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Orçamento Público - Daniel Grave

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Objetivo
 
ORÇAMENTO PÚBLICO�
Dar ao aluno uma visão abrangente e atualizada sobre Orçamento Público, de acordo com as determinações vigentes; como também, proporcionar uma visão prática sobre a elaboração e execução do orçamento.
INTRODUÇÃO
O Orçamento Público é um instrumento de gestão que demonstra em termos financeiros o destino do dinheiro público em um determinado período, fixando as despesas, e prevendo as receitas, de forma planejada, afim de que as ações do governo sejam concretizadas e que as metas prioritárias da sociedade sejam atendidas.
Segundo a Associação Brasileira de Orçamento Público - ABOP: “É uma lei de iniciativa do Poder Executivo e aprovada pelo poder Legislativo, que estima a receita e fixa a despesa da administração governamental. Essa lei deve ser elaborada por todas as esferas de governo em um exercício para, depois de devidamente aprovada, vigorar no exercício seguinte”.
O modelo do Orçamento atual é um modelo de responsabilidade social, em que os gestores públicos, ao elaborarem o Orçamento, não se preocuparão apenas com os aspectos financeiros, que de fato é de grande importância, principalmente quanto ao equilíbrio de suas contas, mas também, deverão preocupar-se com as ações que os mesmos irão implantar em seus programas de governo, visando o benefício da população e o bem estar social, objetivo de seu trabalho de gestão.
Não se poderá tratar de Elaboração Orçamentária, sem falar de Planejamento, uma vez que este servirá como elemento fundamental para a elaboração e concretização do mesmo. Será através do Planejamento que analisaremos detalhadamente as ações a serem implantadas na administração de uma gestão; e a partir deste estudo, serão verificados o porque daquela dada situação, o que a ocasiona, o que se poderia fazer para mudá-la, como e o quanto custaria o desenvolvimento de tal ação, estabelecendo-se assim como um elemento de decisão prioritária para a elaboração do Orçamento Público.
O modelo orçamentário atual exige a interligação entre o planejamento e o orçamento que, conforme a Constituição Federal de 1988 (art 165, I, parágrafo 1º) prevê a elaboração dos instrumentos de planejamento orçamentário que são: O PPA – Plano Plurianual de Aplicação, a LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias e a LOA – Lei Orçamentária Anual que determinarão quais os objetivos e metas a serem alcançados, de forma regionalizada, pelos gestores, em seus programas de governo.
O objetivo deste capítulo abordará o Orçamento Público: seus princípios, elaboração e planejamento, orçamento-programa, conceito, as classificações orçamentárias, as diferenças existentes entre receitas e despesas orçamentárias e extra orçamentárias e seus métodos de correções ou ajustes.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
Para que o Orçamento seja um instrumento de gestão do governo e ainda reflita as reivindicações da sociedade, observando as diversas condições principalmente as disponibilidades de recursos, e obedeça a legislação em vigor, é indispensável que obedeça a determinados princípios, entre os quais destacamos alguns que refletem com fidedignidade os que são comumente usados.
Programação
Ocorre da própria natureza do orçamento, que é a expressão dos programas de cada um dos órgãos, entidades e fundos do setor público.
O orçamento deve ter o conteúdo e a forma de programação uma vez que consiste no detalhamento dos programas de governo, assim como determina as ações que permitam atingir tais fins, controlando os recursos humanos, materiais e financeiros, para a realização das ações.
Unidade
Este princípio estabelece que todas as despesas e receitas devem estar contidas numa mesma lei orçamentária, deverá também estar integrado num mesmo ato político.
A Constituição Federal estabeleceu o princípio da unidade quando definiu que a LOA - Lei Orçamentária Anual compreenderá o orçamento fiscal referente aos poderes públicos, seus órgãos e entidades da administração direta e indireta (exceto as entidades, inclusive fundações), e ainda o orçamento de investimentos e da seguridade social. Também está relacionado com a prática da movimentação financeira do Tesouro, que será chamado de princípio de unidade de caixa e, significa que não deve haver recursos separados e independentes, pois todos os recursos devem manter sob um só comando de disponibilidades.
Universalidade
Este princípio é de fundamental importância, porque estabelece que todas as receitas e despesas devem constar na Lei do Orçamento, por seus totais, vedadas quaisquer deduções, ou seja, o orçamento deve compreender toas às receitas e despesas necessárias à manutenção dos serviços públicos. É também denominado princípio do Orçamento Bruto.
