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TRABALHO DE HIDRÁULICA - MODESTO - Cidade

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
 
 
 
 
 
DIMENSIONAMENTO DE UM ABASTECIMENTO DE 
UMA PEQUENA CIDADE COM ÁGUA POTÁVEL, 
SISTEMAS DE ESGOTO SANITÁRIOS E SISTEMAS DE 
ÁGUA PLUVIAIS 
 
 
 
 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
DISCIPLINA HIDRÁULICA 
PROFESSOR: MODESTO GUEDES 
ALUNOS: 
 
 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO / 2015 
1. INTRODUCÃO 
 
Estabelecer sistemas de abastecimento de água potável e de remoção 
de dejetos tornou-se o mais importante projeto de infraestrutura de toda cidade 
industrializada do planeta. No Brasil, milhares de pessoas ainda sofrem com as 
chamadas doenças de veiculação hídrica e o tratamento de esgoto é 
inadequado ou inexistente em muitas localidades. 
Visando diminuir os efeitos impactantes de suas atividades, o homem 
vem procurando adequar-se à nova realidade buscando tecnologias de menor 
custo para este fim. A qualidade e o acesso aos serviços de saneamento estão 
diretamente relacionados à saúde pública; a água encanada e tratada é 
considerada um grande benefício para as comunidades, mas se esse serviço 
não vier acompanhado de um sistema de tratamento de esgoto adequado 
poderá não acabar com os problemas de saúde relacionados à veiculação 
hídrica. 
A disposição adequada dos efluentes deve atender aos objetivos 
sanitário, estético e socioeconômico, sendo indispensável para a melhoria da 
saúde da população e redução dos recursos aplicados no tratamento de 
doenças; impacta ainda na diminuição dos custos de tratamento da água para 
abastecimento (que seriam ocasionados pela poluição dos mananciais), 
eliminação da poluição estética/visual e desenvolvimento do turismo, e na 
conservação ambiental. 
 
 
2. OBJETIVO 
 
Desenvolver um projeto de abastecimento de água, coleta, transporte e 
tratamento de esgoto, e drenagem de águas pluviais em uma pequena cidade. 
 
 
3. ABASTECIMENTO DE ÁGUA 
 
3.1. CAPTAÇÃO 
 
A água é transportada dos mananciais ou represas até as estações de 
tratamento através de tubos muito grandes chamados de adutoras. Nas 
estações de tratamento, a água é purificada. 
Em seguida, ela é conduzida para outras tubulações que ligam às caixas 
de água e reservatórios que abastecem a cidade. 
A captação de água pode ser realizada de forma superficial ou 
subterrânea. 
 
 Captação Superficial: é feita nos rios, lagos ou represas, por 
gravidade ou bombeamento. Se por bombeamento, uma casa de 
máquinas é construída junto à captação. Essa casa contém 
conjuntos de moto bombas que sugam a água do manancial e a 
enviam para a estação de tratamento. 
 Captação Subterrânea: é efetuada através de poços artesianos, 
perfurações com 50 a 100 metros feitas no terreno para captar a 
água dos lençóis subterrâneos. A água também pode se captada 
por moto bombas instaladas perto do lençol d’água e enviada à 
superfície por tubulações. A água dos poços artesianos está, em 
sua quase totalidade, isenta de contaminação por bactérias e 
vírus, além de não apresentar turbidez. 
 
Como a água dos mananciais pode estar com muitas impurezas, ela deve 
passar por uma estação de tratamento. Se esta água não for bem tratada pode 
provocar sérios problemas na saúde da população. 
A água chega imprópria para o consumo na estação de tratamento, onde 
ocorrerá a purificação da mesma, tornando-a própria para consumo humano. 
 
3.2 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA (ETA) 
 
A água, antes de chegar aos reservatórios de nossas casas, é captada 
na superfície (em barragens, rios e lagos) e passa por uma série de etapas que 
irão purificá-la, para que possa ser consumida. As águas retiradas da superfície 
são tratadas nas chamadas ETA’s (Estações de Tratamento de Água). 
Podemos dizer que estas etapas de tratamento são: coagulação, 
decantação, filtração e desinfecção, como mostra o desenho abaixo: 
 
 
 
