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TINTAS, VERNIZES E ESMALTES. Letícia de Jesus Dias, Matheus de Almeida Pinto, Marcus Vinicius de Freitas de Santana, Roque Teles de Brito, Larissa Menezes Oliveira Ataide, Ellen Karoline Mota Rios Santos e Tácio Yves Costa Boaventura. HISTÓRIA Séc. 400/250 A.C Primeiras pinturas rupestres Séc. 40 A.C Os egípcios empregam a ardósia para produzir tintas verdes Séc. 19 D.C É o século da química orgânica, que coloca à disposição do mercado de tintas dezenas de novos pigmentos Séc. 20 D.C É a vez da petroquímica revolucionar o universo das cores e das tintas. A partir de 1920 Surgem lacas e outros revestimentos à base de nitrocelulose HISTÓRIA Década de 50 A pintura imobiliária a Látex é lançada A partir de 1930 Sucedem-se as gerações das resinas sintéticas. 1960 Começa a ser empregada industrialmente a pintura eletrostática. A tina se torna uma das mais importantes atividades industriais do mundo. TERMINOLOGIA Abrasão Acabamento Aditivos Carga Cobertura Filme Demão Diluente Fundo Alastramento Corante Nivelamento Cobertura Esmalte (ABRAFATI) Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas TERMINOLOGIA Consistência Cura Película Pigmento Solvente Resina Secante Primer Selador Retoque (ABRAFATI) Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas ABRAFATI A Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas representa a cadeia produtiva de tintas, reunindo fabricantes e seus fornecedores. A ABRAFATI desenvolve suas ações com foco em quatro grandes áreas de resultados, que se interconectam e influenciam umas às outras, estando direcionadas à busca do desenvolvimento setorial sustentável, objetivo principal da atuação da Associação. Qualidade Sustentabilidade Competitividade Representatividade Portaria n.º 470 , de 08 de dezembro de 2011. Considerando que os produtos a que se refere a presente portaria são aqueles comercializados para pintura com a função de proteção, conservação, decoração ou complementação de trabalho de revestimentos de superfícies, resolve: Art. 1º Determinar que os produtos denominados tintas, vernizes, resinas, primers, stains, seladores, seladoras, secantes, diluentes, removedores líquidos, aditivos e demais produtos químicos líquidos, comercializados fundamentalmente para o fim previsto acima, deverão apresentar, em sua rotulagem, a indicação do conteúdo nominal expressa em unidades legais de volume. INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA – (INMETRO) Portaria n.º 470 , de 08 de dezembro de 2011. Art. 2º Determinar que os produtos denominados “massas em geral, texturas, removedores pastosos e géis” deverão apresentar, em sua rotulagem, a indicação do conteúdo nominal expressa em unidades legais de massa. Art. 3º Permitir, desde que exibam em sua rotulagem a data de fabricação até 31 de dezembro de 2011, a comercialização dos produtos denominados “massas em geral, texturas e removedores pastosos” com a indicação quantitativa expressa em unidades legais de volume. INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA – (INMETRO) FUNDOS, MASSAS E CONDICIONADOR O principais constituintes do sistema de pintura são: o fundo selador ou fundo preparador de paredes, a massa niveladora e, por fim, a tinta de acabamento. Cada produto possui uma função definida. (UEMOTO, 2002) FUNDOS E MASSAS Melhorar a adesão da tinta de acabamento; Isolar a superfície da tinta de acabamento aumentar o rendimento; Inibir desenvolvimento de ferrugem. FUNDOS MASSAS Corrigir pequenos defeitos. PETRUCCI ( Materiais de Construção) TIPOS DE FUNDOS Fundo selador acrílico: Cores claras; Apresenta maior poder de enchimento e cobertura Fundo preparador; Maior resistência a alcalinidade e a agua base PVA; Secagem rápida. Fundo preparador de paredes: Maior capacidade de penetração em substratos porosos; Maior poder de aglomeração de partículas. 