Buscar

Aula3_HumanismoCog

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1
Fundamentos Fundamentos Fundamentos Fundamentos 
PsicologiaPsicologiaPsicologiaPsicologia
Prof. Luciano Haussen Pinto
luciano.hp@gmail.com
• Estruturalismo
• Funcionalismo
• Psicologia da Gestalt
• Perspectiva Comportamental (Behaviorismo)
• Perspectiva Psicanalítica
• Perspectiva Humanista
• Perspectiva Cognitivo-social
• Perspectiva Biológica
• Perspectiva Evolucionista
Perspectivas Teóricas na Psicologia
BEHAVIORISMO: PRESSUPOSTOS 
TEÓRICOS (REVISÃO)
• O comportamento resulta de um processo de 
APRENDIZAGEM.
• Todo comportamento pode ser condicionado, 
por meio do controle e manipulação das 
variáveis ambientais.
• O comportamento compreende apenas as 
reações observadas de forma direta.
John Watson
Quase todo comportamento é resultado de um 
condicionamento (aprendizado), o ambiente molda o 
comportamento reforçando hábitos específicos.
Introspecção substituída pela experimentação e observação.
Pois o comportamento é público, a consciência é privada. 
A ciência deveria tratar apenas dos fatos públicos.
Objeto: Comportamento observável
Método: Experimental
Behaviorismo
J.Watson: TEORIA E-R
• Estuda o comportamento, entendido como 
reação observável diretamente e explicável 
como RESPOSTA do organismo a modificações 
ambientais ou a ESTÍMULOS.
• E = ESTÍMULO = modificações de aspectos do 
meio.
• R = RESPOSTA = modificações de aspectos do 
comportamento.
Ex. Filho que escuta barulho do carro do pai. Dentista: 
ansidedade
CONDICIONAMENTO CLÁSSICO CONDICIONAMENTO CLÁSSICO 
IVAN PAVLOV IVAN PAVLOV (1848(1848--1936)1936)
• Também chamado condicionamento reflexo ou Pavloviano
• É passivo, simplesmente acontece como um reflexo.
• Neste processo, um estímulo anteriormente neutro torna-se 
associado a outro, através da repetida união com aquele 
estímulo
• Noção de: Comportamentos respondentes
2
Comportamentos Respondentes:
• Surgem involuntariamente; 
• São controlados pelos eventos que o precedem, 
os estímulos eliciadores; 
• Não são aprendidos, são universais.
Comportamentos Respondentes
Aparelho de PavlovAparelho de Pavlov
Estímulo Não-Condicionado Resp.Não Cond.
(comida
colocada na boca do animal) (salivação)
Estímulo Cond. Resp. Cond
(sineta) (salivação)
Experimento de Pavlov
Exemplo de uma Fobia (aprendizagem de um medo)Exemplo de uma Fobia (aprendizagem de um medo)Exemplo de uma Fobia (aprendizagem de um medo)Exemplo de uma Fobia (aprendizagem de um medo)
Estímulo Aversivo 
(incondicionado)
Resposta Luta-Fuga 
(incondicionada)
Estímulo Neutro Nada
Estímulo Aversivo 
Incondicionado
Resposta 
Incondicionada
Estímulo 
Neutro+
Estímulo 
Condicionado
Resposta 
Condicionada
Antes do Condicionamento (aprendizagem)
Após Condicionamento
No Condicionamento
FENÔMENOS DO CONDICIONAMENTOFENÔMENOS DO CONDICIONAMENTO
CLÁSSICOCLÁSSICO
• Generalização: outros estímulos, que mantém alguma
semelhança com o estímulo condicionado, também 
desencadeiam uma resposta condicionada. (Ex. medo de 
fósforo: medo de fogo)
• Discriminação: processo de fazer com que seja 
estabelecida uma distinção entre os estímulos (Ex.: tom de 
voz da bronca do pai)
• Extinção: quando o estímulo condicionado ocorre
várias vezes sem ser seguido pelo reforço
3
• O organismo não apenas reage a estímulos, mas opera sobre 
ou afeta o ambiente.
• A probabilidade de repetição de um comportamento depende 
de suas conseqüências
• Descreveu a relação reforço comportamento sem os 
processos internos(mentais). Pensamentos, sentimentos, idéias 
nada mais são do que especulações, devem ficar no campo da 
filosofia.
• Acreditava que o comportamento era determinado por 
reforços e não por vontades.
