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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI BACHARELADO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CIÊNCIAS DO AMBIENTE 4º PERÍODO ARIEL BRAGA CRISTIANO DA SILVA ELISALDO JÚNIOR ISAAC NUNES SIMÃO PEDRO SISTEMAS DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS Teresina – PI Novembro de 2015 ARIEL BRAGA CRISTIANO DA SILVA ELISALDO JÚNIOR ISAAC NUNES SIMÃO PEDRO SISTEMAS DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS Atividade realizada para a disciplina de Ciências do Ambiente, do curso de Engenharia de Produção da faculdade Uninovafapi como requisito para obtenção de nota. Prof. Esp. Linardy de Moura Sousa Teresina – PI Novembro de 2015 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4 1. REFERÊNCIAL TEÓRICO ...................................................................................... 5 1.1. Conceito de resíduos......................................................................................... 5 1.2. Classificação dos resíduos segundo a ABNT NBR 10004 ................................ 7 1.3. Formas de tratamento de resíduos ................................................................... 9 1.4. O plano municipal de resíduos urbanos de Teresina ...................................... 12 1.5. O plano nacional de resíduos sólidos .............................................................. 14 2. O TRATAMENTO DOS RESÍDUOS EM TERESINA E PIAUÍ ............................. 17 3. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 20 BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................ 21 4 INTRODUÇÃO Desde a Revolução Industrial na Inglaterra que a humanidade vem buscando formas de resolver um problema secular, o que fazer com o “lixo” gerado nas grandes cidades e também na zona rural? O lixo não pode necessariamente ser classificado como tal, uma vez que muito do lixo jogado fora tem alto potencial econômico para ser explorado e como tal não é necessariamente lixo, a este se aplica apenas aquilo que não se tem mais nenhuma forma de reutilização ou processamento, é o caso, por exemplo, de resíduos nucleares (usinas e maquinário hospitalar para tratamento oncológico) em que nada mais se pode fazer para reaproveitá-los. Existem diversas formas de tratamento de partes do “lixo” jogado fora ao qual recebem o nome de resíduos, ou seja, a parte do lixo que pode ser reutilizado, estes variam desde a reciclagem (processo mais básico) até os mais complexos como os resíduos de origem líquida tais como esgotos e de origem industrial, bem como os de origem gasosa proveniente das grandes fábricas. Cada resíduo apresenta uma forma diferente de tratamento e destinação final. Este trabalho tem por objetivo expor os diversos tipos conhecidos de tratamento de resíduos não apenas sólidos, a sua grande maioria, mas também os líquidos e os gasosos dando ênfase principal para os processos empregados em Teresina, demais cidades do Piauí e para a região Nordeste do Brasil. Também se irá fazer uma breve análise a cerca da forma como estão sendo destinados os resíduos em Teresina e nas principais cidades do estado, bem como nos demais estados que compreende a região Nordeste, quais são esses resíduos gerados e como os governos e população em conjunto estão lidando para tentar resolver esse problema que embora tenha cunho ambiental importante ele também é sinônimo de desenvolvimento social. Também se irá observar a legislação a cerca dos resíduos dando importância principal ao PMSB (Programa Municipal de Saneamento Básico) em Teresina e ao PNRS (Plano Nacional de Resíduos Sólidos) em nível federal, sendo legislações que contemplam as obrigações de cada esfera de governo para com o tratamento e a destinação adequada dos resíduos que são gerados. 5 1. REFERÊNCIAL TEÓRICO 1.1 Conceito de Resíduos Por definição, resíduo é tudo aquilo não aproveitado nas atividades humanas, proveniente das indústrias, comércios e residências. Como resíduos encontramos o lixo, produzido de diversas formas, e todo aquele material que não pode ser jogado ao lixo, por ser altamente tóxico ou prejudicial ao meio ambiente. Resíduos sólidos e líquidos podem ser de dois tipos, de acordo com sua composição química: resíduos orgânicos, provenientes de matéria viva (por exemplo, restos de alimento, restos de plantas ornamentais, fezes, etc.) e resíduos inorgânicos, de origem não- viva e derivada especialmente de materiais como o plástico, o vidro, metais, etc. Resíduos sólidos, como o nome diz, são materiais não aproveitados que se encontram no estado sólido. Dentro dessa categoria encontram-se: Resíduos do dia-a-dia de residências, escritórios e indústrias: papel, papelão, embalagens de diversos tipos, vidros, etc. Esse tipo de lixo, em sua maioria, é reciclável, especialmente se feita à coleta seletiva, que separa papel, plástico, vidro e metal. Resíduos públicos: são resíduos provenientes das atividades de varrição de ruas e praças e de outras formas de limpeza pública. Nessa categoria enquadra-se