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Grandes Vias Aferentes INTRODUÇÃO Michelle Sobral O que são??? São vias que levam impulsos nervosos dos receptores periféricos aos centros nervosos supra-segmentares. CÉREBRO CEREBELO São cadeias neuronais que unem os receptores ao córtex. Componentes importantes RECEPTOR TRAJETO CENTRAL ÁREA DE PROJEÇÃO CORTICAL TRAJETO PERIFÉRICO G Componentes importantes RECEPTOR Terminação nervosa sensível aos estímulos; Específicos para cada modalidade de sensibilidade; Conectam- se a áreas específicas do córtex. Componentes importantes TRAJETO PERIFÉRICO Nervo espinhal ou craniano + gânglio sensitivo; Os nervos possuem fibras com funções diferentes, que se misturam aparentemente ao acaso. Componentes importantes TRAJETO CENTRAL Se agrupam em feixes (tractos, fascículos e lemniscos) dentro do SNC; Compreende núcleos relés, onde estão os neurônios de associação. d Componentes importantes ÁREA DE PROJEÇÃO CORTICAL Córtex cerebral Córtex cerebelar Córtex cerebral Distinguir os diversos tipos de sensibilidade CONSCIENTE (3 NEURÔNIOS) Córtex cerebelar Integração motora; INCONSIENTE (2 NEURÔNIOS) Neurônios NEURÔNIO I Localiza-se geralmente fora do SNC em um gânglio sensitivo. Exceção.: Via óptica retina Via olfatória mucosa olfatória É um neurônio sensitivo, em geral pseudo-unipolar. CORPO PROLONGAMENTO PERIFÉRICO PROLONGAMENTO CENTRAL Neurônios NEURÔNIO II Localiza-se na coluna posterior da medula ou em núcleos de nervos cranianos do TE. Exceção.: Via óptica Via olfatória Origina axônios que GERALMENTE cruzam o plano mediano e formam tractos ou lemniscos Neurônios NEURÔNIO III Localiza-se no tálamo Origina um axônio que chega ao córtex por uma radiação talâmica. Exceção.: via olfatória Vias Aferentes Vias aferentes do tronco e membros Vias aferentes da cabeça SNC NERVOS ESPINHAIS NERVOS CRANIANOS Vias Aferentes Nervos espinhais Vias de dor e temperatura Vias de tato e pressão Vias de propriocepção consciente, tato epicrítico e sensibilidade vibratória Vias de propriocepção inconsciente Vias de sensibilidade visceral Vias Aferentes Nervos cranianos Via gustativa Vias trigeminais Via olfatória Via auditiva Vias vestibulares conscientes e inconscientes Via óptica Vias de dor e temperatura Stephanie Macedo Andrade Via Neoespino-talâmica Neurônio I: - Corpo: Nos gânglios espinhais - Prolongamento periférico: Liga-se ao receptor através dos nervos espinhais - Prolongamento central: Ramo descendente: curto Ramo ascendente: longo e forma o fascículo dorso-lateral Neurônio II: - Corpo: Na coluna posterior ( lâm. I de Rexed) - Axônio: Forma o tracto espino-talâmico lateral. - Na ponte, une-se ao tracto espino-talâmico anterior constituindo o lemnisco espinhal. Neurônio III: - Corpo: No tálamo ( núcleo ventral póstero-lateral) - Axônio: Forma radiações talâmicas que vão para a Área Somestésica do córtex cerebral. 1 2 3 Via Paleoespino-talâmica Neurônio I: - Corpo: No gânglio espinhal - Axônio: forma os mesmos prolongamentos central e periférico da via neoespino-talâmica. Neurônio II: - Corpo: Na coluna posterior ( lâm. V de Rexed) - Axônio: Vai tanto para o mesmo lado quanto para o lado oposto. Forma o tracto espino-reticular. - Obs: Esse neurônio faz sinapses em vários níveis da formação reticular. Neurônio III: - Corpo: Na formação reticular em vários níveis. - Axônio: Forma fibras retículo-talâmicas. - Obs: Podem haver vários deles. Neurônio IV: - Corpo: Núcleos intralaminares do tálamo - Axônio: Forma radiações talâmicas que vão para amplos territórios do córtex. 