Anualidade
Este princípio estabelece que o orçamento deve ter vigência limitada a um período anual, uma vez que, as autorizações para realizar determinada despesa são votadas pelo Poder Legislativo para este mesmo período.
A regra da anualidade do orçamento tem fundamentos econômicos e institucionais, pois seria complicado realizar previsões de gastos para um período superior, principalmente quando se trata de despesa com custeio, pois depende de fatores que interferem na economia como, por exemplo: aumento de salário anual de servidores públicos.
O período de um ano é adequado a realização das atividades sociais e econômicas, pois se pode fazer parâmetros em relação há um ano para outro.
Exclusividade:
O Orçamento é exclusivo e determinado a um fim específico que é a previsão de receitas e fixação de despesas, por isto não deve conter elementos que sejam estranhos a este fim. Desta forma deverão ser incluídos no orçamento elementos que lhe sejam pertinentes, ressalvada a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, e outros aspectos constantes na legislação.
Clareza
O orçamento deve ser expresso de forma clara, compreensível para qualquer indivíduo.
Embora toda a sua formalidade e amplitude, o orçamento deve constar de clareza adequada para entendimento de toda classe social.
Equilíbrio
Este princípio é muito importante, pois do ponto de vista financeiro, o orçamento deverá conter o equilíbrio entre os valores das receitas e das despesas.
Não afetação das Receitas
Este princípio estabelece que as receitas públicas não deverão estar direcionadas ou destinadas a suprir necessidades de um determinado órgão ou objetivo específico, já que estas visam ao atendimento das necessidades prioritárias da sociedade. 
Alguns autores citam em suas obras, outros princípios do Orçamento Público, porém diante do entendimento, estes citados foram os considerados os mais importantes. 
ELABORAÇÃO E PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO
Na elaboração do orçamento, será necessário que ele siga, conforme exigências da Constituição Federal de 1988, a três etapas de planejamento indispensáveis para sua concretização conhecidas como instrumentos de planejamento.
Os instrumentos essenciais para a real efetivação da execução orçamentária são:
PPA – Plano Plurianual de Aplicação
LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias
LOA – Lei Orçamentária Anual
PPA – Plano Plurianual de Aplicação
O PPA é um plano de governo que deverá ser preparado, pelo Poder Executivo, no primeiro ano de mandato de gestão para ser aplicado nos quatro anos seguintes de sua elaboração.
Nele deverá constar: as diretrizes, metas e objetivos que o gestor pretende realizar no seu período de mandato. Estas discriminações deverão estar regionalizadas contendo Anexo das Metas Plurianuais Fiscais, verificando as despesas fixadas, a previsão das receitas arrecadadas, o resultado primário e o estoque da dívida.
O PPA surgiu para substituir Orçamento Plurianual de Investimentos que abrangia apenas três exercícios. Atualmente, na elaboração do PPA o gestor deverá apresentar além das despesas de capital (Como construções e reformas de estradas, praças, etc), as metas físicas a atingir e, as despesas relativas aos programas de duração continuada, evidenciandoe consolidando o planejamento orçamentário a longo prazo.
O PPA deverá ser enviado ao Poder Legislativo para sua devida discussão e aprovação pelo Congresso Nacional até os quatro meses anteriores ao encerramento do primeiro exercício de governo e, sancionado até o dia 15 de Dezembro�.
É importante ressaltar que o PPA é elaborado visando a sua execução em quatro anos de governo e será elaborado no primeiro ano de exercício da gestão. Logo, só restarão os três anos de mandato para que seus elaboradores possam concretizá-los, uma vez que o ano seguinte será o de uma nova gestão. Foi um meio encontrado, para que os políticos ao iniciarem novas gestões, pudessem dar continuidade aos trabalhos do governo anterior, ou seja, para evitar que governantes, por questões políticas, parassem as obras públicas realizadas anteriormente ao seu mandato. Com isso, o PPA será executado em três anos por seus elaboradores e o quarto ano deverá ser executado pela nova gestão de governo, visando à concretização dos trabalhos já em andamento.
LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias
A LDO é constituída por todas as prioridades e metas de governo, inserindo-se nela as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, que irá orientar a LOA e disporá sobre as alterações na Legislação Tributária.
Segundo o § 2° do art.165 da C.F. a LDO “Compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual, disporá sobre as alterações da legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras de fomento”.
