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Direito Civil III - REVISÃO AV2

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CONTRATO DE DOAÇÃO:
Conceito:
Art. 538. Considera-se doação o contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimônio bens ou vantagens para o de outra.
Obs: Transmissão gratuita da propriedade móvel ou imóvel, mediante prévia concordância do beneficiado.
OBS. O menor de idade não poderá doar mesmo com o consentimento dos pais ou 
Responsáveis. Porém, poderá receber a doação.
Espécies de aceitação da doação 
A) Tácita: 
Decorre da evidência resultante da prática de atos que comprovem a intenção de consentir ou de anuir à prática do ato, ou de aprová-lo.
B) Expressa: 
Funda-se em declaração expressa, escrita ou verbal, mas manifesta e inequívoca.
C) Presumida
A resposta da aceitação no tempo.
Ex: Tenho 10 minutos para aceitar a doação.
Art. 539. O doador pode fixar prazo ao donatário, para declarar se aceita ou não a liberalidade. Desde que o donatário, ciente do prazo, não faça, dentro dele, a declaração, entender-se-á que aceitou, se a doação não for sujeita a encargo.
D) Ficta (Art. 543, CC)
É o consentimento de doação para o absolutamente incapaz. Se a doação for pura e simples dispensa-se a aceitação. A aceitação é ficta, pois, dispensa a manifestação de vontade, mas que produz efeitos de um consentimento efetivo, tal qual ocorreria se o donatário fosse capaz e emitisse uma declaração volitiva. 
Característica/Classificação
Típica - É típica porque se encontra descrito no Código Civil brasileiro a partir do artigo 538.
Consensual - Se aperfeiçoa com o acordo de vontades entre doador e donatário, independentemente da entrega da coisa. A exceção é a doação verbal de bens móveis de pequeno valor: Prevista no Art. 541. A doação far-se-á por escritura pública ou instrumento particular. Parágrafo único. A doação verbal será válida, se, versando sobre bens móveis e de pequeno valor, se lhe seguir incontinenti a tradição
Unilateral - Cria obrigações para somente uma das partes (o doador). Será bilateral quando for MODAL ou COM ENCARGO. 
Gratuito - É um contrato gratuito, pois constitui uma liberalidade, não sendo imposto qualquer ônus ou encargo ao beneficiário. No entanto, o contrato será oneroso se houver tal imposição
Formal - A lei impõe a forma escrita (art. 541, caput), salvo a de bens móveis de pequeno valor, que pode ser verbal (parágrafo único).
Sujeitos e Elementos
Sujeitos 
Doador e Donatário
Elementos
Gratuidade.
Vontade de doar por parte do doador (animus donandi).
Aceitação do benefício por parte do donatário (consentimento).
Transferência de bens ou vantagens do patrimônio do doador ao patrimônio do donatário.
É importante atentar para a aceitação ficta dos absolutamente incapazes (art. 539, CC) e para as legitimidades específicas que seguem:
Doação feita de ascendente a descendente
Art. 544. A doação de ascendentes a descendentes, ou de um cônjuge a outro, importa adiantamento do que lhes cabe por herança. 
A isto se dá o nome de adiantamento de legítima. Não é necessário o consentimento dos demais herdeiros para a doação.
Doação entre cônjuges
É nula, se feita com relação aos bens da comunhão. Com relação aos bens excluídos da comunhão, aplica-se o disposto no art. 544, CC/02.
Doação feita por pessoa adúltera ao seu cúmplice 
Art. 550. A doação do cônjuge adúltero ao seu cúmplice pode ser anulada pelo outro cônjuge, ou por seus herdeiros necessários, até dois anos depois de dissolvida a sociedade conjugal.
Doação inoficiosa, ou seja, sem eficácia.
Art. 549. Nula é também a doação quanto à parte que exceder à de que o doador, no momento da liberalidade, poderia dispor em testamento.
Princípio da intangibilidade da legítima. A nulidade atinge apenas a parte inoficiosa.
Doação da totalidade dos bens 
Art. 548. É nula a doação de todos os bens sem reserva de parte, ou renda suficiente para a subsistência do doador.
A chamada doação universal (doação de todos os bens do doador sem reserva de patrimônio mínimo para sua subsistência) é nula. A invalidade desse ato apresenta duplo escopo: evitar a miséria do doador e garantir a satisfação dos credores do doador, evitando, assim, possível fraude contra credores. Possibilidade de reserva de usufruto, renda ou alimentos.