também o entulho. Resíduos especiais: são todos os resíduos que necessitam de tratamento especial; não podem e não devem ser tratados como lixo normal, pois possuem uma grande capacidade de dano ao ambiente e/ou à população. Nessa categoria encontram-se pilhas, lixo hospitalar, remédios velhos, resíduos radioativos e alguns tipos de resíduos provenientes de indústrias, especialmente metais pesados. Já os resíduos líquidos são aqueles materiais não aproveitados que se encontram no estado líquido. Um dos principais tipos de resíduos líquidos é o proveniente da lixiviação dos materiais encontrados nos lixões e aterros sanitários, conhecido como chorume. A água, proveniente do próprio lixo ou da chuva, entra em contato com os diversos materiais do lixo e inicia-se um processo de reações químicas em cadeia. Ao final desse processo, várias substâncias tóxicas são formadas. Estas substâncias podem, por exemplo, se infiltrar no solo e contaminar o 6 lençol freático, que é fonte de água de uma população próxima. Dentro de resíduos líquidos, também podemos encontrar resíduos especiais como, por exemplo, o mercúrio, usado nos garimpos brasileiros durante um bom tempo e até hoje utilizado em alguns locais. O mercúrio é altamente tóxico, especialmente aos organismos que vivem na água e que bebem dela. Por fim temos os resíduos gasosos resultam de reações químicas feitas pelas bactérias: fermentação aeróbia (com utilização de oxigênio) e anaeróbia (sem oxigênio). Entre seus principais produtos, encontram-se o dióxido e carbono (CO2) e o metano (CH4). Essas bactérias utilizam especialmente o lixo proveniente de fontes orgânicas como substrato para suas reações. Destes resíduos apenas os de origem gasosa tem uma reutilização mais limitada dada as peculiaridades do produto e a própria aplicação, contudo, o fato de haver uma preocupação por parte de algumas empresas, diga-se aqui que nem todas se adéquam aos princípios de preservação ambiental que também passa pelo tratamento dos resíduos lançados no meio ambiente, e os poluentes gasosos estão entre os principais causadores das alterações climáticas a nível global com reflexos em cada lugardeste planeta, devido a isso é fundamental a adoção das políticas de contenção e redução de emissão de partículas nocivas para a atmosfera sem o seu devido tratamento. Os resíduos de origem sólida e líquida são os que apresentam maior porcentagem de reutilização, pois o homem aprendeu a desenvolver técnicas e processos que tornam esses materiais mais suscetíveis a um reaproveitamento em diversas situações que vão desde o artesanato por meio da reciclagem ou a sua transformação em material-prima para reutilização, até processos mais complexos como aqueles aplicados a resíduos liquidos nas estações de tratamento de esgotos ou efluentes – ETE, onde se empregam muitas máquinas e produtos químicos, sem falar nos diversos processos biológicos de eliminação de microrganismos causadores de doenças ao ser humano e a animais em geral que se utilizam dela. É importante pautarmos aqui o conceito de resíduos para um maior e mais claro entendimento a cerca do assunto, uma vez que cada processo de tratamento de resíduos incluíra como princípio a própria natureza do resíduo, bem como o seu potencial para ser reaproveitado de alguma forma, sem necessariamente ser jogado na natureza. 7 1.2 Classificação dos resíduos segundo a ABNT NBR 10004 Para os efeitos da Norma ABNT NBR 10004, os resíduos podem ser classificados em 2 tipos, sendo um deles com duas subclassificações, vejamos: Resíduos classe I – Perigosos; Resíduos classe II – Não perigosos; - resíduos classe II A – Não inertes. - resíduos classe II B – Inertes. Os resíduos classe I são aqueles que apresentam um elevado nível de perigo para a saúde humana e animal em virtude de suas propriedades físicas, químicas e infecto-contagiosa poderem provocar mortalidade, incidência de doenças ou acentuando seus índices, bem como riscos ao meio ambiente quando gerenciado de forma inadequada. Entre as características desse tipo de resíduo temos a inflamabilidade que ocorre quando o resíduo apresenta estado líquido e ponto de fulgor inferior a 60ºC, exceto as soluções aquosas com menos de 24% de álcool em volume dentre outras; a corrosividade que é a capacidade do resíduo ficar aquoso e apresentar pH inferior ou igual 2, ou, superior ou igual a 12,5, ou sua mistura com água, na proporção de 1:1 em peso, produzir uma solução que apresente pH inferior a 2 ou superior ou igual a 12,5 dentre outras; a reatividade que é a capacidade do resíduo de reagir de modo instável, violenta e imediata quando em contato com outros produtos, pode reagir violentamente com a água, dentre outros; a toxicidade que ocorre quando existe concentrações de contaminantes superiores aos valores estipulados por órgãos que regulam esses parâmetros; e a patogenicidade que é a capacidade do resíduo de conter microrganismos causadores de doenças, tais como alguns tipos de proteínas virais, ácido desoxirribonucléico (ADN) ou ácido ribonucléico (ARN) recombinantes dentre outras. Já os resíduos não perigosos são aqueles que não apresentam as características típicas dos resíduos perigosos, principalmente em se tratando da patogenicidade, sendo sub-classificados em dois tipos, os inertes e os não-inertes. Os inertes são aqueles que quando submetidos ao contato com a água destilada ou desionizada, à temperatura ambiente, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água, com exceção da cor, turbidez, dureza e sabor, conforme a ABNT NBR 10004. 