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,Au LÃ" 6l: 28 AULA N",N-ESTRADAS DATA:ú*fuWW PERFIL LONGITUDINAL INTRODUÇAO O perfil longitudinal é o cortc do tcrreno c da estrada projetada por uma superfície veftical que çontém o eixo da planta. Escolha do perfil: Devem permitir aos veículos que percorrerem a estrada uma razaáxel uriformidade de operação. Está intimamente ligada ao custo da estrada, especialmente ao custo de terraplanagem. Condições geologicas e geotécnicas das áreas atravessadas terão grande influência, que podem exigir a execução de serviços especiais de alto custo, como escavações em rochas, obras especiais de drenageffio estabilizações de taludes, isso tudo se levarmos em consideraçáo as condições desfavoráveis do solo. 7 A diminuição da altura de corte ou de aterro., podem reduzir sensivelmente o custo d"e um determinado trecho de uma estrada. Nem sempre estas reduções são possíveis em alguns casos. Por exemplo: * Os serviços de redução de recalques ou garantia de estabilidade de aterros construídos em solo mole; * A exeçução de cortes em rocha e estab i1i r,açáo de taludes, Todos serviços çitados são dispendiosos em relação ao custo norrnal de terraplenagem. Projeto do perfil longitudinal O projerto em perfil deve garantir uma operação uniformp, isto éo as rampas não devem ter grande variação de inclinação e as survas verticais não teúam raios muito diferentes, embora a exitência de variações acentuadas na topograftapossa provocar essas diferenças. Inicialmente, deve ser levantado o perfïl do terreno sobre o eixo do traçado escolhido. 3 No anteprojeto, a escalaharízontal suficiente é 1:10.000 Como as diferenças de altitude são pequenas em relação às distâncias horizontais a cscala vertical utilizada (h+SSe*) é, dez vezes maior que a horizontal({*e0+) tÍq*i r*l ,- i: I OO0 t lrri zp n*a,l - I : lo-oo0 Na fase de projeto, é importante um nivelamento do eixo com maior precisão. A escala utilizada será: Vertical - l: 2001 Horizontal - 1:2000 Pcrfil do Projeto ou Greide da Estrada E a representação em projeto do perfil da estrada, ou seja um novo perfil que substitui a superficie nafural por uma convenientemente projetada O greide da estrada e çomposto por uma sequência de rampAs, concordadas entre si por curnas verticais. O projetista deve utilizar rarnpas suaves e curvas verticais de raios grandes, garÍmtindo a uniformidade da velocidade dos veículos. + Os terrenos açidentados pode em alguns casos elevar os custos de movimentação de terra. A escolha do greide nesse caso é uma decisão entre melhores condições técnicas com maior custo ou curvas acentuadas com menores raios e menor custo. Figura 1- Pefïl longitudinal Eeoc)1ao @(aqr= Ill \GgE Terreno nalural :l Lo=160m I' IEloiq l(\Ì@ luIr lo o o. o + !t ctt I F.È E <) @_ 6ôl@ ll o oo Est, lest 205 * 0,00 ev pota = 813,20 m lÉ = 2.45 rn lesr 184 + 0.OO PIV lçç{6 - 83O,00 r lF = 3.1s m Curva de concôrdáncrâ {Escãlã verlrtel s dez vezes à escala honior AULA N: AULA N"W-ESTRADASDATA:gM PERFIL LOI{GITUDII\AL cuRvAs vERTICAIS DE coNconpÂrucn-Cont Pontos de máximo e de mínimo Seja V o ponto de ordenada rnáxima ou mínirna da curva, para os casos de rampas com sinais diferentes, e Lo sua abcissa Derivando a equação da curva, temos: dy/dx: õi.x/Lv * ir 4 igualando a zcro, inclinação é nula, õi.Lo/Ly*it:0 porque no ponto extremo a temos: Lo =-it . Lv/õi e a ordenada do ponto \/ será: yo = - itz.Lv/Z.