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Resumo empresarial III- SEGUNDA AP

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Resumo empresarial III- 2º AP
ASPECTO PROCESSUAL: é a fiscalização, ou seja, o período de observação, que pode durar até dois anos, onde o devedor continua na direção da empresa, sob fiscalização do administrador judicial e do comitê de credores para cumprir o plano de recuperação judicial. Se o plano for cumprido corretamente, o juiz decretará o encerramento da recuperação judicial.
No caso de não cumprimento do plano de recuperação judicial, os efeitos são: Convolação em falência(de oficio), a dívida perderá o seu valor, voltando ao seu status quo antes.
ASPECTO MATERIAL: é aquele após o período de dois anos, ou seja, após o período de observação. Após os dois anos, declarada encerrada a recuperação judicial, o devedor continuará dando prosseguimento ao plano de recuperação judicial, mas a responsabilidade de fiscalizar é do credor, não havendo intervenção judicial. Não há prazo de duração.
Os efeitos do não cumprimento do plano de recuperação judicial nesse período são: O juiz não poderá convolar, de oficia, em falência a recuperação judicial; a divida se mantem como foi novada(novação); os credores podem pedir falência; cada credor pode executar sua parte da divida, tendo em vista que se forma um titulo executivo judicial com a sentença que declara encerrada a recuperação judicial.
PERIODO DE OBESERVAÇÃO: É o período de ate dois anos que o devedor tem para cumprir as obrigações previstas no plano de recuperação judicial, sob fiscalização do comitê de credores e do administrador judicial. Após esse prazo, cumprido as obrigações o juiz dar por encerrado o processo devendo aplicar uma série de medidas previstas no art.63.
RECUPERAÇÃO JUDICIAL DAS ME E EPP
- previsão: art. 70 a 72, lei 11.101/05
- cabe aos devedores enquadrados como ME e EPP optar pelo plano de recuperação judicial.
- apenas os créditos quirografários são abrangidos pelo plano.
- créditos trabalhistas, fiscais, com garantia real não são submetidos ao plano.
- o pedido de recuperação judicial pela ME e EPP não acarreta suspensão do curso da prescrição e nem das ações ou execuções de créditos não abrangidos pelo plano.
- os credores não atingidos pelo plano não terão seus créditos habilitados na recuperação.
- o pedido de recuperação é dirigido ao juiz, ele é que defere ou indefere (no caso de indeferimento há convolação em falência) o pedido; deferido o pedido o devedor tem o prazo de 60 dias, contados da decisão que defere, para apresentar o plano de recuperação.
- o devedor tem carência de 180 dias, contados da distribuição do pedido de recuperação, para efetuar o primeiro pagamento e pode parcelar em até 36 vezes.
- OBEJÇÕES: 
- 30 dias a contar da publicação do aviso de apresentação do plano
- Se mais da metade dos titulares dos créditos apresentarem objeções o juiz declarará improcedente o pedido de recuperação.
- não há assembleia de credores.
RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL
- Pode ocorrer quando o devedor preencher os requisitos do art. 48, da lei 11.101 (Exercer atividade empresarial regularmente a mais de dois anos; não ser falido, ou, se já tiver sido, ter suas obrigações extintas por sentença judicial transitada em julgado; não ter, há menos de 5 anos obtido concessão de recuperação ou de concordata; não ter sido condenado ou não ter, como administrador ou sócio controlador, pessoa condenado por crime falimentar) e propor e negociar com seus credores um plano de recuperação extrajudicial.
- o plano de recuperação extrajudicial só poderá abranger créditos constituídos até a data do pedido de homologação
- Créditos que se sujeitam: garantia real, quirografários e privilegiados;
- Créditos excluídos: trabalhistas e decorrentes de acidente de trabalho; créditos fiscais; os créditos excluídos pelo art.49, §3 e §4, da lei 11.101/05
MODALIDADES:
Recuperação Extrajudicial de homologação facultativa: Quando todos os credores aprovarem o plano de recuperação extrajudicial a sua homologação é facultativa, não sendo obrigatório, portanto, o devedor levar a juízo para homologação. A homologação seria apenas uma formalidade. Frise-se que se for requerida a homologação em juízo os credores não poderão desistir, salvo se todos os credores quiserem desistir.