1) A água é bombeada até um tanque, onde se processam as 
fases do tratamento. 
2) Na fase de coagulação, é adicionado um produto químico 
chamado “sulfato de alumínio” na água bruta do tanque. 
3) O sulfato provoca uma atração entre as impurezas que estão 
suspensas na água, o que vai formando pequenos flocos. 
4) À medida que esses flocos vão ficando mais pesados, tendem 
a se depositar no fundo, tornando então a água mais clara. 
Esta é a fase de decantação. 
5) A água, a seguir, passa por outro processo, chamado de 
filtração, e que nada mais é do que um filtro que retém os 
flocos que não decantaram, as bactérias e demais impurezas 
em suspensão na água. 
6) Por último, na etapa de desinfecção, é adicionado o cloro, que 
tem a propriedade de eliminar as bactérias que ainda 
conseguiram passar pelos filtros. Essas bactérias, que são 
pequeninos seres vivos, muitos dos quais nos causam graves 
doenças, são mortos pela ação do cloro. 
Após estas fases, a água tratada é bombeada por meio de uma 
tubulação denominada de adutora de água tratada, e é conduzida até um 
grande reservatório. A este reservatório, normalmente localizado em um morro 
próximo, é ligada outra tubulação, que conduzirá a água até as nossas casas. 
Essa tubulação, chamada de rede de distribuição, passa por debaixo 
de todas as ruas e avenidas da cidade. 
Embora a água seja enviada pela ETA de forma potável, ela pode ser 
contaminada nas tubulações, quando há rompimentos ou infiltrações, e nas 
caixas d’água, se não forem mantidas limpas. Desta forma, é indicado o uso de 
filtros em casa, para garantir a ausência de resíduos. 
 
 
 
Em frente a cada um dos prédios, residências e comércios, é efetuada 
uma ligação a outro tubo de pequeno diâmetro e que é denominado de ramal 
predial. Este tubo está ligado diretamente ao hidrômetro que é responsável por 
medir o consumo de água da edificação. Depois, a tubulação segue até 
alimentar o reservatório, que se encarregará de abastecer as torneiras, 
máquinas de lavar roupas, chuveiros, através da rede predial de distribuição. 
 
3.3 REDES DE DISTRIBUIÇÃO 
 
Para chegar às casas, a água passa por vários canos enterrados sob 
pavimentação das ruas da cidade. Essas canalizações são chamadas redes de 
distribuição. Para que uma rede de distribuição possa funcionar perfeitamente, 
é necessário haver pressão satisfatória em todos os seus pontos. Onde existe 
menor pressão, instalam-se bombas, chamadas boosters, cujo objetivo é 
bombear a água para locais mais altos. 
Muitas vezes, é preciso construir estações elevatórias de água, 
equipadas com bombas de maior capacidade. Nos trechos de redes com 
pressão em excesso, são instaladas válvulas redutoras. 
 
3.4 LIGAÇÕES DOMICILIARES 
 
A ligação domiciliar é uma instalação que une a rede de distribuição à 
rede interna de cada residência, loja ou indústria, fazendo a água chegar às 
torneiras. 
Para controlar, medir e registrar a quantidade de água consumida em 
cada imóvel, instala-se um hidrômetro junto à ligação. A conta de água é 
calculada sobre a quantidade de litros que foi consumida e registrada pelo 
hidrômetro. 
 
 
4. SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ESGOTO 
 
O Sistema Coletivo de Esgoto é o responsável pela coleta, afastamento 
e tratamento do esgoto com transporte hídrico. É o mais recomendado por não 
despejar no solo qualquer tipo de resíduo de esgoto, visto que é coletado 
diretamente por uma rede de tubulações, que o encaminha para um adequado 
tratamento. 
O esgoto proveniente das casas e comércios em geral é encaminhado 
pelo coletor predial até uma rede coletora chamada de coletor público. Este 
passa pelas ruas da cidade, enterrado, até as Estações de Tratamento de 
Esgoto (ETE). 
 