A LDO estabelecerá antecipadamente as diretrizes a serem atingidas, as normas e as prioridades dos gastos públicos, das metas estabelecidas no PPA, orientando com isso, a elaboração da LOA para o exercício posterior.
Com a Lei de Responsabilidade Fiscal, a LDO deverá conter, em anexo, as Metas Fiscais e os Riscos Fiscais, onde constem, respectivamente, os resultados primários previstos para o exercício posterior e os passivos contingentes (dívidas não contabilizadas, mas que poderão aumentar a dívida pública, conforme decisão judicial).
O prazo para o Poder Executivo apresentar ao Congresso Nacional o projeto de Lei das Diretrizes Orçamentárias é 15 de abril de cada ano. O Congresso Nacional o examinará e o aprovará até o dia 30 de abril do referido ano�.
É importante enfatizar que depois de sancionada e publicada, o Poder Executivo elaborará um Manual Técnico de Orçamento onde através dele os órgãos públicos elaborarão suas respectivas propostas orçamentárias. 
LOA – Lei Orçamentária Anual 
A LOA é o orçamento. Nela estarão inseridos os planos e programas de governo a serem realizados de acordo com os recursos disponíveis para um determinado ano. Deverá ser elaborada de forma compatível com o PPA, LDO e com as normas da LRF abaixo descritas:
I - conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes do documento de que trata o § 1º do art. 4º;
II - será acompanhado do documento a que se refere o § 6º do art. 165 da Constituição, bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado;
III - conterá Reserva de Contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias, destinada ao:
a) (VETADO)
b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.
§1° Todas as Despesas relativas à dívida pública mobiliária ou contratual e as receitas que as atenderão, constarão da Lei Orçamentária Anual;
§2° O refinanciamento da dívida pública constará separadamente na lei orçamentária e nas de crédito adicional;
§3° A atualização monetária do principal da dívida mobiliária refinanciada, não poderá superar a variação do índice de preços previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias, ou em legislação específica.
Nela deverá constar o Orçamento Fiscal, o Orçamento de Investimento e o Orçamento da Seguridade Social: 
Orçamento Fiscal – São aqueles que são incluídas todas as receitas e despesas dos poderes da União, suas administrações diretas, compreendendo as Autarquias, Fundações e Fundos.
 Orçamento de Investimento – Relativo às empresas não-dependente em que a união detém maior parte do capital social;
Seguridade Social – Relativo a todos os órgãos, entidades, fundos, autarquias e fundações, da administração direta e indireta, mantidas pelo poder público vinculadas a saúde, previdência e assistência social.
O Projeto de Lei Orçamentária Anual deverá ser encaminhada até o dia 31 de Agosto ao Congresso Nacional, onde uma Comissão Mista de Orçamento o examinará, juntamente com as emendas parlamentares advindas a posteriori. Logo após exame e alterações pela Comissão Mista este projeto de Lei será submetido à apreciação do Plenário do Congresso que terá que encaminhá-lo para ser sancionado junto ao Poder Executivo até 31 de Dezembro.
LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal
A Lei Complementar 101 de 04 de Maio de 2000 é a lei regulamentadora das finanças públicas, que visa dar responsabilidade à gestão fiscal de seus governantes através de normas e regulamentos, em que os gestores deverão obrigatoriamente seguir afim de que não sofram punições. 
O grande enfoque desta lei é de dar responsabilidade à administração financeira dos gestores, sendo realizada através de controles e acompanhamentos detalhados e continuados de suas contas. Outras questões importantes a considerar são: a mesma demonstra mecanismos para a correção de possíveis desvios como também, meios para o cumprimento de metas com grande possibilidade de não serem concretizadas, além da imposição dos limites com: gastos de pessoal, de endividamento, das despesas com a Seguridade Social, Dívida Consolidada e Mobiliária, Operações de Créditos, Concessão de Garantias e inscrição de Restos a Pagar.
Com isso, evidencia-se que o objetivo da referida lei é a busca do equilíbrio das contas públicas, através de um trabalho planejado, detalhado, transparente, responsável e de seriedade de seus governantes.
Fluxograma das Etapas do Orçamento Público.
Fonte: CONORF, Cartilha de Planos e Orçamentos Públicos – Conceitos, Elementos Básicos e Resumos
 dos Projetos de Leis do Plano Plurianual/2000/2003 e do orçamento /2002, Brasília, Março de 2002.