11 TIPOS DE FUNDOS Fundo selador vinílico: Cores claras; Maior poder de enchimento e cobertura fundo preparador de paredes; Secagem rápida. TIPOS DE MASSAS Massa acrílica: Resistência de aderência a alcalinidade e a água Vinílica; Maior dificuldade de aplicação Vinílica; Secagem rápida. Massa Vinílica: Massa corrida; Secagem rápida. 13 TINTASs DEFINIÇÃO Tinta é uma composição líquida, geralmente viscosa, constituída de um ou mais pigmentos dispersos em um aglomerante líquido que, ao sofrer um processo de cura quando estendida em película fina, forma um filme opaco e aderente ao substrato. Esse filme tem a finalidade de proteger e embelezar as superfícies (ABRAFATI, 2009). TINTAS PIGMENTO RESINA SOLVENTE ADITIVO Orgânicos Inorgânicos Água Solventes Orgânicos Tintas São uma suspensão grosseira do pigmento (pó sólido colorido) no veículo (material líquido em que o pó está emulsionado). Em resumo, são constituídas por pigmento, veículo e, eventualmente carga. Os fundos são constituídos por pouco pigmento, pelo veículo e alguma carga. As massas têm mais carga que os fundos, a fim de adquirirem consistência sólida. Tintas A diferença entre uma tinta brilhante e uma fosca pode ser exemplificada nos seguintes dados: Tinta Constituição Brilhante 10% solvente 65%não-voláteis 25% pigmento Fosca 25% solvente 25%não-voláteis 50% pigmento Pigmentos Todo corpo formado de elementos opacos, de estrutura amorfa, e com coloração própria. São os constituintes essenciais das tintas, que diferem dos vernizes pela opacidade causada. Podem ser naturais ou sintéticos, orgânicos ou inorgânicos. Além da cor e aparência, dão corpo à tinta e reforçam sua ação protetora especialmente aos raios ultravioleta. Devem ser ainda compatíveis com os óleos secantes e solventes. Pigmentos As principais propriedades dos pigmentos são: Poder de cobertura; Endurecimento; Estabilidade; Capacidade de proteger. Poder de cobertura A diferença entre o índice de refração do pigmento e o do veículo determina o poder de cobertura da tinta, sendo maior quanto maior for a diferença. Quando a diferença se anula, o pigmento é transparente. Qual dos pigmentos acima possui o maior poder de cobertura? Veículos Índices de Refração Veículos não-voláteis 1,47 a 1,52 Pigmentos Índices de Refração Carbonatoou sulfato de chumbo 1,95 Óxido de zinco 2,00 Dióxidode titânio 2,70 Pigmentos mais comuns Pigmentos Compostos Brancos Óxido de titânio Óxido de zinco Litopone Azuis Azul-da-prússia Azul ftalocianina Amarelos e laranjas Cromatos de chumbo Amarelode cádmio Óxido de ferro amarelo Pretos Negro de fumo Óxido de ferro preto Vermelhos Vermelho decloroparanitroanilina Vermelhode toluidina Litolrubine Verdes Óxido de cromo verde Misturas de amarelo e azul Marrons Óxido de ferromarrom Pigmentos Promover Cor Opacidade Consistência Durabilidade Resistência à Tinta Pigmentos Orgânicos Inorgânicos Ftalocianinas azuis e verdes, Quinacridonas violeta e vermelha, Perilenos vermelhos, Toluidina vermelha, Aril amídicos amarelos. Todos os pigmentos brancos, cargas e uma grande faixa de pigmentos coloridos, sintéticos ou naturais. Cargas São pigmentos brancos ou incolores, de pouca opacidade. Eram usadas com o objetivo exclusivo de