Espécies e conteúdo
Doação pura e simples - É feita por mera liberalidade, sem condição presente ou futura, sem encargo, sem termo, enfim, sem quaisquer restrições ou modificações para a sua constituição ou execução 
Doação com encargo ou modal - É aquela em que o doador impõe ao donatário uma incumbência em seu benefício, em proveito de terceiro ou do interesse geral.
Doação remuneratória - É aquela em que, sob aparência de mera liberalidade, há firme propósito do doador de pagar serviços prestados pelo donatário ou alguma outra vantagem que haja recebido dele.
Doação propter nuptias - Condicionada à realização do casamento, estipulada nos contratos antenupciais. é uma doação condicional, ou seja, fica sujeita ao casamento entre certas pessoas. A aceitação do casal ao contrato de doação vem com o matrimônio. Art. 546,CC
Doação com cláusula de reversão - Cláusula expressa onde o doador determina que caso o donatário morra primeiro do que ele, os bens retornarão ao patrimônio do doador, ao invés de seguirem para os filhos do donatário. Nesta espécie de doação, a propriedade do donatário é resolúvel, ou seja, não é plena, podendo ser resolvida (= extinta) caso o donatário morra antes do doador. Morrendo o doador primeiro, a propriedade torna-se plena para o donatário. 
Doação conjuntiva - É feita a mais de uma pessoa, distribuindo-se em geral por igual (551, ex: se João doa um barco a José e Maria presume-se que foi 50% para cada um, mas o doador pode estipular uma fração maior para um ou outro donatário)
Doação sob forma de subvenção periódica - Ocorre quando o doador constitui uma renda (ex: mesada) em favor do donatário (545,CC). Essa renda é personalíssima, e nem a obrigação se transmite aos filhos do doador, e nem o benefício aos filhos do donatário.
Revogação
A doação, como qualquer contrato, não pode ser revogada segundo a vontade do doador. É irrevogável.
Contudo, admite-se, excepcionalmente, a revogação da doação, se ocorrer alguma das hipóteses previstas no Código Civil como demonstrativos da ingratidão do donatário.
Antes da aceitação – Como a doação apenas faz surtir seus efeitos após a aceitação, se está ainda não ocorreu, o doador pode arrepender-se a revoga-la.
Por vícios comuns a qualquer negócio jurídico (erro, dolo, coação, incapacidade absoluta do doador, podendo ser desfeita por ação anulatória Art. 171, CC.
Por inexecução do encargo (Art. 558).
Por ingratidão do donatário ao doador (Art. 555 a 557)
Por ingratidão do donatário a pessoa próxima do doador (558)
Ocorre a revogação da doação por ingratidão do donatário, quando:
O donatário atentou contra a vida do doador ou cometeu crime de homicídio doloso contra ele;
Cometeu contra o doador ofensa física;
Injuriou ou caluniou o doador gravemente; ou podendo ministrá-los, recusou ao doador os alimentos de que este necessitava.
Cabe observar que não se revogam por ingratidão as doações:
Puramente remuneratórias;
Oneradas com encargo já cumprido;
Que se fizerem em cumprimento de obrigação natural;
Feitas para determinado casamento.
Contrato de comodato
Empréstimo-Comodato e mútuo 
Conceito
Flávio Tartuce: negócio jurídico pelo qual uma pessoa entrega uma coisa a outra, de forma gratuita, obrigando-se esta a devolver a coisa emprestada ou outra de mesma espécie.
Espécies
Há duas espécies de empréstimo contempladas pelo direito contratual brasileiro:
a) comodato: empréstimo de bens infungíveis e inconsumíveis.
b) mútuo: empréstimo de bens fungíveis e consumíveis.
Natureza Jurídica
Contrato de natureza real, pois se perfaz com a tradição
Classificação
O contrato de empréstimo é:
a) gratuito (exceção: mútuo feneratício – art. 591, CC/2002);
b) unilateral;
c) típico (artigos 579 a 592, CC/2002);
d) não solene;
e) real (antes da tradição pode haver promessa decomodato ou promessa de mútuo – contrato preliminar);
f) comutativo.
Conceito 
Art. 579. O comodato é o empréstimo gratuito de coisas não fungíveis. Perfaz-se com a tradição do objeto.
Características
A) Gratuidade
B) Infungibilidade do bem
Em caráter de exceção, o comodato pode recair sobre bens fungíveis e consumíveis. É o chamado comodato ad pompam vel ostentationem.
 C) Tradição do bem
D) Temporariedade
Sujeitos
- Comodante: aquele que empresta o bem. É o possuidor indireto.
