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Teoria_dos_Orbitais_moleculares___TOM

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Teoria dos Orbitais Moleculares 
Prof. Fernando R. Xavier 
UDESC 2013 
Antecedentes... 
• A teoria de ligação de valência (TLV) não cosnsegue explicar com 
eficiência a formação de moléculas poliatômicas. 
Uma definição... 
• Orbitais moleculares são construídos através de combinações lineares 
de orbitais atômicos. Nestas combinações, altos coeficientes presentes na 
expressão matemática indicam uma alta probabilidade de encontrarmos 
elétrons. 
• Cada orbital molecular comporta até dois elétrons. 
• Como uma função de onda Ψ(x) fornace as informações de um dado 
elétron, a função de onda global da molécula será dada pelo produto entre 
todas funções de onda de uma molécula com um determinado número de 
elétrons (ne-). 
 Ψglobal = Ψ(1)Ψ(2)Ψ(3)… Ψ(ne-) Logo: 
A TOM aplicada à molécula de hidrogênio (H2) 
• Considere uma moélcula de H2 onde a combinação linear de funções de 
onda aplicada é dada por: 
Ψ = CAχA + CBχ B 
Onde A e B são cada um dos átomos de 
hidrogênio e C é a contribuição de cada 
orbital atômico no processo. 
• Calculando a probabilidade (Ψ2) temos: 
Ψ2 = CA
2χA
2 + 2CACBχAχ B + CB
2χB
2 
Indica a interferência construtiva dos 
orbitais atômicos 
• Como o H2 é uma molécula homonuclear, as contribuições serão 
idênticas, logo CA
2 = CB
2 onde dois estados estão acessíveis: 
CA = CB ou CA = - CB 
• Desta forma os orbitais moleculares formados são indicados por: 
Ψ± = χA ± χ B 
Orbitais moleculares ligantes e anti-ligantes 
Tomando-se a expressão Ψ± = χA ± χB temos duas soluções possíveis: 
Ψ+ = χA + χ B 
Ψ- = χA - χ B 
- interferência construtiva dos orbitais 
- interferência destrutiva dos orbitais 
Ψ+ = χA + χ B 
Ψ- = χA - χ B 
χA χ B 
* Fonte Wikipédia 
Orbitais moleculares do H2 
YA YB 
YA + YB 
|YA + YB|
2 
OM ligantes 
YA YB 
YA - YB 
|YA - YB|
2 
OM anti-ligantes 
O diagrama de orbitais moleculares 
O diagrama de orbital molecular do H2 
E 
energia 
χ B χA 
Ψ+ 
Ψ- 
Onde χA e χB são os orbitais atômicos e Ψ+ e Ψ- 
são os orbitais ligante e anti-ligante, 
respectivamente. 
E 
energia 
Ha Hb 
Obs.: Em alguns casos é possível a 
geração de orbitais moleculares com 
a mesma energia de um orbital 
atômico. Este orbital é dito não-
ligante. 
Diagr. de OM para moléculas diatômicas homonucleares 
• Os diagramas de orbital molecular podem ser montados segundo 
resultados experimentais onde a energia destes orbitais são encontradas 
via espectroscopia fotoelétrica no UV ou por meio de métodos 
computacionais (cálculos teóricos). 
• Estes OM podem ser classificados como sigma (σ), pi (π) ou delta (δ) em 
relação a simetria rotacional no eixo de ligação ou ainda em “g” e “u” (do 
alemão “gerade” e “ungerade”), de acordo com seu centro de inversão. 
Exemplo: Diagrama de OM da molécula de flúor (F2). 
E 
energia 
2σu 
1σg 
9F: 1s
2 2s2 2p5 
2πg 
1πu 
4σu 
3σg 
2s 
2p 
2s 
2p 
1σg 
2σu 
3σg 
1πu 
2πg 
4σu 
Resumindo temos: 
• Partindo-se de 4 orbitais atômicos de cada 
flúor, 8 orbitais moleculares são formados. 
• 4 orbitais moleculares são do tipo sigma (σ) e 
4 são do tipo pi (π). 
• Os 4 OM do tipo sigma possuem energias 
distintas, sendo um com caráter extremamente 
ligante e outro altamente anti-ligante (extremos 
do diagrama). 
• Os 4 OM do tipo pi estão duplamente 
degenerados sendo dois deles ligantes e dois 
antiligantes. 
E 
energia 
2s 
2p 
2s 
2p 
1σg 
2σu 
3σg 
1πu 
2πg 
4σu 
Não há como predizer a posição relativa entre os níveis de energia dos 
OMs! Valores encontrados por cálculos teórios ou via espectroscopia (UV). 
A distribição eletrônica nos OMs. 
• Utilizada na predição do estado fundamental de uma molécula. 
• Os elétrons devem ser adicionados nos OMs partindo-se dos orbitais de 
menor energia para os de maior energia. 
Situação 1: Adição de 2 elétrons no OM 1σg. 
e, em seguida 
Situação 2: Adição de 3 elétrons no OM 1πu. 
e, em seguida Regra de Hund 
Exemplo 1: A molécula de nitrogênio 
7N: 1s
2 2s2 2p3 (10 e- de valência) 
E 
energia 
2s 
2p 
2s 
2p 
1σg 
2σu 
3σg 
1πu 
2πg 
4σu 
N2: 1σg
2 2σu 
2 1πu
4 3σg
2
 
