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Aula 4 Fisiologia

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Fisiologia aplicada aos Sistemas Sensoriais- Dor
Órgãos dos sentidos
Profa. Dra. Virgínia Pinto
5 sentidos
Audição
Olfato
Paladar
Visão 
Tato
Propiciam relação com o meio que vivemos
O corpo percebe o que está ao nosso redor – através de receptores especializados
Audição
Captação e interpretação das ondas sonoras
Órgão responsável: Orelha Externa, média e interna
 Orelha externa = nossa orelha → capta o som que
 passa pelo canal auditivo até chegar ao tímpano
Glândulas sebáceas - produção de cera → proteção contra microorganismos e poeira 
Orelha Média
Membrana Timpânica
Ossículos – martelo, bigorna e estribo
Som à membrana timpânica → transfere o estímulo aos ossículos → Transmitem a vibração à orelha interna (dentro do osso temporal).
As vibrações chegam dos ossículos – passam pela janela oval → chegam à cóclea.
Membrana timpânica - otoscopia
Cóclea – órgão cheio de líquido – formato de caracol
Além do líquido – células sensoriais ciliadas 
Ao estimular os cílios → gera-se impulso nervoso – transmitido ao nervo (Coclear – Vestibulococlear) – e daí ao centro de audição – no córtex cerebral
No córtex - as informações acústicas são interpretadas permitindo que reconheçamos as diferenças entre os sons da fala e de um instrumento musical; um ruído de avião de um latido de cão, etc.    
Audição humana → adaptada para escutar sons entre 20 e 20.000 Hz e os sons cuja intensidade está acima dos 90dB (decibéis) são prejudiciais a saúde auditiva. Os sons muito intensos causam danos permanentes às células sensoriais, acarretando em déficits sensoriais.   
Perfuração timpânica
Inflamação membrana 
timpânica
Excesso de cera 
5 sentidos
Audição
Olfato
Paladar
Visão 
Tato
Olfato
Principal órgão olfatório – nariz – cavidade nasal
Teto da cavidade nasal – mucosa olfatória – células olfativas – prolongamentos – mergulhados na camada de muco que cobre a mucosa nasal
Mecanismo da olfação
Moléculas de cheiro – dissolvidas no ar – entram na cavidade nasal – se dissolvem no muco – atingem os prolongamentos das células olfativas
Células olfativas → mandam impulsos para SNC – onde as sensações olfativas são interpretadas
Poucas moléculas dispersas no ar – suficientes para estimular a mucosa – causando-nos a sensação de odor
Quanto maior a concentração de moléculas odoríferas dispersas no ar – mais os receptores olfativos são estimulados → maior sensação do cheiro
Não sentimos o sabor dos alimentos apenas pelo paladar, mas também pela estimulação das células olfativas
Olfato e paladar agem juntos → identificação do gosto dos alimentos
Ao ingerirmos alimentos – eles liberam moléculas olfativas – detectadas pela mucosa olfatória - dão a combinação de sabor e aroma
Por isso – resfriado – nariz entupido – não sentimos gosto dos alimentos
Olfato
 – grande capacidade adaptativa – 
quando expostos a forte odor = sensação olfativa intensa – depois de um minuto – sensação diminui – 
as vezes até se torna imperceptível!!!
5 sentidos
Audição
Olfato
Paladar
Visão 
Tato
Paladar
Percepção do gosto, do sabor das substâncias que compõem os alimentos
Células sensoriais localizadas na língua → papilas gustativas
Valadas (Circunvaladas)
Foliadas
Fungiformes
Papilas gustativas – captam quimicamente as características do alimento – transmitem a informação – através de impulsos nervosos – até o cérebro 
Cérebro – codifica a informação e permite identificação dos 4 sabores básicos: doce, salgado, ácido e amargo.
Paladar
Intrinsecamente relacionado com o olfato e a visão
Fotorreceptores visuais – estimulam a degustação
5 sentidos
Audição
Olfato
Paladar
Visão 
Tato
Visão
Capacidade enxergar tudo a nossa volta
Órgão responsável – olho – globo ocular
Interior de cavidades ósseas = órbitas
Globo ocular 
3 camadas
Externa – Tecido conjuntivo – esclera – córnea
Média – Vascular – Coróide 
Interna – Nervosa – Retina
Na esclera – inserção dos músculos
Extrínsecos – movimentação do
Globo ocular
Camada externa – tecido conjuntivo – esclera e córnea
Córnea – transparente – com maior curvatura
Corióide – Camada média (vascular)
Vasos sanguíneos e melanina – nutrir e absorver luz que chega à retina
Íris – parte anterior da coróide - estrutura muscular – variação de cores
Na Íris – orifício central – pupila – entrada da luz no globo ocular
Íris controla a entrada de luz 
Ambiente mal iluminado – orifício da pupila aumenta
Ambiente bem iluminado – orifício da pupila diminui – ↓ luminosidade → proteção das células da retina 
Lente ou cristalino
Atrás da íris
Formato biconvexo – orienta passagem da luz para retina
Cercado por fluido – câmara anterior (humor aquoso) e posterior (humor vítreo)
Com envelhecimento o cristalino vai perdendo sua transparência – catarata (opacificação do cristalino)
Retina (camada interna)
Membrana mais interna – atrás da coróide
Contém as células fotossensíveis – Cones e Bastonetes
Bastonetes – extremamente sensíveis a luz – importante em situações de pouca luminosidade
(grande quantidade em animais de hábito noturno)
Cones – células capazes de distinguir cores – menos sensíveis a luz – fornecem imagem mais nítida - rica em detalhes 
Fóvea – local onde a imagem do objeto é projetada – nessa região – apenas cones – maximiza qualidade visual
Nervo óptico
Problemas de visão – ocorrem em razão da incapacidade focalizar as imagens sobre a retina
Miopia- 
Hipermetropia
Astigmatismo
Vista cansada
5 sentidos
Audição
Olfato
Paladar
Visão 
Tato
Tato
Capacidade de sentirmos vibrações e toques
Olfato, visão, paladar, audição → órgãos do sentido – todos se encontram em uma região específica do corpo
Tato – pele está repleta de receptores, em todas as partes do corpo → sensação de toques, vibração, pressão e temperatura
Receptores estimulados → estímulos transformados em impulsos nervosos → enviados ao sistema nervoso central, para serem interpretados e respondidos
Diferentes receptores (estruturas de células nervosas) – para diferentes sensações
Receptores de Paccini – vibrações e movimentos rápidos de tecido
Discos de Merkel – sensibilidade tátil e de pressão – identificam toques contínuos de objetos contra a pele
Terminações nervosas livres – sensíveis a estímulos mecânicos, térmico e dolorosos
Receptores encontrados em regiões da pele desprovidas de pelo:
Lábios
Mamilos
Pontas dos dedos
Receptores de Meisser – identificam toques leves e vibrações
Receptores de Krause – membranas mucosas – redor dos lábios e genitais – receptores térmico de frio
 