8 Já os não inertes são aqueles que não se enquadram nem no item “perigosos” e nem no item “classe II B”, tendo geralmente algumas propriedades bem características como biodegradabilidade, combustibilidade e solubilidade em água. É importante salientar que para se chegar a essa conclusão a cerca do tipo de resíduo faz-se necessário a expedição de um laudo de classificação que é feito por profissional altamente qualificado e autorizado para tal processo, onde se irá usar como critério inicial o processo produtivo do resíduo, ou seja, sua fonte de origem. Nesse laudo deve-se constar a indicação da origem do resíduo, descrição do processo de segregação e descrição do critério adotado na escolha de parâmetros analisados, quando for o caso, incluindo os laudos de análises laboratoriais. A ABNT NBR também expõe informações importantes que devem ser observados por quem irá fazer à destinação final dos resíduos, sendo os principais a toxicidade que como sabemos é a propriedade potencial que o agente tóxico possui de provocar, em maior ou menor grau, um efeito adverso em conseqüência de sua interação com o organismo; agente tóxico que é qualquer substância ou mistura cuja inalação, ingestão ou absorção cutânea tenha sido cientificamente comprovada como tendo efeito adverso; toxicidade aguda que é a propriedade potencial que o agente tóxico possui de provocar um efeito adverso grave, ou mesmo morte, em conseqüência de sua interação com o organismo, após exposição a uma única dose elevada ou a repetidas doses em curto espaço de tempo; agente teratogênico que se trata de qualquer substância, mistura, organismo, agente físico ou estado de deficiência que, estando presente durante a vida embrionária ou fetal, produz uma alteração na estrutura ou função do indivíduo dela resultante; dentre outros termos importantes. É crucial saber distinguir e entender esses termos quando da destinação dos resíduos, por exemplo, um resíduo hospitalar certamente trará em sua embalagem o emblema de altamente tóxico em virtude da sua capacidade de propagar doenças, o que deve ser separado de um resíduo como restos de frutas e verduras, que causam menos danos do que microrganismos patogênicos de origem hospitalar, portanto, a norma ler a ABNT NBR 10004 é importante do ponto de vista do programa de geração de resíduos de qualquer empresa, seja ela, hospital, supermercado, frutaria, frigorífico e etc., pois é a partir dela que se procede a correta destinação do lixo. 9 1.3 Formas de tratamento de resíduos Existem diversas formas de tratamento de resíduos que se diferem inicialmente a partir do tipo de resíduo seja ele sólido, de origem líquida ou de origem gasosa, neste trabalho se irá abordar os mais comuns, levando-se em conta apenas os seus aspectos técnicos, sem um aprofundamento maior. Para os sólidos temos principalmente a reciclagem, a compostagem, os aterros sanitários e a incineração, vejamos. A reciclagem é um processo que pode variar desde o manual até por meio do emprego de máquinas mais complexas, podendo modificar o material inicial ou mantê-lo como está, é o caso, por exemplo, de latas de alumínio onde se pode empregar máquinas para derreter e transformar laminas que serão novamente transformadas em latas, ou se pode transformá-las em adornos para a casa, portanto, a sua utilização é muito variada, mais é um dos processos mais importantes dentre todos os demais para a reutilização de resíduos sólidos. A compostagem é o conjunto de técnicas aplicadas para estimular a decomposição de materiais orgânicos por organismos heterótrofos aeróbicos, com a finalidade de obter, no menor tempo possível, um material estável, rico em substâncias húmicas e nutrientes minerais. Aterros sanitários é outro processo de destinação final dos resíduos sendo um local destinado à deposição de resíduos sólidos gerados pela atividade humana, onde neles são dispostos não apenas resíduos domésticos, mas também aqueles de origem comercial, de serviços de saúde, da indústria da construção, e também resíduos sólidos retirados do esgoto. Incineração é um dos últimos processos de tratamentode resíduos, tratando-se basicamente da queima do lixo em grandes alto-fornos e usinas próprias, sendo empregado principal para o lixo de origem hospitalar. Apresenta a vantagem de reduzir drasticamente o volume de resíduos, além de destruir os microrganismos que causam doenças. Já em se tratando dos resíduos de origem líquida temos como principal forma de tratamento às estações de tratamento de efluentes ou esgotos mais conhecidas