22 1 2 3 3 3 4 Diferenças entre as duas vias Características Via neoespino-talâmica Via paleoespino-talâmica Origem Recente Antiga Neurônio II NalâminaI de Rexed Na lâmina V de Rexed Fibras Cruzadas Cruzadas e não cruzadas Tracto Espino-talâmicolateral Espino-reticular Trajeto Espino-talâmico Espino-retículo-talâmico Númerode neurônios Três Nomínimo quatro Projeção no tálamo Núcleoventral póstero-lateral Núcleosintralaminares Projeção cortical Áreasomestésica Territóriosamplos do córtex Organizaçãofuncional Somatotópica Não somatotópica Função Dor aguda e bem localizada! Dor crônica e difusa! Via de pressão e tato protopático Gustavo Afonso Paes Andrade Lima N. I N. II N. III Área Somestésica Recapitulando... Pela via anteriormente descrita chegam no córtex impulsos originados nos receptores de pressão e de tato situados no tronco e membros; Estes impulsos já se tornam conscientes em nível talâmico; Via de propriocepção consciente, tato epicrítico e sensibilidade vibratória Gustavo Afonso Paes Andrade Lima Via de Propriocepção Consciente Tato Epicrítico Sensibilidade Vibratória “Sentido de posição e movimento” “Permite localizar e descrever as características táteis de um objeto” “Percepção de estímulos mecânicos repetitivos” Recapitulando... Por esta via chegam ao córtex impulsos nervosos responsáveis pelo tato epicrítico, propriocepção consciente e sensibilidade vibratória; Os impulsos que seguem por essa via se tornam conscientes exclusivamente em nível cortical; Propriocepção Inconsciente e Sensibilidade Visceral Winnie Bastos Via da Propriocepção Inconsciente Receptores: - Fusos neuromusculares - Órgãos neurotendinosos Neurônio I Localização: Nos gânglios espinhais situados nas raízes dorsais. Prolongamentos: Prolongamento periférico Liga-se aos RECEPTORES Prolongamento central Penetra na MEDULA Ramo descendente curto Ramo ascendente longo Neurônio II da coluna posterior ou núcleo cuneiforme acessório do bulbo Neurônio II Localização: Podem estar em 3 posições, originando três vias diferentes até o cerebelo. Núcleo Torácico (dorsal); Base da Coluna Posterior e Substância Cinzenta Intermédia; Núcleo Cuneiforme Acessório do Bulbo. Neurônios II no nucléo torácico Axônios Funículo lateral Tracto espino cerebelar posterior Pedúnculo cerebelar Inferior CEREBELO Neurônio II na base da coluna posterior e substância intermédia Axônios Funículo lateral Oposto Tracto espino-cebelar anterior Pedúnculo cerebelar anterior CEREBELO As fibras que cruzam na medula, cruzam novamente no PCS, pois a via é homolateral Neurônio II no núcleo cuneiforme do bulbo Axônios Tracto cuneo-cerebelar Pedúnculo Cerebelar Inferior CEREBELO Propriocepção Inconsciente Tractos espino-cerebelares Tronco e Membros inferiores Tracto cuneo-cerebelar Pescoço e Membros superiores Sensibilidade Visceral Sensibilidade Visceral Receptor visceral - Terminação Nervosa livre - Cápsula: Vater Paccini Maioria Inconsciente Níveis altos do neuroeixo – Conscientes Dor Visceral Sensibilidade Visceral Trajeto Periférico: fibras viscerais aferentes: SNS ou SNP Dor Visceral: simpático Exceção: vísceras pélvicas SNP sacral Impulsos viscerais Nervos simpáticos Tronco simpático:Ramo comunicante branco Gânglio espinhal (Neurônios I) Medula Trajeto Central Dor visceral Tractos espino talâmicos laterais *Cordotomias: seccionar ambos VIAS TRIGEMINAIS Carlos Henrique Cardoso Teixeira VIAS TRIGEMINAIS Sensibilidade somática geral da cabeça (V, VII, IX e X) Fibras aferentes somáticas gerais; Dividida em: = Via Trigeminal Exteroceptiva = Via Trigeminal Proprioceptiva VIA TRIGEMINAL EXTEROCEPTIVA Impulsos de temperatura, dor, pressão e tato originados: da pele da face e da fronte; da conjuntiva ocular; da parte