- Comodatário: aquele que recebe o bem emprestado. É o possuidor direto.
Restrições
O art. 580 do Código Civil determina que as pessoas que exercem função de administração de bens não poderão dar em comodato os bens que estão sob sua administração (como, por exemplo, curadores e tutores em relação aos bens de seus curatelados e tutelados), a não ser através de autorização judicial específica para esse fim.
Conteúdo
A) Obrigação de fazer: Conservação (Despesas ordinárias de conservação (Art. 584)
B) Obrigação de não fazer: Conservação (Caso de Perigo Art. 583,CC)
C) Obrigação de fazer: Restituição Solidariedade entre comodatário (Art. 585,CC)
PRAZO DE DURAÇÃO:
A) DETERMINADO;
B) INDETERMINADO
Mútuo
Conceito:
Art. 586. O mútuo é o empréstimo de coisas fungíveis. O mutuário é obrigado a restituir ao mutuante o que dele recebeu em coisa do mesmo gênero, qualidade e quantidade.
Características
a) Transferência da coisa (contrato real) (Art. 587,cc)
b) Fungibilidade e consuntibilidade do bem
c) Onerosidade, em regra (Mútuo feneraticio Art. 591, 406, cc) 
d) Unilateralidade (mesmo nos onerosos
e) não – solenidade
f) Temporalidade (Art. 592,cc)
Sujeitos e legitimidade
Os sujeitos do mútuo são:
A) Mutuante: aquele que empresta. Deve ser o proprietário do bem, já que o mútuo é um contrato translativo da propriedade.
B) Mutuário: aquele que recebe o bem para consumo. Tem o dever de restituir não o bem que recebeu, mas sim outro da mesma espécie e na mesma quantidade.
Restrições
a) Capacidade Civil - Mutuário menor de 18 anos: em regra, em conformidade com o art. 588, CC/2002, o mútuo feito a menor de 18 anos, sem a devida representação ou assistência, é obrigação natural (inclusive para os fiadores), exceto as hipóteses contempladas no art. 589:
I- se a pessoa, de cuja autorização necessitava o mutuário para contrair o empréstimo, o ratificar posteriormente.
II- se o menor, estando ausente essa pessoa, se viu obrigado a contrair o empréstimo para os seus alimentos habituais
III- se o menor tiver ganhos com o seu trabalho. Mas, em tal caso, a execução do credor não lhe poderá ultrapassar as forças. 
IV- se o empréstimo se reverteu em benefício do menor.
V- se o menor obteve o empréstimo maliciosamente.
Esta regra só se aplica ao menor relativamente incapaz (art. 180, CC/2002).
b) Dos representantes legais
Art. 1.691. Não podem os pais alienar, ou gravar de ônus real os imóveis dos filhos, nem contrair, em nome deles, obrigações que ultrapassem os limites da simples administração, salvo por necessidade ou evidente interesse da prole, mediante previa autorização do juiz
Direito:
a) Mutuante: Direito de garantia (Art. 590, 333, I, CC)
Obrigações
Mutuário: “... restituir, no prazo convencional, a mesma quantidade e qualidade de coisas recebidas e, na sua falta, pagar seu valor” ... (Gonçalves)
Mutuante: Idoneidade da coisa – Responde o mutuante por prejuízos decorrentes de v
Contrato de Compra e Venda
Conceito:
Art. 481. Pelo contrato de compra e venda, um dos contratantes se obriga a transferir o domínio de certa coisa, e o outro, a pagar-lhe certo preço em dinheiro.
Efeitos da Compra e Venda
Transferência de domínio de coisa MÓVEL = Tradição=Entrega da coisa vendida (Art. 1226, cc)
Transferência de domínio de coisa imóvel = Registro=inscrição no cartório de registro de imóvel (Art. 1227, cc) 
OBS: Art. 481. Pelo contrato de compra e venda, um dos contratantes se obriga a transferir o domínio de certa coisa, e o outro, a pagar-lhe o preço.
Domínio: É o direito que vincula e legalmente submete a coisa ao poder absoluto de nossa vontade, ou seja, o domínio é a condição necessária para se poder exercer a propriedade.
Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha.
Usar- servir-se da coisa e de utilizar da maneira que entender mais conveniente;
Gozar- usufruir, poder perceber os frutos naturais e civis da coisa e de aproveitar economicamente os seus produtos;
Dispor- poder de transferir, gravar de ônus e alienar a outrem.