baratear o custo. Facilitam a aplicação da tinta e melhora seu espalhamento, consistência e capacidade de duração. Dão corpo às tintas. São de uso corrente o talco (silicato de magnésio), o gesso, o sulfato de bário, o caulim e principalmente o carbonato de cálcio. Fillers minerais. Veículos É a parte líquida das tintas. Distinguimos a parte volátil e a não-volátil: A parte volátil ou dissolvente facilita a aplicação da tinta e, por sua evaporação, facilita a secagem da mesma; A parte não-volátil é o ligante ou aglomerante, formador da película, que liga entre si as partículas do pigmento. É também responsável pela aderência à superfície e pelas qualidades protetoras e de duração da tinta. Em geral, são óleos ou resinas secantes, ou misturas dos dois e do dissolvente. Veículos não-voláteis Resinas (Formadores de filme) Emprestam seu nome à base com que são feitas as tintas. Podem ser naturais ou sintéticas. Conferem qualidades de brilho, flexibilidade, duração, isolamento e proteção. As principais são: Copal, goma-laca, fenólicas, alquídicas, vinílicas e a borracha clorada. Podem ser agrupados em três sistemas químicos, segundo sofram: Oxidação e polimerização; Só polimerização; Ou não sofram transformações químicas. Óleos secantes Os principais são: Óleo de linhaça, de tungue, de rícino desidratado, de oiticica, de feijão-soja e de peixe. Existem ainda os óleos semi-secantes, tais como: O de algodão e o de rícino. Resinas Obtida através da indústria química ou petroquímica por meio de reações complexas; Polimerização; POLÍMERO: Resistência; Aderência; Flexibilidade; Durabilidade. Resina é a parte não-volátil da tinta, conhecida como ligante ou aglutinante que adere às partículas dos pigmentos, formando uma película íntegra. Resinas Veículo Sólido Componente mais importante da tinta. Classificam os nomes das tintas: Vinílicas, Acrílicas, Alquídicas, Poliuretânicas, Epóxi, Poliéster, Nitrocelulose e Borracha clorada. Sistemas que sofrem oxidação e polimerização Material Características Principais Óleossecativo Elasticidade e durabilidade. Resinasalquídicas Aumentam a durabilidade das tintas a óleo, prolongam a duração do brilho, sem sacrifício da elasticidade. Sistemas que sofrem polimerização Material Características Principais Resinas fenólicas Melhorama adesão quando adicionadas a outras resinas e resistem a ácidos fracos. Resinas epóxi Grande resistência a ácidos e bases fracas e médias. Resinasvinílicas Semelhantesàs anteriores, mas mais permeáveis. Filmes incolores. Resinasuréia-formaldeído Resistênciaa ácidos e bases, e boa durabilidade. Siliconas Água-repelentes e resistentes a elevadas temperaturas (500 °C). Sistemas que não sofrem transformações químicas Material Características Principais Resinas derivasde celulose (nitrocelulose) Boa dureza e durabilidade. Resinasde borracha sintética (estireno,butadienoe borracha clorada) Resistênciaexcepcional a álcalis, e boa a ácidos. Tem baixa permeabilidade. Resinasvinílicaspolimerizadas Usadas em dispersão aquosa nas tintas à base de água. Resinas acrílicas polimerizadas Preço elevado. Reúnem o maior número de características favoráveis. Grande elasticidade, boa adesão. Incolores. Veículos voláteis Solventes/Diluentes Ambos se destinam a cooperar para permitir a secagem do verniz ou da tinta. É um líquido leve, volátil à temperatura ambiente, destinado a aumentar a fluidez para permitir a fácil aplicação do verniz ou tinta em camada fina. A volatilidade não deve ser excessiva, pois é preciso que o produto seja fluido durante a