ôi CURVAS VBRTICAIS DE CONCORDÂNCIA As curvas verticais têm por objetivo concordar as rampas proj etadas e devem ser escolhidas de forma atender às condições de segurança, boa aparência e visibilidade, e pennitir a drenagem adequada da estrada. As curvas utilizadas para concCIrdância vertical podem ser circunferências ou parábolas. A parábola simples de eixo vertical é a mais utllizada por proporcionar boa aparência à curva e boa concordância entre as tangentes, e possibilitar fácil cálculo de suas cotas. PROPRIEDADES DA PARÁBOLA O ponto de interseção (f) de duas tangentes à parábola, taçadas a partir de dois pontos quaisquer Pr e Pz pertencentes a parábola, possui abscissas dos pontos Pr e Pz, isto é, sua projeção horizontal localiza-se exatamente no centro das projeções dos pontos Pr e Pz (figura 4). A variação da tangente à curva e linear porque a curva é um polinômio do segundo grau, portanto a derivada é do primeiro grau. 4/-.t 1 a o o 3 o o o Propriedades da curva vertical Em projeção horizontal, a distância entre a PCV e o PIV é igual a distância enfre o PIV e o PTV e ambas são iguais à metade do comprimento da çurva Lv A estaca do PCV - estoca do PIV - Lv/2 A esíaca do PTV: esteca do PIV + Lv/z A coíu do PCV: cotu do PIV - il.Lv/2 A cota do PTV: cota do PIV + i2,Lv/2 A variação da inclinação da tangente em cada ponto da curva é linear ao longo do comprimento A variação total da inclinação é ôi Podemos calcular a vartação de inclinação por unidade de comprimento (m) por meio da relação ôi/Lv, valor que chamaremos de razão de mudança de rampa (rmr): rmr: õi/Lv O inverso da relação anterior, k : Lv/õi, tomando ôi em %o, farnece a distânciahorízontal necessária para obter 1% de variação de inclinação. O valor de k é tttil na determinação do ponto de máximo ou de mínimo nas curvas que ligam rampas dç sinais diferentes. Chamando de Lo = k. i O inverso da mesma relação, Çom di tomado em, número decimal, fornece o raio de curvatura no vértice da parábola. Rv:Lv/ôi=I/rmr influi - visibilidade e segurança da estrada, Figura 4 - Parihola CURVAS VERTICAIS PARABOLICAS Figura 5 - Curva vertical parabolica Elementos da curva vertical PIV : ponto de interseção das tangentes PCV - ponto de curva vertical - início da curva vertical PTV - ponto de tangente vertical : fim da curva verticalLv - comprimento da curva vertical (projeção horizontal) ir : inclinação da lu rampa (+) ascendente (-) descendenteíz = inclinação da Zu rampa (+) ascendente (-) descendente Ái : diferença algébrica de inclinação : iz - ir Importante: Toda medida em perfïr é feita na horizontal e não ao longo das rampas e curyas. <__---Lv/2-- \< __Lv/2_)i 4 Auu4 Nj 3í \ Rv : Lu/õi: l/rnr, \' / Da equ açãa anterior temosi ^-r l Lv = Rv , ôi, em que: Lv : comprimento da çurva {m) (projeção horizontal) fty : raio no vértice da parábola (m) li : diferença algébrica de rampas (número decimal) Equação da eurva Parábola de eixo vertical -> equação da curva: !: ü,x2 * b.x * c Figura 6 - Termos da equação da parábola ;--)K_-- rl, íl I I I i Posição favorâvel * origem no PCV,sobre a curvqassim: c: 0, impomos a condição que a parábola concorcle com aS rarnpas -+ tangentes em PCV e PTV tenham a mesma inclinação d.,s rampiìs fu e iz, respectivamente- A derivada tem equação Y : z.s-x * b, temos: no PCY, dyldx: h:2.a0 * á:ì b: ir no PTV, dyklx: iz : Z.a-Lv * á :> a: iz -i/Z.Lv : õi/2.Lv Então, !: ôi/2.Lv+ il.x) ir = ]L ,; , 'ï' L .,,, ,.1 .: L A equação fornece a ordenaday em qualquer ponto P da curva, sendo x: distância de cotü entre o P e o PCV. Assim, para obter a cota d.o ponto, basta somary a cotü do PCV, que é obtida no cálculo da rampa anterior. -l*r-&,a"h* * Coordenadas, em relação ao PCV de alguns pontos singulares da curva Figura 7.7 Pontos srngularcs da curva. Taltcl:r 7.2 Coordcnadts das pontos silrgulares dlr curva. 