8O: 1s
2 2s2 2p4 (12 e- de valência) 
E 
energia 
2s 
2p 
2s 
2p 
1σg 
2σu 
3σg 
1πu 
2πg 
4σu 
Exemplo 2: A molécula de oxigênio 
O2: 1σg
2 2σu 
2 1πu
4 3σg
2 2πg
2 
http://www.youtube.com/watch?v=Isd9IEnR4bw 
OMs e a ordem de ligação 
• Fornece o real número de ligações entre duas espécies químicas dentro 
do formalismo da teoria dos orbitais moleculares. Quanto maior a ordem de 
ligação mais fotemente estas espécies estão unidas. 
onde n são os elétrons ligantes e n* os 
elétrons anti-ligantes. 
Exemplo 1: O. L. do H2 
H2: 1σg
2 
Exemplo 2: O. L. do N2 
N2: 1σg
2 2σu 
2 1πu
4 3σg
2
 
8O: 1s
2 2s2 2p4 (12 e- de valência) 
E 
energia 
2s 
2p 
2s 
2p 
1σg 
2σu 
3σg 
1πu 
2πg 
4σu 
Exemplo 3: O íon superóxido O2
- 
O2
-: 1σg
2 2σu 
2 1πu
4 3σg
2 2πg
3 
Correlação entre grandezas físico-químicas e a O.L. 
• As entalpias de ligação aumentam quando a ordem de ligação aumenta. 
• Os comprimentos de ligação diminuem quando a ordem de ligação 
aumenta. 
• Logo, a entalpia de ligação aumenta quando o comprimento de ligação 
diminue. 
Algumas moléculas diatômicas do 1º período 
H2 H2
+ He2
+ He2 
 E 
 1σu* 
 1σg 
 
 
 
 
Paramagnetismo não sim sim - 
Ordem de Ligação 1 1/2 1/2 0 
Energia de Ligação 
(kJ mol-1) 
436 225 251 - 
Comprimento de ligação 
(pm) 
74 106 108 - 
Os orbitais de fronteira... 
• São ditos orbitais moleculares de fronteira aqueles onde as reações 
químicas efetivamente ocorrem. 
HOMO – “Highest Occupied Molecular Orbital” ou, orbital molecular de 
mais alta energia ocupado por pelo menos um elétron. 
LUMO – “Lowest Unoccupied Molecular Orbital” ou, orbital molecular de 
mais baixa energia não ocupado por elétrons. 
SOMO – “Single Occupied Molecular Orbital” ou, orbital molecular de mais 
alta energia ocupado por apenas 1 elétron. 
Exemplo: A molécula de nitrogênio (N2) 
7N: 1s
2 2s2 2p3 (10 e- de valência) 
E 
energia 
2s 
2p 
2s 
2p 
1σg 
2σu 
3σg 
1πu 
2πg 
4σu 
N2: 1σg
2 2σu 
2 1πu
4 3σg
2
 