Receptores de Ruffini – somente em regiões de pele com pelo
São receptores térmicos de calor
Estado Excitatório Neurônio 
É o grau somado dos impulsos excitatórios para o neurônio.
Se houver mais inibição do que excitação diz-se que há um estado inibitório.
Essas características variam de um tipo de neurônio para outro.
Xcitatórios 
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Características especiais da transmissão sináptica
Fadiga sináptica-
 sinapses excitatórias a frequência rápida.
Efeito de drogas sobre a transmissão sináptica
Aumentam- cafeína, teofilina, teobromina
Café, chá, cacau
Anestésicos- diminui a transmissão sináptica em muitos pontos do sistema nervoso.
Receptores sensoriais
Estímulos sensoriais
1- Mecanoceptores- detectam deformação mecânica.
2-Termoceptores-detectam alterações temperatura
3- Nociceptores- receptores de dor- lesões físicas ou químicas.
5 Tipos Receptores Sensoriais
4- Receptores eletromagnéticos- detectam luz na retina do olho.
5- Quimioceptores-
 
Gosto na boca
Cheiro no nariz
Nivel O2 sangue
Osmolalidade dos líquidos corporais
Concentração de CO2 e
Outros fatores químicos do corpo.
MECANISMO DA DOR
Definição: Mecanismo protetor, ocorre sempre que qualquer tecido está sendo lesado, causando
uma reação para retirar o estímulo doloroso. Três tipos principais de dor:
 Dor em pontada ou somática: é sentida quando se espeta uma agulha ou corta-se a pele com uma faca ou quando uma região ampla da pele está irritada. É mediada por fibras sensitivas rápidas (transmitem o impulso da dor para o SNC, via aferente);
 Dor contínua ou visceral: não é sentida na superfície, mas ao contrário, é uma dor profunda com graus variáveis de incômodo. É mediada por fibras sensitivas lentas.
 Dor em queimação: sentida quando a pele é queimada. É o tipo de dor mais capaz de provocar sofrimento. É mediada por fibras sensitivas lentas. 
Locais: 
 Pele, periósteo, paredes arteriais, articulares, brônquios e calota craniana.
 Fígado e alvéolos pulmonares, não recebem muitas de terminações de dor.
Estímulos e Nociceptores:
 Estímulos mecânicos excitam os receptores da dor mecanossensíveis,
 Térmicos excitam os receptores da dor termossensíveis,
 Químicos, excitam os receptores da dor quimiossensíveis. 
 Substâncias químicas que excitam os receptores quimiossensíveis:
	Bradicinina, serotonina, histamina, K+, ácidos, prostaglandinas e Ach.
NOCICEPTORES - receptores da dor, terminações nervosas livres
Os impulsos dolorosos chegam ao tálamo pelas fibras sensitivas, acopladas aos nociceptores, desencadeando uma percepção consciente da dor. 
O córtex cerebral apresenta pouca percepção consciente aos estímulos dolorosos, mas tem um papel importante na interpretação da qualidade da dor.
A reação psíquica à dor varia de angústia, ansiedade, choro, depressão, náusea…

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