 
 
Um sistemade esgotos sanitários é constituído das seguintes 
unidades: 
 
 Rede coletora: Trata-se das tubulações que recebem os 
esgotos gerados nas residências, estabelecimentos comerciais e 
industriais, etc. É implantada sob via pública ou passeios, sendo dotada 
de poços de visita, para inspeção e introdução de equipamentos de 
limpeza. Há predominância na utilização de tubulações de 150 mm. 
 Interceptores: São tubulações implantadas ao longo dos 
cursos d'água, que têm a função de receber os esgotos coletados pelas 
redes coletoras e conduzi-los ao emissário ou diretamente às estações 
de tratamento. São assim denominados por interceptar ou impedir que 
os efluentes das redes coletoras sejam lançados nos rios ou córregos 
sem tratamento. 
 Emissário: Tubulação que conduz os esgotos dos 
interceptores à Estação de Tratamento. 
 Elevatório de esgoto: São estações de recalque 
concebidas para bombear os esgotos de uma cota inferior para pontos 
mais elevados. Faz-se necessário implantá-las nos bairros situados em 
cota mais baixa, com a finalidade de conduzir os esgotos para a Estação 
de Tratamento de Esgotos ou mesmo para redes coletoras. 
 Estação de tratamento de esgoto: Destina-se à 
depuração dos esgotos produzidos na cidade. Existem vários processos 
de tratamento a serem selecionados em função dos seguintes fatores: 
tamanho da população, condições climáticas da região, área disponível 
para a estação, grau de poluição dos esgotos, porte do corpo receptor, 
etc. 
 Emissário final: Canalização que conduz os efluentes da 
Estação de Tratamento de Esgotos, já despoluídos, ao corpo receptor, 
que pode ser córrego, rio, lago, etc. 
 
 
4.1 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO (ETE) 
 
A água com impurezas que retorna de casas, empresas e indústrias 
passa por várias etapas para ser despoluída e devolvida ao meio ambiente. Um 
processo que leva até vinte dias, na fase líquida e sólida, para que sejam 
retirados todos os dejetos. 
A fase líquida é constituída pelos seguintes processos: 
 
 Tanque de areia: O esgoto circula bem devagar para que 
a areia fique depositada no fundo do tanque; 
 Reatores: as bactérias dos depósitos contribuem para 
reduzir a poluição e originar o lodo; 
 Tanques de aeração: as bactérias aeróbias auxiliam na 
destruição das impurezas, à medida que produzem a oxigenação da 
água; 
 Decantado secundário: o esgoto fica em repouso, o que 
contribui para que quase todas as impurezas fiquem no fundo do 
reservatório; 
 
Na última etapa da fase líquida – outras bactérias estéreis, originadas 
pelos raios ultravioleta, terminam por consumir o restante das impurezas. Em 
seguida, a água retornará para o curso do rio. 
No processo sólido, o lodo é secado, em um equipamento chamado 
adensador, para a total retirada da água, compactado e, assim, despejado em 
aterro sanitário. 
 
 
5. CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDIMENTO 
 
Residencial constituído de 4 condomínios: 
 
 Condomínio A (4 Blocos): 
 
• 20 apartamentos / bloco 
• 2 dormitórios / apartamento (Blocos 1 e 2). 
• 3 dormitórios / apartamento (Blocos 3 e 4). 
• Taxa de ocupação – 2 pessoas por dormitório 
• Consumo por pessoa – 200 l/dia. 
• Funcionamento da bomba – 8h/dia. 
• Reserva de abastecimento – 5 dias 
 
Consumo (Bloco 1 e 2): 16m³/dia – 80m³/5dias 
Res. Superior – 32m³ por bloco 
Consumo (Bloco 3 e 4): 24m³/dia – 120m³/5dias 
Res. Superior – 48m³ por bloco 
Res. Inferior do condomínio: 240m³ 
 
 
 Condominio B (3blocos): 
 
•42 apartamentos / bloco 
•2 dormitórios / apartamento (D) (blocos 1 e 2). 
•3 dormitórios / apartamento (D) (bloco 3). 
•Taxa de ocupação – 2 pessoas por dormitório 
•Consumo por pessoa – 200 l/dia. 
•Funcionamento da bomba – 8h/dia. 
•Reserva de abastecimento – 5 dias 
 
Consumo (Bloco 1 e 2): 33,6m³/dia – 168m³/5dias 
Res. Superior – 67,2m³ por bloco 
Consumo (Bloco 3): 50,4m³/dia – 252m³/5dias 
Res. Superior – 100,8m³ por bloco 
Res. Inferior do condomínio: 352,8m³ 
 
 
 Condomínio C (5 blocos): 
 
•16 apartamentos / bloco 
•2 dormitórios / apartamento (D) (blocos 1, 2 e 3). 
•3 dormitórios / apartamento (D) (bloco 4 e 5). 
•Taxa de ocupação – 2 pessoas por dormitório 
•Consumo por pessoa – 200 l/dia. 
•Funcionamento da bomba – 8h/dia. 
•Reserva de abastecimento – 5 dias 
 
