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ATPS PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL

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ATPS – PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL
PROJETO DE PESQUISA
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo suscitar à reflexão acerca da iniciação do graduando no universo da pesquisa. Apresentar ao graduando a importância da pesquisa no campo de atuação profissional é preocupação constante na formação profissional. Assim, a disciplina de Pesquisa em Serviço Social, na graduação, é fundamental à qualificação da atuação profissional quando considerada a realidade dos estudantes de graduação no Serviço Social, a maioria deles trabalhadores, sem tempo para dedicar-se exclusivamente aos programas de iniciação científica. Ao cursar as disciplinas relacionadas à pesquisa em Serviço Social é preciso que o graduando perceba seu crescimento intelectual, o refinamento da redação, a compreensão das expressões da questão social; bem como a identificação e a reflexão sobre o objeto da atuação profissional. Segundo Iamamoto (2001, p.273) a pesquisa ocupa um papel fundamental no processo de formação profissional do assistente social, atividade privilegiada para a solidificação dos laços entre ensino universitário e a realidade social e para a soldagem das dimensões teórico-metodológicas e prático-operativas do Serviço Social, indissociáveis de seus componentes ético-político. Neste sentido, afirma a autora (p.273): Sendo o Serviço Social uma profissão - e, como tal, dotado de uma dimensão prática interventiva - supõe uma bagagem teórico-metodológica como recurso para a explicação da vida social, que permita vislumbrar possibilidades de interferência nos processos sociais. Para isso a apropriação do acervo teórico-metodológico legado pelas ciências sociais e humanas e pela teoria sociais crítica, como pressuposto para iluminar a leitura da realidade, afigura-se como requisito indispensável, mas suficiente. A dinamicidade dos processos históricos requer a permanente pesquisa de suas expressões concretas informando a elaboração de propostas de trabalho que seja, factíveis, isto, é capaz de impulsionar a realização das mudanças pretendidas. Iamamoto (2001) ressalta, ainda, que a pesquisa docente e discente, na graduação e pós-graduação, é recurso indispensável à compreensão das múltiplas formas de desigualdades sociais e dos processos de exclusão decorrentes - econômicos políticos e culturais -, sua vivência e enfrentamento pelos sujeitos sociais na diversidade de sua condição de classe, gênero, raça e etnia.
Metodologia científica é o estudo dos métodos ou dos instrumentos necessários para a elaboração de um trabalho científico. É o conjunto de técnicas e processos empregados para a pesquisa e a formulação de uma produção científica. Metodologia Científica é a disciplina que "estuda os caminhos do saber", entendendo que "método" representa caminho, "logia" significa estudo e "ciência", saber. Perceba, então, o quanto importante é estudarmos os caminhos do saber. Os caminhos, ou seja, os métodos ensinados nesta disciplina são procedimentos ou normas para a realização de trabalhos acadêmicos, a fim de dar ordenamento aos assuntos pesquisados. O Serviço Social como uma profissão eminentemente interventiva, busca poder proporcionar a população menos favorecida no aspecto econômica, social e político a garantia de seus direitos enquanto cidadãos. Na tentativa de aproximação a pesquisa e o Serviço Social deu se numa perspectiva tradicionalista, cujo indivíduo era visto e estudado apenas para manter o “controle desse mundo”, ou seja, os indivíduos eram estudados apenas para fornecer dados ao profissional capaz assim de controlar a população de possíveis rebeliões ou agitações contra o poder governamental. 
 A principal contribuição da pesquisa para o Serviço Social seria propiciar a construção de tipologias de diagnósticos e tratamento mediante a conversão do conhecimento das Ciências Sociais em princípios para o exercício da pratica profissional. Portanto, no ponto de vista, o Serviço Social, diferentemente das ciências, não estaria voltado para a “acurada descrição e interpretação do mundo social”, mas para o “controle desse mundo”, mediante o manejo de técnicas, informadas por outras disciplinas, tal como procedem a seu ver, as tecnologias e as engenharias (PEREIRA, 2005, p.18). Para romper com essa perspectiva conservadora é preciso, sobretudo uma formação profissional de qualidade capaz de atender e atuar eficientemente aos reclamos sociais. É no contexto dos anos... que passamos a ter a pós-graduação em destaque nas universidades do país, profissionais que tinham o interesse em se qualificar e continuar seus estudos para melhor compreender a sociedade que atua.
