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Ana Mae Barbosa FAE 2013 (2) (1)

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FAE/UFMG
Arte no Ensino Fundamental
Christina Fornaciari
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ANA MAE BARBOSA
“A produção de arte faz a criança pensar inteligentemente acerca da criação de imagens visuais, mas somente a produção não é suficiente para a leitura e o julgamento de qualidade das imagens produzidas por artistas ou do mundo cotidiano que nos cerca” (BARBOSA, 2007, p.34). 
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Abordagem Triangular
A Proposta Triangular de Ana Mae Barbosa é hoje a principal referência do ensino da arte no Brasil. 
A educadora brasileira Ana Mae, foi pioneira na sistematização do ensino de Arte em museus, quando foi diretora do MAC.
Primeiro programa educativo do gênero, no início dos anos 90.
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Abordagem Triangular
Abordagem Triangular
Em sua Proposta ou Abordagem Triangular, Ana Mae afirma que o aluno deve contextualizar, apreciar e fazer arte.
Esses três passos ou elementos são necessários para que tenha um aprendizado significativo na área das artes.
- Ler obras de Arte: baseia-se na descoberta da capacidade crítica dos alunos. Aqui, a Arte não se reduz ao certo ou errado, considera a pertinência, o esclarecimento e a abrangência. O objeto de interpretação é a obra e não o artista.   
- Fazer Arte: baseia-se em estimular o fazer artístico, trabalhando a releitura, não como cópia, mas, como interpretação, transformação e criação. Segundo BARBOSA Bastos, (2005, p. 144) “O importante é que o professor não exija representação fiel, pois a obra observada é suporte interpretativo e não modelo para os alunos copiarem”.
- Contextualizar: Consiste em inter-relacionar a História da Arte com outras áreas do conhecimento. Para Rizzi, é necessário estabelecer relações que permitam a interdisciplinaridade no processo ensino-aprendizagem. Segundo BARBOSA Basto, (2005, p. 142) contextualizar a obra de arte, consiste em contextualizá-la, não só historicamente, “… mas também social, biológica, psicológica, ecológica, antropológica etc., pois contextualizar não é só contar a história da vida do artista que fez a obra, mas também estabelecer relações dessa ou dessas obras com o mundo ao redor, é pensar sobre a obra de arte de forma mais ampla.”
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Abordagem Triangular
Contextualizar a Arte:
Possibilita o entendimento de que arte se dá num contexto, tempo e espaço onde se situam as obras de arte.
Ana Mae propõe que se trabalhe a contextualização nas aulas de artes em um contexto próximo e relacionado com o do aluno.
Consiste em inter-relacionar a História da Arte com outras áreas do conhecimento. Gerar interdisciplinaridade no processo ensino-aprendizagem. não só historicamente, “… mas também social, biológica, psicológica, ecológica, antropológica etc., pois contextualizar não é só contar a história da vida do artista que fez a obra, mas também estabelecer relações dessa ou dessas obras com o mundo ao redor, é pensar sobre a obra de arte de forma mais ampla.”
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Abordagem Triangular
Apreciar Arte:
Desenvolve a habilidade de ver e descobrir as qualidades da obra de arte e do mundo visual que cerca o apreciador. 
A partir da apreciação educa-se o senso estético e o aluno pode julgar com objetividade a qualidade das obras.
- Ler obras de Arte: baseia-se na descoberta da capacidade crítica dos alunos. Aqui, a Arte não se reduz ao certo ou errado, considera a pertinência, o esclarecimento e a abrangência. O objeto de interpretação é a obra e não o artista.   
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Abordagem Triangular
Fazer Arte:
Desenvolve a criação de qualidades expressivas e a criatividade; culminando em produção sonora, de imagens, cenas, etc.
Os alunos conscientizam-se de suas capacidades criativas, experimentando os recursos da linguagem, as técnicas existentes e a invenção de outras formas de trabalhar a sua expressão criadora.
Fazer Arte: baseia-se em estimular o fazer artístico, trabalhando a releitura, não como cópia, mas, como interpretação, transformação e criação. Segundo BARBOSA Bastos, (2005, p. 144) “O importante é que o professor não exija representação fiel, pois a obra observada é suporte interpretativo e não modelo para os alunos copiarem”.
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Aspectos metodológicos da Abordagem Triangular
O aluno tem a possibilidade de ler e interpretar o mundo, contextualizando eventos socioculturais e ampliando seus conhecimentos.
Auxilia a desenvolver e estimular a criatividade do aluno nas suas produções artísticas.
Possibilita aos alunos criar conceitos e opiniões ao apreciarem uma obra de arte, inclusive suas próprias criações.
Podemos dizer que a situacao se inverteu, sendo que especialistas de varias areas e niveis de ensino - da educacao infantil ao ensino superior – buscam a contribuicao que a area de teatro pode trazer para a educacao
Aspectos Metodológicos da Abordagem Triangular
Possibilita ao aluno realizar releituras com o objetivo de conceber um novo significado a obras já existentes.
Desperta o interesse pela história da arte através da ampliação de leitura de imagens/sons/peças teatrais/coreografias.
Evidencia no aluno suas potencialidades e limitações em cada uma das linguagens artísticas. 
Colaborar para uma construção de formas mais expressivas do pensamento, que se dão através do processo artístico, abrindo espaço para uma “alfabetização sensível”. 
Ana Mae Barbosa
Ana Mae Barbosa
“Em nossa vida diária, estamos rodeados por imagens impostas pela mídia, vendendo produtos, ideias, conceitos, comportamentos, slogans políticos etc. Como resultado de nossa incapacidade de ler essas imagens, nós aprendemos por meio delas inconscientemente. A educação deveria prestar atenção ao discurso visual. Ensinar a gramática visual e sua sintaxe através da arte e tornar as crianças conscientes da produção humana de alta qualidade é uma forma de prepará-las para compreender e avaliar todo tipo de imagem, conscientizando-as de que estão aprendendo com estas imagens”. (BARBOSA, 1998, p. 17).
Bibliografia:
ANJOS, Moacir dos. Local/Global: arte em trânsito – Rio e Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005.
BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte: anos 1980 e novos tempos. – 7. ed. rev. – São Paulo, Perspectiva, 2009. 
________________(org.). Arte/Educação Contemporânea: consonâncias internacionais. – São Paulo: Cortez, 2005.
_______________. Tópicos Utópicos. Belo Horizonte: C/Arte, 1998.
_______________/AMARAL, Lílian (org.). Interterritorialidade: mídias, contextos e educação. – São Paulo: Editora SENAC São Paulo: Edições SESC SP, 2008.
DEWEY, John. Arte como Experiência; org. Jo Ann Boydston; tradução Vera Ribeiro. – São Paulo: Martins Fontes, 2010. – (Coleção Todas as Artes).
_____________. Experiência e Educação; trad. Anísio Teixeira. – 3ª Ed. – São Paulo: Nacional, 1979.
utiliza as necessidades perticulares dos estudantes/sociedade para formular seus objetivos. 
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... Fim ...
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