPAAM. Fonte: Relatório IPAAM 2011, nos círculos em vermelhos os municípios próximos ao empreendimento, onde esses municípios representam cerca de 37,7% do total de Pisciculturas regularizadas no Estado. É de conhecimento da Acqua Nutri que existem pisciculturas no mercado irregulares que podem ser clientes em potencial, esses dados apenas refletem aos que possuem facilidades na aquisição de fomento pelos órgãos. 8) PERFIL DOS CONCORRENTES Tipo de Ração Pontos Positivos Pontos Negativos Ração extrusada para larva, pós-larva, alevinos e engorda. Já está consolidada no mercado Demora em entregas devido à logística da fábrica até nossa cidade Tipo de Ração Pontos Positivos Pontos Negativos Ração extrusada e peletizada para todas as fases Seguimento da marca mundialmente conhecida PURINA. Não possui filial no estado apenas um distribuidor Tipo de Ração Pontos Positivos Pontos Negativos Ração extrusada para todas as fases Sua fábrica está situada próxima a cidade de Manaus não possui acessória técnica disponível para os clientes. CONFIANÇA Comparação de Preço na Fase Juvenil entre os concorrentes para uma tonelada. Ração Preço /ton Nutrizon 36% R$ 2300,00 Nutripiscis 36% R$ 2360,00 Ração Confiança 36% R $2200,00 * * Em destaque vermelho a concorrência principal na região quanto ao preço nesta fase. 9) FORNECEDORES O Grupo M.CASSAB, que atua com sucesso em importação, distribuição, trading e produção de insumos para ração animal, alimentos, bebidas, indústria farmacêutica e de cosméticos - além de trazer para o Brasil os brinquedos LEGO, manter um dos maiores catálogos de utensílios domésticos, contando com a rede Spicy para vendê-los, e investimentos no mercado imobiliário, continua apostando na diversidade de seus negócios. A M.CASSAB tem um compromisso absoluto com a qualidade, pureza e segurança alimentar dos premixes que produz as rações Aqua. Sua fabricação é feita em uma planta isolada, exclusiva para este fim. Fica em Valinhos/SP e trabalha apenas com produtos de "Linha Branca", sem riscos de contaminação cruzada por melhoradores de desempenho e antibióticos. Esta unidade possui um Sistema de Pesagem Assistida, que proporciona precisão e rastreabilidadetotal na formulação de produtos. Ou seja, uma ferramenta indispensável para apoio aos sistemas de qualidade dos clientes, principalmente frente às rigorosas normas HACCP para a segurança alimentar dos produtos. Além disso, conta com exclusiva consultoria laboratorial, através de treinamentos, implantação de novas metodologias analíticas e elaboração de laboratórios. E ainda utiliza a avançada tecnologia MICROTRACER, para determinação e monitoramento da qualidade das misturas. Todo este rigor tem por objetivo assegurar máxima qualidade aos premixes M.CASSAB desenvolvidos para os exigentes mercados de Aquicultura. 10) ORGANOGRAMA 11) DIAGRAMA DO PROCESSO PRODUTIVO O processo de confecção de rações para peixes consiste em etapas já retratadas no fluxograma, e que a seguir serão detalhadas: RECEPÇÃO DA MATÉRIA PRIMA As rações são confeccionadas a partir de diferentes ingredientes que deverão estar bem condicionados, isentos de umidade e qualquer outro tipo de impureza que poderão influenciar negativamente na qualidade do produto final. ARMAZENAMENTO Os ingredientes devem ser armazenados em cima de estrados de madeira localizados em ambientes secos, limpos e com bom arejamento, com vistas em não permitir a penetração de umidade. Os sacos com a matéria-prima deverão ser bem fechados de forma a não permitirem a instalação de insetos e/ou micro-organismos nocivos à ração. SELEÇÃO DOS INSUMOS NAS DIFERENTES FORMULAÇÕES Os ingredientes que podem ser utilizados sem restrição são: farinha de peixe, farelo de soja e milho. Os principais subprodutos agrícolas utilizados com restrição são: farelo de trigo, farinha de trigo. Adicionados a estes ingredientes as rações formuladas para atender a piscicultura, deverão também conter complementações nutricionais indispensáveis à condução do empreendimento piscicóla, tais como, premix