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MIOTENECTOMIA DO EXTENSOR DIGITAL LATERAL EM QUADROS DE ARPEJO Acadêmico do curso de medicina veterinária. Sobral – CE 2015 1 Introdução A miotenectomía do extensor digital lateral (EDL) É uma técnica cirúrgica para o tratamento de arpejo em cavalos. O quadro de arpejo: é caracterizado pela flexão involuntária do tarso durante o movimento de elevação do membro. Etiologia: é geralmente indeterminada, podendo ser atribuída a várias causas como: distúrbios neurológicos fatores tóxicos lesões articulares ou músculo-tendíneas. (Silva et al., 2007) 2 Introdução A literatura cita dois tipos de arpejo: O primeiro (arpejo convencional), geralmente unilateral. Etiologia Ele pode estar relacionado com: trauma no metatarso; tarso; dor no casco; doenças medula espinhal; aderências de tendão. (Crabill et al., 1994). 3 Introdução O segundo (arpejo australiano), tem sido descrito na Austrália e Nova Zelândia. Este tipo é geralmente bilateral, sendo comum na época de frio, estando relacionado com a ingestão certas plantas (Hypochaeris radicata). 4 Erva-das-tetas, Leiteirigas, Leituga, Leitugas, Leituregas, Orelha-de-gato, Almeirão-do-campo, Almeirão-de-roseta . (Cahill et al., 1985) Introdução A indicação de tratamento é normalmente cirúrgica, Onde é efetuada a remoção de parte do músculo (EDL), incluindo sua porção tendínea, imediatamente antes da junção com o tendão extensor digital longo. 5 Preparação, anestesia e considerações especiais A cirurgia pode ser realizada de duas maneiras: Com o animal em estação; Decúbito lateral. O bloqueio é feito com anestésico local, acima do maléolo da tíbia e abaixo do jarrete e acima do tendão EDL. 6 (Javier López San Román) Preparação, anestesia e considerações especiais Normalmente é feito em posição de decúbito lateral, sob anestesia geral. Por ser uma posição mais confortável para o cirurgião; Assegurar assim a esterilidade do processo. É feito a tricotomia da ponta do boleto ate a tíbia proximal. 7 (Javier López San Román) Preparação, anestesia e considerações especiais É colocado o campo cirúrgico, incidindo sobre as duas áreas onde as incisões irão ser praticada. Será necessário ter pinças hemostáticas Kocher Rochester-Ochsner 8 Cirurgia Começa com uma incisão distal na pele (2 cm) de comprimento no tendão EDL na porção proximal para a sua junção com o extensor digital longo. É feito exposição do tendão e faz a isolamento do mesmo, usando uma pinça. Então é feito uma tração no tendão para ser identificado uma movimentação de todo tendão ate a região proximal do jarrete, com o auxilio de uma palpação e visualização. 9 (Javier López San Román) Cirurgia Agora é feito uma incisão proximal da pele e do tecido conjuntivo (subcutâneo) 6-8 cm. Então vai afastando o tecido conjuntivo até ter uma boa visualização do tendão. É feito exposição do tendão e faz a isolamento do mesmo, usando uma outra pinça. Tendo assim uma visualização do mesmo músculo que foi dissecado, da região proximal e distal do membro. 10 (Javier López San Román) Cirurgia Depois disso, deve ser seccionado o tendão na incisão distal de modo que possa puxar da bainha do tendão proximal. Este procedimento pode ser mais ou menos difícil e pode exigir mais ou menos vigor. 11 (Javier López San Román) Cirurgia Se caso essa tração considerável o tendão não sair, será necessário através da incisão proximal, dissecar um pouco mais, ate conseguir tirar. Depois de obter todo o caminho é feito a apreensão do tendão com pinça pelo menos 2 cm acima do musculo para ser divulsionado. Neste último caso é aconselhável suturar o coto muscular. (Turner e McIlwraith 1982). 12 (Javier López San Román) Cirurgia Após a retirada do tendão é feito uma sutura simples continua na subcutânea com fio 2-0 absorvível, e outra sutura simples separado ou grampo na pele. 13 (Javier López San Román) Coloca-se um curativo do boleto à tíbia proximal, aplicando pressão local, na qual vai ajudar a prevenir a formação de seroma. Esse curativo será mantido até a remoção dos pontos ou grampos, por 12-14 dias. Deve ser administrada analgésicos e antibióticos de acordo com os critérios do medico veterinário. O cavalo permanecerá com caminhadas diárias e pode começar com o trabalho intenso de 3-4 semanas após a cirurgia. 14 Pós-operatório (Javier López San Román) Complicações A complicação mais comum que pode ocorrer é: Aderências da incisão proximal devido a movimentos dos membros; Podendo ser evitados com uma boa gestão do curativo pós-operatório. O prognóstico de arpejo convencional Reservada a favorável. O desaparecimento dos sinais clínicos é imprevisível (Stashak1987) Imediata, 2-3 semanas, meses ou nunca desaparecem completamente. 15 (Javier López San Román) 16 DUVIDAS Obrigado!!!
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