como ETEs. As ETEs são grandes unidades de tratamento de resíduos liquidos que tem por objetivo o tratamento das águas residuais de origem tanto domésticas quanto 10 industriais para depois serem escoadas para o mar ou para o rio com um nível de poluição aceitável através de um emissário, conforme a legislação vigente para o meio ambiente receptor. Nessas estações as águas residuais passam por vários processos de tratamento sendo controlados por diversos sensores que medem a quantidade de impurezas na água e propõe a quantidade certa de processos e substâncias a serem empregados. Por fim, para os resíduos de origem gasosa temos como principais processos de tratamento os precipitadores eletrostáticos, ciclones e filtros de mangas. Vejamos. Os precipitadores eletrostáticos também conhecidos como filtros eletrostáticos são equipamentos de controle de poluição em fábricas que emitem gases e partículas poluidoras à atmosfera. Nesse dispositivo que pode ser mecânico ou elétrico ocorre a captação dos poluentes e a sua posterior liberação para a atmosfera após a sua limpeza. Esses equipamentos são muito facilmente encontrados em fábricas de ferro, petróleo, metais, produtos químicos, cimento, energia, e etc. Os ciclones ou separadores ciclônicos são equipamentos utilizados na indústria para extrair partículas sólidas em suspensão num escoamento de gases. Os ciclones podem ser empregados em diversas configurações, por exemplo, em série ou em paralelo. São amplamente utilizados em processos industriais, como calcinação e secagem em usinas de cimento e de processamento de minério. Em alguns casos, a totalidade do material produzido passa pelo equipamento. Em outros processos, os ciclones podem ser utilizados como parte do sistema de limpeza de gases de exaustão. Por ser um equipamento metálico, sem partes móveis, é possível empregá-los a temperaturas de 700°C ou superiores, havendo revestimento refratário interno. Por fim temos os chamados filtros de manga que são equipamentos muito eficientes empregados no tratamento de resíduos gasosos por terem a capacidade de reter todas as impurezas presentes no ar independente de seu tamanho. O processo de funcionamento dos filtros de manga consiste basicamente na entrada de ar/gás contaminado na parte inferior da carcaça do filtro, através do duto de ar saturado. Após este processo, já dentro do filtro (nas mangas) acontece a separação do material particulado presente no ar. Entre os diferenciais desse processo para os demais temos como destaque a chapa de impacto que direciona o fluxo em 2/3 para 11 baixo e 1/3 para cima, neste caso, uma característica que facilita a limpeza e protege contra o fluxo direto de ar. Freqüentemente realizada por filtros compostos de fibras naturais ou sintéticas, a separação de partículas do fluxo (principalmente em gases industriais) é efetiva porque tais elementos filtrantes possuem forma tubular e estão fixos no corpo do filtro da manga. Para direcionar o fluxo do ar, tanto para dentro como para fora dos elementos filtrantes, cada filtro conta com defletores e equipamentos para limpar as mangas. Além disso, também possuem uma tremonha para coletar e descarregar as partículas. Todos os dias diversas empresas e técnicos buscam formas de melhorar e potencializar cada um desses processos visando-se extrair o máximo possível daquilo que em tese não tem serventia alguma, mas que esconde uma alta potencialidade de reaproveitamento. Inicialmente tínhamos apenas os lixões a céu aberto como local preferido para jogar o lixo produzido, entretanto, com a promulgação de novas leis aplicadas à geração e administração dos resíduos faz-se necessário um tratamento adequado destes antes de seu lançamento no meio. Cada um desses processos reportados acima tem potencial para ser modificado a fim de agregar maior valor ao processo de tratamento, por exemplo, a incineração além de queimar o material poderia também buscar formas de reter as impurezas que são emitidas do processo de queima, os aterros sanitários podem ser uma ótima fonte de energia térmica por meio da exploração da queima do metano que é formado no subsolo por meio da decomposição dos materiais orgânicos ali presentes, mas que ainda não está sendo explorado. Os resíduos provenientes das estações de tratamento de esgotos poderiam ser mais amplamente usados nas plantações como fertilizante e nutriente natural para o solo ao invés de usar produtos químicos que mais agridem do que ajudam, mas se ver muito pouco da exploração dessas fontes, que embora baratas acabam passando despercebidas e não tem uma melhor utilização. As estações de tratamento de gases poderiam através de algum estudo verificar se os gases expelidos não têm potencial para serem reutilizados na movimentação de turbinas para geração de energia ao invés de serem simplesmente lançadas na atmosfera, uma vez que é possível o uso de pequenas centrais elétricas para geração de energia eólica (usam o vento como fonte de energia) substituindo assim 12 o uso da energia da concessionária externa, o que poderia reduzir custos de produção. 