Classificação da Compra e Venda
a) oneroso –ambos os contratantes obtêm proveito, ao qual corresponde um sacrifício 
b) Bilateral (art. 491 CC). – Gera obrigações reciprocas
c) típico- Previsto em lei
d) não solene (exceção à compra e venda de imóvel que exceda a trinta salários mínimos, pois exige-se escritura pública e registro em cartório conforme o art. 108 CC);
e) consensual (art. 482 CC) – Se aperfeiçoa com o acordo de vontades do contratante.
f) comutativo e aleatório (art. 483CC) – Via de regra porquê de imediato se apresenta certo o conteúdo das prestações recíprocas. As prestações são certas e as partes podem antever as vantagens e os sacrifícios. Exceção: Quando for compra e venda aleatória, que tem por objeto coisas futuras ou coisas existentes sujeitas a riscos.
Elementos da compra e venda
A) Coisa – (Art. 104, II, é o objeto mediato da obrigação do vendedor para com o comprador, eis que aquele deve transferir a este a propriedade.
O objeto deve ser lícito, possível e determinável.
Coisa Futura – Contrato aleatório – aplica-se atualmente a venda de safras, resultados de pescarias, granjas, rebanho. Art. 458, 459,cc.
B) Preço - é a contraprestação do comprador, caracterizando, assim, o sinalagma do contrato de compra e venda. O preço deve ser em dinheiro ou expressão fiduciária correspondente. O preço pode ser fixado: livremente pelas partes; por terceiro designado pelos contratantes (art. 485); Por tabelamento ou tarifamento; conforme a taxa de mercado ou da bolsa.
C) Consentimento - é o acordo de vontades entre comprador e vendedor com relação à coisa e o preço. Em conformidade com o art. 482 CC, o contrato de compra e venda é concluído com o simples consentimento (contrato consensual).
Legitimação das partes
Consiste na falta de existência de limitação circunstancial para prática de um ato, ou seja, a parte pode praticar o ato jurídico, pois tem capacidade jurídica e também não está impossibilitado por nenhuma outra circunstancia 
Ex: Homem maior de 18 anos tem capacidade civil para casar, mas não tem legitimação para casar com a irmã
Compra e Venda com Nulidade Absoluta
Art. 497. Sob pena de nulidade, não podem ser comprados, ainda que em hasta pública:
I - pelos tutores, curadores, testamenteiros e administradores, os bens confiados à sua guarda ou administração;
II - pelos servidores públicos, em geral, os bens ou direitos da pessoa jurídica a que servirem, ou que estejam sob sua administração direta ou indireta;
III - pelos juízes, secretários de tribunais, arbitradores, peritos e outros serventuários ou auxiliares da justiça, os bens ou direitos sobre que se litigar em tribunal, juízo ou conselho, no lugar onde servirem, ou a que se estender a sua autoridade;
IV - pelos leiloeiros e seus prepostos, os bens de cuja venda estejam encarregados.
Parágrafo único. As proibições deste artigo estendem-se à cessão de crédito.
Compras e Venda com Nulidade Relativa
Art. 496. É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido.
Parágrafo único. Em ambos os casos, dispensa-se o consentimento do cônjuge se o regime de bens for o da separação obrigatória.
Art. 499, CC – É lícita a compra e venda entre conjugues, com relação a bens excluídos da comunhão.
Comunhão Universal – compra e venda impossível
Comunhão parcial – possívelpara os bens antes do casamento
Participação final dos aquestos – possível para os bens anteriores ao casamento e, durante o casamento, os que forem incomunicáveis 
Separação convencional – Sempre possível
Separação obrigatória- não permitida
Obrigação dos contrates
Obrigações do comprador (Arts. 491,490, 494, CC)
Pagamento prévio do preço;
Arcar com as consequências de seu eventual inadimplemento (purgação da mora);
Arcar, salvo estipulação contratual em contrário, com as despesas da transcrição do título no Cartório de Registro de Imóveis;
Responder pelos riscos do transporte do bem feito por ordem do comprador, salvo se o alienante se abster de instruir o transportador.
Obrigações do Alienante (Art. 491, 493, 490,CC)
Transferir a propriedade do bem. Salvo estipulação em contrário, quando a compra e venda for a vista, a entrega se dará após o pagamento, enquanto que na compra e venda a prazo, a entrega será feita no momento da celebração do contrato (Art. 491, CC)
Arcar com as despesas de conservação e transporte até a tradição. Salvo estipulação em contrário, a tradição se dará no local em que a coisa se encontra (Art. 493).