 Cabe lembrar que podemos usar do pluralismo, mas não do ecletismo. O primeiro é entendido como forma positiva de ser usada. Pois, tem em sua fundamentação o conhecimento de várias teorias, no entanto concentra-se em apenas uma teoria, já o ecletismo busca compreender o maior número de teorias e utilizá-las, causando assim uma confusão na sua fundamentação teórica. No primeiro momento fazer pesquisa é para produzir conhecimento, e acima de tudo proporcionar uma melhor qualidade de vida para a população, mas não basta apenas pesquisar por pesquisar sem trazer nenhuma relevância para a sociedade. Principalmente, no que diz respeito às Ciências Sociais que em seu nome já condiz o que deve ser tratado, o social. Nas nossas pesquisas podemos utilizar métodos quantitativos e/ou qualitativos, alguns fatores são extremantes relevantes para qualquer pesquisa primeiro o contexto histórico deve ser lembrado durante o trabalho. Significa que as sociedades humanas existem num determinado espaço, num determinado tempo, que os grupos sociais que as constituem são mutáveis e que tudo, instituições, leis, visões de mundo são provisórios, passageiros, estão em constante dinamismo e potencialmente tudo está para ser transformado. (MINAYO, 2004, p.20).
Outro fator que precisamos ter em mente enquanto pesquisadores é a necessidade de uma identidade “entre o sujeito e o objeto de investigação” (MINAYO, 2004, p.21), pois não podemos realizar qualquer pesquisa sem que o tema estudado instigue ao conhecimento. Outro aspecto é quanto ao trabalho com dados estatístico, temos que ter uma leitura interpretativa dos mesmos. Para tanto, afigura-se como recursos indispensáveis ao seu conhecimento o acesso às estatísticas disponíveis nos Censos Oficiais, nas pesquisas Nacionais de Amostra de Domicílios – PNADs -, nos levantamentos efetuados pelos Estados e Municípios por suas secretarias e órgãos técnicos. (IAMAMOTO, 2007, p.100). A prática da pesquisa em Serviço Social é enviesada por diversas transformações ocorridas na organização e sistematização do conhecimento e suas expressões em cada contexto histórico. Inicialmente, a aproximação do Serviço social com a pesquisa deu se de maneira superficial, pois consistia apenas em coleta de dados acerca das condições de vida e os aspectos comportamentais dos usuários, entretanto, “coletar dados” não significa estritamente “investigar”. A pesquisa tem uma importância ímpar para a formação profissional, especificamente, a partir da década de 80 (intenção de ruptura), quando a profissão se coloca como objeto de estudo e, consequentemente, há uma intensificação em compreender a realidade social e as demandas que estavam postas. Com isso, o serviço social procurou se envolver com a elaboração teórica, passando a pesquisa a integrar a dimensão prática da profissão passando a ser um elemento essencial na formação (teórico- metodológico) profissional.
 Nesse contexto a investigação cientifica constitui uma dimensão da prática e uma exigência fundamental para a construção de um corpo teórico-metodológico que vem atender as novas exigências da atuação profissional. O conjunto de produção ao Serviço Social evidencia como a profissão construiu no decorrer da sua trajetória, um quadro teórico que lhe confere legitimidade, enquanto área de conhecimento no contexto das ciências sociais particulares frente às agências de fomento. Nas últimas décadasfortaleceu a produção coletiva a partir da criação de núcleos e grupos de pesquisa possibilitando o incremento e a organização da pesquisa no âmbito acadêmico, estando os eixos temáticos sintonizados com as demandas postas pelas transformações societárias e seus desdobramentos no campo profissional. 