aplicação. Os mais frequentemente usados são: Hidrocarbonetos alifáticos Isa Ras (Ipiranga), ODD Solvente (Orniex), Óleo Ras (Atlantic), Varsol (Esso), Shell Ras (Shell). Hidrocarbonetos aromáticos Xilol, Toluol etc. Thinners Misturas de solventes especiais. Solventes Veículo volátil; Baixo ponto de ebulição; Incolor; Neutro; Inflamabilidade; Toxicidade; Forte odor. SOLVENTES VERDADEIROS Aguarrás; Ésteres; Cetonas. SOLVENTES AXUILIARES Tolueno DILUENTES THINNER Aditivos Secantes Catalisadores Antipeles Espessantes - Catalisador de reações; -Secantes de Terras raras Alquídicas e Epóxi; -Secantes Naftenatos Quase todos os veículos; -Secantes Octoatos Odor leve e menor custo. Acelerar reações; Não integram o produto final. Retarda a formação da pele; Permite a secagem natural da tinta. Espessante incolor; Permite a secagem natural da tinta. Aditivos Antiescorrimento Surfactantes Dispersantes Antiespumantes Respingue menos; Evita escoamento. Essencial para a formulação das tintas; Mantém os pigmentos dispersos; Melhora a cobertura; Compatibiliza os pigmentos. Homogeneíza os pigmentos sólidos; Estabilizam a dispersão. Rompem as bolhas. Aditivos Nivelantes Biocidas Estabilizantes de ultravioleta Nivela a tinta; Evita formação de marcas; Camada uniforme. Fungicidas, Bactericidas e Algicidas; Protege dos microrganismos Evitam degradação da película. Ameniza os efeitos dos raios do sol; Maior durabilidade; Maior conservação da cor e brilho. PROPRIEDADES COMPARAÇÃO: PODER DE COBERTURA TINTA ÚMIDA ( NBR 14943) Premium X Standard Econômica X Premium Econômica X Standard PRODUÇÃO DAS TINTAS PRODUÇÃO DAS TINTAS PRODUÇÃO DAS TINTAS PRODUÇÃO DAS TINTAS PRODUÇÃO DAS TINTAS PRODUÇÃO DAS TINTAS QUALIDADES DAS TINTAS CRITÉRIOS Estabilidade; Rendimento; Aplicabilidade; Durabilidade; Lavabilidade. EMPRESAS QUALIFICADAS EMPRESAS QUALIFICADAS EMPRESAS QUALIFICADAS USO DAS CORES “A cor de um objeto pode ser descrita como o efeito das ondas da luz visível que o ilumina; uma parte dessa luz é absorvida pelo objeto enquanto a outra parte é refletida ou, no caso dos corpos transparentes, atravessa por ele. A cor desse objeto é o resultado desta porção da luz refletida ou que passa por meio dele.” (ABRAFATI 2010) USO DAS CORES Encurtar o ambiente: para uma sala retangular muito comprida, pinte as paredes menores com uma cor mais escura. Alongar ambiente quadrado: aplique cor mais escura em duas paredes, uma de frente para a outra. Esconder objetos: pinte a parede no mesmo tom do objeto que você que esconder. Destacar objetos: aplique uma cor intensa ou contrastante na parede de fundo. Rebaixar o teto: pinte o teto com uma cor mais escura do que a das paredes. USO DAS CORES Elevar o teto: pinte o teto com uma cor mais clara do que a das paredes. Alargar corredor: pinte as extremidades do corredor (paredes menores) e o teto com uma cor mais escura do que a das paredes que acompanham o sentido do corredor. Alongar a parede: nesse caso, é fundamental que a parede seja bicolor, com a divisa entre as duas cores à meia altura (nessa separação, pode-se inclusive aplicar um barrado). Na parte de cima da parede, o tom deve ser mais claro do que a cor da parte de baixo. Encurtar parede: exatamente a situação inversa do item acima. A parte de cima da parede deve ser de um tom mais escuro do que a cor da parede de baixo. ESCOLHA DAS TINTAS Superfície onde será aplicada Local onde será aplicada Alvenaria; Metal; Madeira Interior; Exterior; A Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (ABRAFATI) TIPOS DE TINTAS TINTA