CICLO ORÇAMENTÁRIO
O interesse maior do estado é o bem estar social. Este tenta através da produção de bens e serviços satisfazer as reais necessidades da sua população. Mas, para isso, ele necessitará verificar quais dificuldades, como e quanto ele precisará para concretizá-las. O Orçamento se enquadrará aí na constatação de tais anseios e elaboração de programas que visem suprir tais necessidades inserindo-se neles as origens de recursos e custos para a efetivação de tal programa.
É por isso que se deve compreender o Ciclo Orçamentário, que nada mais é do que o período de elaboração, aprovação, execução e controle dos programas governamentais, sendo composto pelas seguintes etapas: 
Elaboração da Proposta Orçamentária
Discussão e Aprovação da Lei Orçamentária
Execução Orçamentária e Financeira
Controle e Avaliação.
A Elaboração da Proposta Orçamentária é de responsabilidade do Poder Executivo e deve ser compatível com os planos e diretrizes de governo.
O Órgão Central do Sistema de Orçamento (União) estabelece diretrizes, a serem adotados em cada Órgão/Unidade Orçamentária. A proposta orçamentária consolida-se em duas etapas: a primeira através de discussões entre as unidades de cada órgão; a segunda, já no âmbito do Órgão Central do Sistema de Orçamento, entre diversos órgãos da Administração Pública. 
Após consenso entre diversos órgãos da administração, resulta a proposta Orçamentária consolidada, que deverá ser encaminhada, anualmente pelo Presidente da República ao CongressoNacional. 
Discussão e Aprovação da Lei Orçamentária 
Ao chegar no Legislativo, o projeto é encaminhado a Comissão Mista de Planos, Orçamentos públicos e fiscalização. Após discursão e votação, é submetida ao Plenário do Congresso Nacional. 
Aprovada a redação final, o projeto é então encaminhado à sanção do Presidente da República. A devolução para sanção deve ocorrer antes do encerramento da sessão legislativa. 
Execução Orçamentária e Financeira
Sendo publicada a Lei Orçamentária, A administração orçamentária e financeira se desenvolvem dentro do exercício definido como o ano civil, isto é, de 01 de janeiro a 31 de dezembro, conforme dispõe o art. 34 da Lei nº 4.320/64. 
É importante ressaltar que ciclo e exercício financeiro são denominações bastante distintas. Enquanto o primeiro é o período de elaboração, aprovação, execução e controle dos programas de governo, o segundo corresponde ao período compreendido de 01 de Janeiro a 31 de Dezembro de cada ano.
Controle e Avaliação.
O controle e a avaliação constituem a última fase do ciclo orçamentário, considerada uma das mais importantes, pois é nesta fase que se pode identificar: os resultados obtidos no exercício financeiro, comparações dos objetivos e metas atingidas, o que gerou problemas durante sua execução, quais as causas destes problemas, análise das medidas corretivas adotadas, entre outros. 
Orçamento – Programa.
A concepção de Orçamento Programa iniciou-se no governo Norte-Americano a partir dos relatórios da Comissão Hoover em que diziam que no orçamento deveria constar os objetivos, metas, custos, as receitas, as despesas e fontes de recursos da ação a implementar, chamando o orçamento de “Orçamento para Realizações” ( Perfomance – Budget)
Com a Lei 4.320 de 17 de Março de 1964, evidenciando o seu art.2°, o orçamento, que antes era tido como orçamento tradicional, somente com demonstrações de classificação de receitas e despesas como ordinárias e extra-ordinárias, passou a ser visto como um instrumento de planejamento e de execução dos programas de governo, com prazo de um exercício financeiro.
Mas, somente com o Decreto-Lei n° 200/67 que o Orçamento Programa se consolidou, fazendo com que o orçamento se tornasse um elemento de união entre o seu planejamento e o sistema financeiro.
A concepção de Orçamento Programa é o de conseguir empregar o dinheiro público, da forma mais eficiente possível, na concretização de seus programas. Mas, para que isso aconteça, será necessário se verificar os reais recursos para execução de tais necessidades, delimitando seus objetivos e por conseqüência fixando as despesas e prevendo a origem da fonte de recursos disponíveis para tal fim.