Segundo Ivete Simionatto (2005) a pesquisa no Serviço Social vem se consolidando e estão sendo cada vez mais utilizadas no âmbito das políticas sociais, investigação sobre a profissão, nos espaços sócio ocupacionais, no ambiente da graduação e pós-graduação, entre outras. Ainda conforme a autora há desafios de: delimitar objetos de investigação; consolidar os grupos de pesquisa e avançar na construção de pesquisas interdisciplinares e interinstitucionais; criar mecanismos institucionais entre pesquisadores da mesma universidade ou universidades diferentes; e por fim, ampliar a participação de pesquisadores nãodocentes, que ainda é bastante reduzida, buscando superar o distanciamento entre pesquisadores inseridos no âmbito acadêmico e aqueles inseridos nas práticas profissionais. (SIMIONATTO, 2005, p.59).
Pesquisa do Curso de Serviço Social com o tema proposto: Serviço Social na Educação: educação direito de todos é dever do Estado e da família. Apresentado a Faculdade Anhanguera Polo Pirituba 
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
Este presente trabalho é sobre Pesquisa em Serviço Social, tem como finalidade contribuir com o processo de discussão sobre a presença do Serviço Social na Educação, que vem ocorrendo desde a década de noventa. A inserção do profissional de Serviço Social nesse campo de atuação nos impõe, portanto, um desafio, que é o de construir uma intervenção qualificada enquanto profissional da educação, que tem como um dos Princípios Fundamentais de seu Código de Ética Profissional o “posicionamento em favor da equidade e justiça social, que assegure universalidade de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e políticas sociais, bem como sua gestão democrática”. O que significa que precisamos empreender uma construção coletiva (enquanto categoria profissional), que será caracterizada por caminhos e experiências diferenciadas, mas com o mesmo propósito. São objetivos deste trabalho a produção de um Projeto de pesquisa que tem objetivo expresso de obter conhecimento específico e estruturado sobre um assunto preciso. Este estudo se propõe a analisar as políticas públicas e a ação do Serviço Social no combate à violência contra a criança e ao adolescente, além de demonstrar as consequências que tal abuso traz à sociedade. Tal análise se manifesta por meio de um estudo da evolução do Estado e de como ele se manifestou acerca do problema. Questiona-se ainda se suas iniciativas são eficazes e buscou-se também compreender como o Serviço Social se insere na rede de atendimento neste campo de atuação.
Tema:
As iniciativas do Estado frente à educação, violência infanto-juvenil e a intervenção do Assistente Social.
Problema:
Como se configura a atuação do Estado e do Serviço Social no combate à violência infanto-juvenil?
Justificativa:
A pesquisa se propõe a trazer estatísticas sobre a violência contra a criança e ao adolescente no Brasil, onde muitos acabam fora da escola, acabam sofrendo tanta violência que muitos abandonam a escola ou simplesmente seu desenvolvimento escolar acaba sendo zero. Este projeto está sendo desenvolvido porque o assunto exposto é algo que inquieta a todos do grupo. Portanto, tentar conhecer mais sobre o tema é uma importante ferramenta para tornar os profissionais mais conscientes de suas ações, podendo, assim, contribuir com mais eficiência para a transformação da realidade exposta no projeto. Ademais, este estudo tem grande relevância, pois, além de enriquecer a nossa formação e ampliar os conhecimentos sobre o tema, poderá gerar meios para prevenir e lidar com a violência infanto-juvenil.
LEVANTAMENTO LITERÁRIO
Pesquisas na área educacional apontam que um terço dos brasileiros frequenta diariamente a escola (professores e alunos). São mais de 2,5 milhões de professores e 53 milhões de estudantes matriculados em todos os níveis de ensino. Estes números apontam um crescimento no nível de escolaridade do povo brasileiro, fator considerado importante para a melhoria do nível de desenvolvimento de nosso país. Outra notícia importante na área educacional diz respeito ao índice de analfabetismo. O Censo de 2010 (IBGE) mostra uma queda no índice de analfabetismo em nosso país nos últimos dez anos (2000 a 2010). Em 2000, o número de analfabetos correspondia a 13,63% da população (15 anos ou mais de idade). Esse índice caiu para 9,6% em 2010 e para 8,3 em 2013 (IBGE).. Ou seja, um grande avanço, embora ainda haja muito a ser feito para a erradicação do analfabetismo no Brasil. Outro dado importante mostra que, em 2006, 97% das crianças de sete a quatorze anos frequentavam a escola.
