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1) Considerações gerais sobre os conjuntos numéricos. Ao iniciar o estudo de qualquer tipo de matemática não podemos provar tudo. Cada vez que introduzimos um novo conceito precisamos defini-lo em termos de conceitos cujos significados já são por nós conhecidos sendo quase impossível estar retornando sempre a definição de todos os conceitos anteriores. Então, precisamos escolher o nosso ponto de partida, isto é, o que vamos admitir já sabido e o que vamos explicar e provar em termos do que já foi suposto conhecido. Em nosso estudo admitiremos o conhecimento dos números da adição, da subtração, multiplicação e a divisão por número diferente de zero. 1.1) Sistematização dos Conjuntos Numéricos Existem diversos processos para introduzir o conceito de número real, entre os quais destacam-se o processo construtivo e o processo axiomático. No processo construtivo parte-se de um número reduzido de conceitos primitivos mediante os quais surge o conjunto dos números naturais N={1,2,3,...}. Define-se depois sobre N duas operações adição e multiplicação, bem como uma relação de ordem. Completa-se o estudo dos números naturais demonstrando as propriedades. - Conjunto dos Números Naturais (N) Propriedades: 1) 1 ∈ N. 2) ∀ n ∈ N, ∃! n+1 ∈N e n+1 é o sucessor de n. 3) ∀ m, n ∈ N se m+1 = n+1 → m = n. 4) Seja S ⊂ N com as propriedades: a) 1 ∈ S. b) ∀ s ∈ S → s+1 ∈ S. Logo, S = N (Princípio da Indução) Assim tem-se: N = {1,2,3,...} A soma e o produto de dois números naturais ainda são naturais, isto significa que o conjunto N é fechado em relação a adição e a multiplicação. Exemplo: Sejam a, b ∈ N x = a + b e x = a.b São equações que têm solução em N. Porém x + a = b ou a.x = b nem sempre tem solução em N. Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Cálculo Diferencial e Integral Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 01 - Conjunto dos Números Inteiros (Z) O conjunto dos números inteiros foi estruturado a partir dos números naturais para resolver as equações acima. Este conjunto foi sistematizado com a introdução do elemento oposto. Dado um número natural a, existe (-a) tal que a + (-a) = 0. Com isso nós incorporamos o zero. Z = {...,-3,-2,-1,0,1,2,3,...} O conjunto dos números inteiros é fechado em relação as operações de adição, subtração e multiplicação, mas não é em relação a divisão, por esta razão equações da forma a.x = b nem sempre tem solução em Z. Exemplo: Z∉=→= 2 5 x52x - Conjunto dos Números Racionais (Q) Q é um conjunto numérico formado por números da forma qp , onde p e q ∈ Z e q ≠ 0. Esses números racionais podem ser escritos na base 10, como decimais finitos ou decimais infinitos e periódicos. Exemplo: 2,3 ; 0,3333... ; 2,2323... O conjunto dos números racionais é fechado em relação as operações de adição, subtração, multiplicação e divisão, exceto a divisão por 0; porém no conjunto dos números racionais nem sempre é possível resolver a equação x2 = a Exemplo: Q∉=→= 2x22x . Demonstração que Q∉2 : • O quadrado de um número par é par: 2.n onde n é inteiro. 321 N 222 )(2.n2.4.n(2.n) == é PAR. • O quadrado de um número ímpar é ímpar: 12n + 1 N 2n)2(2n2.14n24n21)(2n ++=++=+ 43421 é ÍMPAR. Demonstração por contradição: Suponha que 22aQaQ2 =∈∃∴∈ Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 02 . 22n2m2 2 n m 22a n m a parém⇒==== • m, n ≠ 0 e m e n não simultaneamente pares, nem ímpares Se m é par m = 2.k, então: . 2 n 22k22n24k22.n2(2.k) parén⇒=== O que contradiz a hipótese logo Q∉2 . Exemplos de números não racionais: 2,3791...; 2 ;pi;e. - Conjunto dos Números Reais (R) É o conjunto dos números obtidos pela união dos números racionais e irracionais. - Conjunto dos Números Irracionais (Q’) É o conjunto dos números tais que a equação ax 2 = tem sempre solução quando a é um número racional positivo. Os números irracionais na notação decimal corresponde aos decimais infinitos e não periódicos. Exemplos: 2,37951..., pi, e. • }{ouφ=∩ Q'Q • RQ'Q =∪ Propriedades dos Números Reais: 1) Lei comutativa da adição ∀ x, y ∈ R → x + y = y + x 2) Lei comutativa da multiplicação ∀ x, y ∈ R → x . y = y . x 3) Lei associativa da adição ∀ x, y, z ∈ R → (x + y) + z = x + (y + z) 4) Lei associativa da multiplicação ∀ x, y, z ∈ R → (x . y) . z = x . (y . z) Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 03 5) Lei da existência do elemento neutro da adição ∃ o 0 ∈ R / x + 0 = x : ∀ x ∈ R 6) Lei da existência do elemento neutro da multiplicação ∃ 1 ∈ R / 1 . x = x : ∀ x ∈ R 7) Lei da existência do elemento simétrico (oposto) da adição ∀ x ∈ R , ∃ (-x) ∈ R / x + (-x) = 0 8) Lei da existência do elemento simétrico (inverso) da multiplicação ∀ x ∈ R , x ≠ 0, ∃ x-1 ∈ R / x . x-1 = 1 9) Lei distributiva da multiplicação em relação a adição ∀ x, y, z ∈ R → x (y + z) = x.y + x.z 10) Lei do fechamento da adição ∀ x, y ∈ R → x + y ∈ R 11) Lei do fechamento da multiplicação ∀ x, y ∈ R → x . y ∈ R 12) Lei do cancelamento em relação a adição ∀ x, y, z ∈ R se x + z = y + z ⇒ x = y 13) Lei do cancelamento em relação a multiplicação ∀ x, y, z ∈ R e z ≠ 0 se x . z = y . z ⇒ x = y 14) Lei da tricotomia ∀ x, y ∈ R, vale uma e somente uma das afirmações: x > y ou x < y ou x = y Obs.: fazendo y = 0, temos: x > 0 ou x < 0 ou x = 0 15) Lei da compatibilidade da relação de ordem com a adição ∀ x, y, z ∈ R se x + z > y + z ⇒ x > y Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 04 16) Lei da compatibilidade da relação de ordem com a multiplicação ∀ x, y, z ∈ R e z > 0 se x > y ⇒ x . z > y . z Obs.: se z < 0 : x > y ⇒ x . z < y . z 17) Lei da transitividade ∀ x, y, z ∈ R se x > y e y > z ⇒ x > z Exercícios: 1) Responda (V) ou (F) e justifique. a) Se x é um número positivo ⇒ 5x é um número positivo b) Se x < 3 e y > 3 ⇒ x < y c) Se x ≤ y ⇒ -5x ≤ -5y d) Se x2 ≤ 9 ⇒ x ≤ 3 e) Se x ≥ 2 e y > x ⇒ y > 0 Respostas: (V) É certo pois se x é positivo, 5 multiplicado por um número positivo (x) sempre terá como resultado um número positivo.] (V) É verdadeiro porque se x < 3, x é qualquer número menor que 3 e sendo y > 3, y é qualquer número maior que 3. Assim x < y. (V) Podemos simplificar a equação: -5x ≤ -5y em x ≤ y. (F) É falso pois resolvendo a inequação teremos: x2 ≤ 9 x 2 = 9 x = ± 3 x ≤ 3 x ≥ -3 (V) x ≥ 2 y > x y > 2 x 1.2) Representação Geométrica dos Números Reais Existe uma correspondência bionívoca entre os pontos de uma reta e o conjunto dos números reais de tal forma que cada ponto da reta fica determinado por um único número real e todo número real está associado a um único ponto da reta negativos 0 positivos 2 Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 05 1.3) Espaço Real Unidimensional Definições 1) Conjunto linear Chama-se conjunto linear qualquer conjunto de números reais ou de seus pontos representativos. 