Consumo (Bloco 1, 2 e 3): 12,8m³/dia – 64m³/5dias 
Res. Superior – 25,6m³ por bloco 
Consumo (Bloco 4 e 5): 19,2m³/dia – 96m³/5dias 
Res. Superior – 57,6m³ por bloco 
Res. Inferior do condomínio: 230,4m³ 
 
 
 Condomínio D: 
 
• 80 apartamentos / bloco 
•2 dormitórios / apartamento (D)(bloco 1). 
•3 dormitórios / apartamento (D) (bloco 2). 
•Taxa de ocupação – 2 pessoas por dormitório 
•Consumo por pessoa – 200 l/dia. 
•Funcionamento da bomba – 8h/dia. 
•Reserva de abastecimento – 5 dias 
 
Consumo (Bloco 1): 64m³/dia – 320m³/5dias 
Res. Superior – 128m³ por bloco 
Consumo (Bloco 2): 96m³/dia – 480m³/5dias 
Res. Superior – 192m³ por bloco 
Res. Inferior do condomínio: 480m³ 
 
Comercial constituído de 4 prédios: 
•1 supermercado 
•1 hospital 
•1 igreja 
 
 
 Comercial 1: 
 
•6 lojas térreo e 16 salas comerciais 
•Funcionamento da bomba – 8h/dia. 
•Reserva de abastecimento – 5 dias 
 
Consumo: 12,5m³/dia – 62,5m³/ 5 dias 
Res. Superior: 25m³ 
Res. Inferior: 37,5m³ 
 
 
 Comercial 2: 
 
•6 lojas térreo e 16 salas comerciais 
•Funcionamento da bomba – 8h/dia. 
•Reserva de abastecimento – 5 dias 
 
Consumo: 14m³/dia – 70m³/ 5 dias 
Res. Superior: 28m³ 
Res. Inferior: 42m³ 
 
 
 Comercial 3: 
 
•6 lojas térreo e 16 salas comerciais 
•Funcionamento da bomba – 8h/dia. 
•Reserva de abastecimento – 5 dias 
 
Consumo: 12m³/dia – 60m³/ 5 dias 
Res. Superior: 24m³ 
Res. Inferior: 36m³ 
 
 
 Igreja: 
•Funcionamento da bomba – 8h/dia. 
•Reserva de abastecimento – 5 dias 
 
Consumo: 7,5m³/dia – 37,5m³/ 5 dias 
Res. Superior: 15m³ 
Res. Inferior: 22,5m³ 
 
 
 Supermercado: 
 
•Funcionamento da bomba – 8h/dia. 
•Reserva de abastecimento – 5 dias 
 
Consumo: 15m³/dia – 75m³/ 5 dias 
Res. Superior: 30m³ 
Res. Inferior: 45m³ 
 
 
 Hospital: 
 
•Funcionamento da bomba – 8h/dia. 
•Reserva de abastecimento – 5 dias 
 
Consumo: 20m³/dia – 100m³/ 5 dias 
Res. Superior: 40m³ 
Res. Inferior: 60m³ 
 
5.1 PLANTA BAIXA 
 
 
5.2 RESERVATORIO E VAZÃO 
 
 
Vazão (Q) – Ramal Principal: 
 
Consumo TOTAL: 2.577.000 L 
 
l/ 8 h => 322125 l/h => 0,089479 m³/s 
 
Tubulação de recalque 
 
 
 
 
Vazão (Q) = 0,089479 m³/s 
Velocidade (V) = 1,5 m/s (Adotada) 
Diâmetro (D) = 0,275m 
 
Material Adotado para tubulação: MPVC 
 
Diâmetro de Recalque = 300mm em MPVC (RAMAL PRINCIPAL) 
𝐷 = √
4𝑄
𝜋𝑉
 
Diâmetro Ramal condomínio A 
Vazão (Q) = 0,01389 m³/s 
Velocidade (V) = 1,5 m/s (Adotada) 
Diâmetro (D) =? 
𝐷 = √
4.0,01389
𝜋. 1,5
 
D = 108,58mm – 125mm PVC 
 
Diâmetro Ramal condomínio B 
Vazão (Q) = 0,020416667 m³/s 
Velocidade (V) = 1,5 m/s (Adotada) 
Diâmetro (D) =? 
𝐷 = √
4.0,020416667
𝜋. 1,5
 