• Conceitos de reforço, punição e extinção
CONDICIONAMENTO 
OPERANTE
(Burrhus Frederic Skinner, 1904-1990))
CAIXA DE SKINNER
• O comportamento operante do rato serve de instrumento para garantir o 
estímulo (alimento). Quando pressiona a barra, o rato recebe a comida.
• A força de um comportamento aumenta quando ele é seguido pela 
apresentação de um estímulo.
Qualquer evento aumenta a probablidade de que a 
resposta aconteça novamente. 
REFORÇO
• Toda a conseqüência que,seguindo uma resposta,altera a 
probabilidade futura de ocorrência dessa resposta.
• O reforço pode ser positivoe negativo
Ex: elogiar criança guardando brinquedos (ref positivo)
Adiar fim do namoro (ref. negativo)
Punição
• Consiste na apresentação de estímulo aversivo ou na retirada de 
um estímulo positivo após a emissão de uma resposta 
inadequada. A punição elimina a resposta, mas não “ensina” 
como agir.
• A punição destina-se a eliminar comportamentos inadequados, 
ameaçadores ou, por outro lado , indesejáveis de um dado 
repertório , com base no princípio de que quem é punido 
apresenta menor possibilidade de repetir seu comportamento.
Extinção
• Processo que consiste em não mais apresentar um reforçador 
anteriormente apresentado. 
• Quando a Extinção começa é esperado que a freqüência da 
resposta aumente para só depois começar a cair lentamente até que 
a probabilidade de ser emitida alcance índices próximos de zero.
A Extinção é considerada um modo efetivo para se eliminar uma 
resposta do Repertório Comportamental (o conjunto de suas 
relações com o ambiente) de um indivíduo. 
Psicanálise
• Objeto de estudo: psicopatologia
• Método de estudo:observação clínica
• Investigação dos aspectos inconscientes
Nasce com Freud, na Áustria, a partir da
prática médica, recupera para a Psicologia a
importância da afetividade e postula o
inconsciente como objeto de estudo, quebrando a
tradição da Psicologia como ciência da
consciência e da razão.
4
CONCEITOS PRINCIPAIS
Determinismo Psíquico
Não há descontinuidade na vida mental. Os processos
mentais não ocorrem ao acaso. Há uma causa para cada
memória revivida, cada pensamento, sentimento ou ação.
Pulsões ou instintos:
São pressões que dirigem o organismo para determinados
fins. De acordo com Freud, os aspectos físicos dos
instintos correspondem às necessidades e os aspectos
mentais podem ser denominados de desejos.
Eles são as forças propulsoras que incitam as pessoas à
ação.
1ª Tópica
• Freud estruturou o aparelho psíquico em 
duas teorias (uma evolução da outra)
• Tópica = teoria dos lugares
• 1ª tópica: os 3 níveis da consciência 
(consciente, pré-consciente e inconsciente)
Consciente:
–Tudo o que for consciente num determinado 
momento
Pré-Consciente:
- Contem o material logo abaixo da superfície de 
consciência que pode ser facilmente recuperado
Inconsciente:
- Contem pensamentos, recordações e desejos que 
estão bem abaixo da consciência, mas apesar disso 
exercem grande influência sobre o comportamento
1ª Tópica
• ID:
– Pólo pulsional (desejos)
– Conteúdos inconscientes (expressão psíquica das pulsões) são, 
por um lado hereditários e inatos e, por outro lado, recalcados e 
adquiridos.
– Reservatório inicial da energia psíquica
– Entra em conflito com o Ego e Superego
– Regido pelo Princípio do prazer: busca satisfação imediata 
das necessidades
2ª Tópica
Id, Ego e Superego
Psicanálise
Superego
Estruturação interna dos valores morais, do que é 
moralmente proibido, do que é valorizado e deve ser 
ativamente buscado. “Freio que restringe ou inibe as 
forças impulsivas do id.
Duas partes complementares:
- Ego Ideal: corresponde à internalização dos ideais 
valorizados dentro do grupo cultural
- Consciência Moral: corresponde à internalização das 
proibições
Ex.: não fumar onde é proibido, não jogar lixo na rua, não dirigir 
apósbeber...
• EGO:
– Consciente e inconsciente.
– Depende das reivindicações do Id, as leis do Superego e as 
exigências da realidade
– É um mediador (id e superego) e um regulador, na medida em que 
altera o princípio do prazer para buscar a satisfação considerando as 
condições objetivas da realidade
– Representa o pólo defensivo da personalidade: utilização de 
mecanismos de defesa (inconscientes) ao se perceber 
angustiado
– Princípio da realidade: busca cumprir o prazer, mas de forma 
socialmente aceita
– Representa a personalidade.