Recuperação Extrajudicial de homologação obrigatória: O devedor poderá requerer a homologação do pedido de recuperação extrajudicial que obriga a todos os credores por ele abrangido, desde que assinado por credores que representem mais de 3/5(três quintos) de todos os créditos de cada espécie por ele abrangida. Nesse caso o devedor é OBRIGADO a fazer o pedido de homologação do plano se quiser obrigar os credores que a ele não aderiram.
Efeitos da Homologação: O plano de recuperação extrajudicial produz efeitos após sua homologação judicial, contudo é licito que plano estabeleça a produção de efeitos anteriores a homologação, desde que exclusivamente em relação a modificação do valor ou da forma de pagamento dos credores signatários.
FALÊNCIA
Conceito: O conceito de falência abrange dois sentidos. O primeiro seria o econômico, que representa o estado patrimonial de insolvência, ou seja, quando o empresário possuir mais passivo do que ativo. O segundo conceito é o jurídico que representa um processo de execução coletiva contra devedor insolvente. Assim, a falência da lei 11.101/05 é a falência jurídica, quando é proposta uma execução coletiva contra o devedor insolvente, desde que preenchido os pressupostos da falência, quais sejam: - Devedor empresário; insolvência jurídica(presumida) do devedor (configuração de uma das situações previstas no art. 94, I, II e III); e sentença declaratória de falência.
Fase pré-falimentar: É uma fase investigatória, em que o juiz irá analisar basicamente a ocorrência dos dois primeiros pressupostos- a qualidade de empresário do devedor e seu estado de insolvência - para então decidir se denega ou decreta a falência.
Sujeito passivo: O empresário (que exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou se serviços) devedor. (Empresário individua, EIRELI ou Sociedade empresária). Frise-se que empresas publicas e sociedades de economia mista não se sujeitam ao processo falimentar.
Sujeitos Ativos: Podem requerer a falência do devedor: o próprio devedor; o cônjuge sobrevivente, qualquer herdeiro do devedor ou o inventariante; o cotista ou o acionista do devedor na forma da lei ou do ato constitutivo da sociedade; qualquer credor.
Devedor: AUTOFALENCIA, o devedor deve cumprir conforme determinado no art. 105, lei 11.101/05
Art. 105. O devedor em crise econômico-financeira que julgue não atender aos requisitos para pleitear sua recuperação judicial deverá requerer ao juízo sua falência, expondo as razões da impossibilidade de prosseguimento da atividade empresarial, acompanhadas dos seguintes documentos:
        I – demonstrações contábeis referentes aos 3 (três) últimos exercícios sociais e as levantadas especialmente para instruir o pedido, confeccionadas com estrita observância da legislação societária aplicável e compostas obrigatoriamente de:
        a) balanço patrimonial;
        b) demonstração de resultados acumulados;
        c) demonstração do resultado desde o último exercício social;
        d) relatório do fluxo de caixa;
        II – relação nominal dos credores, indicando endereço, importância, natureza e classificação dos respectivos créditos;
        III – relação dos bens e direitos que compõem o ativo, com a respectiva estimativa de valor e documentos comprobatórios de propriedade;
        IV – prova da condição de empresário, contrato social ou estatuto em vigor ou, se não houver, a indicação de todos os sócios, seus endereços e a relação de seus bens pessoais;
        V – os livros obrigatórios e documentos contábeis que lhe forem exigidos por lei;
        VI – relação de seus administradores nos últimos 5 (cinco) anos, com os respectivos endereços, suas funções e participação societária.