Segundo Jesse Burkhead Orçamento-Programa é:
Aquele que apresenta os propósitos, objetivos e metas para os quais a administração solicita as dotações necessárias, identifica os custos dos programas propostos para alcançar tais objetivos e os dados quantitativos que medem as realizações e o esforço despendido em cada programa.
Com isso constata-se que o Orçamento Programa ao controlar a execução das ações de governo e os gastos originários das despesas efetuadas, irá ter um maior controle sobre os programas em desenvolvimento ou a serem desenvolvidos. 
CLASSIFICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
A classificação orçamentária pode ser conceituada como o conjunto de procedimentos técnicos com o objetivo de organizar o orçamento obedecendo a regras e critérios definidos de padronização, de modo a permitir a compreensão geral das funções deste instrumento de planejamento, propiciando informações adequadas para a tomada de decisão pela administração pública. Tácito Carnaúba - Curso Básico de Execução Orçamentário Financeiro. 
As Classificações Orçamentárias são ferramentas de suma importância para os gestores públicos, servindo como codificadores das receitas e despesas em que, através destas a gerência irá verificar a que instituição, qual programa e qual projeto de gestão aquela dada numeração se refere. Tornando-as mecanismos essenciais para o planejamento, execução e acompanhamento das ações praticadas pelo governo e para as tomadas de decisões.
As Receitas são classificadas como: 
Institucional
Quanto a Natureza		
Quanto a Fonte de recursos
As Despesas são classificadas como: 
Institucional
Quanto a Natureza
Funcional – Programática.
 
Trataremos com mais profundidade sobre Receitas e Despesas em capítulos posteriores.
Classificação Institucional
Esta classificação identifica o órgão e a unidade orçamentária que os recursos orçamentários estão sendo destinados.
A codificação é composta de 05 dígitos assim discriminados:
00.0.00
Poder 
Órgão/Secretaria/Fundo 
Unidade Orçamentária 
Unidade Administrativa é o setor ou órgão subordinado à unidade Orçamentária;
Unidade Orçamentária é a unidade executora, é ela quem realiza as solicitações da Unidade Administrativa.
Classificação Funcional – Programática
Esta classificação identifica as ações que o governo visa implementar ou dar continuidade em sua gestão, permitindo direcionar as dotações orçamentárias aos objetivos de governo, que são viabilizados pelos programas de gestão.
Ela é dividida em: 	
Função
Subfunção
Programa
Projeto/Atividade
A Função representa o acúmulo das ações do governo, em seu grau máximo, onde se verifica o real objetivo do governo na prática daquela ação.
A Subfunção determina a natureza da ação de uma dada Função.
	Exemplo: Capacitação dos professores do ensino fundamental em toda a rede estadual:
		12 ( Educação )			 Função	
		361 ( Ensino Fundamental )		 Subfunção
O Programa é o desdobramento das funções, onde se pretende, através dele, direcionar e orientar as ações do governo. Em um programa poderá estar contido vários projetos ou atividades que se articularão entre si para concretização de produtos ou serviços especificados nos objetivos e metas da ação governamental. Visa solucionar um problema ou o atendimento de uma necessidade ou demanda da sociedade.
Cada programa deverá conter pelo menos os objetivos, o indicador quantitativo da situação que o mesmo visa alterar e os produtos necessários para atingir os objetivos.
Existem quatro tipos de programas:
Programas Finalísticos – São todos aqueles que geram bens ou serviços oferecidos diretamente à sociedade, sendo medido através de indicadores estabelecidos previamente.
Programas de Gestão de Políticas Públicas – Aqueles que englobam as atividades de orçamento, planejamento, coordenação/supervisão, controle interno e avaliação e programação das políticas públicas.
Programas de Serviços do estado – São todos aqueles que geram bens ou serviços ofertados diretamente ao estado, sendo realizados para instituição criada para tal fim.
Programas de Apoio Administrativo – São aqueles destinados às despesas administrativas ou àquelas que visam a aplicação dos objetivos dos programas finalísticos ou não finalísticos.
O produto do programa dará origem a um projeto ou a uma atividade.
O Projeto/Atividade é a concretização dos objetivos e metas dos Programas. Apesar de terem os mesmos objetivos, estes possuem diferenças significativas entre si como os descritos abaixo:
Projeto – São operações limitadas ao tempo, que terá como resultado algum produto final específico de expansão ou, aperfeiçoamento de alguma ação governamental. Os projetos geralmente dão origem a uma atividade e inicia-se com número Impar.