vitamínico e mineral, vitamina C, óleo, antioxidante, estabilizante, conservantes microbianos, aglutinantes, atrativos, corantes e pigmentos. A formulação da ração vai depender do tipo de peixe escolhido, da fase do ciclo de vida e do nível de exigência, em termos de nutrição, de cada espécie. De posse destes conhecimentos pode-se balancear uma ração que venha atender plenamente as necessidades de cada espécie de peixe explorada. TESTE DOS INSUMOS Deverão ser utilizados somente ingredientes de conhecida procedência e qualidade para que se tenha uma ração capaz de satisfazer aos objetivos da exploração piscícola, em termos de produção e sanidade do produto. Para tal fim, uma unidade de testes, onde os ingredientes serão analisados para verificação de suas composições, testando-se também a presença ou não de patógenos, são medidas indispensáveis à garantia da qualidade do produto final. Variações indesejáveis na composição química das rações poderão gerar deficiência nutricional nos peixes. PESAGEM DOS INGREDIENTES Esta é uma fase muito importante na formulação das rações, isto porque quantidades incorretas de determinados componentes irão comprometer a qualidade do produto final. Dentro deste contexto, no caso específico de ração para peixes, não se pode de forma alguma ignorar a fase de vida do público consumidor: alevino, juvenil ou peixe em fase de crescimento. MOAGEM DOS INGREDIENTES A granulometria das farinhas e farelos empregados na fabricação de uma ração também requer atenção especial, isto porque, quanto mais finos os ingredientes utilizados, melhor será a coesão obtida no produto final. Desta forma a operação de moagem reveste se de grande importância, no sentido de se obter uma granulométrica bem fina. g) MISTURA DOS INGREDIENTES Esta operação objetiva a distribuição uniforme dos nutrientes dentro da massa da ração. Uma mistura mal efetivada poderá causar, em momentos diferentes, deficiências ou excessos no atendimento das necessidades reais do cardume. h) EXTRUSÃO A escolha de outro sistema de formatação final do produto dependerá da fase do ciclo de vida do peixe, devendo ser observados fatores como pressão, umidade, tamanho da partícula do ingrediente que poderão influenciar negativamente no valor nutritivo da ração. De qualquer forma o processo de extrusão mostra uma série de vantagens utilizados na fabricação de ração encontra-se discriminados a seguir: *PELETIZAÇÃO Dificuldade de produzir rações flutuantes ou que afundem lentamente; Níveis de umidade máximos de 16 a 17%; Níveis de umidade até 55%; O grau de cocção mais alto é de 50%; Grau de cocção do alimento é de 90% ou mais; Presença de bactérias no produto final; Baixa estabilidade sem aditivos; O produto se comprime e se forma mais fino; Maior percentual de produtos fora do padrão. *EXTRUSÃO Possibilidade de produzir rações que flutuam, afundam lentamente ou rapidamente; Ausência de bactérias no produto final; Excelente estabilidade na água. Grande durabilidade do produto, graças a sua matriz interna. Baixíssimo percentual de produtos fora do padrão. i) SECAGEM E RESFRIAMENTO Depois de confeccionadas as rações, as mesmas passam por um processo de secagem, e resfriamento, quando então estarão prontas para serem embaladas. j) ARMAZENAMENTO DO PRODUTO FINAL E COMERCIALIZAÇÃO Assim como os ingredientes, as rações devem ser bem armazenadas, com o cuidado de não adquirirem umidade nem tão pouco sofrerem qualquer processo de contaminação. 