2) Intervalos São subconjuntos da reta e podemos considerar os seguintes casos: (sejam a e b números reais tais que a < b)a) Intervalo fechado de extremos a e b. [ [ ] {x ∈ R / a ≤ x ≤ b} a b [a, b] b) Intervalo aberto de extremos a e b. ( ou ] [ ] {x ∈ R / a < x < b} a b (a, b) ou ]a, b[ c) Intervalos reais semi-abertos: c.1) à esquerda ( ] {x ∈ R / a < x ≤ b} a b (a, b] ou ]a, b] c.2) à direita [ ) {x ∈ R / a ≤ x < b} a b [a, b) ou [a, b[ d) Intervalos reais ilimitados d.1) (-∞, b] ⇒ {x ∈ R / x ≤ b} ] b d.2) (-∞, b) ⇒ {x ∈ R / x < b} ) b d.3) [a, ∞) ⇒ {x ∈ R / x ≥ a} [ a d.4) (a, ∞) ⇒ {x ∈ R / x > a} ( a Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 06 Intervalo degenerado a {x ∈ R / x = a} = [a, a] 3) Supremo (limite superior) Um número real L é supremo de um conjunto linear A se e somente se (↔) são verificadas as seguintes condições: • L ≥ x, ∀ x ∈ A • Dado L1 < L, então (→) ∃ x ∈ A / L1 < x < L. 4) Ínfimo (limite inferior) Um número real l é ínfimo de um conjunto linear a ↔ são verificadas as seguintes condições: • l ≤ x, ∀ x ∈ A • Dado l1 > l → ∃ x ∈ A / l < x < l1. 5) Máximo de um conjunto Um número real L é máximo de um conjunto linear A ↔ são verificadas as seguintes condições: • L é supremo de A • L ∈ A. 6) Mínimo de um conjunto Um número real l é mínimo de um conjunto linear A ↔ são verificadas as seguintes condições: • l é ínfimo de A • l ∈ A. Exercício: A = (2, 5] B = { x ∈ R / x > 2} C = { x ∈ R / x ≤ 3} Determinar: Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 07 Superior (A) : 5 Superior (B) : ∃ Superior (C) : 3 Ínfimo (A) : 2 Ínfimo (B) : 2 Ínfimo (C) : ∃ Máximo (A) : 5 Máximo (B) : ∃ Máximo (C) : 3 Mínimo (A) : ∃ Mínimo (B) : ∃ Mínimo (C) : ∃ 7) Distância em R (unidimensional) Considere dois pontos quaisquer P e Q cujas coordenadas são a e b respectivamente e a < b. A distância de P até Q indicada por d (P, Q) é dada por |b – a| P Q a |b – a| b • |b – a| = 2a)(b − d (P, Q) = |b – a| ou d (P, Q) = 2a)(b − 8) Vizinhança em R (unidimensional) Denomina-se vizinhança unidimensional de um ponto P0 (X0) e de raio δ (delta) δ ∈ R a todo conjunto de pontos P (x) ∈ R / d (P, P0) < δ. V (P0, δ) = {x ∈ R / 0 ≤ d (P, P0) < δ}, onde x é a abscissa do ponto P P0 ( ) x0-δ X0 x0+δ 0 ≤ |x – x0| < δ δ δ 9) Vizinhança perfurada em R Denomina-se vizinhança perfurada unidimensional de um ponto P0 (X0) e de raio δ ∈ R a todo o conjunto de pontos P (x) ∈ R / 0 < d (P, P0) < δ V (P0, δ) = {x ∈ R / 0 < d (P, P0) < δ} V (P0, δ) = 0 < |x - x0| < δ 10) Ponto de acumulação Um ponto P0 (X0) é A se e somente se ∀ V (P0) existir pelo menos um ponto P ∈ R / P ∈ A e P ∈ V (P0). a P0 b ( ( ) ( | ) ( ] ) Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 08 OBS.: Um ponto de acumulação pode não pertencer a um conjunto (sendo o supremo do conjunto ou ínfimo). 11) Valor absoluto ou módulo de um número real Denomina-se módulo ou valor absoluto de um número x ∈ R, o número definido por |x| = x se x ≥ 0 → |x| = 0 ↔ x = 0 |x| = -x se x < 0 Pela definição podemos notar que o módulo de um número real é ele mesmo caso esse número seja positivo e será o oposto dele caso ele seja negativo. Geometricamente o módulo de um número real x (|x|) representa a distância que um ponto P (x) se encontra da origem. 0 x | | |x| P -3 0 5 | | | Q P |-3| |5| Genericamente se P (a) e Q (b) são dois pontos da reta numérica, então a distância de P até Q poderá ser calculada por: d (P, Q) = |b – a| 2xx = |b – a| = 2a)(b − d (P, Q) = 2a)(b − Propriedades decorrentes da definição: 1) |x| ≥ 0 e |x| = 0 ↔ x = 0 2) |x|2 = x2 3) |x| = 2x 4) |x . y| = |x| . |y| Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 09 5) y x y x = se y ≠ 0 6) |x + y| ≤ |x| + |y| → desigualdade triangular 7) |x| = |y| → x = ± y Seja a ≥ 0 |x| = a → x = ± a 8) |x| ≤ a → -a ≤ x ≤ a 9) |x| ≥ a → x ≤ -a ou x ≥ a Demonstrações das propriedades acima P1) |x| ≥ 0 e |x| = 0 ↔ x = 0 x ∈ R Pela Lei da Tricotomia; ou x > 0 ou x < 0 ou x = 0. • Se x > 0: |x| = x mas x > 0 ∴ |x| > 0 • Se x < 0: |x| = -x mas x < 0 ∴ -x > 0 ∴ |x| > 0 • Se x = 0: |x| = 0 P2) |x|2 = x2 • Se x > 0: |x| = x → |x|2 = x2 • Se x < 0: |x| = -x → |x|2 = (-x)2 = x2 • Se x = 0: |x| = x → |x|2 = x2 P3) |x| = 2x a indica a raiz quadrada positiva de um número a ≥ 0. 22 xx = → pela propriedade 2 2 xx = Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 10 P4) |x . y| = |x| . |y| |x . y|2 = (x . y)2 |x . y| = 2y) .(x |x . y| = 2y.2x |x . y| = 2y.2x |x . y| = |x| . |y| P5) ( )0y y x y x ≠= P6) |x + y| ≤ |x| + |y| (x + y)2 = x2 + 2xy + y2 (x + y)2 = |x|2 + 2xy + |y|2 Obs.: x ≤ |x| 2xy ≤ |2xy| 2xy ≤ 2 |x| |y| (x + y)2 ≤ |x|2 + 2 |x| |y| + |y|2 |x + y|2 ≤ ( |x| + |y| )2 |x + y| ≤ |x| + |y| P7) |x| = |y| → x = ± y |x|2 = |y|2 x 2 = y2 x = ± y P8) |x| ≤ a • x ≥ 0 → |x| = x ⇒ x ≤ a 0 [ ] a • x < 0 → |x| = -x ⇒ -x ≤ a → x ≥ -a -a [ -a [ ] a -a ≤ x ≤ a Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 11 P9) |x| ≥ a → x ≥ a ou x ≤ -a • x ≥ 0 → |x| = x x ≥ a a [ • x < 0 → |x| = -x -x ≥ a → x ≤ -a ] –a ]–a a[ x ≥ a ou x ≤ -a Exemplos: Resolver as equações e inequações: a) |x – 3| = 2 |x| = a → x = ± a |x – 3| = 2 • |x – 3| = -2 x – 3 = 2 x – 3 = -2 x = 5 x = 1 Resposta: x = 5 ou x = 1. b) |x – 5| = |3x – 1| |x| = |y| → x = ± y x – 5 = 3x - 1 • x – 5 = -3x + 1 2x = -4 4x = 6 x = -2 x = 2 3 Resposta: x = -2 ou x = 2 3 . c) |4x – 6| ≤ 3 |x| ≤ a → -a ≤ x ≤ a-3 ≤ 4x - 6 ≤ 3 4 63 x 4 63 + ≤≤ +− Resposta: 4 9 x 4 3 ≤≤ . Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 12 d) |3x + 5| > 2 |x| > a → x > a ou x < -a 3x + 5 > 2 • 3x + 5 < -2 x > -1 x < 3 7 − Resposta: x > -1 ou x < 3 7 − . 2) Sistema de Coordenadas Cartesianas 2.1) Par Ordenado É um conjunto de 2 elementos x, y indicado por (x, y) em que a ordem dos elementos deve ser respeitada. (x, y) = (y, x) ↔ x = y (x1, y1) = (x2, y2) ↔ x1 = x2 e y1 = y2 No par ordenado (x, y) o elemento x é chamado primeiro elemento, primeira projeção ou abscissa; o elemento y é chamado segundo elemento, segunda projeção ou ordenada. 2.2) Produto Cartesiano Dados os conjuntos lineares A e B diferentes do vazio, denomina-se produto cartesiano de A por B e se indica por A x B. O conjunto de todos os pares ordenados (x, y)/ x ∈ A e y ∈ B. A x B = {(x, y) / x ∈ A e y ∈ B} 2.3) Plano Cartesiano Denomina-se plano cartesiano o conjunto de todos os pares ordenados de números reais representado pelo seguinte conjunto: R x R = R2. No plano cartesiano os pares ordenados (x, y) são referidos como pontos e o elemento x é chamado abscissa e o elemento y ordenada do ponto. Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 13 2.4) Representação do Plano Cartesiano Existe uma correspondência bionívoca entre os infinitos pontos de um plano e os infinitos pares ordenados, desta maneira podemos representar estes pontos através de duas retas perpendiculares. y (eixo das ordenadas) P (x, y) 0 x (eixo das abscissas) 2.5) Distância Bidimensional (R2) y y2 Q (x2, y2) |y2 – y1| d y1 P (x1, y1) x1 x2 x |x2 – x1| [d(P, Q)] = |x2 – x1|2 + |y2 – y1|2 [d(P, Q)]2 = (x2 – x1)2 + (y2 –y1)2 2)1y2y(2)1x2x( Q) (P, d −−−−++++−−−−==== IV III I II Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 14 2.6) Vizinhança Bidimensional (R2) Denomina-se vizinhança bidimensional de um ponto P0 (x0,y0) e raio δ > 0 ao conjunto de todos os pontos P (x, y) / 0 ≤ d (P, P0) < δ. { }δ<≤∈=δ )0P,P(d0/2R)y,x(P)),0y,0x(0P(2V δ<+−+−≤∈=δ 2)0yy(2)0xx(0/2R)y,x(P)),0y,0x(0P( 2V { }22)0yy(2)0xx(0/2R)y,x(P)),0y,0x(0P(2V δ<+−+−≤∈=δ y y0 x0 x 2.7) Vizinhança Perfurada em R2 Denomina-se vizinhança perfurada bidimensional de um ponto P0 (x0, y0) e raio δ > 0 o conjunto de todos os pontos P (x, y) ∈ R2 / 0 < d (P, P0) < δ. { }δ<<∈=δ )0P,P(d0/2R)y,x(P),0P(2V 2.8) Ponto de Acumulação em R2 Dizemos que sem um ponto P0 (x0, y0) é ponto de um conjunto A ⊂ R2 se para toda a V2 (P0) existir pelo menos um ponto P (x, y) ∈ R2 / P (x, y) ∈ A e P (x, y) ∈ V(P0). δδδδ P0 Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 15 3) Relações Binárias e Funções Reais 3.1) Relações Binárias Sejam A e B conjuntos lineares não vazios, chama-se relação plana de A em B a qualquer subconjunto de pares ordenados (x, y) do produto cartesiano A x B. 3.2) Domínio, Imagem, Contradomínio e Gráfico de Relações a) Domínio de relações: Seja S uma relação de A em B, chama-se domínio de S e se indica por DS o conjunto linear: DS = { } AS)y,x(eRy/Ax ⊂∈∈∃∈ b) Contradomínio: Se S é uma relação de A em B, o contradomínio de S que se indica por CdS é o conjunto B. CdS = B c) Imagem: Se S é uma relação de A em B, a imagem de S indicada por ImS é o conjunto linear: ImS = { } BS)y,x(eRx/By ⊂∈∈∃∈ d) Gráfico: Sendo S uma relação, denomina-se gráfico de S o conjunto: GS = { }S)y,x(/2R)y,x( ∈∈ e) Gráficos das principais relações: 1) { }xy/2R)y,x( =∈ y = x → é função y ≥ x → não é função 45o y x Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 16 2) { } Rbeabaxy/R)y,x( 2 ∈+=∈ a → coeficiente angular b → coeficiente linear a = tan α Se: • a > 0 → tan α > 0 → → α < 90o : agudo • a < 0 → tan α < 0 → → α > 90o : obtuso 3) ( ) ++=∈ 44 344 21 parábola cbx2axy/2Ry,x Se: • a > 0 → • a < 0 → “1” y = 0 ax2 + bx + c = 0 c.a.42b a.2 b x −=∆ ∆±− = ”3” • ∆ > 0 → 2 raízes “1” • ∆ < 0 → não existe → ∆−− a4 , a2 bV • ∆ = 0 → 1 única raiz “3” →→→→ x = 4y2 – 9 → também é uma parábola • a > 0 → • a < 0 → b a<0 a>0 α y x α Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 17 -3 4) ( ){ }42y2x/2Ry,x =+∈ Pode ser circunferência, elipse ou hipérbole (quando o sinal entre x e y é de subtração) Equação geral da circunferência ( ) ( ) 2r2y2x =β−+α− ( ) rraio ,C = βα Exemplos: Dados ( ){ } ( ) ≥∈=≤+∈= 9 x.4y/Ry,xRe25yx/Ry,xR 2 2 2 222 1 , determine: 1) Gráfico de R1∩R2 2) Domínio de R1∩R2 3) Imagem de R1∩R2 1) • 2 x 9 4y = Para y = 0 0x 9 2x40 = = 2) Pontos de interseção → Sistema 252y 4 y9 4 y92x 9 2 x4y 252y2x =+ =→= =+ -2 -2 2 2 252y2x ≤+ 252y2x =+ 3 9 2x4y = Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 18 3x 9 4 4.92x 4 y92 x 4 25 'y 4y 8 419y )4.(2 )100).(4.(4819 y 0100y92y4 01002y4y9 ±= == = −= = ±− = −−±− = =−+ =−+ D = {x ∈ R / -3 ≤ x ≤ 3} 3) {y ∈ R} = Im Im = {y ∈ R / 0 ≤ x ≤ 5} 3.3) Função Real de Variável Real Seja F uma relação de um conjunto A em um conjunto B tal que para todo x pertencente a A corresponder um único y ∈ B, então esta relação denomina-se função. Notação: F: A → B y = F (x) Domínio: Se F: A → B, então o domínio de F é o conjunto A já que todo x ∈ A deve figurar em um único par ordenado (x, y) de F. DF = A Contradomínio: Se F: A → B, o contradomínio de F é o conjunto B. CF = B Imagem: A imagem de F é o conjunto dos y ∈ B que estão relacionados por F, isto é, o conjunto dos y ∈ B que são obtidos a partir de x pela lei F, já que y = F (x). ImF ⊂ B Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 19 Determinação do domínio ou Campo de Existência de Funções Reais de Variáveis Reais Quando definimos uma relação como função apenas pela lei de correspondência y = f (x), estamos admitindo que o domínio ou campo de existência da função é o conjunto detodo x ∈ R que seja possível determinar y ∈ R e y = F (x). Exemplos: 1) Determinar o domínio ou campo de existência das seguintes funções: a) 1x x3)x(f − = { } { }1x/RxDf 01x/RxDf ≠∈= ≠−∈= -∞ 1 +∞ Ponto de acumulação b) ( ) 12x2xxg ++= 1x 012x2x RD −= =++ = y x assíntota 1 -1 y x Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 20 c) ( ) ( )( )3x.4xxf +−= ( )( ){ } ( )( ) 03x.4x 03x.4xR/xfD ≥+− ≥+−∈= 4 x-4 - - - - - - - - - - - + + + + + + + + -3 x+3 - - - - - + + + + + + + + + + + + + + - + -3 4 4x3x ≥−≤ { }4xou3x/RxD f ≥−≤∈= d) 9x x2)x(f 2 − = 0 9x x2 0 9x x2/RxD 2 2f ≥ − ≥ − ∈= 0 2x - - - - - - - - - - - + + + + + + + + -3 3 x 2 -9 + + + + - - - - - - - - - - - + + + + - + - + -3 0 3 { }3xou0x3/RxD f >≤<−∈= 4 -3 y x 3 -3 0 x y Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 21 e) 9x x2)x(f 2 − = { } 09xe0x2 09xe0x2/RxD 2 2 f >−≥ >−≥∈= 0 2x -3 3 x 2 -9 + + + + - - - - - - - - - - - + + + + - + - + -3 0 3 { }3x/RxD f >∈= f) + +− = 1x 2x3xlog)x(f 2 0 1x 2x3x 0 1x 2x3x/RxD 2 2 f > + +− > + +− ∈= 1 2 x 2 -3x+2 + + + + + + + - - - - - - - + + + + -1 x+1 - - - - + + + + + + + + + + + + + + - + - + -1 1 2 { }2xou1x1/RxD f ><<−∈= 3 0 x y Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 22 g) ( )1xlog 2 x arcsen )x(f − = ≠−>−≤≤−∈= 11xe01xe1 2 x1/RxD f 2x212/x1 ≤≤−⇒≤≤− -2 2 1x01x >⇒>− 1 2 2x11x ≠⇒≠− 1 2 { }2x1/RxD f <<∈= 3.4) Funções Sobrejetoras, Injetoras e Bijetoras a) Função Injetora: Uma função y = F (x) de A em B é injetora se os elementos y ∈ B são imagens de um único x ∈ A. b) Função Sobrejetora: Uma função y = F (x) de A em B é sobrejetora se a imagem de F for igual ao contradomínio de F, isto é, todo y ∈ B deve ser imagem de pelo menos um x ∈ A. c) Função Bijetora: Uma função y = F (x) é bijetora se e somente se F for injetora e sobrejetora. 