ectodérmica da mucosa da cavidade bucal, nariz e seios paranasais; dos dentes; dos 2/3 anteriores da língua; da maior parte da dura-máter craniana; do pavilhão auditivo; do meato acústico externo; VIA TRIGEMINAL EXTEROCEPTIVA Neurônios I: estão localizados nos gânglios sensitivos anexos aos nervos V, VII, IX e X V- gânglio trigeminal VII- gânglio geniculado IX- gânglio superior do glossofaríngeo X- gânglio superior do vago São pseudo-unipolares: = prolongamentos periféricos: ligam-se aos receptores na periferia; = prolongamentos centrais: penetram no tronco encefálico, onde fazem sinapses com o neurônio II; VIA TRIGEMINAL EXTEROCEPTIVA Neurônios II: estão localizados no núcleo do trato espinhal ou no núcleo sensitivo principal do trigêmeo; Prolongamentos centrais do VII, IX e X Núcleo do trato espinhal do V Prolongamentos centrais do V Núcleo sensitivo principal, núcleo do trato espinhal do V ou ambos VIA TRIGEMINAL EXTEROCEPTIVA Fibras que terminam exclusivamente no núcleo sensitivo principal Tato epicrítico Fibras que terminam exclusivamente no núcleo do trato espinhal Temperatura e dor Fibras que se bifurcam e terminam em ambos os núcleos Tato protopático e pressão VIA TRIGEMINAL EXTEROCEPTIVA Axônios do neurônio II formam o lemnisco trigeminal, cujas fibras fazem sinapse com o neurônio III; O lemnisco trigeminal apresenta a divisão dorsal e a ventral: Dorsal (lemnisco trigeminal dorsal) = predominantemente homolateral = origina-se no núcleo sensitivo principal Ventral (lemnisco trigeminal ventral) = toda cruzada = origina-se no núcleo do trato espinhal VIA TRIGEMINAL EXTEROCEPTIVA Neurônio III: Localização: Núcleo Ventral Póstero-Medial do tálamo; Seus axônios, como RADIAÇÕES TALÂMICAS, atravessam a CÁPSULA INTERNA e COROA RADIADA e chegam ao CÓRTEX. Córtex: Área somestésica correspondente à cabeça (parte inferior do giro pós-central); Áreas 3, 2 e 1 de Brodmann VIA TRIGEMINAL PROPRIOCRPTIVA Neurônio I: Estão localizados no núcleo do trato mesencefálico; São idênticos aos neurônios ganglionares: corpo muito grande e do tipo pseudo-unipolar; = Prolongamento periférico: Liga-se a fusos neuromusculares da musculatura mastigadora, mímica e da língua; Liga-se a órgãos tendinosos na ATM e nos dentes (posição da mandíbula e força da mordida); VIA TRIGEMINAL PROPRIOCRPTIVA = Prolongamentos centrais: sinapses com neurônios do núcleo motor do V Formam os arco reflexos simples (Ex: reflexo mandibular) conexões com o cerebelo Levam impulsos proprioceptivos inconscientes sinapses no núcleo sensitivo principal Levam impulsos proprioceptivos conscientes VIA TRIGEMINAL PROPRIOCRPTIVA Neurônio I Neurônio II Neurônio III Córtex Lemnisco trigeminal Os Sentidos Químicos - Gustação e Olfação - Ana Thaísa Leal Via Gustativa Gosto azedo Gosto salgado Gosto doce Gosto amargo Gosto umami Sensações Primárias da Gustação (A ) Amargo; (B) Azedo; (C) Salgado; (D) Doce Botão Gustatório Receptores gustatórios Conexões Neurônios I Neurônios II Neurônios III Via Olfatória Membrana e Bulbo Olfatórios Neurônios I Neurônios II Receptores olfatórios Nervo olfatório (I par) Conexões Estria olfatória medial Estria olfatória lateral Úncus e Giro para-hipocampal Peculiaridades Neurônios I e II somente Neurônio I localizado em uma mucosa Ausência de um relé talâmico Alocórtex Via totalmente homolateral Rinencéfalo = Encéfalo olfatório Vias Olfatórias Sistema Olfatório Muito Antigo Sistema Olfatório Menos Antigo Via Recente Anatomia da Orelha Ana Paula Franca Orelha externa Orelha média Orelha interna Anatomia da Orelha Pavilhão (orelha) Orelha Externa Meato acústico externo Pavilhão: Cartilagem elástica coberta