12) PLANO DE MARKETING a) PLANO ESTRATÉGICO ●Metas Para os próximos 12 meses, a Acqua Nutri busca atingir as seguintes metas: *Metas não financeiras: - Conquistar clientes potenciais no setor de piscicultura, com a pretensão de 50 clientes nos próximos 6 meses. - Mapear seu ambiente de atuação para os próximos 12 meses, identificando mercados, clientes e concorrência. - Especificar sua estratégia de ação, cronograma e projeções de resultados. *Metas financeiras: -Nos próximos 12 meses, a contar da implementação do plano, conseguir um faturamento bruto, de no mínimo, R$ 800.000,00 (Oitocentos mil reais). b) COMPETÊNCIA CENTRAL E VANTAGEM COMPETITIVA SUSTENTÁVEL Em termos de competência central, a Acqua Nutri busca oferecer uma ração de altíssima qualidade, que gerará uma imagem positiva junto aos clientes, possibilitando sua penetração no mercado de nutrição de peixes, dando maior visibilidade a empresa, baseado na manutenção de seu padrão de qualidade e sanidade do produto. c) FATORES CHAVE PARA O SUCESSO -Fortalecimento da equipe de vendas através de treinamentos. -Ações de relacionamento com os clientes. -Atendimento personalizado, disponibilizando aos clientes formas de comunicação com os vendedores que estarão aptos a prestar assessoria técnica, garantindo a pós-venda. -Telemarketing / Serviço pós-venda. -Anúncios em revistas especializadas. -Feiras e eventos para apresentação do produto. -Mala direta aos clientes potenciais. 13) LAYOUT 14) FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE PRODUÇÃO RAÇÃO PARA PEIXES 15) ANÁLISE DO CUSTO DE PRODUÇÃO DO EMPREENDIMENTO O custo de produção é um importante indicador para que o empreendedor possa inferir sobre a competitividade de seu processo produtivo. Há várias medidas de custos de produção. Neste perfil, foram utilizados os conceitos de custos variáveis, custos fixos, custos operacionais e os respectivos custos unitários de produção. Os custos variáveis relacionam-se com o capital circulante empregado no processo produtivo, ou seja, insumos e serviços. Inicialmente, estimou-se o custo variável total por ano, a partir da média dos valores considerados no fluxo de caixa durante o horizonte do investimento. Os custos fixos estão associados ao capital imobilizado no investimento, os quais compreendemos dispêndios efetivados para formação da lavoura e equipamentos de irrigação e investimentos em terra. Os valores foram distribuídos ao longo do horizonte do investimento, para estimar o custo fixo anual. O custo operacional total é, aqui, definido como sendo a soma do custo variável total e o custo fixo total. Os custos unitários anuais são representados pelos custos totais anuais divididos pela produção média anual. São eles: O custo variável médio, o custo fixo médio e o custo operacional médio. O custo variável médio é obtido pela divisão do custo variável total pelo volume médio de produção. O custo fixo médio é obtido pela divisão do custo fixo total pelo volume médio de produção. O custo operacional médio é obtido pela soma do custo variável médio e o custo fixo médio. O custo operacional médio por tonelada de ração foi estimado em R$ 553,66. Considerando o preço médio da ração produzida de R$ 1,450, 00, tem-se um lucro operacional médio, por tonelada, de R$ 897, 66, o que reforça a boa lucratividade desse empreendimento. 16) ASPECTOS ECONÔMICOS E FINANCEIROS 16.1 Detalhamento dos investimentos 16.1.1 Planta de uma indústria de ração para piscicultura com capacidade de fabricação de 80 toneladas/mês ou 960 toneladas/ano. a) Custos fixos anuais - Remuneração do encarregado (R$/ano) ................ 3.600,00 - Remuneração do contador (R$/ano) ..................... 1.800,00 - Energia elétrica e telefonia (R$/ano) ......................6.800,00 - Imposto ................................................................ 68.328,00 - Total ..................................................................... 80.528,00 b) Investimentos em imóveis Os investimentos em imóveis no presente projeto são representados pela aquisição de terreno e construção da base física para a indústria de ração conforme mostra a tabela 2. TABELA 2 : Capital imobilizado em terra e construção civil. DISCRIMINAÇÃO UNIDADE QUANTIDADE PREÇO UNI. (R$) TOTAL (R$) Aquisição de terreno m² 300 26,00 7.800,00 Galpão com divisões internas para armazenamento de ingredientes, laboratório de análise, fabricação e armazenamento de ração. m² 200 160,00 32.000,00 VALOR 39.800,00 c) Investimento em equipamentos O conjunto de equipamentos necessários à unidade produtora de ração projetada consta na tabela 3 