Um relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), mostra que somente um terço dos países alcançou todas as seis metas de educação estabelecidas há 15 anos para o período de 2000 a 2015. Segundo o relatório, o Brasil chegou a duas dessas metas: universalizar o acesso à educação primária (1ª ao 5 ano do ensino fundamental) e atingiu a meta da igualdade de gênero, levando meninos e meninas às aulas em grande proporção.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), autarquia do Ministério da Educação, contesta os números e vê grandes avanços no acesso à educação na pré-escola, no ensino profissionalizante e no combate ao analfabetismo.
As metas foram estabelecidas na Cúpula Mundial de Educação, em Dakar, no Senegal, com 164 países, ocorridas em 2000. O objetivo global era que todos os países pudessem chegar a 2015 tendo cumprido as seis metas abaixo:
 META 1 - PRIMEIRA INFÂNCIA: Expandir a educação e os cuidados na primeira infância, especialmente para as crianças mais vulneráveis. Entre os países, 47% alcançaram o objetivo e outros 80% quase conseguiram. Segundo a UNESCO, o Brasil não atingiu a meta. O Inep contesta.
 META 2 - EDUCAÇÃO PRIMÁRIA: Alcançar a educação primária universal, particularmente para meninas, minorias étnicas e crianças marginalizadas. Objetivo foi alcançado por 42% dos países. O Brasil cumpriu.
META 3 - JOVENS E ADULTOS: Garantir acesso igualitário de jovens e adultos à aprendizagem e a habilidades para a vida. UNESCO diz que 46% dos países atingiram. O Brasil não.
META 4 – ANALFABETISMO: Alcançar uma redução de 50% nos níveis de analfabetismo de adultos até 2015. Apenas 25% dos países atingiram. O Brasil não atingiu, segundo a UNESCO.
META 5 - MENINOS E MENINAS: Alcançar a paridade e a igualdade de gênero. UNESCO diz que 69% dos países atingiram meta na educação primária e 48% no ensino médio. O Brasil atingiu.
META 6 - EDUCAÇÃO DE QUALIDADE: Melhorar a qualidade de educação e garantir resultados mensuráveis de aprendizagem para todos. De aço acordo com o relatório, faltam quatro milhões de professores no mundo. Brasil não atingiu esta meta.
Apenas 57 países alcançaram os seis objetivos. O Brasil alcançou as metas 2 e 5. "O Brasil faz esforço grande para expandir o ensino público de educação infantil, mas ainda precisa avançar mais para cumprir essa meta", diz a coordenadora de Educação da UNESCO no Brasil, Rebeca Otero, em relação à meta 1.
Ainda há 58 milhões de crianças fora da escola no mundo e cerca de 100 milhões de crianças que não completarão a educação primária.
A desigualdade na educação aumentou, com os mais pobres e desfavorecidos carregando o maior fardo. As crianças mais pobres do mundo têm chances quatro vezes maiores de não frequentar a escola quando comparadas às crianças mais ricas do mundo, e cinco vezes maiores de não completar a educação primária.
Uma nova reunião mundial será realizada em maio na Coreia do Sul para traçar objetivos para o período de 2015 a 2030.