D = 131,6mm – 150mm PVC 
 
Diâmetro Ramal condomínio C 
Vazão (Q) = 0,0133 m³/s 
Velocidade (V) = 1,5 m/s (Adotada) 
Diâmetro (D) =? 
𝐷 = √
4.0,01389
𝜋. 1,5
 
D = 106,25mm – 125mm PVC 
 
Diâmetro Ramal condomínio D 
 
Vazão (Q) = 0,02778 m³/s 
Velocidade (V) = 1,5 m/s (Adotada) 
Diâmetro (D) =? 
𝐷 = √
4.0,02778
𝜋. 1,5
 
D = 153,55mm – 175mm PVCPerda de Carga do Recalque 
perda de carga do recalque - tub. 300mm 
Acessório Quantidade Leq(m) unit. Leq(m) Parcial Leq(m) Total 
Curva de 90º longa 12 7,89 94,68 
Valvula de globo 3 147,2 441,6 
Te de derivação 5 21,24 106,2 
TOTAL 642,48 
 
 
Comprimento Equivalente = 386,55m 
Comprimento da Tubulação=1200m 
Comprimento da Tubulação (L1) = 1200 m 
Comprimento equivalente Recalque (Leqr): = 642,48 m 
Comprimento Total (L) = L1 + Leqr 
L = 1842,48 m 
Diâmetro da Tubulação (D) = 0,3 m 
Vazão (Q) = 0,089479 m³/s 
C = 150 
HAZEN WILIANS 
𝑄
𝐶
𝐻𝑓 = 10,643.
 
0,089479
150
𝐻𝑓 = 10,643.
 
 
PERDA DE CARGA DO RECALQUE 
 
(Hfr) = 7,37mca 
 
Altura manométrica do recalque 
H castelo: 22m 
Hb = 3 
Pressão na entrada do castelo d’agua = 5mca 
Perda de Carga do recalque = 7,37mca 
Hmr = 37,73mca 
 
DIAMETRO DE SUCÇÃO > ou =ao diâmetro de recalque 
DIAMETRO DE SUCÇÃO = 350mm em MPVC 
 
 
 
 
perda de carga da sucção - tub. 350mm 
Acessório Quantidade Leq(m) Leq(m) Parcial Leq(m) Total 
Curva de 90º longa 4 8,6 34,4 
Valvula de globo 1 147,2 147,2 
Valvula de pe com crivo 1 322,7 
322,7 
 
TOTAL 504,3 
 
 
Comprimento da Tubulação (L2) = 200 m 
Comprimento equivalente Recalque (Leqs): = 504,3m 
Comprimento Total (L ) = L2 + Leqs 
L = 704,3 m 
Diâmetro da Tubulação (D) = 0,35m 
Vazão (Q) = 0,089479 m³/s 
C = 150 
𝑄
𝐶
𝐻𝑓 = 10,643.
 
0,089479
150
𝐻𝑓 = 10,643.
 
 
Perda de carga do recalque (Hfs) = 1,33 mca 
 
NPSH 
 
Patm = 10,33(Tabela 1) 
Hgm=0 m.c.a 
HfS = 1,33 m.c.a 
Hv=0,239 m.c.a (Tabela 2) 
NPSHdisp = 8,761 
 
Altura manométrica de sucção 
H bomba afogada(Hbb): 3mca 
 Hms = Hbb + Hfs 
 Hms = 3+1,33 = 4,33 
 
ALTURA MANOMÉTRICA TOTAL: 
 
Hmt = Hmr + Hms 
Hmt = 37,73 + 4,33 = 42,06mca 
 
Bomba para a cidade (2 bombas) principal + reserva 
 
Potencia 
 
 
 =9800 N/m³ 
Q=0,089479M³/S 
Hmt = 42,06 
 
Pot. Hidráulica = 36882,1 – Arred. = 51CV = 37485watts 
 
Pot. Absorvida com 75% de rendimento da bomba = 49980,00 watts ou 68 cv. 
Sistema de esgoto sanitário: 
Fator de consumo da cidade = 80% consumo de água 
Fator de consumo sanitário da cidade = 2577*,8 = 2061,6m³/dia 
 
 
ESGOTO 
 
Vazão = 80% da vazão hidráulica 
Q=0,089479 *0,8 = 0,0715832M³/S = 71,5832L/s 
Diâmetro da Tubulação (50% SEÇÃO CIRCULAR): 
 