a seguir: TABELA 3: Discriminação e valor dos equipamentos. Fábrica de ração para peixes. Capacidade de 80 toneladas por mês DISCRIMINAÇÃO QUANT. PREÇO UNI. (R$) PREÇO TOTAL (R$) Balança digital com precisão de 0,01g 01 4.000,00 4.000,00 Balança digital com precisão de 0,1g 01 2.500,00 2.500,00 Microscópio Binocular 01 1.800,00 1.800,00 Lupa 01 600,00 600,00 Aparelho de ar condicionado 7000Btu’s 01 600,00 600,00 Freezer 210 1 01 800,00 800,00 Extrusoras e adjacentes (conjunto) 01 125.500,00 125.500,00 VALOR 135.800,00 d) TABELA 4: Custos variáveis referentes ao alanceamento de 960 toneladas de ração em R$1,00 DISCRIMINAÇÃO UNIDADE QUANTIDADE PREÇO UNI. (R$) PREÇO TOTAL (R$) Caixas plásticas 120 1 n.° 10 80,00 800,00 Caixas plásticas 500 1 n.° 5 150,00 750,00 Baldes plásticos n.° 5 5,00 25,00 Bandejas plásticas n.° 10 10,00 100,00 Escova grande n.° 10 3,00 30,00 Escova pequena n.° 10 1,50 15,00 Máscara facial n.° 3 50,00 150,00 Luvas de látex cx./24 12 24,00 288,00 Luvas de borracha n.° 12 5,00 60,00 Termômetro de 0 a 100° C n.° 3 50,00 150,00 Termômetro de máximo e mínimo n.° 3 20,00 60,00 Hipoclorito de sódio L 600 1,00 600,00 Formol L 36 10,00 360,00 Álcool etílico L 60 1,20 72,00 Jogo peneiras inox p/ granulometria n.° 2 300,00 600,00 Peneiras plásticas n.° 120 1,00 120,00 Jalecos n.° 5 20,00 100,00 Galochas n.° 5 10,00 50,00 Farinha de peixe Ton. 144 300 43.200,00 Farelo de soja Ton. 336 250 84.000,00 Milho Ton. 96 230 22.080,00 Farinha de glúten Ton. 24 150 3.600,00 Farelo de arroz Ton. 6 150 900,00 Farinha de carne e osso Ton. 12 300 3.600,00 Levedura Ton. 2,4 150 360,00 Farinha de resíduos de frango Ton. 24 300 7.200,00 Farinha de mandioca Ton. 24 200 4.800,00 Melaço Ton. 24 120 2.280,00 Farinha hidrolisada de penas Ton. 24 300 7.200,00 Farinha de sangue Ton. 24 300 7.200,00 Sorgo Ton. 36 180 6.480,00 Farelo de trigo Ton. 36 120 4.320,00 Farinha de trigo Ton. 36 400 14.400,00 Farelo de algodão Ton. 36 220 7.920,00 Farelo de amendoim Ton. 12 250 3.000,00 Premix vitamínico e mineral Ton. 19 5.000 95.000,00 Carboximetil celulose Ton. 9 3.500 33.600,00 Etoxyequin Ton. 1 125.000 125.000,00 Vitamina C Ton. 9 25.000 225.000,00 Custos fixos anuais R$ 80.528,00 TOTAL R$ 786.598,00 e) Estimativa do total de capital necessário - Capital fixo .............................................................................................. R$ 175.600,00 - Capital de giro mensal............................................................................... R$ 65.549,80 - Reserva técnica (2% do somatório do capital fixo e capital de giro).......... R$ 4.823,00 - Necessidade total de capital........................................................................R$245.972,80 Utilizou-se o capital de giro mensal por ser de fato este o período do primeiro retorno dos investimentos realizados, sendo que a estimativa constante do item “d” foi feita para um período de um ano com vistas à estruturação do fluxo de caixa que é anual, envolvendo um período de dez anos. 16.2 Detalhamento do fluxo de produção e receitas O fluxo de produção de uma indústria de ração é diário e no presente caso trabalhou-se com uma produção anual pelos mesmos motivos já explicitados no item “e” anterior, isto é, fluxo de caixa que é anual por um período de dez anos. A tabela 5 mostra a composição da receita bruta por ano estimada para o presente projeto. 16.2.1 Estimativa de produção e de receita bruta anual. TABELA 5: Quantidade produzida de ração e valor por faze do ciclo de vida e hábito alimentar. Tipo de peixe Fase ciclo de vida Quantidade de ração ton./ano Preço venda R$/ton. Receita Bruta R$/ano Onívoro Alevino Juvenil Crescimento 134,4 201,6 336,0 850,00 750,00 600,00 114.240,00 151.200,00 201.600,00 Carnívoro Alevino Crescimento 86,4 210,6 1.700,00 1.300,00 146.880,00 262.080,00 Total ------ 960,0 ------ 876.000,00 16.3 Fluxo de caixa do empreendimento Para elaboração do fluxo de caixa foram adotados os seguintes critérios: a) Vida útil, para análise financeira, de dez anos; b) As receitas foram