ACRÍLICA TINTA ACRÍLICA Maior durabilidade; Maior resistência á intempéries; Resistente a produtos químicos; Resistente ao crescimento de algas e fungos; Resistente ao descascamento e formação de bolhas; Melhor adesão ao substrato em condições úmidas. TINTAS VINÍLICAS TINTAS VINÍLICAS Podem ser dissolvidas em solventes orgânicos ou água; Chamadas de Látex PVA(Acetato de Polivinila); Grande rendimento; Alta durabilidade; Ótimo desempenho nas pinturas; Excelente acabamento; Não possuem boa resistência a solventes; Possui boa resistência contra ácidos; Também possui alta resistência à água, a álcalis e à abrasão. TINTAS ALQUÍDICAS TINTAS ALQUÍDICAS Pode ser dissolvida em solventes orgânicos ou em água; São usadas em tintas a óleo, esmaltes sintéticos, vernizes e complementos; As tintas alquídicas têm baixa resistência a álcalis Saponificação; Baixa flexibilidade; Baixa resistência a intempéries; Alta toxidade; Secagem lenta; Alta impermeabilidade; baixa resistência a micro-organismos; a umidade e a produtos químicos. TINTAS EPÓXI TINTAS EPÓXI A tinta epóxi é constituída por dois componentes PRODUTO FINAL; Excelente resistência a ácidos, à abrasão, a álcalis e a solventes; Ótima resistência a altas temperaturas; Baixa resistência às intempéries; Alta dureza; Alta flexibilidade; Boa aderência ao concreto; São mais impermeáveis à água que esmalte sintético. reação TINTAS DE POLIURETANO TINTAS DE POLIURETANO Excelente resistência a ácidos, a álcalis, à abrasão, à água e a solventes; Resistente a impactos; Alta dureza; Dificilmente apresentam pulverulência; TINTAS A BASE DE BORRACHA CLORADA TINTAS A BASE DE BORRACHA CLORADA Solúveis em solventes orgânicos; Alto desempenho molecular; Grande força de coesão entre suas moléculas; Excelente resistência à água, a ácidos e a álcalis; TINTAS POLIÉSTER TINTAS POLIÉSTER Existe uma diversificada gama de tintas em pó à base de resinas poliéster, que usa tecnologia de ponta. As resinas poliésteres também compõem a base para algumas tintas alquídicas e de poliuretanos, estas últimas são as tintas bicomponentes. Os poliésteres saturados também são chamados de “alquídicas isentas de óleo”(ABRAFATI). Boa aderência, flexibilidade e boa resistência física e química; Apresentam ótima resistência ao intemperismo e ao amarelamento. TINTAS NITROCELULOSE TINTAS NITROCELULOSE Normalmente usam-se diversos tipos de nitrocelulose para obter propriedades específicas em função da durabilidade, solubilidade e viscosidade. (ABRAFATI) Exigem maiores quantidades de solventes para baixar sua viscosidade e tornar sua aplicação adequada; Tem pouca adesão em substratos lisos; TINTAS A BASE DE SILICONE TINTAS A BASE DE SILICONE Resistem a temperaturas até 600 ºc; Resistem à exposição prolongada ao tempo; Pouca resistência química; Alta permeabilidade; São tintas que não vedam os poros, mas repelem a água sem formação de filme; TINTAS A BASE DE CAL TINTAS A BASE DE CAL O fato de essa tinta resultar em um revestimento poroso evita a formação de bolhas e seu descascamento; No tempo mais úmido o poder de cobertura da cal é menor; Impede a proliferação de fungos e algas; A maioria dos pigmentos orgânicos é incompatível com este tipo de pintura, devido a sua alcalinidade; Baixa resistência a ácidos; Baixo custo; TINTAS A BASE DE CIMENTO TINTAS A BASE DE CIMENTO É uma dispersão aquosa isenta de solventes; Elevada resistência à água e a álcalis; Baixa resistência a ácidos; Originam um acabamento fosco; Antes da sua aplicação é necessário molhar abundantemente a superfície que irá