Responder por eventuais vícios redibitórios;
Arcar com as despesas da tradição em casos de bens móveis. (Art. 490 in fine).
Efeitos Secundários da Compra e Venda
Responsabilidade pelos riscos (Art. 492,§)
Repartição das despesas (Art. 490)
Direito de rever a coisa ou o preço (Art. 491)
Modalidades especiais de venda
A) Venda ad corpus e ad mensuram.
Art. 500. Se, na venda de um imóvel, se estipular o preço por medida de extensão, ou se determinar a respectiva área, e esta não corresponder, em qualquer dos casos, às dimensões dadas, o comprador terá o direito de exigir o complemento da área, e, não sendo isso possível, o de reclamar a resolução do contrato ou abatimento proporcional ao preço.
§ 1o Presume-se que a referência às dimensões foi simplesmente enunciativa, quando a diferença encontrada não exceder de um vigésimo da área total enunciada, ressalvado ao comprador o direito de provar que, em tais circunstâncias, não teria realizado o negócio.
§ 2o Se em vez de falta houver excesso, e o vendedor provar que tinha motivos para ignorar a medida exata da área vendida, caberá ao comprador, à sua escolha, completar o valor correspondente ao preço ou devolver o excesso.
§ 3o Não haverá complemento de área, nem devolução de excesso, se o imóvel for vendido como coisa certa e discriminada, tendo sido apenas enunciativa a referência às suas dimensões, ainda que não conste, de modo expresso, ter sido a venda ad corpus
B) Venda à vista de amostras e princípio da vinculação da proposta: inteligência do art. 484, CC/02.
Art. 484. Se a venda se realizar à vista de amostras, protótipos ou modelos, entender-se-á que o vendedor assegura ter a coisa as qualidades que a elas correspondem.
Parágrafo único. Prevalece a amostra, o protótipo ou o modelo, se houver contradição ou diferença com a maneira pela qual se descreveu a coisa no contrato 
C) Venda conjunta: o vício redibitório de uma delas não implica em redibição das demais.
Art. 503. Nas coisas vendidas conjuntamente, o defeito oculto de uma não autoriza a rejeição de todas.
D) Venda em condomínio: direito de preferência aos demais condôminos
Art. 504. Não pode um condômino em coisa indivisível vender a sua parte a estranhos, se outro consorte a quiser, tanto por tanto. O condômino, a quem não se der conhecimento da venda, poderá, depositando o preço, haver para si a parte vendida a estranhos, se o requerer no prazo de cento e oitenta dias, sob pena de decadência.
Parágrafo único. Sendo muitos os condôminos, preferirá o que tiver benfeitorias de maior valor e, na falta de benfeitorias, o de quinhão maior. Se as partes forem iguais, haverão a parte vendida os com proprietários, que a quiserem, depositando previamente o preço.
Clausulas especiais da compra e venda
A) Preferência (preempção ou prelação) – arts. 513 a 520 do CC.
Tipos de preempção
a) Preempção legal: retrocessão dos bens desapropriados (Art. 519)
b) Preempção voluntária: Comprador, atual proprietário da coisa, deve oferecer prazo decadencial ao proprietário anterior se manifestar no sentido de readquirir a coisa. Na falta de estipulação entre as partes, o prazo será de 3 dias para bens móvel e 60 dias para bem imóvel a partir da notificação (Art. 516)
OBS: O prazo para exercer o direito de preferência não pode ser maior do que 180 dias para móvel e 2 anos para imóvel ( Art. 513, § Único)
ATENÇÃO
Prazo para se manifestar se quer exercer o direito de preferência está previsto no Art. 516
Prazo para de fato exercer o direito de preferência está previsto no §´´único do Art. 513.
C) Preempção em condomínio: Deve ser exercida sobre o bem por inteiro, e não somente sobre a quota-parte do condomínio que queira exercer a prelação (Art. 517)
Preferência (Ou preempção ou prelação)
Responsabilidade – Caso o atual proprietário não respeite a prelação, pode o antigo proprietário pedir reparação das perdas e danos. A responsabilidade será solidária se o novo comprador sabia de preferência (má-fé) Art. 518
Art. 520. O direito de preferência não se pode ceder nem passa aos herdeiros.
B) Retrovenda (arts. 505 a 508 CC)
É a cláusula que possibilita ao cliente readquirir a coisa pelo preço que recebeu, mais as despesas que o comprador teve com o bem, dentro do prazo estipulado (máximo 3 anos) para o resgate (direito de retração) Art. 505. 
