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* * Meninges e Líquor Profa. Ana Cristina Rebelo * * Proteção do SNC 1- Elemento ósseos: crânio e vértebras; 2- Meninges: membranas revestimento; Meningites: inflamação das meninges; 3- Líquor: proteção choques mecânicos * * * * * * * * Meninges: revestimentos do encéfalo e medula espinal Dura-Máter: mais externa; Aracnóide: intermediária; Pia-Máter: mais interna. Espaços: Epidural (canal vertebral) Subdural (dura-máter e aracnóide) Subaracnóide (aracnóide e pia-máter) * * * * Espaços Meníngeos 1- EPIDURAL: medula espinhal; Dura-máter e periósteo do canal vertebral; Tecido adiposo e plexo venoso vertebral interno, vasos linfáticos; Anestesia epidural – bloqueio motor e sensitivo – parto- passagem nn. Espinhais Dura-máter encefálica – contínua com osso (periósteo); * * Espaços Meníngeos 2- SUBDURAL: Dura-máter e aracnóide; - pouco líquido- deslizamento; 3- SUBARACNÓIDE: - Aracnóide e pia-máter; - Liquor; - Anestesia raquidiana * * PREGAS DA DURA-MÁTER: São regiões onde o folheto interno da dura-máter se separa, destaca-se do externo, para formar pregas que dividem a cavidade craniana em compartimentos que se comunicam. * * 1. Foice do cérebro: é um septo vertical mediano que ocupa a fissura longitudinal do cérebro, separando os dois hemisférios cerebrais. * * 2. Tenda do cerebelo: septo transversal entre o lobo occipital e o cerebelo. * * 3. Foice do cerebelo: pequeno septo vertical mediano, abaixo da tenda do cerebelo entre os dois hemisférios cerebelares. 4. Diafragma da sela: pequena lâmina horizontal que fecha superiormente a sela túrcica. * * Cavidades da Dura-máter Em determinadas áreas os dois folhetos da dura-máter se separam, delimitando cavidades. * * SEIOS/CAVIDADES DA DURA-MÁTER Paredes finas, não colabam; Circulação do sangue: vv. Encéfalo seios dura- máter vv. Jugulares interna; Tipos de seios: Abóbada craniana; Base do crânio; * * Seios venosos Os seios comunicam-se com as veias da superfície externa do crânio através das veias emissárias. * * Os seios da abóbada são: Seio Sagital superior - ímpar e mediano, percorre a margem de inserção da foice do cérebro, termina próximo à protuberância occipital interna (confluência dos seios) * * Seio Sagital Inferior situada na margem livre da foice do cérebro. * * Seio Reto - linha de união entre a foice do cérebro e a tenda do cerebelo. Termina na confluência dos seios. Seio Transverso - é par e dispõe-se de cada lado ao longo da inserção da tenda do cerebelo no osso occipital * * Seio Sigmóide – par, é uma continuação do seio transverso até o forame jugular, onde continua diretamente com a veia jugular interna. Drenagem do sangue venoso da cavidade craniana. Seio Occipital - muito pequeno e irregular, dispõe-se ao longo da margem de inserção da foice do cerebelo. * * Confluência dos seios - formada pela confluência dos seios sagital superior, reto e occipital e pelo início dos seios transversos direito e esquerdo * * Os seios da base são: Seio Cavernoso - situada de cada lado do corpo do osso esfenóide e da sela túrcica. Drena através dos seios petrosos superior e inferior. Seio Intercavernoso - unem os dois seios cavernosos, envolvendo a hipófise. * * Seio Esfenoparietal - percorre a face interna da pequena asa do esfenóide e desemboca no seio cavernoso. Plexo basilar - ocupa a porção basilar do occipital comunica-se com os seios petroso inferior e cavernoso. * * Petroso superior - de cada lado, ao