– Sede da angústia.
– Angústia Real
• relacionada a um perigo/ameaça real
– Angústia Neurótica
• o Ego teme que o id prevaleça sobre a realidade
2ª Tópica
5
Noção de Conflitos
Estamos sempre expostos a conflitos a serem resolvidos.
Freud acreditava que conflitos centrados em impulsos sexuais e
agressivos são mais prováveis de apresentarem consequências por
muito tempo.
Porque sexo e agressão estão sujeitos a controles mais complexos
e ambíguos do que outros impulsos mais básicos.
E tb são mais frequentemente frustrados do que outras
necessidades básicas, biológicas (por normas sociais)
Mesmo que estes conflitos permaneçam no inconsciente, eles
produzem ansiedade (que emerge na consciência)
Noção de Conflitos
A ansiedade é atribuída à preocupação do ego com relação ao id
escapar ao controle e fazer algo terrível de graves consequências,
ou ao superego escapar ao controle e ocasionar o sentimento de
culpa devido a uma transgressão real ou imaginária.
O esforço para evitar ansiedade implica a utilização de
mecanismos de defesa (reações inconscientes que protegem de
emoções desagradáveis como ansiedade e culpa).
Por ex.: trapaça num negócio (racionalização); briga com chefe e
desconta em casa (deslocamento)
Todas pessoas usam mecanismos de defesa, até certo ponto.
Torna-se problemático quando se passa a depender
excessivamente deles.
Psicanálise
Neurose
resultado de um conflito entre o Ego e o Id, entre 
aquilo que o indivíduo é (ou foi) de fato, com aquilo 
que ele desejaria ser (ou ter sido).
Psicose
Conflito que gera um distúrbio entre o Ego e o 
Mundo. Distorção do senso de realidade, inadequação 
e falta de harmonia entre o pensamento e a 
afetividade.
Desenvolvimento Psicossexual
• Etapas do desenvolvimento da personalidade
• Ocorre desde o nascimento
• É o desenvolvimento do instinto sexual, que tem forte 
relação com a personalidade
• Freud supunha que as diferenças individuais no ser
humano estão marcadas pelo desenvolvimento destes
estágios e acreditava numa vida seqüencial dos
mesmos.
• O corpo é erotizado
• Freud definiu as seguintes fases:
Psicanálise
Fases do desenvolvimento psicossexual
Fase Oral: (primeiro ano de vida). 
Conhecimento do mundo pela boca. Maior 
atividade e prazer associados à ingestão de 
alimentos. Fronteira entre o “eu” e o resto mundo 
não claras.
Fixação nesse estágio:
Ex: fumar obsessivo, sugar o dedo, balas, comer em 
excesso, meio p/ obter gratificação frente ao estresse. 
6
Desenvolvimento Psicossexual
• Fase Oral (primeiro ano de vida):
– Primeira fase da evolução libidinal
– Satisfação do instinto sexual pela boca (alimentação)
– Obtém prazer pela sucção
– O prazer na alimentação é necessário para a sobrevivência
– Exemplos de fixação: fumante, tagarela
– Fixação: a personalidade permanece organizada de acordo 
com as características de uma das fases evolutivas, ao não 
desenvolver adequadamente a fase, não experimentar a 
satisfação adequada.
Psicanálise
Fases do desenvolvimento psicossexual
Fase Anal(segundo ano): 
ocorre o treinamento esfincteriano. Prazer advem do 
movimento do intestino, seja através da expulsão ou da 
retenção das fezes. Simbolicamente representa o 
aprendizado de controle, do efeito de suas ações sobre os 
outros. 
Se pai/mãe reage com repugnância à “sujeira”, excesso de 
preocupação em relação à limpeza e à ordem. Ou punitiva: 
por ex.,pode originar características de avareza e/ou de se 
tornar exageradamente contido. 
Psicanálise
Fases do desenvolvimento
Fase Fálica(entre 3 e 5 anos): zona do prazer desloca-se aos 
genitais: auto-estimulação. A criança descobre seu sexo, 
experimenta prazer em manusear os órgãos genitais
– Fase relacionada ao Complexo de Édipo. Menino apaixonado 
pela mãe, enxerga o pai como rival. Ao mesmo tempo 
sentem culpa e medo de punição pelo pai (“temor de 
castração”). Na medida que percebe sua desvantagem, 
reprime sentimentos e identifica-se com o pai. Por essa 
identificação seu superego ganha força pela incorporação dos 
valores dos pais e os papéis maculinos e femininos.