HOMO – 3σg 
LUMO – 2πg 
SOMO – não há 
Exemplo: A espécie carregada N2
- 
7N: 1s
2 2s2 2p3 (10 e- de valência) + o elétron radicalar 
E 
energia 
2s 
2p 
2s 
2p 
1σg 
2σu 
3σg 
1πu 
2πg 
4σu 
N2
-: 1σg
2 2σu 
2 1πu
4 2σg
2 1πu
1
 
HOMO – 
LUMO – 
2πg 
SOMO – 
4σu 
2πg 
Diagrama de OM de espécies diatômicas do segundo período 
Diagrama de OM de espécies diatômicas do segundo período 
OM para moléculas diatômicas heteronucleares 
• As contribuições de cada átomo ligante (orbitais atômicos de A e B) são 
diferentes. 
onde cada contribuição virá de cada orbital atômico com simetria adequada 
para que OM possam ser construídos. 
Ψ = CAχA + CBχ B + … + Ciχi 
• Se os átomos são distintos e a eletronegatividade de B > A, a contribuição 
de B (CB) será maior que a de A (CA). Desta maneira, o acréscimo da 
densidade de probabilidade recai mais sobre B e assim os orbitais 
moleculares terão um “maior caráter” de B do que do átomo A. 
E 
energia 
χ B 
χA 
Ψ+ 
Ψ- 
Onde χA e χB são os orbitaisatômicos e Ψ+ e Ψ- 
são os orbitais ligante e anti-ligante, 
respectivamente. 
O diagrama de orbitais moleculares 
• Apesar de funções de onda interagirem menos intensamente quando a 
incompatibilidade energética entre os orbitais atômicos, este é apenas um 
dos fatores determinantes. 
A molécula de HF 
1H: 1s
1 9F: 1s
2 2s2 2p5 
E 
energia 
H1s 
F2s 
F2p 
1σ 
2σ 
1π 
3σ maior caráter do H 
maior caráter do F 
1σ 
2σ 
3σ 
HOMO – 
LUMO – 
1π 
3σ 
A molécula de HF 
E 
energia 
H1s 
F2s 
F2p 
1σ 
2σ 
1π 
3σ 
• Os orbitais sigma formados são fruto da 
interação do orbital atômico 1s do hidrogênio 
com os orbitais 2s e 2p do flúor, que estão na 
região internuclear. 
x 
1s 
2s 
2p 
Ψ(x) = C1χH1s(1) + C2 χF2s + C3 χF2p 
• Dois dos três orbitais “p” do flúor são ditos 
não ligantes, pois não possuem simetria 
adequada para efetuarem ligações. 
HF: 1σ2 2σ2 1π4 
A molécula de monóxido de carbono (CO) 
6C: 1s
2 2s2 2p2 
E 
energia 
C2s 
C2p 
O2s 
O2p 
2σ 
3σ 
1π 
1π 
4σ 
CO: 1σ2 2σ 
2 1π4 3σ2 
8O: 1s
2 2s2 2p4 
1σ 
HOMO 
LUMO 
A molécula de monóxido de carbono (CO) 
E 
energia 
C2s 
C2p 
O2s 
O2p 
CO: 1σ2 2σ 
2 1π4 3σ2 
• O diagrama de OM para o CO é mais 
complexo que o do HF devido ao fato de que os 
orbitais atômicos “s” e “p” de ambos os 
elementos (C e O) possuirem simetria 
adequada para interação. 
O óxido nítrico (NO), nitrosônio (NO+) e o cianeto (CN-) 
7N: 1s
2 2s2 2p3 8O: 1s
2 2s2 2p4 6C: 1s
2 2s2 2p2 
NO (11 e- de valência) NO+ (10 e- de valência) 
paramagnética diamagnética 
CN- (10 e- de valência) 
diamagnética

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