O contrário da prelação, a retrovenda não é personalíssima, podendo ser transferida aos herdeiros e legatários do sujeito, bem como ser passível de cessão (art. 507)
Retrovenda pode ser:
Aplicável à compra e venda de imóvel; (Art. 506);
Retrovenda conjunta – Art. 508
C) Venda a contento e venda sujeita à prova (arts. 509 a 512, CC)
Aplicável à compra e venda de móveis
D) Venda com reserva de domínio (arts. 521 a 528, CC)
E) Venda sobre documentos (arts. 529 a 532, CC)
Caso concreto 01
Eládio faleceu deixando como herdeiros dois filhos, Emanuel e Elisângela. Antes de finalizar o inventário, Emanuel transferiu a propriedade de imóvel rural integrante do acervo hereditário, a título de cessão de direitos hereditários, a Roberto, sem consultar a irmã, pois já havia ficado acertado que o referido bem ficaria, por ocasião da partilha, em propriedade de Emanuel.
Neste caso, responda JUSTIFICADA E FUNDAMENTADAMENTE se Elisângela poderá anular o contrato celebrado entre Emanuel e Roberto
RESPOSTA: Sim. Elisângela poderá anular o contrato celebrado entre Emanuel e Roberto, pois segundo Carlos Roberto Gonçalves, “o condômino, como todo proprietário, tem o direito de dispor da coisa. Todavia, se o bem comum for indivisível, a prerrogativa de vendê-lo encontra limitação no art. 504 do Código Civi
Questão objetiva 01
(OAB/RJ) Com relação ao contrato de compra e venda, NÃO É CORRETO afirmar:
(A) É nula a pactuação firmada que deixa ao exclusivo arbítrio de uma das partes a fixação do preço
(B) É válida a venda de ascendente solteiro a descendente, que obtém o consentimento dos demais descendentes, quando da realização de avença
(C) Na venda “ad mensuram” as referências às dimensões do imóvel são meramente enunciativas, não cabendo demanda quanto a uma eventual diferença nas medições
(D) O condômino em coisa indivisível, ao desejar vender a sua parte no bem, deve, antes de vendê-la a um estranho, dar direito de preferência na aquisição, tanto por tanto, aos demais condôminos
Questão objetiva 02 (Magistratura Federal/3ª Região – 6°) O contrato de compra e venda:
(A) opera a transmissão da propriedade de bens imóveis.
(B) é modo originário de transmissão da propriedade.
(C) não é suficiente para operar a transmissão de bens imóveis.
(D) depende sempre de escritura pública. 
Questão objetiva 1
(OAB 2009/1) A cláusula segundo a qual o vendedor de coisa imóvel pode reservar-se o direito de recobrá-la,em determinado prazo, restituindo o preço recebido e reembolsando as despesas do comprador, é denominada:A) venda com reserva de domínio.
B) preempção ou preferência.
C) venda a contento.
D) retrovenda.
Questão objetiva 2
Marque a alternativa CORRETA:
A) A venda feita a contento do comprador entende-se realizada sob condição resolutiva, ainda que a coisa lhe tenha sido entregue; e não se reputará perfeita, enquanto o adquirente não manifestar seu agrado.
B) A prelação e direito potestativo cujo titular é somente o comprador.
C) Na venda sobre documentos, a tradição da coisa é substituída pela entrega do seu título representativo e dos outros documentos exigidos pelo contrato ou, no silêncio deste, pelos usos.
D) A venda com reserva de domínio pode recair sobre bens móveis ou imóveis.
Vícios Redibitórios 
São defeitos ocultos em coisa recebida em virtude de contrato comutativo, que a tornam imprópria ao uso a que se destina, ou lhe diminuam o valor. Ou ainda, vícios redibitórios são aqueles defeitos ocultos da coisa, imperceptíveis no momento da celebração do contrato, causados em decorrência de fato anterior a celebração do contrato.
Caso o alienante não saiba do vício, estando de boa-fé, com a sua manifestação, ele responderá somente pelo vício redibitório. Caso ele soubesse da existência do defeito, responderá pelo vício redibitório, bem como por perdas e danos. Se o alienante é comunicado da existência do vício não mais poderá reclamá-lo porque aí ele deixou de ser oculto, assumindo o risco o adquirente.
Requisitos: 
Para que se configure os vícios redibitório são necessários os seguintes requisitos:
O defeito deve ser oculto, não aparente; 
Deve ter se dado por causa anterior a celebração do contrato; 
E deve consistir em perda ou deterioração do bem.