Atividade – São operações voltadas à manutenção da ação governamental, tendo um caráter contínuo e permanente, exatamente por ser essencial para o funcionamento destas ações. As Atividades iniciam-se com número par.
Sendo assim, a Funcional Programática nada mais é do que a junção da função, subfunção, programa, do Projeto ou Atividade e da ação desenvolvida ou a desenvolver pelo governo.
Exemplo:
32.2.700.13.392.019.1858
 Poder						
 Órgão/secretaria
 Unidade Orçamentária
 Função
 Subfunção
 Programa (Patrocínio)
 Atividade (Promoçãode Eventos e Dinamização de Espaços Culturais)
Quando falamos em ação estamos falando do interesse essencial que o governo tem quanto à concretização de um objetivo. A exemplo, quando mencionado acima, a função e subfunção Cultura e Difusão Cultural, respectivamente, temos como ação à promoção de eventos e espaços culturais.
É importante ressaltar, como veremos mais adiante no capítulo de despesas, que estas serão classificadas de acordo com a sua natureza e fonte de recursos. Servindo-os também, como codificadores, de forma a fazer com que os recursos financeiros transferidos para a mesma, venham se adequar ao tipo de despesa efetuada.
Esses codificadores determinarão o tipo de categoria econômica da despesa ( Se de capital ou corrente); o grupo de natureza da despesa ( Se de pessoal, investimentos, amortização, etc.); o tipo de modalidade de aplicação ( Se de transferências para municípios ou para estados ou para a união ou ONGS, etc.) e, por último o elemento de despesa ao qual se alocará o recurso e por conseqüência gastos, mostrando-se da seguinte forma:
3.3.90.35
 Categoria Econômica ( Despesas Correntes)
 Grupo de Natureza de Despesa ( Outras Despesas Correntes)
 Modalidade de Aplicação (Aplicações Diretas)
 Elemento de Despesa ( Serviços de Consultoria)
4.4.90.52
 Categoria Econômica ( Despesas Capital)
 Grupo de Natureza de Despesa ( Investimentos)
 Modalidade de Aplicação (Aplicações Diretas)
 Elemento de Despesa ( Equipamentos e Material Permanente)
O valor da receita transferida para um certo programa e, por conseqüência para um projeto ou atividade chama-se Dotação Orçamentária. 
Exemplo: A FUNCEB necessita pagar passagens aéreas para os músicos convidados, pela Orquestra Sinfônica da Bahia, para participação do XXXIII Fórum de Música Erudita Brasileira.
13.392.019.1858.339033.00					R$ 12.000.000,00
 Função
 Subfunção
 Programa
 Projeto
 Passagens
 Fonte de Recursos.
Logo na 13.392.019.1858.339033.00 teremos R$ 12.000.000,00 de Dotação Orçamentária para despesas de passagens para o projeto 1858. Salvo evidenciar que a codificação 339033 refere-se ao elemento de despesa a ser pago (Passagens) e, a codificação 00 a fonte de recursos que irá se retirar à receita. Sendo interessante ressaltar, ainda, que tais fontes poderão vir a serem originadas ou não do Tesouro, assunto que melhor compreenderemos no capítulo sobre Receitas.
A classificação quanto à natureza das receitas e das despesas veremos de forma discriminada e detalhada nos capítulos de receita e despesa, respectivamente.
Vide estudo de caso no final do capítulo.
RECEITAS E DESPESAS ORÇAMENTÁRIA
X
RECEITAS E DESPESAS EXTRA-ORÇAMENTÁRIAS
No processo de elaboração do orçamento anual e por conseqüência sua execução, deve-se verificar a arrecadação das receitas do exercício anterior, para que assim as despesas possam ser fixadas.
Tanto as Receitas, quanto as Despesas poderão vir a ser originárias ou não do orçamento, sendo assim classificadas em Orçamentárias e Extra-Orçamentárias.
As Receitas Orçamentárias são aquelas que estão inseridas no orçamento e irão servir como fonte de recursos para as despesas também nele fixadas, que se classificam como Correntes ou de Capital.
As Receitas Extra-Orçamentárias são aquelas que não estão previstas no orçamento, ou seja, receitas que o Estado não tem condição de prevê a sua arrecadação ou serve como meros depositários destes valores que, logo após um período específico serão devolvidos ao responsável. Exemplo: Cauções.
As Despesas Orçamentárias são aquelas que estão fixadas no orçamento daquele ano.