receber esta pintura; A variedade de cores disponíveis é limitada; São incompatíveis com a maioria dos pigmentos orgânicos. TINTAS DE TERRA Possui um excelente poder de cobertura e aderência; É aplicável sobre o reboco em diversos substratos; Áreas internas e externas; Não possui plastificante; Permite a troca gasosa do substrato com o meio; Depois de envasada é valida somente por 90 dias. TINTAS DE SILICATO TINTAS DE SILICATO O processo de secagem dessas tintas é complexo; São mais resistentes ao desenvolvimento de fungos e algas; Boa resistência às intempéries; Resistem a temperaturas elevadas de 39 até 550°C ( GNECCO et all); Provoca baixo impacto ambiental pela sua longa durabilidade; Não utiliza produtos nocivos ao ambiente em seu processo de fabricação. PINTURA PARA PROTEÇÃO UTILIZAÇÃO DE METAIS NA CONTRUÇÃO CIVIL Liberdade arquitetônica Esbeltez Alívio de carga nas fundações Precisão construtiva PINTURA PARA PROTEÇÃO Vigas do elevado da estação DETRAN Linha 2 – Metrô de Salvador PINTURA PARA PROTEÇÃO Estação DETRAN Linha 2 – Metrô de Salvador PINTURA PARA PROTEÇÃO CORROSÃO Pode ser definida basicamente como a deterioração de um metal ou liga, a partir de sua superfície, pelo meio no qual está inserido. PINTURA PARA PROTEÇÃO PROPRIEDADES NECESSÁRIAS À PINTURA Aderência Impermeabilidade Flexibilidade PINTURA PARA PROTEÇÃO MECANISMOS DE PROTEÇÃO Barreira Inibição Eletroquímica PINTURA PARA PROTEÇÃO *Preparo mínimo da superfície: jateamento com 65% de limpeza Fonte: Celso Gnecco PINTURA PARA PROTEÇÃO *Preparo mínimo da superfície: lixamento (lixa 120) e desengorduramento com pano limpo embebido em solvente. Fonte: Celso Gnecco FERRAMENTAS DE PINTURA 1. Pincéis e trinchas: utilizados na aplicação de esmaltes, impregnantes, vernizes, tintas latex e complementos para pintar cantos, recortes e pequenas áreas; 2. Rolos de lâ de carneiro e lã sintética: utilizados para aplicação de tintas látex; 3. Rolos de lã sintética de cerdas baixas: possuem pêlos mais curtos para aplicação de produto epóxi e tintas látex; 4. Rolos de espuma da poliéster: rolos desenvolvidos para a aplicação de esmaltes, vernizes e complementos; 5. Rolos de espuma rígida: utilizados na aplicação de acabamentos texturizados; Procedimento para pintura ABNT 13245:2011 FERRAMENTAS DE PINTURA 6. Espátulas de aço: utilizadas para aplicação de massas niveladoras, texturas ou na remoção de tinta seca; 7. Desempenadeiras de aço: utilizadas para aplicação de massas niveladoras ou texturas; 8. Desempenadeira de plástico rígido: utilizada para aplicação de texturas; 9. Lixas: utilizadas para uniformizar a superfície e criar aderência para a tinta; 10. Escovas de aço: utilizadas para eliminar partes soltas ou mal aderidas à superfície a ser pintada; 11. Pistola ou revolver de pintura: utilizados para aplicação de esmaltes e vernizes. Procedimento para pintura ABNT 13245:2011 FERRAMENTAS DE PINTURA EXECUÇÃO DA PINTURA Gesso corrido ou blocos de cimento Lixar e eliminar o pó Fundo preparador de paredes Gesso acartonado Lixar e eliminar o pó Selador para alvenaria Emboço, recobo, concreto Aguardar cura (mín. 30 dias) Lixar e eliminar o pó Selador para alvenaria Reboco fraco, caiação e partes soltas Lixar, eliminar o pó e as partes soltas Fundo preparador de paredes Procedimento para pintura ABNT 13245 :2011 SUPERFÍCIE CUIDADOS EXECUÇÃO DA PINTURA Superfícies pintadas SUPERFÍCIE CUIDADOS Aplicar o acabamento Substratos porosos cerâmicos, vitrificados, fibrocimento Lavar com solução de água quente e detergente neutro e enxaguar. Aguardar