Credores: os credores devem comprovar que o devedorincorreu em uma das situações do art. 94, da lei 11.101/05.
- impontualidade injustificada:
1. a soma dos títulos deve da mais de 40 salarios mínimos – pode ser de um único credor ou de vários.
2. comprovar a impontualidade injustificada por meio de protesto para fins falimentar.
- execução frustrada:
1. Quando o devedor não paga a divida e nem nomeia bens a penhora
2. não há vinculação de valores
3. certidão da secretaria de vara informando que a execução foi frustrada.
Foro competente: É competente para decretar a falência o juízo do local do principal estabelecimento do devedor ou da filial de empresa que tenha sede fora do brasil. 
- Resposta do devedor ao pedido de falência.
- prazo de 10 dias para resposta do devedor.
- na contestação o devedor poderá alegar qualquer das matérias previstas no art. 96, quais sejam:
Art. 96. A falência requerida com base no art. 94, inciso I do caput, desta Lei, não será decretada se o requerido provar:
        I – falsidade de título;
        II – prescrição;
        III – nulidade de obrigação ou de título;
        IV – pagamento da dívida;
        V – qualquer outro fato que extinga ou suspenda obrigação ou não legitime a cobrança de título;
        VI – vício em protesto ou em seu instrumento;
        VII – apresentação de pedido de recuperação judicial no prazo da contestação, observados os requisitos do art. 51 desta Lei;
        VIII – cessação das atividades empresariais mais de 2 (dois) anos antes do pedido de falência, comprovada por documento hábil do Registro Público de Empresas, o qual não prevalecerá contra prova de exercício posterior ao ato registrado.
        § 1o Não será decretada a falência de sociedade anônima após liquidado e partilhado seu ativo nem do espólio após 1 (um) ano da morte do devedor.
        § 2o As defesas previstas nos incisos I a VI do caput deste artigo não obstam a decretação de falência se, ao final, restarem obrigações não atingidas pelas defesas em montante que supere o limite previsto naquele dispositivo.
-pedido incidental de recuperação judicial: dentro do prazo de contestação o devedor poderá pleitear sua recuperação judicial.
-deposito elisivo da falência: A elisão da falência é feita com o deposito em juízo do valor da divida reclamada no pedido falimentar, devidamente corrigido e acrescido de juros e honorários advocatícios, hipótese em que não será decretada a falência e, caso julgado procedente o pedido de falência, o juiz ordenará o levantamento do valor.
- pode o devedor ainda permanecer inerte
DO PEDIDO DE FALÊNCIA
- Denegação do pedido judicial de falência: o pedido de falência não será deferido quando o juiz observar:
1- não atendimento a questões de ordem processual (ex. condições da ação)
2- verificar a realização do deposito elisivo
3- verificar a ausência de outros pressuposto da falência
4- o juiz acolher alguma alegação de defesa constante no art.96
- ao denegar o pedido de falência o juiz deverá condenar o autor(parte vencida) ao pagamento das despesas antecipadas e dos honorários
- reparação de danos: se o pedido for doloso, aplica-se o disposto no art. 101, caput:
Art. 101. Quem por dolo requerer a falência de outrem será condenado, na sentença que julgar improcedente o pedido, a indenizar o devedor, apurando-se as perdas e danos em liquidação de sentença.
- DECRETAÇÃO DA FALÊNCIA: Ocorrerá quando o pedido for julgado procedente e não tenha sido realizado deposito elisivo. Com a sentença que decreta a falência será instaurado o processo de execução concursal do empresário falido.
- contra a sentença que decreta a falência cabe agravo e contra a sentença que denega a falência cabe apelação.
- Elementos da sentença (art.99)
-Sintese do pedido, identificação do falido e os nomes dos que forem a esse tempo seus administradores.
- FIXARÁ O TERMO LEGAL DA FALÊNCIA
1. termo legal da falência é o termo que marca o período investigatório (período de auditoria) dos atos praticados pelo falido. Tal investigação pode levar a decretação de ineficácia de alguns atos praticados nesse período.