As Despesas Extra-Orçamentárias possuem a mesma concepção das Receitas Extra-Orçamentárias, ou seja, as Despesas avulsas que não foram inseridas ou fixadas no Orçamento anual.
CRÉDITOS ADICIONAIS
Os Créditos Adicionais são mecanismos de correções ou ajustes do orçamento estabelecido em lei, que visa reforçar suas dotações ou atender a situações não previstas durante sua elaboração do Orçamento. São autorizações de despesas não inseridas no orçamento ou fixadas com valores mais baixos. 
A Lei 4320/64, em seu artigo 40 conceitua: ”São autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei do Orçamento”.
Os Créditos Adicionais deverão ser constituídos através de Decretos, autorizações Legislativas e, quando houver recursos suficientes para cobrir tais despesas.
São classificados em:
Créditos Suplementares
Créditos Especiais
Créditos Extraordinários
Créditos Suplementares
	
Visam reforçar uma Dotação Orçamentária já existente no exercício financeiro, ou seja, quando a Dotação Orçamentária for insuficiente para cobrir determinada despesa, poderá o Legislativo aprovar o crédito suplementar na própria Lei Orçamentária até o limite por ela fixado, ou por lei específica.
A Lei 4.320/64, em seu artigo 7º reforça estas afirmações:
“A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para:
I – abrir créditos suplementares até determinada importância, obedecidas as disposições do artigo 43”.
Créditos Especiais
		Visam cobrir as Despesas essenciais e eventuais que não existem Dotação Orçamentária previstas no orçamento. Para a realização do Crédito Especial, o Poder Executivo enviará um projeto de Lei, solicitando uma autorização para a abertura do respectivo crédito especial, e o Poder Legislativo, que representa o povo, analisa e concede ou não a autorização. Caso a publicação do ato de abertura ocorrer no período de setembro a dezembro do exercício financeiro, poderá ser reaberto no exercício subseqüente, sendo seu saldo incorporado ao orçamento do ano atual.
É necessário entender que os créditos suplementares e especiais necessitam de autorização legislativa para serem abertos. Confirma o artigo 42 da 4.320/64:
“Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo”.
Créditos Extraordinários
Visam atender a despesas urgentes e imprevisíveis, como no caso de guerra ou calamidade pública. São despesas de difícil previsão para o orçamento, uma vez que não se tem como prevê-las. São abertos por Decreto pelo Poder Executivo que logo encaminhará ao Legislativo para que seja convertido em lei no prazo de trinta dias. 
Recursos Para Abertura de Créditos Adicionais
Para que um Crédito Adicional seja aberto, será necessário que existam recursos financeiros para supri-los, já que, como mencionado anteriormente, o orçamento é um produto de planejamento. À medida que venham a surgir uma ou outra despesa eventual, ter-se à noção de onde encontrar tais receitas para cobrir estas despesas no orçamento.
Os Recursos Disponíveis para suprir os Créditos Adicionais são:
Superávit Financeiro – é a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, apurado em Balanço Patrimonial do final do exercício anterior, unindo-se ainda os saldos dos créditos adicionais reabertos/transferidos no exercício e operações de crédito a eles vinculados.
 Excesso de Arrecadação – compreende, a diferença positiva, acumulada mês a mês, entre a arrecadação prevista e a realizada, levando-se em consideração, também, a possibilidade de arrecadação efetiva do exercício.
Anulação Parcial ou Total de Dotações Orçamentárias – compreende as anulações parciais ou totais de dotações orçamentárias autorizadas por Lei. Na prática, as anulações acontecem na medida que se verifica não ser mais necessária contrair determinada despesa no exercício que esteja com dotação total ou parcial suficiente para atendê-la. O saldo da dotação será anulado e transferido para outra dotação que seja considerada mais necessária para o órgão.
Produto das Operações de Crédito – As operações de crédito terão que ser autorizadas por Lei pelo Poder Executivo, uma vez que a Lei de Responsabilidade Fiscal tem como um de seus focos o controle do endividamento público.
Reserva de Contingência – corresponde a uma dotação global sem especificaçãode dotação orçamentária ou programas definido, que servirão para abertura de créditos suplementares quando as dotações orçamentárias do exercício não forem suficientes para atender determinada despesa.
O valor do montante será estabelecido pela LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias anual do exercício e sua forma de utilização é regida pela lei nº 101/00 – Lei de Responsabilidade Fiscal.