por pele fina; Possui várias depressões e elevações: - Concha: cavidade - Hélice: borda - Trago: pêlos - Lóbulo: tecido adiposo Orelha Externa Função: captar e direcionar o som! Pavilhão: Suprimento arterial - Artéria Auricular Posterior - Artéria Temporal Superficial Nervos principais - Auricular Magno: do plexo cervical; - Auriculotemporal: ramo do mandibular do V. Orelha Externa Orelha Externa 2 – 3 cm Meato Acústico Externo: Canal que segue internamente a parte timpânica do osso temporal; Orelha membrana timpânica; Revestimento: - 1/3 lateral: cartilagem e pele - 2/3 mediais: osso + pele fina Glândulas ceruminosas e sebáceas no 1/3 lateral: produção do cerume! Orelha Externa Membrana Timpânica: 1 cm de diâmetro e 0,1 mm de espessura; É uma membrana fina ,oval e semitransparente; Afunilada em direção ao ouvido médio; Revestimento: - Externo: pele fina - Interno: mucosa Orelha Externa Membrana Timpânica: Regiões: - Umbigo (vértice) - Cabo do martelo - Parte flácida - Parte tensa Orelha Externa Membrana Timpânica: Inervação: Externa: -> Auriculotemporal; ->Vago-pequenoramo auricular; Interna: -> Glossofaríngeo. Orelha Externa Membrana Timpânica: Exame Otoscópico Orelha Média Orelha Média Divisão: Cavidade Timpânica - Ao nível da membrana Recesso Epitimpânico - Acima do nível da membrana Orelha Média Conteúdo: Tuba Auditiva; Ossículos; Músculo Estapédio ; Músculo Tensor do Tímpano. Orelha Média Tuba Auditiva: Cavidade Timpânica Parte nasal da faringe Músculos Levantador e Tensor do Véu Palatino. Inervação: Nervo Glossofaríngeo (plexo timpânico) Função: Igualar a pressão na orelha média com a pressão atmosférica! Orelha Média Ossículos: Martelo - Preso à membrana timpânica Bigorna Estribo - Preso à janela do vestíbulo Função: Sistema de Alavancas!! Orelha Média Ossículos: Martelo - Cabeça - Processo anterior -Colo - Cabo Orelha Média Ossículos: Bigorna - Corpo - Ramo curto -Ramo longo - Processo lenticular Orelha Média Ossículos: Estribo - Cabeça - Colo -Ramos - Base Orelha Média Músculos Associados aos Ossículos: Estapédio - Inserção no colo do estribo; - Impede o movimento excessivo do estribo. Tensor do Tímpano - Inserção no cabo do martelo; -Reduz a amplitude das oscilações da membrana timpânica. Função: Evitar lesão da orelha interna por exposição a sons altos Orelha Interna Orelha Interna Conteúdo: Labirinto ósseo - Cavidade na parte petrosa do osso temporal - Contém perilinfa Labirinto membranáceo - Suspenso no labirinto ósseo - Contém endolinfa Orelha Interna Cóclea Vestíbulo Ductos Semicirculares Orelha Interna Vestíbulo: Utrículo e Sáculo: - Camada gelatinosa com cristais de carbonato de Cálcio Janela do vestíbulo: ocupada pela base do estribo. Comunicações: - Cóclea - Canais semicirculares - Meato acústico interno Orelha Interna Cóclea: Canal espiral - Começa no vestíbulo Modíolo - Centro ósseo Orifícios para filamentos nervosos cocleares Orelha Interna Orelha interna Cóclea: Possui três compartimentos individuais divididos por meio de membranas: a escala timpânica; média ou coclear e vestibular. Membrana basilar órgão de corti Orelha Interna Cóclea: Membrana Basilar e órgão espiral (ou de Corti) Orelha Interna Ductos Semicirculares: Anterior, Posterior e Lateral; Formam ângulos retos entre si; Ocupam três planos no espaço; Preenchidos com endolinfa. Orelha Interna Função: Detectar a orientação da cabeça em relação à gravidade! VIA AUDITIVA E VIAS VESTIBULARES DANILO BARRETO VIA AUDITIVA VIA AUDITIVA Receptores auditivos estão localizados no órgão espiral(de Corti) na cóclea do ouvido interno Neurônios I – Localizam-se no gânglio espiral da cóclea Prolongamentos