1.4 O Plano Municipal de Resíduos Urbanos de Teresina Com a institucionalização da Lei nº 11.445 de 05 de janeiro de 2007 – Política Nacional de Saneamento Básico, tornou-se obrigatório, a elaboração do PMSB – Plano Municipal de Saneamento Básico. O PMSB é um instrumento da política de saneamento básico do país, visando atender a uma das principais diretrizes da Lei nº 11.445/2007 – a universalização do acesso aos serviços de saneamento básico, ou seja, aos serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem das águas pluviais e coleta e manejo de resíduos sólidos. Entretanto, de acordo com dados no Instituto Trata Brasil um dos mais respeitados institutos de avaliação do tratamento de água e resíduos no Brasil em seu ranking anual de 2015, nos revelaram a situação ruim em que se encontra a nossa cidade em se tratando de saneamento básico e tratamento de água e esgotos. Entre as 100 maiores cidades brasileiras, a capital do Piauí, Teresina, está na lanterna quando o assunto é água e esgoto. Cerca de 170 mil domicílios da capital do não possuem saneamento básico. Sem as ligações de esgoto e tratamento, os dejetos correm a céu aberto pelas ruas da cidade. O estudo é considerado um dos mais sérios do Brasil, e nele, Teresina, uma cidade de quase um milhão de habitantes, ocupa a posição 89 entre as 100 maiores cidades brasileira. No ranking do Instituto, Teresina recebeu nota 2,66 pela água tratada, pelo saneamento básico (limpeza e tratamento do lixo) e tratamento de esgoto - a avaliação vai de zero a 10. O desempenho trava o desenvolvimento da cidade, a vinda de novos empreendimentos e a melhoria da saúde da população. Os números também são alarmantes quanto o desperdício da água tratada. Segundo o estudo do Trata Brasil, mais da metade, exatamente 51,24% de toda a água produzida e tratada em Teresina não chega até as casas dos cidadãos do município - um prejuízo ambiental e econômico incalculável. Ainda segundo o levantamento, 32 mil domicílios da cidade não recebem água tratada nas torneiras.13 A partir da Lei 11.445/2007, todos os municípios brasileiros devem formular as suas políticas públicas visando à universalização do saneamento básico e do abastecimento d água. O Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) é o instrumento de definição de estratégias e diretrizes para alcançar o objetivo. Segundo a Lei, configuram componentes do saneamento básico o abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais urbanas. Dos 11 itens que compõe o Plano Municipal de Saneamento Básico, Teresina só atende apenas a um requisito: a existência regulação do serviço. Os outros 10 itens - abastecimento, esgotamento, resíduos, drenagem, diagnóstico, metas, ações emergenciais contínuas e participação social - não saíram do papel. Quase 8 anos após a promulgação da lei que determinou que todo cidadão brasileiro tem direito a água e esgoto, Teresina é um dos municípios que ainda não entendeu a importância desses serviços para o desenvolvimento humano e para o futuro da própria cidade. Não entenderam os políticos e nem a sociedade que assiste a capital viver na idade média com apenas 16% de esgotamento sanitário. Conforme havíamos reportado, a questão do tratamento dos resíduos não diz questão apenas do ponto de vista ambiental, mas também reflete o nível de desenvolvimento e de importância que as autoridades locais, prefeituras e o próprio estado do Piauí, dão para esse assunto, se a avaliação mostra sinais péssimos, dificilmente empresas se instalarão aqui no futuro caso não seja modificado esse cenário. É importante salientar também que a educação ambiental é outro ponto importante a ser estudo e implementado nas escolas do nosso estado como fim de ajudar a melhorar a atual situação que foi exposta pelo Instituto Trata Brasil, se a prefeitura em parceria com o estado tiver realmente interesse nessa questão o ponto inicial para eliminar o problema estar em educar os nossos cidadãos sobre a sua responsabilidade em fazer da cidade de Teresina uma cidade exemplo, não jogar lixo na rede de esgoto, não lançar tubulações de banheiros para dentro de córregos e galerias, não misturar resíduos que podem ser reutilizados daqueles que não tem como remanejar economicamente, ensinar desde cedo que é preciso racionar a água e usá-la apenas para propósitos realmente necessários evitando assim o desperdício, educar a cerca do consumismo que leva ao aumento do número de resíduos diariamente. 14 A educação ambiental ajuda a transformar as crianças de hoje nos adultos responsáveis e com senso de responsabilidade mais tarde, informar a cerca dos impactos que o excesso de lixo e o seu lançamento no meio ambiente podem acarretar não só para eles mais para seus filhos e demais pessoas que um dia viverão aqui e precisarão dos mesmos recursos que hoje usamos de modo errado. 