𝐷 = √
8𝑄
𝜋. 𝑉
 
𝐷 = √
8.0,0715832
𝜋. 1,5
 
D = 0,348m – 350MM PVC 
 
 
Consumo hab. 
 Condominio A RESERV. (L) M3 Res. Superior Res. Inferior = 240,00 
Predio 1 16000 80000 80 32 48 
Predio 2 16000 80000 80 32 48 
Predio 3 24000 120000 120 48 72 
Predio 4 24000 120000 120 48 72 
 ALIMENTAÇÃO 400 50 0,013888889 vazao 
 Condominio B RESERV. (L) M3 Res. Superior Res. Inferior 352,80 
Predio 1 33600 168000 168 67,2 100,8 
Predio 2 33600 168000 168 67,2 100,8 
Predio 3 50400 252000 252 100,8 151,2 
 ALIMENTAÇÃO 588 73,5 0,020416667 vazao 
 Condominio C RESERV. (L) M3 Res. Superior Res. Inferior 230,40 
Predio 1 12800 64000 64 25,6 38,4 
Predio 2 12800 64000 64 25,6 38,4 
Predio 3 12800 64000 64 25,6 38,4 
Predio 4 19200 96000 96 38,4 57,6 
Predio 5 19200 96000 96 38,4 57,6 
 ALIMENTAÇÃO 384 48 0,013333333 vazao 
 Condominio D RESERV. (L) M3 Res. Superior Res. Inferior 480,03 
Predio 1 64000 320000 320 128 192 
Predio 2 96000 480000 480 192 288 
 ALIMENTAÇÃO 800 100 0,027777778 vazao 
 Igreja 7500 37500 37,5 15 22,5 
 
 Comercial 1 12500 62500 62,5 25 37,5 
 
 Comercial 2 14000 70000 70 28 42 
 
 Comercial 3 12000 60000 60 24 36 
 
 Hospital 20000 100000 100 40 60 
 
 Supermercado 15000 75000 75 30 45 
 
 
 
 
 l/dia m3/dia 
Qcidade (m3/dia) 2577000 2577 2061,6 37,73 42,06 
Abastecimento: 8h ao dia 8,761 POTENCIA HIDRAULICA 36882,17 
Q=AV 322,13 M3/H 50,18 37485 
 0,09 M3/S 68 49980 
 89,48 L/S 
 
80% - água p/ esgoto 
 
6. CONCLUSÃO 
 
Os resultados aqui apresentados mostram que é possível e necessário 
que todas as residencias e condominios contenham um sistema de tratamento 
de água e esgoto. 
 Com o desenvolvimento de novas tecnologias e a chegada das ETEs 
muitos setores podem agora tratar de maneira adequada seus efluentes e até 
mesmo reaproveitá-los em outras atividades como jardinagem, limpeza e 
reabastecimento de vasos sanitários As vantagens de novas tecnologias e 
redução de espaços aliadas à economia financeira, pois os valores deduzidos 
da conta dizem respeito não só ao volume de água potável economizado mas 
também contabilizam a redução do volume de esgoto descarregado na rede 
pública de saneamento, tornam cada vez mais atrativas e acessíveis as 
Estações de Tratamento de Efluentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BRASIL. 2005. Resolução 357 CONAMA que estabelece a classificação 
dos corpos de água. Legislação de Direito Ambiental. São Paulo: Saraiva, 
2010. BRASIL. 
Legislação de direito ambiental/ obra coletiva de auditoria da Editora 
Saraiva com a colaboração de Antônio Luiz de Toledo Pinto, Márcia Cristina 
Vaz dos Santos Windt e LíviaCéspedes.3. ed. -São Paulo: Saraiva, 2010. 
VON SPERLING, M. (1995). Princípios do tratamento 
Biológico de águas residuais. Vol. 1. Introdução à qualidade das águas e 
ao tratamento de esgotos. Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental -
UFMG. 
VON SPERLING, M. (1996). 
Princípios do tratamento biológico de águas residuais. Vol. 2. Princípios 
Básicos do tratamento de esgoto. Departamento de Engenharia Sanitária e 
Ambiental -UFMG. 
BRAGA, B. et al. (2005). Introdução à engenharia ambiental -o desafio 
do desenvolvimento sustentável. -2. Ed.-São Paulo: Pearson Prentice Hall 
TIGRE.COM.BR

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