periféricos - receptores auditivos Prolongamentos centrais - parte coclear do nervo vestíbulo-coclear e terminam na ponte, fazendo sinapse c/ os neurônios II VIA AUDITIVA Neurônios II – situam-se nos núcleos cocleares dorsal e ventral Seus axônios cruzam p/ o lado oposto – corpo trapezóide – lemnisco lateral do lado oposto As fibras do lemnisco lateral fazem sinapse c/ os neurônios III no colículo inferior do mesencéfalo VIA AUDITIVA Neurônios III – localizam-se no colículo inferior do mesencéfalo Seus axônios dirigem-se ao corpo geniculado medial, passando pelo braço do colic. Inferior VIA AUDITIVA Neurônios IV – localizam-se no corpo geniculado medial do tálamo Seus axônios formam a radiação auditiva, que passando pela cápsula interna,chega à área auditiva do córtex, situada no giro temporal transverso anterior VIA AUDITIVA VIA AUDITIVA Alguns impulsos auditivos chegam ao córtex seguindo um trajeto mais complexo, envolvendo um número variável de sinapses em núcleos situados ao longo da via auditiva Organização tonotópica – impulsos nervosos relacionados c/ tons de determinadas freqüências seguem caminhos específicos ao longo de toda via,projetando-se em partes especificas da área auditiva VIA AUDITIVA Duas peculiaridades: Grande numero de fibras homolaterais Grande numero de núcleos relés VIAS VESTIBULARES CONSCIENTES E INCONSCIENTES VIAS VESTIBULARES Os receptores localizam-se na porção vestibular do ouvido interno COMPREENDEM AS CRISTAS DOS CANAIS SEMICIRCULARES E AS MÁCULAS DO SÁCULO E DO UTRÍCULO Os receptores das vias vestibulares informam sobre a posição do corpo no espaço, logo, são proprioceptivos. VIAS VESTIBULARES Neurônios I: Localização: GÂNGLIO VESTIBULAR (ou de Scarpa) Neurônios II: Localização: NÚCLEOS VESTIBULARES 115 VIAS VESTIBULARES RECEPTORES NEURÔNIOS I NEURÔNIOS II Os receptores ligam-se aos prolongamentos periféricos dos NEURÔNIOS I, cujos prolongamentos centrais fazem sinapse com os neurônios II. A partir dos neurônios II os impulsos podem seguir dois trajetos distintos VIAS CONSCIENTES VIAS INCONSCIENTES VIAS VESTIBULARES CONSCIENTES Um relé talâmico se dirige à área vestibular do córtex LOBO PARIETAL, PRÓXIMO À ÁREA SOMESTÉSICA DA FACE LOBO TEMPORAL, PRÓXIMO À ÁREA AUDITIVA VIAS VESTIBULARES INCONSCIENTES NEURÔNIOS II DOS NÚCLEOS VESTIBULARES FASCÍCULO VESTIBULO-CEREBELAR PARTE MEDIAL PEDÚNCULO CEREBELAR INFERIOR ARQUICEREBELO (CÓRTEX) Algumas fibras vão diretamente ao cerebelo , sem sinapse nos núcleos vestibulares Anatomia Ocular Henrique Dantas Três Túnicas Túnica Fibrosa Túnica Vascular Túnica Interna Túnica Fibrosa Esclera Córnea Túnica Vascular Coróide Corpo Ciliar Processos Ciliares Humor Aquoso Íris Músculos Esfíncter da Pupila Dilatador da Pupila MIOSE MIDRÍASE Músculo Ciliar Túnica Interna = RETINA Origem? Macroscopicamente dividida em: Parte Óptica Estrato Nervoso Estrato Pigmentoso Parte Cega Fundo Papila Óptica Mácula Lútea Fóvea Central Ora Serrata Humor Aquoso Humor Vítreo Mantem a retina no lugar Sustenta a lente Meios de Refração LUZ Córnea Humor Aquoso Lente Humor Vítreo Órgãos Acessórios do Olho Pálpebras Músculo Orbicular do Olho Músculo Levantador da Pálbebra Superior Conjuntiva Palpebral Conjuntiva Bulbar Fórnices Conjuntivais Superior e Inferior Saco Conjuntival Tarsos Superior e Inferior Músculos Extrínsecos Aparalho Lacrimal Trajeto das Fibras nas Vias Ópticas Danillo de Jesus Silva Trajeto das Fibras nas Vias Ópticas Nervos ópticos Quiasma óptico Tractos ópticos Corpos geniculados laterais Radiações ópticas Retina nasal: metade medial da retina de cada olho. Retina temporal: metade lateral da retina de cada olho. Campo