Desenvolvimento Psicossexual
• Fase Fálica (do 5° ao 7° ano):
– A não resolução do Complexo de Édipo é considerada 
a grande causa das neuroses
– Tarefa básica: organizar modelos de homem e mulher
– O menino busca a menina
– Essa busca faz parte da preservação e continuação da 
vida
Desenvolvimento Psicossexual
• Fase de Latência (do 7° ao 10° ano):
– Corresponde os anos da criança na escola, nos quais há 
um antagonismo típico de meninos e meninas.
– Há uma supressão dos impulsos sexuais, a construção 
do pensamento lógico e o controle da vida psíquica 
pelo princípio da realidade.
– Esse período caracteriza-se pela canalização das 
energias sexuais para o desenvolvimento social, 
através das sublimações.
Desenvolvimento Psicossexual
• Fase de Latência (do 7° ao 10° ano):
– Não é fase:
• Não há nova organização erógena
• Não há nova organização de fantasias básicas
– É um período intermediário entre genitalidade infantil 
(fase fálica) e a adulta (fase genital)
– A sexualidade, reprimida, eclode na adolescência
– Socialização é a conquista dessa etapa
7
Desenvolvimento Psicossexual
• Fase Genital (da puberdade em diante):
– o adolescente passa a voltar-se para as outras pessoas e 
coisas, deixando de ser ele mesmo o objeto de maior 
interesse
– Foco do prazer: genitais
– Alcançar a fase genital constitui, para a psicanálise 
atingir o pleno desenvolvimento do adulto normal. 
– A perpetuação da vida é a finalidade última da vida.
Psicanálise
• Resumindo:
– Distúrbio é causado por algum conteúdo e emoção reprimida 
no inconsciente
– Cura: trazer para a consciência esse conteúdo, reelaborando-
o
– De que forma? Através da Associação Livre (evolução de 
técnicas: hipnose, catarse, associação livre)
– Interpretação dos sonhos, atos falhos , chistes e Lapsos
– Os conteúdos geralmente têm relação sexual ou de moral 
repressora
– Apesar da falta de rigor científico e da fragilidade 
metodológica, tornou-se um importante teoria dentro da 
psicologia e para a cultura moderna.
– Crítica por ter ponto de vista predominantemente masculino.
– Fortes indícios sugerem que muitas vezes distorceu histórias 
de casos de pacientes para fazê-las caber em sua teoria.
Humanismo
“Zeitgeist” no surgimento
Década de 1920 e 1930: a psicologia transitava pelo
behaviorismo no meio acadêmico e pela psicanálise na
área clínica.
Décadas de 1940 e 1950: ocorrem reações intelectuais
contra o fascismo e nazismo.
Década de 1960: movimento de contracultura
estabelecidos nos EUA ao mesmo tempo em que a
psicologia clínica é levada para a academia. Surgimento e
ascensão da Psicologia Humanista nos EUA.
Influência do Existencialismo (Sartre, Kierkegaarg)
TEORIA HUMANISTA-EXISTENCIAL
• Busca do sentido para a vida
• Fenomenológicos: as pessoas vêem o mundo de sua 
própria e única perspectiva
• Tendência Atualizante
• Aceitação incondicional
• Liberdade
• As pessoas são naturamente boas
• De nada vale estudar funções mentais separadas
TEORIA HUMANISTA-EXISTENCIAL
• Outras escolas: buscam leis que se aplicam em todos
• Humanista: enfatizam o individual, o excepcional e o 
imprevisível
• O cliente determina o conteúdoe a direção do tratamento
• Pessoas perturbadas: pessoas que se afastaram do seu 
verdadeiro ser
Personalidade humana é tendente à saúde e ao bem-estar. 
Pessoas não são movidas por forças do inconsciente nem pelo 
meio, são ativas, possuem liberdade e capacidade de escolha 
inatas, impulso para o desenvolvimento de todo potencial.
O que importa é o mundo subjetivo experimentado pelo 
indivíduo(visão pessoal), e não no mundo objetivo visto pelos 
observadores externos e/ou pesquisadores. 
Visão otimista e holística.