Em 2009, de acordo com a nova reorientação do trabalho elaborada pela Gerência de ServiçoSocial na Educação, a atribuição do assistente social na área da educação diz respeito aos seguintes itens: 
> Atendimento e acompanhamento sistemático às famílias e alunos das unidades escolares, colaborando para a garantia do direito ao acesso e permanência do educando na escola;
 > Elaboração de Plano de Trabalho da equipe, contemplando ações/projetos para os diferentes segmentos da comunidade escolar, considerando as especificidades do território; 
> Monitoramento e acompanhamento dos educandos em situação de não frequência e evasão escolar;
 > Elaboração de relatórios de sistematização do trabalho realizado, contendo análises quantitativas e qualitativas;
 > Levantamento dos recursos da área de abrangência e articulação com a Rede Intersetorial; 
> Realização de estudos e pesquisas que identifiquem o perfil sócio econômico-cultural da população atendida, suas demandas, características do território, dentre outras temáticas; 
> Realização de reuniões de estudos temáticos, oficinas, estudo de casos, envolvendo a equipe da RPE, professores e equipe diretora/pedagógica da unidade escolar; 
> Participação nos espaços dos conselhos de políticas e direitos, fóruns, em especial das áreas da educação, assistência, criança e adolescente e saúde; 
> Fortalecimento da parceria com as equipes dos Conselhos Tutelares, CRAS, CREAS e unidades de saúde para viabilizar o atendimento e acompanhamento integrado da população atendida; 
> Participação semanal em reunião de supervisão, estudo de casos e planejamento.	
Já a violência, entrou de vez no currículo escolar. Só que, em vez de uma batalha no campo das ideias, alunos, professores, diretores e funcionários precisam conviver com agressões, ameaças e abusos. Para Miriam Abramovay, coordenadora da área de Juventude e Políticas Públicas da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais e coordenadoras de pesquisas da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a educação, à ciência e a cultura), os conflitos são resultado de relações sociais ruins e da falta de diálogo.
Pesquisadora do tema há mais de dez anos, Miriam defende a criação de políticas públicas de prevenção da violência escolar, diagnóstico dos problemas e a formação específica de professores. "Um bom professor é o que ensina bem a disciplina, mas também que sabe ser amigo, que sabe entender o que é ser jovem". Leia a seguir algumas questões respondidas pela pesquisadora:
Aumentaram os casos de violência na escola?
Eu acho que não dá para dizer que aumentou ou não a violência no ensino. Não existe nenhuma pesquisa que abarque todo o Brasil e que faça uma avaliação do que aconteceram nesses últimos dez anos sobre a violência nas escolas. Se você pegar os casos de violência em geral ou de mortalidade dos jovens, a situação é cada ano pior. Então, é óbvio que por um lado a escola recebe essa influência, mas por outro ela também produz violência, que são muito específicas do âmbito escolar.
A ciberviolência e a divulgação de vídeos de violência na internet aumentaram a sensação de violência?
Eu acho que é uma questão muito importante e a escola não tem as ferramentas mínimas para poder prevenir esse tipo de violência. A escola é muito centrada em si mesma, no que pensam os adultos. Em segundo lugar, ela não sabe o que acontece na vida desse jovem. Colocar uma coisa na internet é uma forma de exibicionismo e nós vivemos numa sociedade do espetáculo. Isso tem um valor muito grande, principalmente para o jovem.
O que motivam os atos de violência na escola hoje em dia?	
Brigar, eles sempre brigaram, isso sempre aconteceu. Mas eu acho que estamos vivendo um fenômeno da exacerbação da masculinidade e da cultura da violência. Aparece aquele que é mais violento, que sabe brigar melhor. Eu digo masculinidade, mas é para garotos e garotas. Aí também entra o uso das armas, porque a arma é símbolo de força e de poder.
OBJETIVO 
Com o objetivo de melhorar cada vez mais a qualidade da Educação Básica, a Secretaria da Educação oferece aos mais de quatro milhões de alunos da rede estadual paulista diversos programas para a alfabetização e incentivo à leitura. A meta é que aos sete anos de idade, as crianças matriculadas em escolas da rede estadual de ensino tenham domínio sobre a escrita alfabética e competências do discurso oral e escrito.