1.5 O Plano Nacional de Resíduos Sólidos No âmbito da união também temos alguns instrumentos legais que delimitam planos, diretrizes e metas a serem alcançados por estados e municípios no tocante à questão da correta destinação dos resíduos gerados no país, que visam a sua reciclagem e a sua posterior destinação final em local adequado. A aprovação da Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), após longos vinte e um anos de discussões no Congresso Nacional marcou o início de uma forte articulação institucional envolvendo os três entes federados – União, Estados e Municípios, o setor produtivo e a sociedade civil na busca de soluções para os graves problemas causados pelos resíduos, que vem comprometendo a qualidade de vida dos brasileiros. A Política Nacional de Resíduos Sólidos estabelece princípios, objetivos, diretrizes, metas e ações, e importantes instrumentos, tais como este Plano Nacional de Resíduos Sólidos e demais instrumentos, que contemplará os diversos tipos de resíduos gerados, alternativas de gestão e gerenciamento passíveis de implementação, bem como metas para diferentes cenários, programas, projetos e ações correspondentes. A Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS, criada pela Lei nº 12.305, de 2010 e regulamentada pelo Decreto nº 7.404, de 2010, criou como um dos seus principais instrumentos o Plano Nacional de Resíduos Sólidos. O Decreto nº 7.404/2010 instituiu e delegou ao Comitê Interministerial - CI, composto por 12 Ministérios e coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, a responsabilidade de coordenar a elaboração e a implementação do Plano Nacional de Resíduos Sólidos. O Plano Nacional de Resíduos Sólidos, conforme previsto na Lei 12.305/2010 tem vigência por prazo indeterminado e horizonte de 20 (vinte) anos, com atualização a cada 04 (quatro) anos e contemplará o conteúdo mínimo conforme segue: 15 “I - diagnóstico da situação atual dos resíduos sólidos; II - proposição de cenários, incluindo tendências internacionais e macroeconômicas; III - metas de redução, reutilização, reciclagem, entre outras, com vistas a reduzir a quantidade de resíduos e rejeitos encaminhados para disposição final ambientalmente adequada; IV - metas para o aproveitamento energético dos gases gerados nas unidades de disposição final de resíduos sólidos; V - metas para a eliminação e recuperação de lixões, associadas à inclusão social e à emancipação econômica de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis; VI - programas, projetos e ações para o atendimento das metas previstas; VII - normas e condicionantes técnicas para o acesso a recursos da União, para a obtenção de seu aval ou para o acesso a recursos administrados, direta ou indiretamente, por entidade federal, quando destinados a ações e programas de interesse dos resíduos sólidos; VIII - medidas para incentivar e viabilizar a gestão regionalizada dos resíduos sólidos; IX - diretrizes para o planejamento e demais atividades de gestão de resíduos sólidos das regiões integradas de desenvolvimento instituídas por lei complementar, bem como para as áreas de especial interesse turístico; X - normas e diretrizes para a disposição final de rejeitos e, quando couber, de resíduos; “XI - meios a serem utilizados para o controle e a fiscalização, no âmbito nacional, de sua implementação e operacionalização, assegurado o controle social.” Dentro do Plano Nacional de Resíduos Sólidos temos como principais itens de exploração e estudo os resíduos sólidos urbanos (RSU) - que corresponde aos resíduos domiciliares e de limpeza urbana (varrição, limpeza de logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana) – sendo os que apresentaram a maior quantidade de informações disponibilizadas em diversos sistemas de informações de fontes oficiais (IBGE, Ministério das Cidades, Instituto Trata Brasil). Compreendem uma grande variedade de temas interligados tais como a questão da logística reversa, da coleta seletiva, da atuação dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis, da compostagem, da recuperação energética, dentre 16 outros e referem-se a questões que apresentam maior impacto nas relações entre entes federados, em especial Estados e Municípios, com reflexos no processo de elaboração dos respectivos planos de resíduos sólidos (planos estaduais, interfederativos e municipais). O Decreto nº 7.404/2010 que regulamentou a PNRS em seus artigos 53 e 54 estabeleceu o vínculo entre os planos de resíduos sólidos e os planos de saneamento básico, no que tange ao componente de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos urbanos.17 2. O TRATAMENTO DOS RESÍDUOS EM TERESINA E PIAUÍ Conforme vimos, com a institucionalização da Lei Federal nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007 todos os municípios do país tem de buscar formas de se enquadrar na Política Nacional de Saneamento Básico que obriga cada gestor a desenvolver um Plano Municipal de Saneamento Básico no qual se busque atender a uma das principais diretrizes da lei que é a universalização do acesso aos serviços de saneamento básico, ou seja, aos serviços de abastecimento de água, esgoto sanitário, drenagem das águas pluviais e coleta e manejo