2. período: 90 dias
3. Inicio do prazo:
3.1. em caso de pedido de formulado por credor, com fundamento no art. 94, I da lei de falência (impontualidade injustificada), o prazo de 90 dias passa a retoragira partir do primeiro protesto por falta de pagamento.
3.2. em caso de auto falência, ou pedido formulado por credor com fundamento em execução frustrada ou pela pratica de atos de falência, o prazo de 90 dias começa a ser contado a partir da distribuição do pedido de falência.
3.3. no caso de convolação da recuperação judicial em falência (art. 93) o termo legal de falência sera contado a partir da distribuição do pedido de recuperação judicial.
- determinação ao falido para que apresente em cinco dias a relação nominal dos credores, com endereço, importância, natureza e classificação se esta não se encontrar ainda nos autos, sob pena de crime de desobediência
- expedirá o prazo para a habilitação dos créditos- art. 7, § 1º
- ordenará a suspensão de “todas” as ações contra o devedor;
- proibirá a pratica de qualquer ato de disposição e oneração dos bens;
- decretará a prisão preventiva do falido quando couber;
-determinará a realização de assembleia geral quando necessário;
- determinará a expedição de ofícios a órgão e repartições publicas requerendo informação sobre o patrimônio do devedor.
-ordenara ao registro publico de empresas(junta comercial) que proceda com a averbação em seu registro a condição de falido.
- determinará a notificação do representante do MP e das fazendas publicas federal, estadual e municipal.
- Principio da universalidade do juízo falimentar: tal principio diz que todas as ações referentes aos bens, interesses, negócios da massa falida, serão julgados pelo juízo perante o qual tramita o processo de execução concursal da falência.
-exceções: as ações que demanda quantia ilíquida, independentemente da posição da massa falida na ralação processual não são atraída para o juízo falimentar; ações de conhecimento(ilíquidas) que já tramitavam antes da decretação da falência.
- EFEITOS DA FALENCIA:
1.1 – QUANTO A PESSOA DO FALIDO:
- recebe no registro a expressão falido;
- inabilitação para a atividade empresarial
- não pode dispor sobre seus bens
- capacidade processual restrita a ações de cunho patrimonial
- art. 104:
        Art. 104. A decretação da falência impõe ao falido os seguintes deveres:
        I – assinar nos autos, desde que intimado da decisão, termo de comparecimento, com a indicação do nome, nacionalidade, estado civil, endereço completo do domicílio, devendo ainda declarar, para constar do dito termo:
        a) as causas determinantes da sua falência, quando requerida pelos credores;
        b) tratando-se de sociedade, os nomes e endereços de todos os sócios, acionistas controladores, diretores ou administradores, apresentando o contrato ou estatuto social e a prova do respectivo registro, bem como suas alterações;
        c) o nome do contador encarregado da escrituração dos livros obrigatórios;
        d) os mandatos que porventura tenha outorgado, indicando seu objeto, nome e endereço do mandatário;
        e) seus bens imóveis e os móveis que não se encontram no estabelecimento;
        f) se faz parte de outras sociedades, exibindo respectivo contrato;
        g) suas contas bancárias, aplicações, títulos em cobrança e processos em andamento em que for autor ou réu;
        II – depositar em cartório, no ato de assinatura do termo de comparecimento, os seus livros obrigatórios, a fim de serem entregues ao administrador judicial, depois de encerrados por termos assinados pelo juiz;
        III – não se ausentar do lugar onde se processa a falência sem motivo justo e comunicação expressa ao juiz, e sem deixar procurador bastante, sob as penas cominadas na lei;
        IV – comparecer a todos os atos da falência, podendo ser representado por procurador, quando não for indispensável sua presença;V – entregar, sem demora, todos os bens, livros, papéis e documentos ao administrador judicial, indicando-lhe, para serem arrecadados, os bens que porventura tenha em poder de terceiros;
        VI – prestar as informações reclamadas pelo juiz, administrador judicial, credor ou Ministério Público sobre circunstâncias e fatos que interessem à falência;
        VII – auxiliar o administrador judicial com zelo e presteza;
        VIII – examinar as habilitações de crédito apresentadas;
        IX – assistir ao levantamento, à verificação do balanço e ao exame dos livros;
        X – manifestar-se sempre que for determinado pelo juiz;
        XI – apresentar, no prazo fixado pelo juiz, a relação de seus credores;
        XII – examinar e dar parecer sobre as contas do administrador judicial.