3.5) Classificação das Funções As funções são classificadas em dois grandes grupos: I) Funções Algébricas Elementares a) Funções Algébricas Racionais a.1) Inteiras a.2) Fracionárias b) Funções Algébricas Irracionais Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 23 II) Funções Transcendentais a) Trigonométricas b) Exponenciais c) Logarítmicas I) Funções Algébricas Elementares São funções cujas variáveis são operações algébricas elementares (adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação). E são classificadas como segue: a) Funções Algébricas Racionais: As funções algébricas racionais são aquelas em que as variáveis não se encontram abaixo de radicais ou não estão elevadas a expoentes fracionários e se classificam em: a.1) Racionais Inteiras: São aquelas em que suas variáveis não se encontram em denominador ou não estão elevadas a expoentes negativos. São as funções conhecidas como POLINOMIAIS. Ex.: f(x) = a0.xn+a1.xn-1+...+an a.2) Racionais Fracionárias: São funções da forma )x(g )x(f)x(Q = , onde f(x) e g(x) são funções racionais inteiras. Ex.: n 1-n 1 n 0 n 1-n 1 n 0 b....xb.xb a....xa.xa)x(f +++ +++ = b) Funções Algébricas Irracionais: São funções algébricas cujas variáveis estão sob radicais ou elevadas a expoentes fracionários positivos ou negativos. II) Funções Transcendentais: São funções cujas variáveis estão sujeitas as operações da trigonometria, da exponenciação e da logaritmização. Exemplos: Classificar as seguintes funções: 1) 1x x3)x(f − = →função algébrica elementar racional 2) 3 2 5x2 1x)x(g + + = →função algébrica irracional Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 24 3) 1x2x)x(f 2 ++= →função algébrica elementar racional inteira 4) 5t2 t)t(f 3 2 + = →função algébrica racional fracionária 5) 1x2 4xsen)x(g + + = →função transcendental 6) )1xlog()x(h += → função transcendental 7) x4x.3)x(f 2 += → função algébrica racional inteira 8) 5x2 xx)x(F 33 2 − + = → função algébrica irracional Ainda com referência a classificação as funções algébricas e as funções transcendentais podem ser classificadas em: a) Funções Explícitas: São aquelas em que uma das variáveis é resolvida em função da outra, isto é, isola-se uma variável em função da outra. ( y = f(x) ) Ex.: y = x2+3x b) Funções Implícitas: São aquelas em que não é possível resolver uma das variáveis em relação a outra. (F(x, y)=0) Ex.: y2+2.x5.y3+x2.seny=0 3.6) Composição de Funções Se f e g são funções tais que pelo menos um elemento pertencente a imagem de g pertencer ao domínio de f, então a composição de f por g, indicada por fog é definida por: fog = f ( g (x) ) Exemplo: 1) Determinar fog e gof, sendo f (x) = 3x e g (x) = x + 4 → fog = f ( g (x) ) = 3 (x+4) = 34 . 3x → gof = g ( f (x) ) = 3x + 4 Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 25 3.7) Função Inversa Duas funções f e g são inversas se e somente se: a) A imagem de g está contida no domínio de f; b) Para todo x ∈ ao domínio de f, fog = x; c) A imagem de f deve estar contida no domínio de g; d) Para todo x do domínio de f, gof = x. Nestas condições f é dita invertível. Para que estas condições sejam satisfeitas é necessário que f seja bijetora. Notação: Se y = f (x) é invertível, a inversa de f é indicada por x = f -1 (y) ou x = g (y). Gráfico: O gráfico de funções inversas são simétricos em relação a reta y = x. TÉCNICA PARA DETERMINAR A INVERSA E REPRESENTÁ-LA NO PLANO CARTESIANO 1) Isola-se x na equação original . 2) Troca-se x por y para respeitar a convenção de representação de função no plano cartesiano que usualmente a variável independenteé x e a variável dependente é y. Exemplos: Determinar as inversas das seguintes funções: 1) f (x) = x + 4 y = x + 4 x = y – 4 y = x – 4 → Função inversa Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 26 2) 2x 3xy + − = 1y y23 x y23x)1y( y23xyx 3xy2yx 3xy)2x( − −− = −−=− −−=− −=+ −=+ 1x y23y + −− = → Função inversa 3) x8arctany = 8 ytan x ytanx8 = = 8 xtany = → Função inversa 4) x4ey = 4 ylnx yln 4 1 x ylnx4 = = = 4 xlny = → Função inversa 5) 3 xlogy = y y 10.3x 3 x10 = = x10.3y = → Função inversa Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 27 3.8) Funções Pares e Funções Ímpares Função Par: Seja y = f (x) definida em um domínio D, dizemos que f é par, se e somente se para todo x ∈ D, -x ∈ D e f (-x) = f (x) . Observe que o gráfico de funções pares são simétricos ao eixo dos y. Função Ímpar: Seja y = f (x) definida em um domínio D, dizemos que f é ímpar, se e somente se para todo x ∈ D, -x ∈ D e f (-x) = - f (x) . Observe que o gráfico de funções ímpares é simétrico em relação a origem Exemplos: Verificar se as funções são pares, ímpares ou nem par nem ímpar: 1) 4x)x(f 2 += parFunção)x(f)x(f 4x)x(f 4)x()x(f 2 2 ⇒−= +=− +−=− f(-x) f(x) x -x Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 28 2) x2x)x(f 2 += ímparnemparéNão)x2x()x(f x2x)x(f )x(2)x()x(f 2 2 2 ⇒+−−=− −=− −+−=− 3) x4x)x(f 3 += ìmparFunção)x(f)x(f )x4x()x(f x4x)x(f )x(4)x()x(f 3 3 3 ⇒−=− +−=− −−=− −+−=− 4) xcos)x(f = ParFunção)x(f)x(f xcos)x(f )xcos()x(f ⇒=− =− −=− 5) xsen)x(f = ímparFunção)x(f)x(f xsen)x(f )xsen()x(f ⇒−=− −=− −=− 6) 2 ee)x(f xx −+ = parFunção)x(f)x(f 2 ee)x(f xx ⇒−= + =− − 7) 2 ee)x(f xx − − = ímparFunção)x(f)x(f 2 ee)x(f 2 ee)x(f xx xx ⇒−=− +− −=− − =− − − Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 29 4) Limite e Continuidade de Funções 4.1) Noção Intuitiva Seja }.2x/Rx{Df, 2x 4x)x(f 2 ≠∈= − − = Se 2x)2x( )2x)(2x( 2x 4x)x(f2x 2 += − +− = − − =→≠ 2x)x(f2xSe +=→≠∴ x f(x) x f(x) 1 3 3 5 1,5 3,5 2,5 4,5 1,9 3,9 2,1 4,1 1,99 3,99 2,01 4,01 Note que para todo x ∈ V (2, δ)→ f(x) ∈ V (4, ε) podemos dizer que o limite de f(x) quando x tende para 2 é igual a 4 e podemos escrever: 4 2x 4xlim 2 2x = − − → De modo geral se y = f (x) definida em um domínio D do qual a é ponto de acumulação. L)x(flim ax = → 4.2) Definição Formal de Limite Sendo f (x) definida em um domínio D do qual a é ponto de acumulação dizemos que f (x) tem limite L quando x tende para a, e se indica por: L)x(flim ax = → se e somente se para todo ε > 0, ∃ δ > 0 / |f (x) – L| < ε sempre que 0 < |x – a| < δ L+ε L-ε a -δ a a +δ ( ) 4 2 Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 30 Exemplos: Usando a definição de limite, mostre que: 1) 9)4x5(lim 1x =+ → 5 1x 5 1x 1x.5 )1x(.5 )1x.(5 5x5 9)4x5( ε =δ δ<− ε <− ε<− ε<− ε<− ε<− ε<−+ 2) 5)1x3(lim 2x −=+ −→ 3 2x )2(x 3 2x )2x(.3 )2x.