Vigência dos Créditos Adicionais
Em se tratando de créditos adicionais, vigência refere-se ao intervalo de tempo através do qual a autorização legislativa tem eficácia.
Para os créditos suplementares, a vigência vigora da data de sua abertura até o último dia do exercício financeiro em foram abertos.
Para os créditos especiais e extraordinários, quando autorizados por Lei, dentro dos primeiros oito meses do exercício financeiro, tem vigência até o final do mesmo exercício financeiro, mas se a autorização legal acorrer nos últimos quatros meses do exercício seus saldos serão transferidos para o exercício financeiro subseqüente.
Bibliografia:
ABOP - Associação Brasileira de Orçamento Público: Glossário de termos orçamentários e afins.
ANGÉLICO, João. Contabilidade Pública, 5. ed., São Paulo, editora Atlas, 1981.
BRASIL. Constituição Federal de 1988.
____. Lei Complementar 101 de 04 de Maio de 2000 – LRF.
CARNAÚBA, Tácito – Curso Básico de Orçamento e Execução Orçamentária.
CONORF, Cartilha de Planos e Orçamentos Públicos – Conceitos, Elementos Básicos e Resumos dos Projetos de Leis do Plano Plurianual/2000/2003 e do orçamento /2002, Brasília, Março de 2002.
HÉLIO, Kohama. Contabilidade Pública – Teoria e Prática, 8° edição, São Paulo, editora Atlas, 2001. 
LIMA, Diana Vaz de, CASTRO, Róbson Gonçalves de. Contabilidade Pública, edição única, são Paulo, editora Atlas, 2000.
PISCITELLI, Roberto Bocaccio, TIMBÓ, Maria Zulene Farias, ROSA, Maria Berenice. Contabilidade Pública – Uma Abordagem da Administração Financeira Pública, 7° edição, São Paulo, editora Atlas, 2002.
SILVA, Lino Martins da. Contabilidade Governamental: um enfoque administrativo. 5.ed. – São Paulo: Atlas, 2002. 
www.alcyon.hpg.com.br/aop.doc - Cartilha de Orçamento Público – 2001.
Glossário:
Autorização – permissão concedida ao Gestor, para realização de determinada despesa ou receita pública.
Autorização Legislativa – Consentimento através de Lei pelo Poder Legislativo, para realização de despesa orçamentária.
Autorização Legislativa – Consentimento através de Lei pelo Poder Legislativo, para realização de despesa orçamentária.
Descentralização - Ocorre quando a Unidade Orçamentária transfere poderes à unidade gestora. E poderá ser feita de forma total ou parcial. Podem ser:
Externa – Quando ocorre entre uma unidade gestora ou orçamentária de diferentes órgãos.
Interna (Provisão) – Transferências de Crédito de uma unidade orçamentária ou gestora para outra do mesmo órgão;
Orçamento Analítico – Também conhecido como QDD ( Quadro de Detalhamento de Despesas) é o instrumento que descreve os objetivos, a natureza da despesa e fontes de financiamento dos projetos e atividades aprovados na LOA.
Proposta Orçamentária – instrumento em que se prevê as receitas e se fixam as despesas de um exercício financeiro para o plano de trabalho do governo que estará inserido na LOA.
Provisão - São os instrumentos que fazem a descentralização.
Servem como executoras das solicitações de seu órgão.
Superávit Financeiro – diferença positiva entre o Ativo Financeiro e o passivo Financeiro.
Unidade Administrativa - É o órgão ou setor subordinado à unidade orçamentária.
Unidade Gestora - são aquelas que administram dotações orçamentárias próprias ou provisionadas, realizando gestão orçamentária financeira e patrimonial.
Unidade Orçamentária - São aquelas que recebem dotações orçamentárias próprias para que possam realizar seus programas. 
“É o agrupamento se serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas dotações próprias” (Lei 4.320/64, art.14). 
Constituição
Federal
Orçamento Fiscal
Orçamento de Investimento
LOA
LDO
PPA
L.R.F
Orçamento da Seguridade Social
� Material didático elaborado pelo professor Daniel Grave (2010) (proibida a reprodução desse material sem citar a autoria).
� Vale ressaltar que este prazo pode diferenciar-se entre Estados e Municípios.
� Vale ressaltar que este prazo pode diferenciar-se entre Estados e Municípios.
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