Para auxiliar nesse processo, a Educação oferece programas de incentivo à leitura como o Ler e Escrever, que fornece os instrumentos necessários para os alunos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental adquirirem o domínio dessas competências. Além disso, o Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp) e a Avaliação de Aprendizagem em Processo auxiliam a verificar o sucesso dessas ações, apontando os índices crescentes de alunos alfabetizados até os sete anos.
No Portal da Educação, o interessado pode conhecer mais sobre os principais programas da Educação por meio de uma página exclusiva para a Alfabetização. Lá, pais, alunos e professores encontram notícias sobre o Saresp e outras iniciativas da Secretaria voltadas para a Educação Básica, além de informações sobre os últimos investimentos na educação pública como inauguração de escolas e creches.
PLANO DE TRABALHO E CRONOGRAMA
O PNE, como passará a nos referir ao Plano Decenal Nacional de Educação 2011-2020 no corpo deste trabalho, já deveria estar em vigência. Contudo, nas instituições de ensino já é possível perceber reflexos das alterações propostas pelo novo plano para a educação brasileira, e são esses reflexos que nos levam a questionar o documento, ainda não aprovado pelo legislativo. É importante, antes de tudo, contextualizar historicamente como ocorreu às tentativas e tratativas para a construção de um plano que organizasse a educação brasileira. O PNE 2011-2020 vem suceder o PNE 2001-2010 sancionado como Lei 10.172/2001, que por sua vez foi fruto de um clamor pela necessidade de diagnosticar os problemas e demandas da educação no Brasil, a fim de estabelecer objetivos e metas que norteassem a mesma.
 O novo PNE deve garantir as condições básicas da educação, onde esse plano é uma luta histórica, iniciada em 1932 com o Movimento dos Pioneiros da Educação Nova, portanto, não é nenhuma novidade. 
A Conferência Nacional de Educação 2010 (CONAE) aprovou 677 deliberações sobre o Sistema Nacional Articulado de Educação e o Plano Nacional de Educação, Diretrizes e Estratégias de Ação. A CONAE reafirmou a educação como direito social inalienável e que cabe ao Estado sua oferta. Assim, o Estado deve organizar-se para cumprir esse direito humano. A ação proposta pela CONAE é a construção de um sistema nacional de educação, articulando os sistemas municipais, estaduais, distrital e federal de ensino. O documento Final da CONAE está organizado em seis eixos que expressam:
O papel do Estado na Garantia do Direito à Educação: Organização e Regulamentação da Educação Nacional; 
Qualidade da Educação, Gestão Democrática e Avaliação; 
 Democratização do Acesso, Permanência e Sucesso Escolar;
 Formação e Valorização dos/das Profissionais da Educação; 
Financiamento da Educação e Controle Social e 
Justiça Social, Educação e Trabalho: Inclusão, Diversidade e Igualdade.
A educação com qualidade social e a democratização da gestão implicam a garantia do direito à educação para todos, por meio de políticas públicas, com acompanhamento e avaliação da sociedade, tendo em vista a melhoria dos processos de organização e gestão dos sistemas e das instituições educativas. A educação pública produzida historicamente tem a marca da ampliação, da gratuidade e obrigatoriedade, da laicidade e de outros aspectos que implicam na concepção de educação de qualidade como direito social. Neste sentido, a CONAE, delibera para que essa marca seja efetivada na prática.
Depois de 37 audiências públicas, seminários, três mil emendas apresentadas, a comissão especial criada na Câmara para discutir o PNE divulgou no final de 2011 o relatório final da proposta. O relatordo projeto Ângelo Vanhoni manteve a mesma estrutura do projeto original do governo, com 20 metas estruturadas em estratégias. As principais alterações feitas em relação à proposta original do MEC são as seguintes:
	TEXTO DO PROJETO ORIGINAL
	TEXTO DO RELATOR COM AS MODIFICAÇÕES
	META 2: universalizar o ensino fundamental de nove anos para toda a população de 6 a 14 anos de idade.
	Universalizar o ensino fundamental de nove anos para toda a população de 6 a 14 anos, garantindo que 95% dos alunos concluam a etapa na idade recomendada.