estimadas considerando a fabricação de ração para peixes conforme seu ciclo de vida. TABELA 6: Investimentos, valor residual, receitas, despesas, fluxo de caixa descontado e saldo em R$1,00. Fábrica de ração para peixes com produção de 960 toneladas por ano. Ano Investimentos Valor Receitas Despesas Fluxo de Fluxo Saldos Residual Caixa Descontado 0 175.600,00 175.600,00 - 175.600,00175.600,00 1 876.000,00 786.598,00 89.402,00 77.740,87 -97.859,13 2 876.000,00 786.598,00 89.402,00 67.600,76 -30.258,37 3 876.000,00 786.598,00 89.402,00 58.783,27 28.524,89 4 876.000,00 786.598,00 89.402,00 51.115,88 79.640,78 5 876.000,00 786.598,00 89.402,00 44.448,59 124.089,37 6 876.000,00 786.598,00 89.402,00 38.650,95 162.740,32 7 876.000,00 786.598,00 89.402,00 33.609,52 196.349,85 8 876.000,00 786.598,00 89.402,00 29.225,67 225.575,52 9 876.000,00 786.598,00 89.402,00 25.413,63 250.989,15 10 7.800,00 876.000,00 786.598,00 97.202,00 24.026,85 275.015,99 Valor Presente líquido (VPL).......................................R$ 275.015,00 Taxa Interna de Retorno (TIR)..................................... 50,07 % a.a. Custo de Oportunidade Anual (Cop)........................... 15 % a.a. Tempo de Recuperação do Capital ( TRC)................. 2,5 anos 16.4 Análise do custo de produção do empreendimento O custo de produção é um importante indicador para que o empreendedor possa inferir sobre a competitividade de seu processo produtivo. Há várias medidas de custos de produção. Neste perfil, foram utilizados os conceitos de custos variáveis, custos fixos, custos operacionais e os respectivos custos unitários de produção. -Os custos variáveis relacionam-se com o capital circulante empregado no processo produtivo, ou seja, insumos e serviços. Inicialmente, estimou-se o custo variável total por ano, a partir da média dos valores considerados no fluxo de caixa durante o horizonte do investimento. -Os custos fixos estão associados ao capital imobilizado no investimento, os quais compreendem os dispêndios efetivados para formação da lavoura e equipamentos de irrigação e investimentos em terra. Os valores foram distribuídos ao longo do horizonte do investimento, para estimar o custo fixo anual. -O custo operacional total é, aqui, definido como sendo a soma do custo variável total e o custo fixo total. -Os custos unitários anuais são representados pelos custos totais anuais divididos pela produção média anual. São eles: O custo variável médio, o custo fixo médio e o custo operacional médio. -O custo variável médio é obtido pela divisão do custo variável total pelo volume médio de produção. -O custo fixo médio é obtido pela divisão do custo fixo total pelo volume médio de produção. -O custo operacional médio é obtido pela soma do custo variável médio e o custo fixo médio. -O custo operacional médio por tonelada de ração foi estimado em R$ 837,66. Considerando o preço médio da ração produzida de R$ 912,50, tem-se um lucro operacional médio, por tonelada, de R$ 74,84, o que reforça a boa lucratividade desse empreendimento. As especificações das várias formas de capital e de custos com seus respectivos valores são mostrados na TABELA 7. Especificação Valor (R$) Capital Fixo Total Capital Circulante Total (10 anos) Custo Variável Total por Ano Custo Fixo Total por Ano Custo Operacional Total por Ano Receita Bruta Anual Receita líquida Anual Índice de lucratividade Anual (%) Custo Variável Médio por Ano (R$/ton) Custo Fixo Médio por Ano (R$/ton) Custo Operacional Médio por Ano (R$/ton) 175.600,00 7.865.980,00 786.598,00 17.560,00 804.158,00 876.000,00 71.842,00 8,20 819,37 18,29 837,66 17) ÍNDICES FINANCEIROS DO EMPREENDIMENTO a) PONTO DE NIVELAMENTO O ponto de nivelamento é também chamado de ponto de equilíbrio e será aqui definido pelo nível de produção (ou de faturamento) mínimo para que a empresa comece a gerar lucros. Na formulação matemática este ponto é encontrado pela divisão dos Custos Fixos por ano pela diferença entre a Receita Total e os Custos Variáveis anuais, indicando o percentual