dos resíduos sólidos. Teresina, assim como todas as demais cidades do Piauí ainda não conseguiu se enquadrar em todos os dispositivos que contemplam a lei, entretanto, alguns itens já foram implantados ou estão ainda em fase de desenvolvimento, como o estudo da viabilidade do aterro controlado de Teresina em aterro sanitário, aumento da reciclagem entre outros. Entre os processos de tratamento de resíduos que podemos observar em Teresina temos inicialmente as estações de tratamento de esgotos também conhecidas como ETE, sendo ao todo 3 o que compreende apenas 18,5% de todo o esgoto gerado na capital, a estação zona leste responde por 12,5%, a estação zona norte por 5% e a estação zona sul por apenas 1%. O procedimento de limpeza dos resíduos líquidos nessas estações de tratamento de esgotos se baseia em uma série de processos mecânicos de retenção de materiais particulados sólidos até chegar ao processo biológico onde se utilizam bactérias que se alimentam de impurezas ainda presentes na água residual para então ser despejada nas águas do rio Poti ou do Parnaíba uma vez que estes são os principais cursos d´água que banham o município de Teresina. Em relação aos resíduos sólidos podemos observar em Teresina a adoção das técnicas de reciclagem por meio da separação entre materiais reutilizáveis, embora em pequeníssima quantidade e volume, sendo a maior parte ainda despejada diretamente no aterro controlado; o sistema de compostagem também não eficientemente ainda desenvolvido em Teresina sendo utilizada apenas uma estação de compostagem na zona rural para tratamento de cascas de coco verde e trituração de galhos de árvores provenientes de podas; e por fim temos a temática do aterro controlado de Teresina que é um dos processos de tratamento de resíduo não 18 aconselhado para a finalidade uma vez que o chorume e os líquidos provenientes da decomposição do lixo não são tratados e tem potencial para ocasionar problemas sérios de contaminação do solo, água e ar. Dentro desse estudo a cerca dos processos de tratamento de resíduos em nossa capital é importante observamos sobre o que é feito com os resíduos de origem hospitalar uma vez que somos considerados pólo de saúde na região nordeste e estes materiais configuram um item de extrema importância devido a sua alta capacidade patogênica, ou seja, de transmissão de doenças graves ao ser humano. Fazendo uma retrospectiva podemos observar que até alguns anos a coleta, o transporte, tratamento e local de despejo dos resíduos de serviços de saúde eram manejados da mesma forma que os resíduos domiciliares e públicos, ou seja, não havia a separação e a destinação correta desses resíduos oriundos de estabelecimentos que atuam na área de saúde. Com a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, aprovada em 2010, institui-se que todos os municípios têm a responsabilidade de constituir o Plano de Gestão de Resíduos. Entre as metas do plano continuam sendo o fim dos lixões e a destinação correta dos resíduos de serviços de saúde. Em Teresina, há quase um ano, os geradores de resíduos de saúde foram adequados à exigência federal. Dados revelam que ano de 2011, a capital aterrou 2.760 toneladas de resíduos de serviços de saúde sem o tratamento recomendado. Em 2010, com a adequação às novas regras de destinação, a cidade tratou do total de 2.760 toneladas, 2268 toneladas de resíduos de origem hospitalar e os 492 mil kg restantes, que antes eram pagos pela Prefeitura como resíduo contaminado, foram segregados na fonte geradora. A medida evita a contaminação dos materiais reaproveitáveis, aumentando o valor agregado destes e diminuindo os custos da reciclagem. Com essas medidas, Teresina gerencia hoje corretamente os seus resíduos através da coleta, transporte, tratamento e disposição final dos resíduos de saúde gerados em hospitais públicos e instituições privadas. O gerenciamento é feito através de um conjunto de ações que tem seu início no manejo interno, onde é realizada uma segregação adequada dentro das unidades de serviços de saúde, visando à redução do volume de resíduos infectantes. O Hospital São Marcos, referência nacional em tratamento médico de alta complexidade, é uma das instituições do Estado que prepara estes resíduos antes do recolhimento paras 19 as estações de tratamento. A equipe da unidade separa cuidadosamente os resíduos para a coleta. Com a implantação do gerenciamento adequado dos Resíduos dos Serviços de Saúde na cidade, há a diminuição da contaminação do meio ambiente e do trabalhador, já que as pessoas que manipulam os RSS têm sua saúde exposta a riscos, uma vez que o manejo de forma incorreta pode levar a um aumento do número de casos de infecções hospitalares. Em se tratando de Piauí como um todo podemos perceber que as demais cidades do interior do estado, ou seja, aquelas distantes da capital ou no seu entorno, sofrem assim como os teresinenses quando o assunto é Política de Tratamento de Resíduos. Assim como em Teresina em nenhum outro município que formam o estado possuem aterros sanitários, o