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Relatório de Monitoria - Antropologia Jurídica

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CENTRO DE ENSINO UNIFICADO DE TERESINA 
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS, SAÚDE, EXATAS E JURÍDICAS 
CORDENAÇÃO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS 
 
 
 
 
 
RICARDO DE PÁDUA CÍCERO ALVES DE ALENCAR 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE MONITORIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERESINA 
2015 
CENTRO DE ENSINO UNIFICADO DE TERESINA 
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS, SAÚDE, EXATAS E JURÍDICAS 
CORDENAÇÃO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS 
 
 
 
 
 
RICARDO DE PÁDUA CÍCERO ALVES DE ALENCAR 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE MONITORIA 
 
 
Relatório apresentado à Coordenação do 
curso de Bacharel em Direito do Centro 
Unificado de Ensino de Teresina (CEUT) 
para apreciação e concessão de carga 
horária referente a 02 (dois) períodos, 
correspondentes a 72 (setenta e duas) 
horas/aula, da disciplina de Antropologia 
Jurídica. 
 
Orientador: Prof. Dr.º Marcondes Brito da 
Costa 
 
 
TERESINA 
2015 
Introdução 
 
Ministrada à época referente a este relatório, qual seja, o período de 02 
(dois) semestres compreendidos entre 2014.2 e 2015.1, a disciplina de Antropologia 
Jurídica, com carga horária de 36h, integra o segundo período da matriz curricular 
do curso de bacharelado em direito do Centro de Ensino Unificado de Teresina 
(CEUT), introduzindo-a, desta forma, como a composição básica do núcleo de 
formação acadêmica desenvolvido pela Faculdade. 
 
Apresentações 
 
Permitindo ampliar os horizontes de atuação, visão e compreensão 
profissional a que se destina o curso de Direto, essa disciplina possibilita ao aluno a 
construção de um campo criativo de variadas perspectivas sobre a realidade. Nos 
dizeres de Oliveira e Passetti (2005), através de um pensamento nômade, 
desguarnecido de estratificações, possibilita ao bacharel sua abertura às 
multiplicidades que compõem a sociedade e o universo. 
Como elucida Deleuze e Guattari (2010), em seu plano de atuação, os 
percursos de um personagem conceitual são importantes para a aplicação dos 
conceitos que são criados para responder a seus respectivos problemas. Para tanto, 
a disposição de táticas e métodos, assim como a sensibilidade para dispor-se pelos 
espaços de entre, pela prudência, é essencial para a percepção de uma cartografia 
das afecções. 
Noutras palavras, como o personagem conceitual Zeus: o criador que, do 
Olimpo à Gaia e de Gaia ao Caos, transmuta-se pelos ritornelos da música, 
assuntando sobre a construção da figura titânica quando na figura titânica, pelos 
efeitos da sucessão ardil de toupeiras por serpentes1, já nada se tem2. Na 
Academia, raríssimos são os professores que realmente professam. Dos mais, 
observam-se apenas títulos. Aquilo que, por execução, nota-se que nada significam. 
 
1
 DELEUZE, Gilles. Conversações. Trad. Peter Pál Pelbart. São Paulo: Editora 34, 1992. p. 219-226. 
 
2
 COSTA, Marcondes Brito da. O cara tem de ser; se não for, já era: construção de identidades 
juvenis em situação de tráfico de drogas. Universidade Federal do Piauí. Teresina: 2011, 290 p. 
Dito isto, pode-se lucidamente dizer que Marcondes Brito da Costa, como 
feiticeiro3 por excelência que é, professa aulas mágicas4. Sabe-se o quão árdua é a 
tarefa de aprender e repassar. Todavia, Marcondes perfaz este trabalho como uma 
arte. Convicto diante das intensidades, soando como música aos ouvidos atentos da 
pluralidade. Por meio dessas redes, pescando estrelas, construindo, não para si, 
mas para o mundo, constelações de devires. 
Aula que parece fluir como um rio perene que nunca cessa de correr em 
busca do mar, dos abissais. Regando desertos de sequidão com esperança e olhos 
atentos aos floreios e às flores. Sendo oceano, completo e complexo, por percursos 
simples e singelos como as palavras escritas na areia que se apagam pelas ondas, 
levando pelo mundo seus saberes. Ressoando a Antropologia pela consciência da 
vida enquanto potencial, claridade, experiência e resistência. 
 