0 (it+ir)'Lvl2 ís ' LvlT õi .Lvl8+l.LvlT - itz ,Lú(2.8i) 4 PCV PTV PIV M v 0 Lv Lv12 Lv12 - \' Lvlõi Cá.lculo das cotas dos pontos da curva em relação à primeira tangente Enr rcÌaçi'ro ao sistcma de coordenadas da Figura 7.7,as ordenadas dos pontos da prirneira riìmpir serão ;l = ir .x. a equação cla curva fornece: I =ft*2 + i, ' x conscqiierìtcmente, o verlor da flecha/para qualquer ponto da curva será: .l'= i,.x - ( ;*-' + i, .x) ^õi.,ou Í = -íJ;x- a Parrir da rarnPa' Erl p*rticrrlrr, no PIV (x : Lvf2),temos: F - - 6i'Lv I 4' rz ou seia, .S = :-] ' F"Lv 7.3.2.1 Comprimento Mínimo das Curvas Verticais O comprimento de uma curva vertical Lv é escolhido em função de uma análise cuidadosa dos divcrsos fatores condicionantes do projeto, com o objetivo de obter um greicle econônrico cÕm características técnicas satisfatórias. A parábola simples, utilizada para curvas verticais, é muito próxinra de uma circunferência. Por isso, é usual referir-se ao valor do raío Ãv da curva vertical, que deve ser entendido como o raio da circunferência equivalente à parábola, isro é, uma circunferência de raio J?v igual ao raio instantâneo no vértice da parábola. A cquaçiro que relaciona o raio ao comprimento da curva é: Lv = õi'Rv Um proccsso príttico pflra a escolha do valor ly mais indicado para o caso, consiste no uso de gabaritos especiais para curvas verticais que, colocados sobre o desenho das rampas preestabelecidas, defïnem o valor do raio (Rv) que melhor atcnde aìs condições do projeto. Obtido Rv, o valor Lv poderá ser calculado com a equação anterior. + Au LA Â/j J.Õ leCasD: S = Df <Lv Lvurín = cm que: Lv,uí,, = menor ComprimentO da curva vertical em metros õi = iz- i, cm número decimal Df = distância de frenagem em metros /r, = x1luta da vista do rnotorista em relação à pista em metros /1" = i111s1n do obstáculo em metros Pnrl os valores recomendaclos pela AASHTO (l-.;, ll, = Í'07 m e h, = 0'15 nr, temos: Lt'rrín = 2eCaso:5=Df2Lv com Lv,,,.n e Df em metros .) Lv..=..= 2 . D.f - â. çr, * h, + 2' Jm ) 'ìtut lòìl - ' Pura os valores recomendados, hr= l'07 m I hr= 0'15 m' temos: Lr,,,,,,- 2 ' Df - ffi cam Lvn,,,e Df emmetros o valor <|e Lv,,,uplra /1, = 1,07 m e h,= 0,15 m pode ser obtido com o grírlico das Figuras 7 .12 e 7 .13 ' Entrando com â diferença algébrica das rampas ôi (em porcentagem) e com a velocidade de projeto Vp, oucom a distância de frenagem deseiável Df, obtemos o comprim ento desejável para curvas conYexas no gráfïco da Figura 7 .12, Os valores assim obtidos são mui[o seguros, mas bastante ultos. A adoçiro desses valorcs desejáveis como critério de projeto pode gerar custos elevados cm esrrarJas que cruzam regiõcs dc topografia acidentada. Para que o projeto não crie estradas com custo de construção excessivo, pode- se usar, ainda com segurançiì, o valor mínimo para a distância de frenagem calculada parer fl velocidade média de percurso na condiçãro de baixo volume de tráfego- O conrprime nto ntínirno pilriÌ curvas convexas nessa condição pode ser obtido por meio Curvas verticais convexas O cornprinrento rnínimo de urna curva vertical convexn é cletermirrado cm função clas çonclições necessárias cle visibilidade da curva, isto é, é escolhido dc fornra g proporcionar ao nrotorista o espoço nEccssário pílra umír ircnagern scgurn quan4o çstc avisra unì obstáculo em sua faixa de tráfego. Condições de conforto " t uu apaltlci;r são norrnalnrente alcançadas quando a curYa iltende às condiçõcs rnínirnar; de visibilidade. Assinr, para todas aS curvas cgnvexas da estrada devemos ter: szDf em que: .5 = distância de visibilidade do motoristi.r Df = distância mínima de frenagem (ver pág. 2l) Parra dctcgninar o mcnor comprimcnto da curva vcrtical, dc fonna a scr rcspcitada a inequação anterior, fazemos S = Df e estabelecemos a altura da vista do motorista em rclação à pisra (/l,) e à alrura do obstácplo (/rr). Há dois casos a considerar: I . Qrranclo a disrância de visibilidade. ("Í) é menor que o comprimcnto cla curvÍl (Lu). Nesse caso, na condição mais desfavorável, tanto o veículo quanto o obstáculo cstarão sobrc a curva (Figura 7.8). 2. Quando a distância de visibilidade (.