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_Psicologia_Educacao_Aprendizagem

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A psicologia escolar como processo disciplinar
A Psicologia Escolar encarregava-se de apontar os alunos necessitados de ajustes para promover a esperada adequação necessária. 
- Para realizar esse empreendimento, era utilizada a mensuração de fenômenos de cunho psicológico e em seguida era prescrita toda uma série de tratamentos clínicos especializados com o objetivo de corrigir os possíveis desvios nos aprendentes estigmatizados como portadores de distúrbios de comportamento e de aprendizagem.
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A psicologia escolar e o subjetivismo da aprendizagem
- Sustentava-se na necessidade de entender subjetivamente o aprendente para ensiná-lo em melhores condições. 
- Assim, temos a prática pautada no pressuposto que se configurou numa máxima absoluta e suficiente que ditava as coordenadas de como o ensino deveria se processar;
- Continuidade do processo: decifrar o aluno.
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Quais os limites esta relação trouxe no ambiente educacional?
 - Os saberes psicológicos não digeridos, apenas reproduzidos sem análise crítica e tomados como verdades absolutas, acabaram por impedir que pais e mestres aceitassem e valorizassem o conhecimento oriundo de suas próprias experiências, cimentados às teorias. 
- A teoria é fundamental por nos poupar trabalho de partir do zero. Contudo, deverá estar sempre aberta a modificações caso a prática demonstre o contrário ou traga novos achados.
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Psicologia e o Desenvolvimento infantil, adolescente e adulto
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A psicologia e o desenvolvimento infantil
- Conformaram-se três linhas de trabalhos em Psicologia que conheceram significativas transformações:
a) O conceito de medida psicológica foi sendo substituído pelo conceito de avaliação para se referir ao processo educativo e ao rendimento 
escolar. 
Isso representou o surgimento de um importante capítulo na Psicologia da Educação; 
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b) A aproximação entre a Psicologia da Educação e a Psicologia Social, visto que a primeira, orientada para o estudo das diferenças individuais, do desenvolvimento infantil e dos processos de aprendizagem, pode enriquecer-se claramente com os estudos da segunda sobre o funcionamento dos grupos e suas interferências no comportamento individual.
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c) Os novos desenvolvimentos conceituais, no campo da Psicologia sobre o comportamento, são bem recebidos no campo da prática pedagógica.
Exemplos: Paul Guillaume elaborou um conjunto de materiais pedagógicos e de propostas didáticas (a partir da gestalt), e a Psicanálise trouxe novas temáticas para o campo da Educação, destacando complexo de Édipo e dos processos inconscientes na gênese das relações objetais.
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Desenvolvimento humanos e os conceitos
Crescimento biológico x maturidade emocional afetiva;
As etapas de desenvolvimento humano e suas evoluções: infância, adolescência, adulto e senilidade;
Desenvolvimento da personalidade do homem e a vivência de suas identidades na sociedade;
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A Psicologia da Educação no final da primeira metade do século XX
- Intenção de aplicação do conhecimento psicológico para melhor compreensão, explicação, planejamento e desenvolvimento dos processos educativos.
- Mudança de foco: o ambiente educacional não é apenas um laboratório de teorias práticas
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O papel da psicologia da educação no ambiente multidisciplinar
A partir de 1950 – 
Modificações do panorama escolar: 
3 pontos importantes
a) A conscientização crescente das dificuldades de integração dos resultados das pesquisas que fomentam a Psicologia da Educação. 
Eis o reflexo do surgimento das teorias explicativas da aprendizagem já elaboradas em termo do questionamento da validade para explicar o processo educativo;
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b) O surgimento de uma série de disciplinas que têm como finalidade estudar os fenômenos educativos da mesma forma que se propunha à Psicologia da Educação, como a Educação Comparada, a Sociologia da Educação, a Tecnologia Educativa e o Planejamento Educativo. 
O aparecimento dessas disciplinas significou o grande questionamento ao papel de protagonista, exercido pela Psicologia, na medida em que são evidenciadas as insuficiências e as limitações da análise psicológica para se chegar a uma compreensão dos processos educativos;
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c) Os acontecimentos políticos, econômicos e sociais que alteraram as coordenadas da Educação escolar, como a exacerbada prosperidade econômica, a guerra fria entre os Estados Unidos e os países do bloco capitalista contra a União Soviética e os países do bloco socialista, o impacto da doutrina igualitária em Educação, a crença de que a Educação é um instrumento eficaz de mudança e de progresso social e, enfim, a ativação de políticas orientadas para a escolarização de toda a população infantil. 
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As limitações do estudo da psicologia e a educação
1. A ideia de Psicologia definida como ciência do indivíduo marcou presença no campo da prática educativa, mas esta visão reducionista pouco serviço prestou à Educação, uma vez que, nesse campo, são válidas as práticas socialmente constituídas. 
Enfim, o caráter institucional permite alguns tipos de relações que não são possíveis na compreensão de uma Psicologia assentada no individual apenas;
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2. A Psicologia não pode responder a todas as demandas formuladas no campo da Educação, ou seja, a compreensão da forma de atuação do sujeito, amparada em suas características psicológicas, não é fonte para previsão e determinação de seu comportamento futuro.
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3. A impossibilidade de um conceito de psicologia da educação para aplicação universal, haja vista que, o diálogo possível entre professor e aluno, estabelecido na relação pedagógica e ancorado na atividade de ensinar e no processo de aprender, é o caminho para que o aprendente se encontre na vida escolar.
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A necessidade da Psicologia da educação no contexto escolar.
1. O processo de ensinar e aprender é o encontro de diferentes subjetividades propicia uma interação dialógica que supera a assimetria que originou o encontro. 
2. Esta superação implica a razão e a existência do encontro. No caso do ensino, trata-se de o aprendente tomar posse de um saber que o diferencia de seu ensinante. 
3. Eis o momento em que aquele que pretende ensinar se torna desnecessário, marcando o término de uma relação que continua em outros horizontes, mas que possibilitou a ambos retirarem daí benefícios inegáveis (professor e aluno)
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Possibilidade de organização do trabalho pedagógico visando um melhor relacionamento em sala de aula (professor-aluno)

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