Atividades realizadas 
 
No decorrer desses períodos, conforme o plano disciplinar elaborado pelo 
professor, as aulas lecionadas eram intercaladas por oportunidades de atuação da 
monitoria. Dentre estas atuações, a proposição de trabalhos para a qualificação e 
composição das notas referentes à primeira e à segunda avaliação institucional, bem 
como a participação na avaliação de um dos grupos em que se dividem a sala para 
a apresentação de seminários, compondo ou substituindo a prova escrita, na terceira 
avaliação institucional. 
Além disso, a monitoria auxiliava na construção dos projetos de pesquisa, 
trabalhos e disposições acadêmicas, elencando materiais para leitura, textos 
facilitadores para compreensão do conteúdo abordado em sala, assim como 
prestando auxilio na orientação de dúvidas sobre questões pertinentes à disciplina. 
Dentre outros, através de aulas nos horários disponíveis para os monitorandos e 
material escrito. 
O material teórico utilizado para a discussão em sala de aula na produção 
dos trabalhos era escolhido de forma a propiciar a elucidação daquilo que se 
 
3
 DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia, vol. 4. Trad. Suely 
Rolnik. São Paulo: Editora 34, 2012. 200 p. 
 
4
 ROCHA, Leonel Severo. A Aula Mágica de Luis Alberto Warat: Genealogia de uma Pedagogia da 
Sedução para o Ensino do Direito. Universidade Federal de Santa Catarina. São Leopoldo: 2012, 11 
p. 
abordava na apresentação do conteúdo disciplinar pelo professor. Ao invés de 
estratificar, optava-se, quando possível, pela maior variabilidade nos textos trazidos 
e diversificação em sua dinâmica de abordagem. 
Em análise geral, a formação de grupos nestas atividades se dava por 
meio de delimitações dos temas expostos conforme jornais e artigos eletrônicos 
distribuídos. Cada aluno, após leitura prévia do conteúdo, apresentaria sua 
perspectiva sobre o texto. Permitindo-se, deste modo, o desenvolvimento da 
capacidade argumentativa dos alunos, parte do treinamento para a discussão 
proposta na terceira avaliação institucional desta disciplina. 
Nestas atividades, utilizou-se para a avaliação deste trabalho 
determinados critérios, quais sejam, consonância com o material abordado, 
apresentação, discricionariedade, coesão de ideias, elucidação e palavras-chave. 
Além disso, visando a materialização do conteúdo exposto, pedia-se, para os 
alunos, um sintético resumo por escrito das ideias discutidas que se comporiam 
também pelos critérios acima analisados. 
 
Conclusão 
 
Com a oportunidade de monitoria na disciplina de Antropologia Jurídica, a 
análise dos papéis, saberes e estratégias de conhecimento são pedras 
fundamentais na constituição de experiências e subjetividades. O auxílio que se 
presta é tanto para o outro, como para si. Esses caminhos percorridos por ambos os 
lados fomentam a participação conjunta na formação de bacharéis, operadores de 
uma sociedade ativa que busca por meio da resistência experimental uma atuação 
amiga, comunicativa, de reciprocidade, a consumação de seus objetivos. Assim, 
afora dos limites da sala de aula, lançam-se flechas pelo mundo... 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
COSTA, Marcondes Brito da. O cara tem de ser; se não for, já era: construção de 
identidades juvenis em situação de tráfico de drogas. Universidade Federal do Piauí. 
Teresina: 2011, 290 p. 
 
 
DELEUZE, Gilles. Conversações. Trad. Peter Pál Pelbart. Rio de Janeiro: Editora 
34, 1992. 
 
 
DELEUZE, Gilles; GUATTARI,Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia, vol. 
4. Trad. Suely Rolnik. São Paulo: Editora 34, 2012. 200 p. 
 
 
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O que é a filosofia? Trad. Bento Prado Jr. e 
Alberto Alonso Muñoz. Rio de Janeiro: Editora 34, 1992. 
 
 
PASSETTI, Edson; OLIVEIRA, Salete. A Tolerância e o intempestivo. São Paulo: 
Ateliê Editorial, 2005. 
 
 
FOUCAULT, Michel. A Ordem do Discurso. Aula inaugural no College de France. 
Pronunciada em 2 de dezembro de 1970. Tradução de Laura Fraga de Almeida 
Sampaio. São Paulo: Loyola: 1996. 
 
 
ROCHA, Leonel Severo. A Aula Mágica de Luis Alberto Warat: Genealogia de 
uma Pedagogia da Sedução para o Ensino do Direito. Universidade Federal de 
Santa Catarina. São Leopoldo: 2012, 11 p.

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