ï) é maior que o comprimento da curva([u). Nesse caso, o veículo e o obstáculo estarão sobre as mrnpas (Figura 7.9). tigura l.E F,squema de visibilidade para vcículo e obstáculo sobre curva convsxa. +h'l t Figuraú.9 Erqugul tlc visibilidatlc, çtn curvü çonvcxd, pilril vcíçulo c clxtÍçulo lobrc r*ntpas, lJ (_--s I I I do gráfico tla Figura 7.13, cntrando com a difcrcnçn algébrica das reunpas ôl (cnr porcentagem) e a velocidade de projeto Vp, ou a distância de visibilidade núnínw Df. Curvas verticais côncavas O comprimento mínimo das curvas côncavas deve ser detcrminado ern lunção da visihilidade noturna (alcance dos faróis), das condições de conforto e da drenagern superficial. Quando um veículo percorre uma curva côncava à noite, a exten.são iluminada pelos faróis depende da altura destes em relação à pista e da abertura do facho lulninoso. Aconscllram-sc os valorcs ltr= 9,6 rÌ1 purlr r altura <Jos laróis cnr rclaçiìo à estrada e a= ln para o ângulo de abertura do facho lumino.so em relação ao cixo longitudinal clo vcículo (Figuras 7.10 c 7.ll). Figura 7.10 Esqucrna dc visibilidade para veículo e obstáculo scbrc crrrva côncava, I,'igura 7.ll Esqucma de visrbilidade, em curva côncava. parâ vcÍculo c obstiiculo sobrc ranrpas. lsCaso:S=DfíLv l6il.Dr2 , ., - I t - "-mtn z-(q + Df .tga) Para o.s valores rccomendados, /r. = 0,6 me a, = ln, telno.s: Lv*h, = lül.Df , \2+4,A35-Df com lv . e Df enr metros.illtã r "4AU It I 2scaso: S = Df 2Lv Lrrun =2. Df - 2.(4 + Df .tga) lô4 Para os valoles recomendados, àr = 0'6 m e & = Io' femos: 1,2+0,035.Df ,4, Lt,nto =2' Df - lail Não é aconselhável o uso cle çurvas verticais de cornprintento nruito pequellCI' Por isso, o comprimento das curvas, tanto convexas como côncavas, deve atender à condição: Lv,nh, = O,6 -VP em quc: Lv . = comprimento mínimo (m)tn,il Vp = velocidade de projeto (km/h) Corno ucorre rÌas curvas solìvexas, o comprinrcnto dcscjúvcl para as curvas côncavas pode ser obtido por meio do gráfico da Figura 7,14, entrando com a di{'crença llgóbrica clas rampas ôi (em porcentâgcm) e com â vclocidarle clc projcto Vp, ou com it distância de frenagem tlescjável Df. O menor comprimento das curvas côncavas a ser adotado como critório de projcto podc, ttmbém, ser obtido por meio do gráfico da Figura 7 .15, cntrândo com a difercnça algébrica das rampas ôi (em porcentagem) c com a velocidade dc projeto Vp, ou com a distância de frenagem mílrima. Em curvas com rÍìesmo raio, o conforto nas curvas convexas é maior que nas côncavas porque, nas prirneiras, o efeito das forças de gravidade e inércia (centríftrga) tendenr a se compensar, ilo passo que nas côncavas esses efeitos se somâm. 7.4 Considerações Gerais sobre o Traçado e o Perfil Longitudinal '|, A estrada é um ente tridimensional formado por uma planta e um perfil que devem ser cstudados em conjunto' O motorista que percorre a cstrada cm seu vgículo nõo vê uma planta ou um perfil, mas uma série de retas e curvas que se sucedem no espaço à medida que o veículo se desloca. com lv . e Df em metros. nlltt Assim, o perfil da estracla tem de ser escolhido em harmonia com a planta. ou suja, na escolha do traçado o projetista já terá de adotar soluções que permitam o projcto dc um bom pcrfil. A observação de cstradas bem e malsucedidas fornece alguns critérios básicos quc podern orientar o projetista na elaboração de novos projetos- o Um greide balanceado, composro por rampas e çurvâs verticais de grandes raios, é preferível a um projeto de rampas muito ex[ensas ou a um greide contenclo uma seqüênçia tlç curvas vertiçais ntuil.o pl'óxinras. u Não são desejáveis traçados com grandes retas combinados conr perfil de muitas curvas verticais, assim como não são desejáveis traçados com nruitas curvâs horiz.ontais combinados com perfil derampa.s extensas. Soluções intermediárias entre esses extremos são melhores. Trechos extensos com traçado reto e perfil composto por uma sucessão de lombadas são antiestéticos, geram