visual: campo nasal e campo temporal. Trajeto dos raios luminosos. Campo binocular. Alguns conceitos IMPORTANTE!!! Decussação das fibras nasais da retina; O Córtex visual de um hemisfério percebe os objetos situados no lado oposto dos campos visuais. Tipos de fibras nas vias ópticas Fibras retino-hipotalâmicas – ritmo circadiano Fibras retino-tectais – reflexo de piscar Fibras retino-pré-tectais – reflexos fotomotor direto e consensual Fibras retino-geniculadas VISÃO Fibras retino-geniculadas Chegam ao corpo geniculado lateral (localização do IV neurônio da via óptica) Radiação óptica Área visual Alça Temporal Existe uma somatotopia perfeita em toda via óptica Lesões das Vias Ópticas Ana Carolina Escotoma Cegueira para uma parte do campo visual Hemianopsia Escotoma em metade do campo visual Hemianopsia Heterônima Homônima Acomete lados diferentes dos campos visuais Acomete o mesmo lado do campo visual de cada olho Ausência do reflexo fotomotor Presença do reflexo fotomotor Lesões completas da radiação óptica são muito raras As lesões parciais são mais frequentes A visão macular é frequentemente poupada Controle da Transmissão das Informações Sensoriais e Regulação da Dor Mirela Farias Figueirôa Controle da Transmissão das Informações Sensoriais O SNC é capaz de modular a transmissão das informações que chegam a ele Vias eferentes reguladoras da sensibilidade Ramon Cajal: fibras eferentes originárias da formação reticular na retina e no nervo óptico Controle da Transmissão das Informações Sensoriais Capacidade de selecionar as informações mais relevantes entra as diversas informações que nos chegam em determinado momento Atenção seletiva e habituação a estímulos apresentados continuamente Exemplo: quando se liga o ventilador na sala de aula Controle da Transmissão das Informações Sensoriais A habituação se deve a mecanismos de inibição dos impulsos sensoriais pouco relevantes Não deve ser confundida com adaptação ou fadiga dos receptores Neste caso, o mecanismo localiza-se somente no receptor O controle da sensibilidade pelo SNC manifesta-se geralmente por inibição e suas vias localizam-se no córtex cerebral e na formação reticular Regulação da Dor: Vias da analgesia Melzack e Wall (1965) : teoria do “portão da dor” A entrada de impulsos dolorosos no SNC seria regulada por neurônios e circuitos existentes na substância gelatinosa da medula Controle do portão: fibras descendentes supra-espinhais e impulsos nervosos que entram pelas raízes dorsais Regulação da Dor: Vias da analgesia Impulsos nervosos conduzidos pelas grossas fibras de tato (fibras A beta) teriam efeitos antagônicos sobre aos das finas fibras de dor (fibras A delta e C) Os ramos colaterais das grossas fibras táteis dos fascículos grácil e cuneiforme inibem os impulsos dolorosos Técnicas de estimulação transcutânea para o tratamento de certos tipos de dor Massagem de um membro dolorido após uma topada Regulação da Dor: Vias da analgesia Estímulos na substância cinzenta periaquedutal e no núcleo magno da rafe produzem analgesia. Estes neurônios inibem a sinapse entre os neurônios I e II da via da dor através da liberação de um opióide endógeno, a encefalina Regulação da Dor: Vias da analgesia Receptores para opióides existem também na SCPA Atividade analgésica da morfina: fixação e ativação dos receptores para opióides existentes na via descrita anteriormente As conexões aferentes da SCPA mais importantes são as fibras dos tractos neo e paleoespino-talâmico Os próprios estímulos nociceptivos podem inibir a entrada de impulsos dolorosos no SNC Acupuntura
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