	META 6: Oferecer educação em tempo integral em 50% das escolas públicas de Educação Básica.
	Oferecer educação em tempo integral a 25% dos alunos das escolas públicas de Educação Básica
	META 11: Duplicar as matrículas em educação profissional técnica de nível médio.
	Triplicar as matrículas em educação profissional técnica de nível médio
	META 12: Elevar a taxa bruta na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos.
	Elevar a taxa bruta na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurando a oferta de pelo menos 40% das matrículas no segmento público.
	META 20: Ampliar progressivamente o investimento público em educação até atingir, no mínimo, o patamar de 7% do PIB.
	 Ampliar progressivamente o investimento público em educação até atingir, no mínimo, o patamar de 8% do PIB.
Sabemos que cabe ao Estado o estabelecimento de políticas públicas para garantir que as metas do novo PNE sejam cumpridas no prazo estabelecido pela letra da lei, porém sua materialização em projetos e ações se insere nos espaços escolares através de diferentes instrumentos de planejamento público de educação que hoje vigoram no Brasil.
MATERIAL E MÉTODOS.
Uma pesquisa foi realizada em duas escolas públicas, sendo uma de ensino fundamental e outra de ensino médio, ambas da rede estadual de São Paulo – SP. As duas instituições escolhidas para a realização desta pesquisa seguiram alguns critérios, a saber, localização na zona urbana da cidade, ter espaço físico adequado para os alunos portadores de necessidades educativas especiais e ter, no registro de matrícula da escola, alunos com necessidades educacionais especiais.
Dos profissionais que lecionavam nas duas escolas foi retirada uma pequena amostra para a realização da pesquisa, no que se encaixam os professores que tiveram sua formação na Universidade de São Paulo – USP.
A coleta de dados foi feita através de questionários aplicados aos professores que se encaixavam no perfil de amostra da pesquisa. Foram no total de 20 professores, 10 lecionavam no ensino médio e 10 lecionavam no ensino fundamental.
O questionário utilizado nesta pesquisa continha seis perguntas objetivas e uma pergunta dissertativa, tendo como pontos principais saber se os professores têm noções básicas da Língua Brasileira de Sinais e noções básicas sobre o Braile; constatar se o governo já disponibilizou cursos práticos com finalidade de aperfeiçoamento da educação inclusiva para professores; identificar se os professores estão orientando, de alguma maneira, os demais alunos para a convivência com os alunos com necessidades especiais; saber o que os professores entendem por inclusão educacional e constatar se durante a sua formação houve acesso aos conhecimentos para lidar, em sala de aula, com alunos portadores de necessidades especiais.
O importante não é só capacitar o professor, mas também toda equipe de funcionários desta escola, já que o indivíduo não estará apenas dentro de sala de aula. [...] Alguém tem por obrigação treinar estes profissionais. Não adiante cobrar sem dar subsídios suficientes para uma boa adaptação deste indivíduo na escola. Esta preparação, com todos os profissionais serve para promover o progresso no sentido do estabelecimento de escolas inclusivas
 (ALVES, 2009, p.45,46).
Acredita – se que ainda há poucas oportunidades de capacitação. Elas são fundamentais, pois não servem apenas para influenciar os sentimentos dos professores em relação à educação inclusiva, mas também para que os educadores possam refletir as propostas de mudanças que podem mexer com seus valores e crenças e até transformar a sua prática profissional.
ANÁLISE DOS RESULTADOS
De acordo com os resultados obtidos, 70% do total de professores entrevistados (seis do ensino fundamental e oito do ensino médio) não tiveram na sua formação acesso ao ensino para lidar em sala de aula com alunos portadores de necessidades especiais, apontando para uma falha curricular nos anos anteriores, ou seja, houve uma formação deficiente. Ressalta-se a declaração que Bueno (1993) fez ao afirmar que um professor de ensino regular deve ter na formação o mínimo de conhecimentos para atuar com estes alunos. Acredita-se, então, que como consequência dessa deficiência curricular está o desconhecimento das LIBRAS por parte de 45% dos entrevistados (quatro do ensino fundamental e quatro do ensino médio) e do BRAILE por parte de 90% destes.