Perspectiva Humanista
8
Abraham Maslow (1908-1970)
• Fundador do humanismo dentro da psicologia
• Critico do comportamentalismo e psicanalise
• Psicologia deve dar ênfase as qualidades 
humanas: felicidade, satisfação, paz, desejo.
• Temos capacidade instrutivas que nos ajudam a 
crescer, desenvolver e realizar nossos 
potenciais.
Abraham Maslow – Hierarquia de Necessidades
as necessidades de nível mais baixo devem ser satisfeitas antes 
das necessidades de nível mais alto. Cada um tem de "escalar" 
uma hierarquia de necessidades para atingir a sua auto-realização.
O Humanismo
• O homem é visto enquanto um ser em
constante construção, mudança,
crescimento e atualização.
• Estando o homem em condições
favoráveis têm a tendência a fazer as
melhores escolhas para si e para os
outros.
• A existência humana só se realiza num
contexto do estabelecimento da relação
interpessoal.
Psicologia HumanistaPsicologia Humanista
Pontos principais: 
� Ênfase na experiência consciente; 
� Crença na integralidade da natureza e da conduta do ser 
humano; 
� Concentração no livre-arbítrio, na espontaneidade e no poder 
de criação do indivíduo; 
� Estudo de tudo que tenha relevância para a condição 
humana. 
Psicologia HumanistaPsicologia Humanista
ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA:
� Carl Roges;
� Pressuposto: o cliente está na melhor posição para resolver 
seus próprios problemas; 
�Acredita que o impulso mais básico é o da realização, 
manutenção e valorização do eu;
� O terapeuta:
* precisa estabelecer uma atmosfera acolhedora e 
tolerante;
* papel não-diretivo, ou seja, não interpreta e nem 
intervém, se não for para encorajar ou repetir, ocasionalmente, 
as observações do próprio cliente;
Psicologia HumanistaPsicologia Humanista
ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA:
� Muitos valores e atitudes não são resultados de 
experiências próprias do indivíduo, foram introjetadas dos 
pais, professores e colegas, e receberam uma 
simbolização distorcida, com conseqüente integração 
inadequada no eu;
Muitos indivíduos tornam-se infelizes e 
incapazes de realizar plenamente suas 
potencialidades;
No processo de psicoterapia o indivíduo busca 
descobrir seus verdadeiros sentimentos de auto-
estima positiva;
9
PRINCIPAIS CONCEITOS
Self / Auto-imagem 
• Conjunto de crenças que cada um possui sobre sua 
natureza, suas qualidades singulares e seu 
comportamento característico. Percepções acerca de si 
mesmo (“sou calmo”, “sou trabalhador”)
Psicologia HumanistaPsicologia Humanista
PRINCIPAIS CONCEITOS
CONGRUÊNCIA/INCONGRUÊNCIA 
Corresponde à exatidão entre a experiência e a tomada de 
consciência. 
Quando ocorrem diferenças entre a experiência, a tomada 
de consciência e a sua comunicação, surgem as 
Incongruências. (“sou inteligente”, mas..)
Todos experenciam um certo grau de incongruência. O 
ponto central é: quanto
Psicologia HumanistaPsicologia Humanista
EMPATIA 
• Capacidade de sentir o que o outro quer dizer, e de 
entender seu sentimento;
Psicologia HumanistaPsicologia Humanista
ACEITAÇÃO INCONDICIONAL
• Aceitar o outro como este é, em seus defeitos, 
angústias, etc;
TENDÊNCIA À AUTO-ATUALIZAÇÃO 
– O ser humano, como tudo que é vivo, possui um 
impulso inato para o desenvolvimento e a 
completude.
– Mesmo que esta força se apresente embotada ou
distorcida, continua presente, podendo ser
despertada.
Psicologia HumanistaPsicologia Humanista
TERAPIA CENTRADA NO CLIENTE 
– O cliente possui a chave de sua recuperação.
– O processo terapêutico visa libertá-lo para que realize
seu próprio desenvolvimento.
– O relacionamento terapeuta-cliente se constitui numa
experiência de crescimento (oferece um modelo
relacional).
Psicologia HumanistaPsicologia Humanista
TERAPEUTA CENTRADO NO CLIENTE 
– Cabe ao terapeuta estabelecer relacionamentos de
calorosa e autêntica aceitação - consideração positiva e
incondicional - com o cliente;
– Deve evitar julgamentos ou se esconder por trás de um
papel profissional.