        Parágrafo único. Faltando ao cumprimento de quaisquer dos deveres que esta Lei lhe impõe, após intimado pelo juiz a fazê-lo, responderá o falido por crime de desobediência.
1.2 EFEITOS QUANTO AS OBRIGAÇÕES DO FALIDO
- vencimento antecipado das obrigações (diminui-se os juros)
- é essencial que todos os créditos sejam exigíveis, isto é, estejam vencidos. Assim, a falência impõe o vencimento antecipado das obrigações do falido;
Obs: em se tratanto de contrato com obrigações condicionais(dependentes de fatos futuros e incertos) ocorrerá a antecipação do vencimento? NÃO
Obs: Em se tratando de obrigações envolvendo codevedor não falido também ocorrerá antecipação de vencimento? Não
1.3 EFEITOS QUANTO AO DIREITO DOS CREDORES
- antecipação do vencimento das dividas
-suspensão da fluência dos juros
-suspenção da execuções movidas contra o falido
-suspensão da prescrição
- conversão cambial: art. 77
Art. 77. A decretação da falência determina o vencimento antecipado das dívidas do devedor e dos sócios ilimitada e solidariamente responsáveis, com o abatimento proporcional dos juros, e converte todos os créditos em moeda estrangeira para a moeda do País, pelo câmbio do dia da decisão judicial, para todos os efeitos desta Lei.
- suspensão do direito de retirada: Por meio do direito de retirada, pode o sócio unilateralmente desligar-se da sociedade, tornando-se credor do valor de suas ações ou quotas. Contudo, decretada a falência da sociedade, perde o sócio o direito de exercer esse direito de retirada evitando-se com isso que se furte às suas responsabilidades enquanto sócio. Além disso, a suspensão do direito de recebimento de suas cotas ou ações faz com que o sócio dissidente perca o direito de reembolso do valor de suas ações e passando apenas a partilhar com os demais sócios eventual saldo remanescente após o pagamento de todos os credores. Por fim, é importante salientar que o dispositivo em questão atinge apenas o sócio dissidente, e não o minoritário excluído, cujos haveres ainda não pagos deverão ser inscritos na categoria dos quirografários. 
-suspensão do direito de retenção: Por força do direito de retenção conferido pelo legislador em algumas oportunidades, pode o credor, em alguns casos, opor-se à restituição do bem até que a divida lhe seja saldada. É o que ocorre, por exemplo, com o possuidor de boa fé que tem direito de reter para si a posse do bem até que as benfeitorias por ele realizadas sejam reembolsadas, ou ainda com o transportador que pode reter a mercadoria transportada até que lhe seja pago o preço avençado. Pudessem esses credores opor esse direito de retenção contra o falido, não poderia o administrador arrecadar todos os bens do devedor sem antes satisfazer essas dívidas, em claro prejuízo da ordem de preferência de créditos instituída pela lei.
- suspensão do direito de receber haveres:
Art. 116. A decretação da falência suspende: 
I – o exercício do direito de retenção sobre os bens sujeitos à arrecadação, os quais deverão ser entregues ao administrador judicial;(1) 
II – o exercício do direito de retirada ou de recebimento do valor de suas quotas ou ações, por parte dos sócios da sociedade falida.(2)

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