que existem são apenas aterros controlados e em alguns casos apenas lixões a céu aberto, e o problema fica ainda pior quando observamos a situação do lixo de origem hospitalar que diferente de Teresina que ainda realizado esse tratamento embora em pequena quantidade, nenhum outro município faz a separação desses materiais lançando-os misturados aos demais. O tratamento dos efluentes líquidos também é outro tormento e acabam sendo despejados diretamente em córregos que desembocando nos rios proliferando doenças e contaminando os mananciais. É muito importante destacar que pela Política, todos os municípios brasileiros devem instituir o Plano de Gestão de Resíduos na sua cidade, que além de tratar dos resíduos de saúde, inclui também os resíduos sólidos urbanos, industriais, da construção civil, esgotos, entre outros. A lei vale para todas as cidades brasileiras, que devem implantar a gestão com a destinação adequada de cada tipo de resíduo ainda no ano passado, ou seja, em 2014, mas que ainda não conseguiram alcançar tal meta. Mas, o município que, até esse ano ainda não tiver feito essa adequação, deixará de receber recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, fazendo-se uso de incentivos e impondo novas exigências, o país tentará resolver o problema da produção de lixo das cidades, que chega a 150 mil toneladas por dia. Deste total, 59% são destinados aos “lixões” e apenas 13% têm destinação correta em aterros sanitários. É esta realidade que a Política Nacional de Resíduos Sólidos quer mudar para uma nova consciência de gestão ambiental. 20 3. CONCLUSÃO A partir da pesquisa realizada para a produção deste trabalho podemos observar que as cidades de Teresina bem como os demais municípios do estado do Piauí e muito provavelmente de outras regiões do Brasil enfrentam um problema sério no que diz respeito à implantação dos sistemas de tratamento de resíduos existentes.Observando Teresina se percebe que ainda existe um precário atendimento no setor de saneamento considerando a evolução do setor no Brasil e no Mundo. A capital do Piauí avança lentamente rumo à resolução das questões inerentes à coleta, tratamento e disposição final dos seus resíduos tanto sólidos quando de origem líquida (esgotos). Dos vários processos de tratamento de resíduos o mais adequada para um dia vir a ser desenvolvido em Teresina é a construção do aterro sanitário, ampliação dos sistemas de tratamento de esgotos e uma maior atenção aos processos de reciclagem que possuem potencial para ser explorado economicamente e até socialmente com a criação de pequenas cooperativas, entretanto, percebe-se ainda pouca vontade prática de se fazer acontecer tanto por parte da prefeitura, principal responsável pelo recolhimento e tratamento do lixo bem como do estado. O problema do lixo e de sobre o que fazer com ele não seria um “problema” se todos nós, governos e cidadãos começassem a pensar no futuro, sobre como ficará a situação que hoje se desenvolve com a questão da má destinação e tratamento dos resíduos gerados, enquanto não houver uma sensibilidade por parte de todos não se chagará a lugar algum e mais prejudicado de todos será nós mesmos. Desenvolver e implantar sistemas de tratamento de resíduos requer paciência, planejamento e estratégia a curto e longo prazo e demanda a mobilização de municípios, estado e união, as empresas estão aí para ajudar, todos os dias se buscam aperfeiçoar os processos no intuito de explorar mais sustentavelmente o lixo que jogamos fora, e nessa situação ninguém se pode dar ao luxo de permanecer fora, até porque o desenvolvimento social de uma cidade também passa pela correta destinação dos seus resíduos. 21 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10.004: classificação dos resíduos sólidos. São Paulo: ABNT, 2004; BRASIL. Agenda 21 brasileira: ações prioritárias / Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Nacional. 2. ed. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2004. 158 p; CÂMARA MUNICIPAL DE TERESINA. Lei Complementar nº 3.610 de 11 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o Código Municipal de Posturas e dá outras providências; CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - IBAMA. Resolução CONAMA Nº 006 de 15 de junho de 1988. Diário Oficial, Brasília, 16 de novembro de 1988, seção 01, p. 22123; Programa de modernização do setor de saneamento. Sistema nacional de informações sobre saneamento: diagnóstico do manejo dos resíduos sólidos urbanos 2005. Brasília: MCIDADE. SNSA, 2007; QUALIX Serviços Ambientais LTDA. Projeto Executivo: Aterro Sanitário de Resíduos Sólidos Urbanos, Teresina – PI. Teresina: set. 2008; SDR. Secretaria de Desenvolvimento Rural do Piauí. Simplificado - Área Rural de Teresina, 2012; ZANETI, Isabel Cristina Bruno Bacelar. Educação Ambiental, Resíduos Sólidos Urbanos e Sustentabilidade. Um estudo de caso sobre o sistema de gestão de Porto Alegre, RS. 2003. Tese (Doutorado) – Universidade de Brasília. Brasília, 2003;
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