Ações Edilícias (art. 442,CC): 
São as ações que o adquirente pode se valer para reclamar o vício redibitório em face do alienante. 
Ações edilícias é gênero que possui duas espécies: 
Redibitória e Estimatória (estimativa quanti minoris). Elas são usadas conforme a perda do adquirente.
Quando o defeito gera diminuição parcial do bem, nessa hipótese o adquirente pode optar pela devolução do bem com a restituição do valor pago, voltando as partes ao status quo ante, através da ação redibitória. Ou então, pode optar por ficar com a coisa, exigindo, porém, um abatimento no preço proporcional a diminuição funcional da coisa (ação estimatória). 
Em caso de perda total a ação cabível será sempre a redibitória por razões lógicas, afinal, não se pode reclamar por uma diminuição do bem quando ele se perde totalmente.
Prazos decadências: 
Os prazos para o ajuizamento das ações edilícias são decadenciais: 
30 dias, se relativas a bem móvel
1 ano, se relativas a imóvel, contados nos dois casos, da tradição. 
Se o adquirente já estava na posse do bem, o prazo contasse da alienação, reduzido à metade (art. 445 CC). Podem os contratantes, no entanto, ampliar convencionalmente o referido prazo.
Dispõe, a propósito, o § 1º do art. 445 do CC que, em se tratando de vício que só puder ser conhecido mais tarde, ou seja, se o vício for de difícil constatação, a contagem se inicia no momento em que o adquirente dele tiver ciência, com prazo máximo de 180 dias em se tratando de bens móveis, e de um ano, para os imóveis. 
Já no caso de venda de animais, previsto no § 2º do dispositivo, os prazos serão os estabelecidos por lei especial, mas, enquanto esta não houver, reger-se-ão pelos usos locais, e, se estes não existirem, pelo disposto no § 1º.
> OBS: a entrega de coisa diversa da contratada não configura vício redibitório, mas inadimplemento contratual, respondendo o devedor por perdas e danos (art. 389 CC).
Prazo para propositura da Ação
Previsto no Art 445,CC
1. Sem posse prévia
a) Bem Móvel – 30 dias a partir da tradição
b) Bem Imóvel – 1 ano a partir da tradição
2.Se o adquirente já tinha posse do bem antes da tradição:
a) Bem Móvel – 15 dias a partir da tradição
b) Bem Imóvel – 6 meses a partir da tradição
1º Entendimento 
Enunciado 174 – JDC – Autores: Gustavo Tepeduido, Marcos Jorge Catalan e Leonardo Bessa
a) Bem Móvel
30 dias e começa a contar a partir da ciência do vicio dentro de um prazo de 180 dias
b) Bem Imóvel
1 ano, que começa a contar a partir da ciência do vicio dentro do prazo de 1 ano.
OBS: Não se aplica redução relativa a posse prévia
2º Entendimento – (Caio Mario da Silva Pereira)
a) Bem Móvel
30 dias que começa a contar da ciência do vicio dentro de um prazo de 15 dias.
b) Bem Imóvel
1 ano que começa a contar a partir da ciência do vicio dentro do prazo de um ano.
OBS: Se aplica redução relativa à posse prévia todos os prazos são decadenciais
3. Entendimento (Maria Helena Diniz e Flávio)
a) 180 dias que começa a contar a partir da ciência do vicio 
OBS: Não se aplica redução relativa à posse prévia
4. Se o vício foi encontrado em animais (Arts. 445, parágrafo 2º,CC)
a) De acordo com o estabelecido em Lei especial
b) Na falta de Lei Especial, pelos usos locais
c) Na ausência de Leis Especias e uso local, utilizam-se as normas do art. 445, caput e parágrafo 1º.
OBS: Na falta de Lei Especial se aplica os costumes e em seguida, o art. 445, parágrafo 1º.
5. Se houver cláusula de garantia (Art. 446,CC)
a) Não existe necessidade de propositura de ação, uma vez que existe a garantia, no entanto, o adquirente deve denunciar o defeito em 30 dias do respectivo descobrimento sobre pena de perder o direito à garantia.
OBS1: Todos os prazos são decadenciais 
OBS2: Se o alienante sabia do defeito, o adquirente também terá direito a indenização por perdas e danos (Art. 443, CC)
OBS3: Vício Redibitório (CDC art. 18)
Questões
1º O prazo para ajuizar a ação reivindicando as perdas e danos é prescricional ou decadencial? Qual o prazo?
