Erosão dos Solos no Noroeste do Paraná

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Erosão dos Solos no Noroeste do Paraná
Integrantes: Anderson Mello, Deivson Alves, Estênio Barbosa, Gabriel Borges, Gerluce Duarte, Jeferson Lemos, José João, Mirella Bernardo, Rubemar Graciano.
Erosão dos Solos no Brasil
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Grande parte do território nacional apresenta índices pluviométricos elevados, o que, junto com a utilização incorreta do solo resulta na erosão do mesmo;
Com a retirada da vegetação original para a agricultura o solo sofre a erosão hídrica, os horizontes superficiais são transportados pela água;
Os principais motivos responsáveis pela aceleração dos processos erosivos resultam das práticas inadequadas de cultivo, como uso de arado, queimadas e pastagens.
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Assim como grande parte do território brasileiro, o Paraná apresenta áreas com ocorrências expressivas de erosão. O Noroeste do estado é um dos exemplos em que o problema do manejo inadequado e as características do meio físico contribui para o desenvolvimento dos processos erosivos.
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Na porção Noroeste deste estado estão situados principalmente os arenitos, apresentando materiais friáveis (se fragmenta facilmente), com textura fina à média, avermelhados e com presença de argilas intercaladas. E apresenta cerca de 70% de areia em sua composição. Os principais solos encontrados são os latossolos vermelhos (textura média à arenosa) e os argissolos vermelhos (textura arenosa).
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Outro problema na porção Noroeste do Paraná é a quantidade e a intensidade de chuva, que contribuem para o desencadeamento dos processos erosivos;
No entanto, a sua ação sobre os solos pode ser regulada pela cobertura vegetal existente que minimiza os efeitos provocados;
A cobertura vegetal natural desta região é a Floresta Estacional Semidecidual (F.E.S.).
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A Floresta Estacional Semidecidual (F.E.S.), é um tipo de vegetação de condições climáticas de períodos chuvosos com temperaturas elevadas, intercaladas com períodos de estiagem e baixas temperaturas.
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Esta região também apresenta um histórico de manejos inadequados na instalação de malhas urbana, na construção de estradas e nas áreas rurais.
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Nas áreas rurais a introdução de cultivos sem práticas conservacionistas resultou no escoamento concentrado e acúmulo das águas das vertentes e consequentemente no desenvolvimento de processos erosivos.
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A erosão do Noroeste deste estado está relacionada as características naturais da paisagem, morfologia dos solos e índices pluviométricos elevados.
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Foram avaliados os horizontes A e B, e as seguintes propriedades morfológicas: textura, estrutura, grau de floculação e profundidade.
Conforme a intensidade da erosão foram atribuídos valores de 1 a 3.
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TEXTURA – Porcentagem (%) de areia, silte e argila encontrada nos horizontes dos solos. A resistência de determinados solos à ação dos processos erosivos depende da proporção entre essas partículas minerais.
Por exemplo, solos que apresentam maiores proporções de areia serão mais porosos, permitindo a absorção da água da chuva.
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ESTRUTURA – É a maneira de arranjo das partículas do solo, podendo influenciar na infiltração da água e na resistência à desagregação das partículas durante o impacto da chuva.
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GRAU DE FLOCULAÇÃO E DISPERSÃO DAS ARGILAS – A formação dos agregados nos solos depende de fatores que permitam a aproximação das partículas de areia, silte e argila e daqueles que mantenham a sua união.
Os solos mais propícios à erosão apresentam índices menores de floculação. A formação de grânulos, a partir da floculação, diminui a dispersão de sedimentos ao impacto da água e facilita a infiltração.
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PROFUNDIDADE – Influencia a capacidade de infiltração, a retenção da água e o escoamento superficial. Nesse sentido, relevos com declividades mais acentuadas apresentam solos com profundidades menores, promovendo o escoamento superficial e propiciando o transporte de sedimentos, enquanto que relevos suavemente ondulados apresentam solos com profundidades maiores devido à infiltração da água e a intemperização do solo.
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CONCLUSÕES