secagem Superfícies em bom estado Seguir recomendações de preparo da superfície Superfícies com imperfeições Lixar e eliminar o pó Aplicar massa niveladora Procedimento para pintura ABNT 13245 :2011 EXECUÇÃO DA PINTURA SUPERFÍCIE CUIDADOS Partes mofadas Lavar com solução água sanitária (partes iguais) Aguardar 6 horas, enxaguar e aguardar secagem Superfícies com brilho Lixar, eliminar o pó limpando com pano umedecido. Aguardar secagem Superfícies com gordura e graxa Lavar com solução de água e detergente neutro e enxaguar. Aguardar secagem Superfícies com umidade Identificar a origem e tratar de maneira adequada Procedimento para pintura ABNT 13245 :2011 PAREDES EXTERNAS PAREDES INTERNAS Revista Arquitetura & Construção – Especial Pinturas – Junho/2004 Revista Arquitetura & Construção – Especial Pinturas – Junho/2004 Revista Arquitetura & Construção – Especial Pinturas – Junho/2004 Revista Arquitetura & Construção – Especial Pinturas – Junho/2004 EVITAR SOBRAS Para evitar sobras Planejamento “Medir duas vezes e comprar apenas uma vez”. Se sobrar Nunca se deve descartá-la em bueiros, rios ou no solo. Reaproveitar A Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (ABRAFATI) IMPACTOS AMBIENTAIS LEI No 11.762, DE 1o DE AGOSTO DE 2008 A Lei nº 11.762, que estabelece que tintas imobiliárias não poderão conter chumbo em concentração igual ou superior a 0,06%, em peso, expresso como chumbo metálico, determinado em base seca ou conteúdo total não-volátil. O projeto de lei apresentado baseou-se em estudos em relação ao uso de pigmento de chumbo nas tintas imobiliárias. INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA QUALIDADE E TECNOLOGIA - INMETRO IMPACTOS AMBIENTAIS Resolução 307 de 5 de julho de 2002 do CONAMA Conforme a Resolução 307 de 5 de julho de 2002 do CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente, que classifica os resíduos da construção civil, as latas de tinta e de solventes são considerados resíduos da construção perigosos (Classe D) e devem receber tratamento específico, antes de sua destinação final. CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA ENSAIOS • Estabilidade de Armazenamento; • Estabilidade à Aeração; • Propriedades de aplicação; • Tempo de Secagem; • Dureza; • Adesividade; • Poder de Cobertura; • Viscosidade; • Dispersão do Pigmento; • Teor do Pigmento; • Peso do Galão; • Resíduo de Peneiração; • Matéria Volátil; • Rendimento; • Espessura da Película; • Brilho; • Flexibilidade; • Resistência às Intempéries; • Resistência à Abrasão; • Resistência à Névoa Salina; • Resistência à luz. PATOLOGIAS ESCORRIMENTO EFLORESCÊNCIA DESAGREGAMENTO DESCASCAMENTO BOLHAS MOFO ( FUTURA TINTAS, 2013 ) PATOLOGIAS FISSURAS TRINCAS MANCHAMENTO AMARELO ( FUTURA TINTAS, 2013 ) LATERNA SUN GUN – 3M BALANÇA DE ALTA PRECISÃO NORMALIZAÇÃO ______.NBR 14940: tintas para construção civil - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação da resistência à abrasão úmida. ABNT, 2010. ______. NBR 14942: tintas para construção civil - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais -Determinação do poder de cobertura de tinta seca. ANBT, 2012. ______. NBR 14943: tintas para construção civil - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação do poder de cobertura de tinta úmida.ABNT, 2003. ______. NBR 15078: tintas para construção civil - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação da resistência à abrasão úmida sem pasta abrasiva. ABNT, 2004, versão corrigida 2005.
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