longo da inserção da tenda do cerebelo, na porção petrosa do osso temporal. Drena o sangue do seio cavernoso para o seio sigmóide Petroso inferior - percorre o sulco petroso inferior entre o seio cavernoso e o forame jugular, onde termina lançando-se na veia jugular interna. * * * * TRAJETO DO SANGUE NOS SEIOS DURAIS * * Aracnóide Separada da dura-máter pelo espaço subdural (contém líquido) e da pia-máter pelo espaço subaracnóide (com líquor). Estruturas: Trabéculas aracnóideas - delicadas estruturas em forma de teia de aranha que pertencem a aracnóide e atravessam o espaço para ligar-se à pia-máter. * * Cisternas aracnóideas - dilatações do espaço subaracnoídeo, que contém grande quantidade de líquor. * * CISTERNAS SUBARACNÓIDEAS Diferentes profundidades do espaço subaracnóideo; Aracnóide não acompanha o encéfalo a grosso modo ( oposta a pia-máter); Dilatações do espaço subaracnóideo – cisternas subaracnóideas; Maior quantidade líquor; * * CISTERNAS SUBARACNÓIDEAS 1- Cisterna cerebelo- medular ou magna: Localização: cerebelo (face inferior),bulbo (face dorsal),IV ventrículo (tecto); Continua com a medula – espaço subaracnóideo; Comunica IV ventrículo – abertura mediana; Maior, punções suboccipitais (occipital e atlas); * * CISTERNAS SUBARACNÓIDEAS Cisterna cerebelo-medular Cisterna pontina Cisterna quiasmática Cisterna superior Cisterna interpeduncular * * PUNÇÃO SUBOCCIPITAL Cisterna cerebelo-medular * * PUNÇÃO LOMBAR PUNÇÃO LOMBAR * * CISTERNAS SUBARACNÓIDEAS 2- Cisterna Pontina: Localização: ponte – ventralmente; 3- Cisterna Interpeduncular: Localização: fossa interpeduncular ou basal; 4- Cisterna Quiasmática: Localização: quiasma óptico (anterior) – n. óptico; * * CISTERNAS SUBARACNÓIDEAS 5- Cisterna Superior ou da v. cerebral magna: Localização: cerebelo e corpo caloso (esplênio), tecto mesencéfalo (dorsal); Termo clínico: cisterna ambiens; 6- Cisterna da fossa lateral do cérebro: Localização: sulco lateral (depressão) cada hemisfério cerebral; * * Granulações aracnóideas: projeções da aracnóide em forma de tufos que penetram no interior dos seios da dura-máter, nos quais o líquor está separado do sangue apenas pelo endotélio do seio e uma delgada camada da aracnóide. * * * * Pia-máter * * PIA - MÁTER Interna, delgada, adere superfície SNC; Resistência tecido nervoso – consistência mole e delicada; Acompanha vasos sanguíneos penetra tecido nervoso – espaços perivasculares; Líquor amortece pulsação aa. * * LÍQUOR;LÍQUIDO CÉREBRO-ESPINHAL; CEFALORAQUIDIANO Fluído aquoso, incolor; Espaço subaracnóideo, ventrículos; Proteção mecânica – amortecer choques; SNC flutue peso – encéfalo(1,5Kg- 50g); Evitar traumatismo – ossos; * * Líquido Cerebroespinal (Líquor) Fluido aquoso, incolor; Proteção mecânica do S. N. Central; Formado pelos plexos corióides nos ventrículos encefálicos; Volume: 100 a 150 cm3, renovando-se a cada 8 horas. Espaço subaracnóideo, ventrículos; Proteção mecânica – amortecer choques; SNC flutue peso – encéfalo(1,5Kg- 50g); Evitar traumatismo – ossos; * * LÍQUOR Caractéristicas físico- química: Vol.100 a 150cm3 – renova cada 8hs; Leucócitos (0 a 4mm3 ), P= 5 a 20cm água; Proteínas ( plasma) e cloretos; Punções lombares e suboccipitais; Fisiopatologia SNC, meninges- hemorragias,infecções, meningites; * * CIRCULAÇÃO DO LÍQUOR Formação: Plexos corióides – ventrículos (laterais); Epêndima parede ventrículos; Filtração (plasma) e secreção (cloretos); Ventrículos laterais - III ventrículo - IV ventrículo - espaço subaracnóideo; * * CIRCULAÇÃO DO LÍQUOR Reabsorção: Encéfalo: espaço subaracnóideo – granulações aracnóideas – seio sagital superior; Medula: granulações dura- máter – raízes nn. Espinhais; Circulação: Encéfalo ( inf sup), medula (sup inf); Lenta, facilitada pulsação aa. Intracranianas; * * CIRCULAÇÃO DO LÍQUOR * * CIRCULAÇÃO DO LÍQUOR Forame interventricular Aqueduto cerebral Abertura mediana e lateral Granulações aracnóideas * * Circulação do Líquido Cerebroespinal (líquor) * * * * Descrição do caso Paciente do sexo masculino, A.R., 27 anos, procedente de Florianópolis– SC, internada na Unidade de Neurologia, com quadro clínico hidrocefalia e cefaléia. Paciente com histórico de ressecção de Tumor no tronco cerebral aos 2 anos de idade. Na época realizado III ventriculostomia. No ano passado reinterna devido a um quadro de hidrocefalia. Em agosto deste ano retorna ao hospitalpara ressecção de tumor cerebelar e colocação de DVP. Recebendo alta posteriormente. * * * * Medula espinhal Profa. Ana Cristina Rebelo * * MEDULA ESPINHAL Principais funções: Conduzir impulsos nervosos corpo para o encéfalo; Produzir impulsos nervosos coordenando atos reflexo; Reação rápida – emergência; Não há participação do encéfalo; Ex: Reflexo involuntário (patelar, retirada) * * Reflexo de retirada * * Reflexo patelar * * MEDULA ESPINHAL Início no forame magno, término em L2; Substâncias branca e cinzenta; Apresenta sulcos e fissuras na sua superfície; * * SUBSTÂNCIA CINZENTA Forma de H ou borboleta; Corpos de neurônios, Neuróglia, Fibras amielínicas; Divisão: Linhas tangenciam (horizontal,) H medular; Colunas: anterior, lateral e posterior; Substância cinzenta intermédia: central e lateral; * * MEDULA ESPINHAL * * CONCEITOS 1-Substância cinzenta: Neuróglia + corpos de neurônios + fibras nervosas amielínicas (predomina); 2- Substância Branca: Neuróglia + fibras nervosa mielínicas (predomina); * * MEDULA ESPINHAL * * CONCEITOS 5- Tracto: Feixe de fibras (amielínicas ou mielínicas) nervosas Mesma origem, função e destino. Ex: tracto córtico- espinhal lateral Origem - destino posição 6-Fascículo: Tracto mais compacto; Uso tracto ou fascículo - tradição, hábito; * * * * CONCEITOS 7- Lemnisco (fita): Feixes (alguns) de fibras sensitivas Conduzem impulsos ao tálamo; 8- Funículo – cordão: Substância branca da medula espinhal Contém vários tractos ou fascículos; Funículos: anterior, lateral e posterior; * * Substância cinzenta localizada entre o tronco encefálico e o cérebro; Estação retransmissora de impulsos nervosos para o córtex cerebral para serem processados; Alterações comportamento emocional; Tálamo * * Funículos da medula * * 3- Núcleo: Grupo delimitado neurônios; Mesma estrutura e função; Massa substância cinzenta ( dentro da branca); 4- Córtex: Camada fina substância cinzenta Superfície do cérebro e cerebelo; * * * * CONCEITOS 9- Decussação: Fibras nervosas que cruzam obliquamente; Plano mediano ( mesma direção); 10 - Comissura: Fibras nervosas que cruzam Perpendicularmente o plano mediano (direção oposta); * * Comissura: perpendicular Decussação: oblíqua * * CONCEITOS 11- Fibras de Projeção: Determinada área ou órgão do SNC; Projetam pontos distantes em órgãos diferentes (saem dos limites do órgão ou da área); Ex. fibras do tálamo ao córtex cerebral; 12- Fibras de associação: Associam pontos distantes; Sem abandonar o mesmo órgão (dentro da mesma estrutura). *
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