É prescricional, pois é referente a perdas e danos
2º Qual o prazo para redibição de bens imóveis de acordo com o CDC? Pode ser aplicado o prazo de 1 ano do Código Civil na relação de consumo? 
1º Entendimento
Não, lei especial prevalece sobre lei geral, na relação de consumo aplica-se o CDC
2º Entendimento
Sim, aplica-se o princípio da norma jurídica mais benéfica ao hipossuficiente 
3º Qual a diferença entre vício redibitório para erro ou dolo?
Erro ou dolo são vícios de consentimento diretamente ligados à coisa ou a uma característica da essencial da coisa. Não existe a princípio defeito. Ex: A compra de uma bijuteria pensando ser joia.
Já o vício redibitório é um defeito não aparente da coisa, mas não existe a princípio, dúvida em relação à coisa propriamente dito. Ex: comprou uma bijuteria, sabendo ser bijuteria, mas o feixe não funcionava. 
Prestação de Serviço
Conceito:
No Contrato de Prestação de Serviços uma das partes se obriga para com a outra a prestar-lhe determinada atividade, mediante certa remuneração. Toda espécie de serviço ou trabalho lícito, material ou imaterial, pode ser contratado mediante retribuição; É o que determina o artigo 594 do Código Civil. 
Requisitos Essenciais:
Para que se concretize com a devida perfeição, o Contrato de Prestação de Serviços, deverá observar alguns elementos essenciais à sua existência. São estes: 
a) Consentimento das partes;
b) Capacidade para contratar;
c) Serviço lícito;
d) Remuneração. 
Duração do Contrato:
Art. 598. A prestação de serviço não se poderá convencionar por mais de quatro anos, embora o contrato tenha por causa o pagamento de dívida de quem o presta, ou se destine à execução de certa e determinada obra. Neste caso, decorridos quatro anos, dar-se-á por findo o contrato, ainda que não concluída a obra.
 O artigo 598 do Código Civil estabelece que a prestação de serviço não se poderá convencionar por mais de quatro anos. 
Com relação a essa questão, destaca o mestre Sílvio de Salvo Venosa:
“A intenção da lei, orientada pela origem histórica do instituto ligado à escravidão, é evitar ligação indefinida do trabalhador com o dono do serviço. Admite-se como suficiente o prazo de quatro anos para a conclusão de qualquer serviço”. E conclui logo a seguir dizendo: 
“Nada impede, noentanto, que findo o quatriênio novo contrato seja firmado. O objetivo da lei foi permitir que a relação seja revista nesse período. O excesso de prazo no contrato não implica em sua nulidade, mas ineficácia do prazo exorbitante”. (Contratos em Espécie, 2006,
p. 215). 
Classificação: 
a) Bilateral;
b) Oneroso;
c) Consensual;
d) Comutativo. 
Observações Importantes:
Art. 600. Não se conta no prazo do contrato o tempo em que o prestador de serviço, por culpa sua, deixou de servir.
 Art. 601. Não sendo o prestador de serviço contratado para certo e determinado trabalho, entender-se-á que se obrigou a todo e qualquer serviço compatível com as suas forças e condições.
Art. 605. Nem aquele a quem os serviços são prestados, poderá transferir a outrem o direito aos serviços ajustados, nem o prestador de serviços, sem aprazimento da outra parte, dar substituto que os preste.
Art. 608. Aquele que aliciar pessoas obrigadas em contrato escrito a prestar serviço a outrem pagará a este a importância que ao prestador de serviço, pelo ajuste desfeito, houvesse de caber durante dois anos.
 Extinção do Contrato:
O artigo 607 do Código Civil preconiza os casos em que haverá a extinção do Contrato de 
Prestação de serviços. São eles:
a) A morte de qualquer das partes;
b) Escoamento do prazo;
c) Conclusão da obra;
d) Rescisão do contrato mediante aviso prévio;
e) Inadimplemento de qualquer das partes;
f) Impossibilidade da continuação do contrato, motivada por força maior. 
Art. 599. Não havendo prazo estipulado, nem se podendo inferir da natureza do contrato, ou 
do costume do lugar, qualquer das partes, a seu arbítrio, mediante prévio aviso, pode resolver o contrato.
Parágrafo único - Dar-se-á o aviso:
I - com antecedência de oito dias, se o salário se houver fixado por tempo de um mês, ou mais;
II - com antecipação de quatro dias, se o salário se tiver ajustado por semana, ou quinzena; 
III - de véspera, quando se tenha contratado por menos de sete dias.

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