Apesar disso, 90% dos docentes (todos do ensino fundamental e oito do ensino médio) participaram de cursos oferecidos pelo governo e isso torna o quadro menos preocupante já que com essas capacitações os educadores são mais bem preparados para os desafios quando na Educação Especial. Ainda assim, Alves (2009) relata que para uma educação inclusiva mais efetiva.
Historicamente, a educação brasileira tem vindo a reboque das necessidades socioeconômicas da nação e se configurado essencialmente como planos de governo e não de Estado. Entenda-se nação aqui, como o mercado de produção e consumo considerando o processo histórico da sociedade brasileira.
Contudo, à medida que avançamos e atingimos o status de Estado soberano e democrático não deveríamos vislumbrar nas práticas de gestões dos sistemas de ensino ações de melhoria nesse sentido? Pensamos que sim, porém são poucas as ações prioritárias sinalizadas.
O foco dos chamados padrões mínimos de infraestrutura das escolas está nas construções de novos espaços e na parafernália tecnológica. Importante considerar que a ideia de garantia de um mínimo em infraestrutura é totalmente válida, porém não poderá ser esquecido que o Estado tem a responsabilidade com a oferta do mínimo a todos os espaços escolares, inclusive aqueles sucateados há tempos. 
O clamor pela educação de tempo integral deveria sinalizar a preocupação com o desenvolvimento integral do ser humano que ocupa essas vagas, mas a ampliação de vagas no contra turno escolar para muitos é somente designar um espaço institucional para assistir (aqui no sentido literal da assistência social) aos filhos de pais que necessitam trabalhar o dia inteiro, com a realização de oficinas sem um olhar educacional, mas meramente ocupacional.
Com relação à avaliação é preocupante percebermos que o Plano Nacional de Educação mantém, para os próximos cinco anos, o caráter normativo da avaliação em detrimento a outras práticas avaliativas necessárias a interlocução com as instituições escolares que ainda vivenciam sérios problemas educacionais resumidos em expressões genéricas da avaliação em larga escala como “baixa qualidade de ensino”.
As questões relativas ao financiamento e recursos para a educação são particularmente delicadas, por envolverem interesses de variados segmentos. O Projeto de Lei que cria o Plano Nacional de educação decênio 2010-2020, enviado pelo executivo ao legislativo, fixa (meta 20) percentual do investimento público em educação em 7% do PIB. Portanto, uma velha meta não alcançada pelo financiamento público, visto que esse percentual já estava previsto no plano anterior. Aliado a esse fato o novo plano ainda deixa uma questão mal resolvida, o PNE não diz como vai ser feito, de onde virão os recursos. Como se calcula esse percentual? Evidentemente que deve ser do financiamento público, separado do privado. Isso não está no Plano. Com efeito, no PNE não está claro qual a relação entre o público e o privado. Certamenteque o ensino privado é imprescindível ao país, mas acreditamos que é preciso melhorar no equacionamento da relação entre o público e 17 o privado, pois assim como há ensino privado de qualidade também há o comércio do ensino.
Cabem-nos, como alunos, leitores, pesquisadores, a quem se interessa por tais assuntos, de posse de tais informações, refletir e propor ações para ampliar o papel da educação, assim posto como variável econômica, e, proporcionar que suas diretrizes e ações sejam reconfiguradas, como nos casos em que a escola já demonstra que é possível qualidade acima da quantidade regulada e ordenada pelo Estado Avaliador e Mínimo.
REFERÊNCIAS 
http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/polemica/article/view/3103/2224
http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/3210/178
http://www.educacao.sp.gov.br/noticias/iniciativas-para-melhorar-a-educacao-basica-sao-um-dos-pilares-da-secretaria-da-educacao
http://educacao.uol.com.br/noticias/2013/12/17/a-escola-tinha-que-ser-de-protecao-e-nao-de-reproducao-da-violencia.htm
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