(3 51x3 )5(1x3 ε =δ δ<+ δ<−− ε <+ ε<+ ε<+ ε<++ ε<−−+ ⇒ Se f (x) = x → y = x (Função Identidade) axlim ax = → P1 | x-a | < ε → | x-a | < δ ε = δ ⇒ Se f (x) = k → y = k kklim ax = → P2 Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 31 4.3) Propriedades Operatórias do Limite 1) axlim ax = → 2) kklim ax = → 3) [ ] )x(glim)x(flim)x(g)x(flim axaxax →→→ ±=± 4) )x(glim).x(flim)x(g).x(flim axaxax →→→ = 5) )x(flim.c)x(f.clim axax →→ = 6) ≠= → → → → 0)x(glim)x(glim )x(flim )x(g )x(flim ax ax ax ax 7) [ ] n ax n ax )x(flim)x(flim = →→ 8) n ax n ax )x(flim)x(flim →→ = 9) ( ) )x(glim ax )x(g ax ax)x(flim)x(flim → = →→ 10) = →→ )x(flimlog)x(floglim ax bb ax 11) ( ) = →→ )x(flimsen)x(fsenlim axax Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 32 Exemplo: 1) 1x5 x2xlim 2 2x − + → 9 8 110 44 12.5 2.22 1xlim5 x2limxlim 1limx5lim x2xlim 1x5lim x2xlim 2 2x 2x 2 2x 2x2x 2 2x 2x 2 2x = − + = − + = − + = − + = − + → →→ →→ → → → 4.4) Limites Unilaterais { } →≥∈= −= 4x/RxDf 4x)x(f existenão)x(flim 4x = → <+− ≥+ = 1x2x3 1x4x2)x(f −= = = − + → → → 1)x(flim 6)x(flim existenão)x(flim 1x 1x 1x Limite à direita: Seja f uma função definida em um intervalo (a, c) e L um número real, a afirmação L)x(flim ax = +→ , significa que para todo ε > 0, ∃ δ > 0 / |f (x) – L| < ε sempre que 0 < x – a < δ → a < x < a + δ → Limite à esquerda: Seja f uma função definida no intervalo (c, a) e L um número real, a afirmação L)x(flim ax = −→ , significa que para todo ε > 0, ∃ δ > 0 / |f (x) – L| < ε sempre que -δ < x – a < 0 → a-δ < x < a ( ) 4 ( ) 1 ( ) a c ( ) a a+δ ( ) a-δ a Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 33 4.5) Teorema 1) L)x(flim)x(flimL)x(flim axaxax ==⇔= −+ →→→ Exemplos: 1) < ≥− = 1xsex 1xse1x2)x(f 2 1)x(flimiguaissão 1)1()x(flim 1)11.2()x(flim ?)x(flim 1x2 1x 1x 1x =∴→ == =−= →= → → → → − + 2) ≤+− >+ = 2xse4x2 2xse1x3)x(f existenão)x(flimdiferentessão 0)x(flim 7)x(flim ?)x(flim 2x 2x 2x 2x =∴→ = = →= → → → → − + Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 34 4.6) Continuidade das Funções)a(f∃ ∴≠ = = →∃= ∃ − + → → → c)x(flim b)x(flim )x(flim !OK)a(f ax ax ax )x(flim)a(f !OK)x(flim !OK)a(f ax ax → → ≠ ∃ Condições: 1) ∃ f (a) 2) ∃ )x(flim ax→ 3) )x(flim)a(f ax→ = a y x a y x b = f (a) c a y x y x a Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 35 Exemplos: 1) Verificar se >+ ≤− = 1xsex1 1xsex3)x(f 2 2 é contínua para x = 1 : i) !OK2)1(f = ii) ?)x(flim 1x = → !OK2)x(flimiguaisSão 211)x(flim 213)x(flim 1x 1x 1x =∴ =+= =−= → → → − + iii) !OK)x(flim)1(f 1x→ = Resposta: É contínua 2) Verificar se = ≠−− = 3xse7 3xse3 x 9 x)x(f 2 é contínua para x = 3 : i) !OK7)3(f = ii) 0 0)x(flim 3x = → indeterminação !OK6)3x( )3x)(3x(lim 3xcomo 3x = − +− ≠ → 4434421 iii) )x(flim)3(f 3x→ ≠ Resposta: Não é contínua Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 36 4.7) Limite das Funções Algébricas Racionais Inteiras (Polinomiais) )a(F)x(Flim a...x.ax.a)x(F ax n 1n 1 n 0 = +++= → − 4.8) Limite das Funções Racionais Fracionárias 0 ºn 0)a(ge0)a(QSe 0 ºn 0 0)a(ge0)a(QSe )a(g )a(Q )x(g )x(Qlim b...x.bx.b)x(g a...x.ax.a)x(Q )x(g )x(Q)x(F ax m 1m 1 m 0 n 1n 1 n 0 =≠∗ = ≠=∗ = +++= +++= = → − − a função não está definida para x = a existenão)x(g )x(Qlimdiferentessão )x(g )x(Qlim )x(g )x(Qlim )x(g )x(Qlimiguaissão )x(g )x(Qlim )x(g )x(Qlim :Calcule 0 ºn existenão 0 ºn ax ax ax ax ax ax =∴→ ∞= ±∞= ±∞=∴→ ±∞= ±∞= → ∞− ∞+ = → → → → → → − + − + m a ( ) Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 37 Exemplos: 1) 5 7 5 7 9x4 2x5lim 21x −= − = − + → 2) 0 12 0 2x5 4xlim 2 2x == + − → 3) ? 0 10 2x x5lim 2x == − → existenão 0 10 2x x5lim 0 10 2x x5lim 2x 2x ∴≠→ −∞== − +∞== − −→ +→ − + 4) ? 0 10 )2x( x5lim 22x == − → +∞= − ∴=→ +∞== − +∞== − → +→ +→ − + 22x 22x 22x )2x( x5lim 0 10 )2x( x5lim 0 10 )2x( x5lim 0)x(g)x(QSe ==∗ →= → 0 0 )x(g )x(Qlim ax indeterminação .etc, ∞ ∞ = Exemplos: 1) 0 0 2x 4xlim 2 2x = − − → 4 22 2xlim )2x( )2x)(2x(lim 2x 2x = += += − +− → → Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 38 2) 0 0 )2x3x( )4x(lim 2 2 2x = +− − → 4 )12( )22( )1x( )2x(lim )1x)(2x( )2x)(2x(lim 2x 2x = − + = − + = −− +− → → 3) 0 0 4z4z z4z3zlim 2 34 2z = ++ −+ −→ 6 )2).(12( )2z( z).1z.()2z(lim 2 2 2z = −−−= + −+ −→ 4) 0 0 1t 1tlim 3 1x = + + −→ 3 )1)1()1(( )1t( )1tt)(1t(lim 2 2 1x = +−−−= + +−+ −→ (z+2) -2 1 3 0 -4 0 (z-1) 1 1 1 -2 0 1 2 0 z 2 + 2z = 0 +→−= →= )2z(2z z0z (t+1) 1 1 0 0 1 0 1 -1 1 0 ( t + 1 ) . ( t2 - t + 1 ) Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 39 4.9) Limite das Funções Irracionais ( ) ( )( ) ( ) ( ) 4 2 2 2 22 1 22 1 22x 1lim 22x 1 22x.x x 22x.x 22x 22x 22x x 22x 0 0 x 22xlim 0x 0x = ⋅= + = ++ ++ = ++ = ++ −+ = ++ ++ ⋅ −+ = −+ → → Outra maneira: Substituição de Variável ( )( ) 4 2 22 1 2t 1lim 2t2t 2tlim 2t 2tlim 2t0x 2tx t2x 0 0 x 22xlim 2t 2t 22t 2 2 0x = + = + = −+ − = − − →∴→ −= =+ = −+ → → → → Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 40 4.10) Limites Envolvendo Infinito Definições: 1) Dizemos que um elemento c é finito quando c ∈ R e dizemos que c é infinito quando c é um dos símbolos +∞ ou -∞. Obs.: quando valer a frase do limite para b finito ou infinito, diremos que existe o limite e indicaremos por ∞+ =∃ → c)x(flim bx . Em caso contrário diremos que não existe o limite e escreveremos ≠ =∃ −→ +→ → )x(flim )x(flim )x(flim bx bx bx . 2) Seja f definida em um intervalo (c, +∞). A afirmação L)x(flim x = ∞→ , significa que a todo ε > 0 corresponde um número positivo N, tal que | f (x) – L | < ε ∀ x > N. 3) Seja f definida em uma vizinhança perfurada de a, a afirmação f (x) se torna infinita quando x tende para a que se escreve: ∞= → )x(flim 0x , significa que para todo número positivo N, corresponde um δ > 0 / f (x) > N sempre que 0 < | x – a | < δ. 4.11) Limite das Funções Algébricas Racionais Inteiras (Polinomiais) ∞− ∞+ = +++ ∞→ − ∞→ ouxalim a...xaxalim n 0 x n 1n 1 altomaisgrau n 0 x 321 (a+δ) (a-δ) y x a Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 41 Exemplos: 1) ( )1x2x4x5lim 23 x −−+ −∞→ −∞= −∞→ 3 x x5lim 2) ( )2x3x5lim 2 x −+ −∞→ +∞= −∞→ 2 x x5lim 4.12) Limite das Funções Racionais Fracionárias 0 0 m 0 n 0 x m 1m 1 m 0 n 1n 1 n 0 x b a mn 0mn oumn :Se x.b x.a lim b...x.bx.b a...x.ax.a lim ⇒=∗ ⇒<∗ ∞−+∞⇒>∗ +++ +++ ∞→ − − ∞→ Exemplos: 1) 1x6x2 2x4x5lim 2 3 x −+ −+ −∞→ −∞= −∞→ 2 3 x x2 x5lim 2) 2x5x 4x3x2lim 3 2 x ++ −+ ∞→ 02 x x2lim 3 2 x = ∞ = ∞→ 3) 4xx2x4x4 4x2x6lim 345 35 x −−++ −+ −∞→ Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 42 2 3 x4 x6lim 5 5 x = −∞→ 4.13) Limite das Funções Transcendentais Exemplos: 1) ( ) →∞−∞=−−+ ∞→ )1x2ln()4xln(lim 2 x indeterminação ∞= = − + = − + ∞→ ∞→ ∞→ x2 xlimln 1x2 4xlimln 1x2 4xlnlim 2 x 2 x 2 x 2) →= → 0 0 x xsenlim0x indeterminação == →= → x xsen)x(f notável.lim1 x xsenlim 0x 4.14) Limites Notáveis 1) 1 u usenlim 0u = → (1o Limite Fundamental) Demonstração: pi ∈ = → 2 ,0t t tsen)t(f t tsenlim 0t 2 tSOQP = 2 tsenS OQP =∆ tcos.2 tsenS ´OQQ =∆ 0 ( ) O Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 43 tcos t tsen1 )sinaisossetrocaeseinverte(1 tsen t tcos 1 )t(sentsent tcos tsen )2(x 2 tsen 2 t tcos tsen 2 1 >> −−>> ÷>> >>∗ 1 t tsenlim1 tcoslim t tsenlim1lim t tsenlim 0t 0t0t0t 0t >> >> ∗ → →→→ → 1 t tsenlim 0t = → Exemplo: 1) x5 x5sen.5lim 0x→ 51.5 x5 x5senlim.5 1 0x == = = → 43421 2) e)u1(lim u 1 0u =+ → (2o Limite Fundamental) Exemplos: 1) e)x1(lim x1 0x =+ → 2) e)xtan1(lim xtan1 0x =+ → 3) x 2)x1(lim 0x + → 2 2 x 1 0x e )x1(lim = += → xx k 0x e)x1(lim =+ → Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 44 4) 2 1 x 2 1 0x e)x1(lim =+ → 5) ( ) x 1 x21lim 0x + → ( ) 2y2 0y ey1lim 2 y x 0y0xyx2 =+= = →⇒→⇒= → ( ) kx1 0x ekx1lim =+ → 3) 1 u utanlim 0u = → 1 ucos 1lim u usenlim u 1 ucos usenlim 1 0u 1 0u 0u =⋅ =⋅ = → = → → 321321 4) e u 11lim u u = + ∞→ * Substituir: 0yuy u 1 →⇒∞→⇒= ( ) ky1 0x ey1lim =+ → Exemplos: 1) k ku u e u 11lim = + ∞→ 2) k u u e u k1lim = + ∞→ 3) 5 x5 x e x 11lim = + ∞→ 4) 3 x x e x 31lim = + ∞→ Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 45 5) 15 x5 x e x 31lim = + ∞→ 5) aln u 1alim u 0u = − = → * Substituir: 1yay1a uu +=∴=− ( )1ylogu0y0u a +=→⇒→ [ ] aln alog alog 1 1 alog elog 1 elog 1 elog)y1(limlog)y1(loglim )y1(log y 1lim y )y1(log lim)y1(log ylim* e ee ea 1 a 1 e y 1 0ya 1 y 1 a0y a0y 1 a 0y a 0y = = === = += += +⋅= + = + − − = → − → → − →→ 43421 6) 1 u 1elim u 0u = − → 7) ( ) elog u u1loglim a0u = + → ( ) ( ) elog u 1 u1limlogu1loglim* a0uau 1 a0u =+=+ →→ 8) ( ) 1 u u1lnlim 0u = + → Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 46 Limites Notáveis 1) 1 u usenlim 0u = → 2) e)u1(lim u1 0u =+ → 3) 1 u utanlim 0u = → 4) e u 11lim u u = + ∞→ 5) aln u 1alim u 0u = − = → 6) 1 u 1elim u 0u = − → 7) ( ) elog u u1loglim a0u = + → 8) ( ) 1 u u1lnlim 0u = + → 4.15) Assíntotas Horizontais e Verticais Assíntota Vertical Dizemos que a reta x = a é uma assíntota vertical do gráfico de f se for verificada uma das seguintes condições: 1) +∞= +→ )x(flim ax 2) −∞= +→ )x(flim ax 3) +∞= −→ )x(flim ax 4) −∞= −→ )x(flim ax Assíntota Vertical x y a y = f (x) x = a (A.V.) Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 47 Assíntota Horizontal Dizemos que a reta y = b é uma assíntota horizontal do gráfico de f se uma das condições abaixo for verificada: 1) b)x(flim x = ∞→ 2) b)x(flim x = −∞→ Exemplos: 1) Determinar as assíntotas e fazer um gráfico de 2x 1)x(f − = . { }2x/RxDf ≠∈= y = f (x) −∞= +∞= ≠∈= − + → → )x(flim )x(flim }0x/R{xDf ax ax x = a (A.V.) b)x(flim x = −∞→ y = b (A.H.) b)x(flim x = +∞→ y = c (A.H.) Assíntota Horizontal x y -∞ -1/2 Assíntota Vertical x y 2 Assíntota Horizontal .H.A0y 0 2x 1lim 0 2x 1lim .V.A2x 0 1 2x 1lim 0 1 2x 1lim x x 2x 2x →= = − = − →= +∞== − −∞== − −∞→ +∞→ +→ −→ + − Para x=0 → y = -1/2 Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 48 2) 2x x4)x(f − = 2xou0x/Rx{Df 0 2x x4/Rx{Df >≤∈= ≥ − ∈= 5) Derivada das Funções 5.1) Incrementos e Razão Incremental Seja y = f (x) uma função real de variável real, contínua em um dado intervalo do qual fazem parte os números reais x1 e x2 e esses números são muito próximos entre si, isto é, |x2 – x1| < δ ou x2 – x1 tende a zero. Nestas condições são aceitas as seguintes definições: 1) Incremento da variável independente x: A variável independente x pode variar, aumentar ou diminuir de x1 até x2, variação esta, denominada incremento ou acréscimo da variável x, indicada por: ∆x = x2 – x1. 2) Incremento da função y = f (x) A função ou variável dependente y pode variar de f (x1) até f (x2), variação esta denominada aumento ou acréscimo da função y = f (x), o qual é indicado por: ∆y = f (x2) – f (x1). 2 x y 2 2 2x x4lim .H.A2y 24 2x x4lim 2x x4lim 0 8 2x x4lim 2x x4lim 2x x4y 0y 0 xPara x xx 2x2x = − →= == − = − +∞== − = − − = =→= +∞→ −∞→−∞→ +→→ ++ Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 49 3) Razão Incremental da y = f (x) Denomina-se razão incremental da função y = f (x) a razão entre os incrementos ∆y e ∆x → ∆ ∆ x y . ( ) ( ) ( ) ( ) x xfxxf x y xxx x xfxf x y 11 12 12 ∆ −∆+ = ∆ ∆ ∆+= ∆ − = ∆ ∆ 4) Derivada de uma Função y = f (x) Seja y = f (x) definida e contínua em um dado intervalo real, denomina-se função derivada ou derivada de y = f (x) a função que se obtém através do limite da razão incremental de y = f (x) quando o incremento da variável independente x tende a zero. Tal função é indicada por: y’; f ’ (x); dx dy ; dx df ; ( ) dx )x(fd . ( ) x )x(fxxflim x ylim)x('f 0x0x ∆ −∆− ⇒ ∆ ∆ = →∆→∆ Se este limite existir e for finito. Exemplos: 1) Seja f (x) = x2 determine f ’(x). ( ) 0 0 x )x(fxxflim)x('f 0x = ∆ −∆+ = →∆ indeterminação ( ) ( )( ) ( ) x2 0x2 xx2lim x xx2.xlim x xxxx2xlim x xxxlim)x('f xxxxf x)x(f 0x 0x 222 0x 22 0x 2 2 = += ∆+= ∆ ∆+∆ = ∆ −∆+∆+ = ∆ −∆+ = ∆+=∆+ = →∆ →∆ →∆ →∆ ( ) ( ) x2x'fxxf 2 =→= Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 50 2) ( ) xaxf = ( ) ( ) ( ) ( ) aln.a aln u 1alim:Lembrar x 1alim.a x aa.alim)x('f a.aa)xx(f a)x(f x xfxxflimx'f x u 0u x 0x x xxx 0x xxxx x 0x = = − ∆ − = ∆ − = ==∆+ = ∆ −∆+ = → ∆ →∆ ∆ →∆ ∆∆+ →∆ aln.a)x('f x= 3) xlog)x(f a= ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) elog x 1 elog eu1lim:Lembrar 1 x x1limlog x x1loglim x xxlog x 1lim x xlogxxlog lim)x('f xxlogxxf xlog)x(f x )x(fxxflim)x('f a x 1 a u 1 0u x 1 0xa x 1 a0x a0x aa 0x a a 0x = =+ →= ∆ += ∆ += ∆+ ∆ = ∆ −∆+ = ∆+=∆+ = ∆ −∆+ = → ∞ ∆ →∆ ∆ →∆ →∆ →∆ →∆ Indeterminação Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 51 Derivada de uma função y = f (x) em um ponto x = x0 Seja y = f (x) contínua em um domínio D e x0 um ponto de acumulação de D. Denomina-se derivada de f (x) no ponto x0 ao limite: 0 0 xx xx )x(f)x(f lim 0 − − → . Notação: ( ) 0xx 0 dx dy x'f = = Exemplos: 1) Seja f(x) = x3, determinar a derivada de f no ponto que x0 =1. ( ) 31xxlim 1x 1xlim1'f 2 1x 3 1x =++= − − = → → ( ) 31'f = 2) Seja f (x) = sen x, determinar a derivada de f no ponto que x0 = 0. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 1 x xsenlim 0x 0xsenlim0'f 00sen0f xx xfxf limx'f 0x 0x 0 0 0x0 == − − = == − − = → → → ( ) 10'f = x 3 - 1 x-1 -x 3 + x2 x2 +x +1 x 2 - 1 -x 2 + x x - 1 -x + 1 0 Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 52 3) ( ) 3 xxf = para x0 = 0. ( ) +∞== = = = = = − − = + → − → − → → → → 0 1 x 1lim xlim x.xlim x xlim x xlim 0x 0xlim0'f 3 20x 3 2 0x 13 1 0x 3 1 0x 3 0x 3 0x ( ) ∃=0'f Teorema da Existência da Derivada em um Ponto Existirá a derivada de uma função y = f (x) definida e contínua em um ponto x0 se e somente se as derivadas laterais no ponto de abcissa x0 forem iguais, isto é: Derivadas Laterais ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 0 0 xx0 0 xx0 0 xx 000 0 0 xx 0 0 0 xx 0 xx )x(f)x(f lim xx )x(f)x(f lim xx )x(f)x(f lim .x'fx'fsesomenteeseexistiráx'f xx )x(f)x(f limx'f xx )x(f)x(f limx'f 000 0 0 − − = − −∃⇔ − −∃ = − − =∗ − − =∗ −+ + − →→→ +− → + → − . Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 53 Exemplo: 1) Verificar se existe a derivada de f (x) = |x| em x0 = 0. ( ) ( ) ∃== − − = − − = <− ≥ =∗ → → → x x lim 0x 0x lim 0x )x(f)x(f lim0'f 0xsex 0xsex xf 0x 0x 0 0x diferentessão 11lim x xlim x x lim 11lim x xlim x x lim 0x0x0x 0x0x0x −=−= − =∗ ===∗ −−− +++ →→→ →→→ ( ) ∃=0'f Interpretação Geométrica da Derivada Seja y = f (x) uma função contínua e derivável em um domínio D. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) α= ∆ −∆+ • β= ∆ −∆+ • ∆ −∆+ = →∆ →∆ tan x xfxxf lim tan x xfxxf x xfxxf limx'f 00 0x 00 00 0x0 tangente α x y ∆x x0+∆x x0 f (x0) f (x0+∆x) β Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 54 Equação da Reta Tangente à curva y = f (x) no ponto P0 (x0, y0) ( ) ( )0 000 x'fm y,xP = ( )00 xx.myy −=− Exemplo: 1) Determinar a equação da reta tangente à curva y = x2 no ponto onde x0 = 2. ( )4,2P )y,x(P 0 000 ( ) ( ) ( ) 4m 42.22'f x2x'f 2'fm = == = = Observação: A derivada de uma função y = f (x) em um ponto é um número que corresponde ao coeficiente angular da reta tangente à curva y = f (x) no ponto x = x0. Equação da Reta Normal a uma curva y = f (x) no ponto P0 (x0, y0) ( )00 xx. m 1yy −−=− onde, m = f ’(x0) Exemplo: 1) Determinar as equações da reta tangente e da reta normal à curva definida pela equação y = x3 onde x0 = 1. ( ) 3m 3 1x 1xlim dx dy m 1,1P 1y1x 3 1x1x 0 00 0 =∴ = − − ⇒= ∴ =→= → = Equação da reta normal ( ) 1x3y3 3 1 x 3 11y xx m 1yy 00 +−=− +−=− −−=− 04xy3 =−+ Equação da reta tangente ( ) ( ) 3x31y 1x31y xxmyy 00 −=− −=− −=− 02x3y =+− ( ) ( ) 8x44y 2x44y xxmyy 00 −=− −=− −=− 04x4y =+− → Equação da reta tangente Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 55 Álgebra das Derivadas Suponha que u = h (x) , y = f (x) e z = g (x) em que: { { { zyu (x) g (x) f (x)h += (Derivada da Soma) ( ) ( ) ( ) ∆+=∆+ ∆+=∆+ ∆+=∆+ xxgzz xxfyy xxhuu Demonstração: zyu += ( ) zyuse dx dz dx dy dx du x zlim x ylim x ulim x z x y x u xzyu zyzzyyu zyu:doSubstituin uzzyyu zzyyuu 0x0x0x +=∗ += ∆ ∆ + ∆ ∆ = ∆ ∆ ∆ ∆ + ∆ ∆ = ∆ ∆ ∆÷∆+∆=∆ −−∆++∆+=∆ −−=−∗ −∆++∆+=∆ ∆++∆+=∆+ →∆→∆→∆ 'z'y'u += Exemplo: 1) y = x2 + ax y’ = 2x + ax. ln a � A derivada da soma ou da diferença é a soma ou a diferença das derivadas. Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 56 Derivada do Produto ( ) ( ) zyuse dx dz0 dx dy z dx dzy dx du 0y0xquandoxxfyy x zlimy x ylimz x zlimy x ulim x zy x yz x zy x u xzyyzzyu yzzyyzzyyzu yz)zz()yy(u zyu:doSubstituin u)zz()yy(u )zz()yy(uu zyu 0x0x0x0x ⋅=∗ ++= →∆→∆∆+=∆+∗ ∆ ∆∆+ ∆ ∆ + ∆ ∆ = ∆ ∆ ∆ ∆∆ + ∆ ∆ + ∆ ∆ = ∆ ∆ ∆÷∆∆+∆+∆=∆ −∆∆+∆+∆+=∆ −∆+⋅∆+=∆ ⋅−=−∗ −∆+⋅∆+=∆ ∆+⋅∆+=∆+ ⋅= →∆→∆→∆→∆ 'yz'zy'u ⋅+⋅= Exemplo: 1) y = x2 . ax y’ = x2.ax.lna + ax.2x Curso Prático & Objetivo Direitos AutoraisReservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 57 Derivada do Quociente z y use dx dzy dx dy z z 1 dx du x zlimy x ylimz z 1 x ulim 0z0xquando0zz )zzz(x zyyz x u )x()zz(z zyyz u )zz(z zyyzyzzy u )zz(z )zz(y)yy(z u z y zz yy u u zz yy u zz yy uu z y u 2 0x0x20x 2 =∗ −= ∆ ∆ − ∆ ∆ = ∆ ∆ →∆→∆=∆∗ ∆+∆ ∆+∆ = ∆ ∆ ∆÷ ∆+ ∆+∆ =∆ ∆+ ∆+−∆+ =∆ ∆+ ∆+−∆+ =∆ − ∆+ ∆+ =∆ − ∆+ ∆+ =∆ ∆+ ∆+ =∆+ = →∆→∆→∆ 2z 'zy'yz 'u ⋅−⋅ = Exemplo: 1) x 2 a xy = ( )2x x2x a aln.a.xx2.a 'y −= Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 58 Derivada das Funções Elementares 0 x kk x )x(f)xx(flim)x('f k)x(f 0x = ∆ − = ∆ −∆+ = =∗ →∆ 0)x('f = ( ) ( ) ( ) 1 x xxxlim)x('f xxxxf x)x(f x xfxxflim)x('f 0)x(f 0x 0x = ∆ −∆+ = ∆+=∆+• =• ∆ −∆+ = =∗ →∆ →∆ ( ) 1x'f = ( ) ( ) ( ) 1n n n n 0x n n 0x n n n n 0x n n n n n n nn 0x n x.nn x x n x 1 x x x 1 1 x x1 lim x 1 x x 1 x xx limx x x x xx x limx'f x xx x x xxx)xx( )xx()xx(f x)x(f x xxxlim)x('f x)x(f − →∆ →∆ →∆ →∆ === ∆ − ∆ + = ∆ − ∆+ = ∆ − ∆+ = ∆+ = ∆+ =∆+ ∆+=∆+• =• ∆ −∆+ = =∗ ( ) 1nx.nx'f −= ( ) ( ) a.k u 1u.k1lim a u 1u1lim Lembrar a 0u a 0u = −+ • = −+ • → → Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 59 Exemplos: 1) f (x) = x5 f ’(x)= 5 . x4 2) f (x) = x –3 f ’(x)= -3 . x -4 3) 55 xx 1)x(f −== f ’(x) = -5 . x –6 Formulário de Derivadas 1) y = k → y’ = 0 2) y = x → y’ = 1 3) y = xn → y’ = n.x n-1 4) y = ax → y’ = ax.lna 5) aln.x 1 'yalogy x =→= 6) y = ln x → y’ = x 1 7) y = sen x → y’ = cos x 8) y = cos x → y’ = - sen x 9) y = tan x → y’ = sec2 x 10) y = cot x → y’ = - cossec2 x 11) y = sec x → y’ = sec x . tan x 12) y = cossec x → y’ = - cossec x . cot x Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 60 Demonstrações Fórmula 5: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) alog 1 x 1 x'f elog x 1 x'f elogx'f x x1loglimx'f x xxlog x 1limx'f x xlogxxlog limx'f xxlogxxf xlogxf e a x 1 a e x 1 a0x a0x aa 0x a a x 1 = = = ∆ += ∆+ ∆ = ∆ −∆+ = ∆+=∆+ = ∆ →∆ →∆ →∆ 44 344 21 ( ) aln.x 1 x'f = Fórmula 7: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) xcos0xsenx'f xcos x 1xcoslimxsenx'f x xcos.xsen x 1xcosxsenlimx'f x xsenxcos.xsenxcos.xsenlimx'f xxsenxxf xsenxf 0x xcos 0x 0x +⋅= + ∆ −∆ ⋅= ∆ ∆ + ∆ −∆ = ∆ −∆+∆ = ∆+=∆+ = →∆ = →∆ →∆ 4434421 ( ) xcosx'f = ( ) ku1 0u eku1lim Lembrar =+ → Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 61 Fórmula 9: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) xcos 1 x'f xcos xsenxcos x'f xcos xsen.xsenxcos.xcos x'f v 'uv'vu 'y v uySe xcos xsen xtanxf 2 2 1 22 2 2 = + = −− = − =→=∗ == = 44 844 76 ( ) xsecx'f 2= Fórmula 11: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) xcos.xcos xsen x'f xcos xsen x'f xcos xsen0 x'f xcos xsen10.xcos x'f xcos 1 xf xsecxf 2 2 2 = = + = −− = = = ( ) xsec.xtanx'f = Propriedades 1) y = k . v → y’ = k . v’ 2) y = u ± v → y’ = u’ ± v’ 3) y = u . v → y’ = u.v’ + v.u’ 4) y = 2v 'vu'uv 'y v u ⋅−⋅ =→ Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados �� Derivada das Funções Compostas Seja a função composta y = h (x) = fog = f (g(x)) sendo g derivável em relação a x e f derivável em relação a g (x). Nessas condições demostra-se que a derivada dessa função ( ) ( ) )x('g)x(g'fx'h = . Sendo u = g (x) e y = f (u), dx du du dy dx dy ⋅= → Regra da Cadeia Generalização da Regra da Cadeia para Derivada das Funções Compostas ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) = = = = = xfv vfw wfu ufy xfy 4 3 2 1 dx dv dv dw dw du du dy dx dy ⋅⋅⋅= → Regra da Cadeia Exemplos: 1) 1x2ey += x2e dx dy dx du du dy dx dy x2 dx du1xu e du dy ey 1x 2 uu 2 ⋅= ⋅= =→+= =→= + 2) ( )x5xseny 3 += dx du du dy dx dy 5x3 dx du x5xu ucos du dy useny 3 ⋅= +=→+= =→= ( ) ( )5x3x5xcos dx dy 3 +⋅+= Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 63 3) x3seny = ( ) 3x3cos dx dy 3.ucos dx dy 3 dx du x3u ucos du dy useny ⋅= = =→= =→= 4) ( )7x10xseny 2 −+= )10x2).