da receita operacional líquida necessário para remunerar os custos fixos. Para o presente perfil, o ponto de nivelamento foi estimado em 19,64% mostrando o baixo nível de comprometimento das receitas anuais na remuneração dos custos fixos anuais do empreendimento. b) VALOR PRESENTE LÍQUIDO O Valor Presente Líquido foi calculado a partir de uma taxa mínima de atratividade de 15% ao ano, ou do chamado custo de oportunidade do capital, representando o desejo do empreendedor de obter nesse negócio um retorno de pelo menos 15% ao ano. A partir da determinação deste percentual é então calculado o valor atual (presente ou descontado) de todos os componentes do fluxo líquido de caixa, cujos valores são então somados para encontrar o Valor Presente Líquido. VPL do investimento foi estimado em R$ 20, 720,065. 88 para um módulo de produção de ração de 960 toneladas por ano, significando que os resultados obtidos remuneram o valor do investimento feito, em 15% ao ano e ainda permite aumentar o valor da receita da empresa daquelas importâncias, o que indica a viabilidade desse empreendimento. c) TAXA INTERNA DE RETORNO É a taxa de desconto que torna nulo o valor atual do investimento, isto é, a taxa de remuneração anual do empreendimento. A Taxa Interna de Retorno do investimento foi de 50,07%ao ano. Significa que o empreendimento apresenta uma taxa de retorno sobre o investimento inicial superior à taxa média de atratividade do mercado. Em síntese, o projeto é considerado viável e com boa taxa de rentabilidade. d) PAYBACK PERÍODO OU TEMPO DE RECUPERAÇÃO DESCONTADO Este indicador tem a mesma função do tempo de recuperação do capital investido calculado da forma simples, sendo que a única e substancial diferença é que seu cálculo é realizado com os valores do fluxo de caixa descontados a partir da taxa mínima de atratividade, ou do custo de oportunidade do capital. A vantagem deste indicador sobre o simples, é que ele leva em consideração em seu cálculo o valor do dinheiro no tempo. Assim, o Tempo de Recuperação do Capital (Descontado) desse investimento é de 2,5 anos, indicando o período de tempo que seria suficiente para a recuperação do capital investido nesses empreendimentos. e) ÍNDICE DE LUCRATIVIDADE DAS VENDAS É uma medida de avaliação econômica e um dos fatores que influencia a Taxa de Retorno do Investimento. Expressa em uma taxa (%), é encontrada pela divisão do Lucro Líquido Operacional pelo valor das Vendas Totais. O índice de lucratividade das vendas foi estimado em 8,20%. TABELA 8: Resumo dos índices Financeiros da produção de ração. DISCRIMINAÇÃO ESPECIFICAÇÃO RESULTADO Ponto de Equilíbrio Valor Presente Líquido Taxa Interna de Retorno Tempo de Recuperação Índice de lucratividade das Vendas % do faturamento 15% Em % ao ano Anos Em % 19,64 275.015,99 50,07 2,50 8,20 18) CONSIDERAÇÕES FINAIS A propriedade “FIV Ind. de alimentos balanceados para peixes LTDA.”, onde seria implantado o devido projeto está no nome de Newton Vieira Barbosa com CNPJ 03.365.957/0001-20, o mesmo é membro familiar de um dos integrantes do grupo e forneceu alguns dados para que pudéssemos dar inicio ao plano de negócio. 19) REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS HAYASAKA, E. Y.:NISHIDA, S. M. Universidade Estadual Paulista-UNESP. Link acessado em 06/10/2012,às 18h34min. LEONE. G.G. Curso de Contabilidade de Custos. 3º Edição. São Paulo: Atlas, 2009. LEGENDA: DIGER: Diretoria Geral DEPTC: Dep. Técnico GQ: Gestão da Qualidade DEPRO:Dep. de Produção SAC: Serv. Atend. Cliente DECOM: Dep. de Compra DEVEN: Dep. de Venda VEXT INT: Venda Externa e Venda Interna DESEG: Dep. de Segurança DEAD: Dep. Administrativo REFIN: Resp.Finanças REST: Resp. Estoque RERH: Resp. RH Silos de armaz. de cereais; Células de moinho “Moagem”; Moinho; Célula armazenamento de grãos; Células armazenamento de farelo; Misturador; Granulado (formação de ração); Células de granulado; Ensacamento; Células de expedição de ração. � PAGE \* MERGEFORMAT �2�
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