Psicologia HumanistaPsicologia Humanista
10
INPUT CAIXA PRETA OUTPUT
Psicologia CognitivaPsicologia CognitivaPsicologia CognitivaPsicologia Cognitiva
Perspectiva Cognitivo-social
Estudo da maneira como as pessoas aprendem, 
estruturam, armazenam e usam o conhecimento
Perspectiva Cognitivo-social
Metáfora do Computador
• A mente humana, tal como o computador, é um 
processador de informações: um organismo capaz de 
reunir informação, processá-la e obter um resultado.
• Software: Processos cognitivos (atenção, memória, 
linguagem, raciocínio)
• Hardware: Sistema Nervoso - Cérebro
Perspectiva Cognitivo-social
Contesta o ponto de vista behaviorista de que o
cérebro é um órgão passivo, simplesmente respondendo as
contingências do ambiente.
O cérebro é como um organizador ativo e dinâmico do
comportamento planejado.
Diferenças de personalidade provêm de diferenças no modo
como os indivíduos representam mentalmente a informação.
Perspectiva Cognitiva
Crenças 
Nucleares
C.Intermediárias
Pensamentos automáticos
Níveis de Cognição
Níveis de cognição - definições
• Crença Central:
- Verdades absolutas sobre como as coisas são. 
- As pessoas dificilmente tem consciência de 
suas crenças.
Exemplo: “Não sou bom/capaz o suficiente”
Níveis de cognição - definições
• Crenças Intermediária ou Regra:
- São crenças vinculadas a uma situação e que determinam 
como a pessoa irá pensar, se sentir e reagir.
- Estas crenças são derivadas das Crenças Centrais.
Exemplo: “Se não sou bom o suficiente, então devo sempre me 
esforçar mais do que os outros para poder atingir resultados 
razoáveis.”
11
Níveis de cognição - definições
Pensamento Automático:
- Pensamentos que ocorrem sem necessidade de deliberação 
consciente.
- São pensamentos que parecem simplesmente ocorrer, 
independente da nossa vontade.
Exemplo:
Situação: Fazendo trabalho para faculdade.
P.As.: “Não vou conseguir.”
“Preciso estudar mais.”
Comportamento nada mais é do que a resultante das 
cognições, crenças a respeito de si mesmo e do 
mundo em que vive. Tais cognições são fruto da 
capacidade de formar representações mentais dos 
seres humanos (sendo que esta se utiliza de bases 
orgânicas neuropsicológicas).
Comportamento-Cognição = indissociácveis
Representações Mentais
Representações Mentais
Responsáveis pela formação das crenças centrais 
(que se organizarão em esquemas mentais).
Finalidade de intermediar a relação do sujeito 
com o meio ambiente e dessa relação fornecer 
material p/ o pensamento. Não existe uma 
significação à priori dos objetos, eventos.
Realidade >>> interna
Martin Heidegger (1949)Martin Heidegger (1949)
Paul Tillich (1953)Paul Tillich (1953)
“Humanos estão no centro do seu universo 
(mas não do universo)”
“Humanos têm o poder de escolha, 
(mas não de escolhas ilimitadas)”
EpíctetoEpícteto
“Não sofremos pelos fatos em si, 
mas pela percepção que fazemos dos fatos”
Representações Mentais
Operam por 2 princípios básicos: redução e 
transformação. Redução: armazenamos pontos 
dos objetos representados(não na íntegra), 
estratégia darwiniana que gera economia 
psíquica e evita esgotamento da memória e da 
capacidade do proc.da info. Transformação:
representarestá indissociável das impressões e 
variações das emoções, afetos. Componente 
afetivo transforma a realidade (distorce).
Matéria-prima da terapia.
Representações Mentais
Steven Pinker (1998): 
“a mente é um grande processador de informações 
com fortes tendências a erros interpretativos, 
pois processa informações impregnadas de 
variáveis afetivas.”
12
Representações Mentais
As RM tb gerenciam as memórias. A memória 
possui atributos físicos(neurônios envolvidos no 
armazenamento, redes neurais, bioquímica, mas 
se não fosse o “software” representacional, a 
memória seria só uma peça, que em si não 
representa nada.. Só tem significado quando 
contextualizada, quando gerenciada pelo sist. 
representacional (quando contém afeto). 
Resumindo...
RM geram crenças, estas os PA’s, este sistema 
gerencia os compts. A personalidade seria um 
conjunto de crenças centrais específicas a cada 
contexto ambiental(externo) ou cognitivo(interno), 
uma multiplicidade de esquemas, alguns 
adaptativos, outros não.

Outros materiais