(7x10xcos('y 2 +−+= 5) ( )4x5x 23ey ++= ( ) ( )x10x3.e'y 24x5x 23 += ++ Regras da Derivada das Funções Compostas Sejam u e v funções em x, e k, a e n constantes. 1) y = k → y’ = 0 2) y = x → y’ = 1 3) y = un → y’ = n.u n-1.u’ 4) y = au → y’ = au.lna.u’ 5) y = eu → y’ = eu . u’ 6) 'u bln.u 1 'yulogy b ⋅=→= 7) y = ln u → y’ = u 'u 8) y = sen u → y’ = cos u . u’ 9) y = cos u → y’ = - sen u . u’ 10) y = tan u → y’ = sec2 u . u’ 11) y = cot u → y’ = - cossec2 u . u’ 12) y = sec u → y’ = sec u . tan u . u’ 13) y = cossec u → y’ = - cossec u . cot u . u’ Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 64 Propriedades 1) y = k . v → y’ = k . v’ 2) y = u ± v → y’ = u’ ± v’ 3) y = u . v → y’ = u.v’ + v.u’ 4) y = 2v 'vu'uv 'y v u ⋅−⋅ =→ Derivada das Funções Implícitas F (x, y) = 0 mas y = f (x) Exemplos: Determinar y’ = dx dy : 1) 04y2x5yx 32 =−+−+ ( ) 2y3 5x2 'y 5x22y3'y 0'y25'y.y3x2 2 2 2 + +− = +−=+ =+−+ 2) 0u5vsenvu 332 =+++ ( ) vcosv3 u2u15 'v u2u15vcosv3'v 0u15'v.vcos'vv3u2 2 2 22 22 + −− = −−=+ =+++ 3) 05yyx 323 =+− ( ) ( )23 22 2223 2223 y3yx2 yx3 'y yx3y3yx2'y 0'y.y3x3.y'y.y2.x − − = −=− =−+ Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático& Objetivo Direitos Autorais Reservados 65 4) 0y2xyxxy 2222 =−+− ( ) ( ) y4xxy2 yx2xy2 'y yx2xy2y4xxy2'y 0'y.y4x2x2.y'y.xy'y.y2.x 0'y.y4x2x2.y'y.xy'y.y2.x 2 2 22 22 22 −− −− = −−=−− =−+−−+ =−++−+ Derivada das Funções Inversas Trigonométricas y = arcsen x → x = sen y Determinar y’: x = sen y sen2 y + cos2 y = 1 1 = cos y . y’ cos y = ysen1 2− 2x1 1 'y − = y’ = ycos 1 * sen2 y = x2 cos y = 2x1− 14) y = arccos x x = cos y Derivando implicitamente: 1 = - sen y . y’ → y’ = ysen 1 − sen2 y = 1 – cos2 y sen y = ycos1 2− * x = cos y sen y = 2x1− x2 = cos2 y y’ = 2 x1 1 − − 15) y = arcsen u →→→→ y’ = 2u1 u' − y = arccos u →→→→ y’ = 2u1 u' − − Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 66 y = arctan x x = tan y Derivando implicitamente: 1 = sec2 y . y’ → y’ = ysec 1 2 1 + tan2 y = sec2 y ytan1 1 'y 2+ = * x = tan y 2x1 1 'y + = x 2 = tan2 y 16) 17) 18) 19) Exemplos: 1) y = arcsen ( 3x-5 ) ( )25x31 3 'y −− = y = arctan u →→→→ y’ = 2u1 u' + y = arccot u →→→→ y’ = 2u1 u' + − y = arcsec u →→→→ y’ = 1uu u' 2 − y = arccosec u →→→→ y’ = 1uu u' 2 − − Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 67 2) y = arctan (x2 – 5) y ’ = ( )22 5x1 x2 −+ 3) xarcseny = 1xx2 1 'y 1x.x x 2 1 'y 2 1 2 1 − = − ⋅ = − 4) arcsen (cos x) 1 xcos1 xsen 'y 2 = − − = 5) y = arccos (ln x) xln1 x 1 'y 2 − − = Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 68 Derivada da Função Inversa Seja y = f (x) derivável e inversível em um dado intervalo real. Se y = f (x) admite sua inversa que indicamos por (y) f x -1= , então para determinar a derivada dy dx toma-se simplesmente a expressão : dx dy 1 dy dx = Exemplos: 1) Se y = 2x + 1, determinar dy dx : 2 1 dy dx dx dy 1 dy dx 2 dx dy = = =∗ 2) Se x2 – y2 = 4xy, determinar dy dx ou x’: x 2 – y2 - 4xy = 0 Determinar y’: 2x – 2yy’ – 4(xy’ + y) = 0 2x – 2yy’ – 4xy’ – 4y = 0 y’ (-2y – 4x) = 4y – 2x y’ = x4y2 x2y4 −− − → x’ = x2y4 x4y2 − −− ou Determinar x’: 2xx’-2y-4(x+yx’)=0 2xx’-2y-4x-4yx’=0 x’ (2x – 4y) = 2y + 4x x’ = y4x2 y2x4 − + Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 69 Derivada da Função na Forma Paramétrica ( ) ( ) = = tfy tfx 2 1 Exemplos: 1) −= −= t4ty 1t2x 2 ( ) ( ) 2 4t2 dx dy dt dx dt dy dx dy dt dx 1 dt dy dx dy então, dt dx 1 dx dt mas, dx dt dt dy dx dy xft tfy 2 1x t − = =∴⋅= =⋅= = =+ = 2) −= −= t3ty 1ex 2 t2 , determinar dx dy : 2.e 3t2 dx dy dt dx dt dy dx dy t2 − = = 3) −= +−= t5ty 4t2tx 2 3 2t3 5t2 dx dy 2 − − = Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 70 Derivadas Sucessivas ou Derivadas de Ordem Superior (ordem n ou enésimas). Seja y = f (x) definida contínua e derivável em um intervalo real. Nessas condições a derivada de y = f (x), indicada por y’; dx dy ; f ’(x) é definida por ( ) ( ) x xfxxflim)x('f 0x ∆ −∆+ = →∆ . Se este limite existir e for finito teremos então a f ’(x), se esta função f ’(x) for derivável a sua derivada de acordo com a definição poderá ser calculada por ( ) ( ) x x'fxx'flim 0x ∆ −∆+ →∆ , se este limite existir e for finito teremos uma função indicada por f ’’(x) ou y’’ ou 2 2 dx yd ;sucessivamente teríamos y’’’ ou f ’’’(x) ou 3 3 dx yd ; e y iv ou f iv (x) ou 4 4 dx yd ; e y v ou f v (x) ou 5 5 dx yd . → y n ou f n (x) ou n n dx yd . Exemplos: 1) Determine a derivada de 5a ordem de f (x) = 5.x5 – 3.x3. f ’(x) = 25x4 – 9x2 f ’’(x) = 100x3 – 18x f ’’’(x) = 300x2 - 18 f iv (x) = 600x f v (x) = 600 2) Dada f (x) = x4 – 2x3 + 4x2 – 1, calcular f ’’(-1) e f vi(15): f ’(x) = 4x3 – 6x2 + 8x f ’’(x) = 12x2 – 12x + 8 f ’’(-1) = 12(-1)2 – 12(-1) + 8 = 32 → f ’’(-1) = 32 f ’’’(x) = 24x - 12 f iv (x) = 24 f v (x) = 0 f vi (x) =0 → f vi (15) = 0 Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 71 Teoremas Fundamentais do Cálculo Diferencial Os teoremas de Rolle, de Lagrange, de Cauchy e a regra de L’Hospital são os quatro teoremas fundamentais do cálculo diferencial e são úteis no estudo das funções reais de variável real. Definições: 1) Seja y = f (x) definida em um intervalo I, então: i) f é crescente em I se f (x1) < f (x2) sempre que x1 < x2 ii) f é decrescente em I se f (x1) ≥ f (x2) sempre que x1 < x2 2) Seja y = f (x) uma função definida em um intervalo I e seja c ∈ I, então: i) f (c) é Máximo de f se f (c) ≥ f (x) ∀ x ∈ I ( ) y f (x2) f (x1) x1 x2 x y f (x1) f (x2) x1 x2 x c x y f (c) Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados Curso Prático & Objetivo Direitos Autorais Reservados 72 ii) f (c) é Mínimo de f se f (c) ≤ f (x) ∀ x ∈ I ( ) Teoremas: 1) Seja y = f (x) uma função contínua em um intervalo fechado [a, b], então f assume o seu máximo e o seu mínimo ao menos uma vez em [a, b]. 2) Seja y = f (x) uma função que tem um extremo (máximo ou mínimo) para um valor c, então f ’(c) = 0 ou f ’(c) = ∃. Hipótese: c é abcissa de máximo (mínimo) Tese: f ’(c) = 0 ∃ f ’(c) Demonstração: Se c é máximo → f (c) ≥ f (x) ∀ x ∈ I ∃ f ’(c) = ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) −+∃ −+∃ ⇒ −+ −→ +→ → h cfhcflim h cfhcflim h cfhcflim 0h 0h 0h ( ) ( ) ( ) ( ) 0 h cfhcflim 0 h cfhcflim 0h 0h ≥ −+ ∗ ≤ −+ ∗ −→ +→ f ’(c) = 0 c x y f (c) Curso Prático & Objetivo
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