maior custo de operação para os veículos e dificultam a ultrapassagem nas estradas de pista única. Essss projetos costumam gerar depressões ocultas nas regiões de curva côncava, onde os veículos aí localizados não conseguem ser vistos pelos nrotoristas que trafegam no sentido oposlCI. Nesses casosr o rnotorista podc ter a falsa irnpressão de quc a cstrada cstá livrc, quando lrá vcículos na dcprcssão. Esse defeito pode não existir se o traçado sontiver survas horizontais. Ranrpas cxtensas geram problemas para o escoflmento do tr'áfego quando há canrinhões pesados e incentivam os motoristas a descer em vclocidadc excessi vn- Curvas vcrticais sobrepostas a curvas ltorizontais, ou vicc-versa, geram curvas u'idimcnsionais quc, gcralmcntc, reprcscntarìl unra boa soluçlro. Unìir curva vcrtical dc grande comprimento contida em uma curva horizontal dc grandc rnio ó scnìprc uma boa solução. Curvn lrorizontal corrtida ern curva vcrtical dçvc scr cvitada; cnl.rctanto, sc ocoÍrcr, é inrportarrtc quc o motorista tçnha informação dc seu início (para os dois serrtidos dc trírlbgo). Nas estradas com dois sentidos de tráfego são necessários espaços seguros para ultrapassagem a intervalos não muito longos. A superposição dc curvas horizontais e verticais reduz os espaços sern visibilidade. Curvas horizontais de pequeno raio não dcvem scr çolocadas próxirr'Ìas ao topo dc curvas convcxils, pois o nrotorisLa podc niro pcrccbcr a nrudanç;r rlc direção clo traçado, principalmcnte ì noitc, qulrndo o facho lurninoso não atinge diretamente a pista. E B EI a Tarnbórn niro é aconselhável a combin*ção de curvirs côttcavas com curviÌs lrorizontais cie pequeno raio; caminhões costumiÌm aumcntar a vclocidadc tìcsscs porltos, podcnclo ter dilìculdadc para pcrcorrcr a curvil horizontal. Nus curvas côncav:rs, ó importânte que existam condiçõcS clC drenagenr nos pontos mais baixos; assim, esses pontos devem ficar em situação que pcrmita o cficiente escoomento de água, tfonsversal ou longitudinalnrente' Essa condição impossibilita a colocação de curvas côncavas em cortes. Nos trechos em nível ou em rampas muiro suaves tarnbém sito nccessários cuiclados especiais com o escoamento de águas superficiais; em cortes extensos que não permitarn o escoamento transversal, rampas com inclinação inferior a lo/o clevem serevitadas. Além disso, em trechos de baixa declividadc.:r supcrclevaçlro pocle criar pontos dc depressão nil borda intcrna das curvas horizontais. Condiçóes gerais Un born projeto oferece o máximo de segurança, não restl'inge a caplcidlde dc trírfego, pcrmitc utna operaçiro fácil e uniforme e dír boa aparôncia ir cstrttda, ajustando-â ao terreno. A escolha adequada do traçado e do greide é de fundamcntal importância, pois, depois cle a estrada estar consffuída, qualquer alteração do projeto geométrico implica a perda dos demais serviços e, conseqtientemente, altos custos. É importante que a estrada seja agradível para os motoristas que a percorrenì; parir isso, ts soluções adotadas no projeto geométrico devem gerâr uma estrada ern harmonia com a paisagem local' Pode ser que, ao combinar a planta e o perfil com superelevação, superlargura etc., surjam situações especiais, difíceis de ser visualizadas. Para umt boa anilisc é importante uma visão tridimensional do projeto; para isso, é recomendávcl o uso de programas que geram imagens tridimensionais. o Ër Difcrcrrça algôbrica clas rarnpars (,%) (Idü ( crl -to1 'I tta Èt { t.) ô oã Fa CD 7 (J =' O ÊJ6 .)çÈ1 ÊJ A1 CDÈ1 .) ÊJ a) o :f .)7 t-) ; çJ a)ç ÊJ c- o -ç - c- ,a' çJ) (ì F-J () ct Üa ,1 ct) A C) (-) Fj' c) :_ oo Õoì -O -J(U :) o - 5'I o C^?ejo)c) :l F..)o 'r a :l- ,DI q:\ rt .t- | \x3ìr? c)O t ì] É Ë 41,) Òl) rlÊ(J A) o <cJ -ú õ! CJ o- o -o a t) CJ(J a cl CJ o O q CJ(-) L q-) l- a(-) q rJ o ã Ë o 0.) L o. 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