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Trabalho de granulometria

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SOCIEDADE PIAUIENSE DE ENSINO SUPERIOR LTDA. 
INSTITUTO CAMILLO FILHO 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA (VIA ÚMIDA) 
 
 
 
 
 
Professor(a): 
Adriana Araújo Tajra 
Alunos: 
Pedro Augusto Bandeira Machado 
Lucas Martins Moura Fortes Bacelar de Carvalho 
Leophold Campos Verdes Ferreira 
 
 
 
 
 
 
 
Setembro, 2015. 
2 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 3 
2 OBJETIVO ............................................................................................................................ 4 
2.1 Objetivos específicos ................................................................................................. 4 
3 MATERIAIS UTILIZADOS ............................................................................................... 4 
4 PREPARAÇÃO DA AMOSTRA ......................................................................................... 4 
5 PROCEDIMENTO DO ENSAIO ........................................................................................ 5 
6 RESULTADOS E DISCUÇÕES .......................................................................................... 8 
7 CONCLUSÃO ....................................................................................................................... 9 
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 10 
Cálculos anexos ...................................................................................................................... 11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Essa análise granulométrica foi feita por acadêmicos de Engenharia Civil do Instituto 
Camillo Filho, com conhecimentos adquiridos na disciplina Mecânica dos Solos I. O intuito foi 
classificar uma amostra de solo, para posterior discussão sobre suas características e as 
possíveis formas de sua utilização na engenharia. 
Para os procedimentos, foram tomados como base de pesquisa, principalmente, o livro 
Mecânica do Solos e suas aplicações (Homero Pinto Caputo), as normas da ABNT NBR 7181: 
1984 (Solo - Analise Granulométrica), NBR 7217:1987 (Determinação da Composição 
Granulométrica), NBR 7211:2009 e a norma do DNIT 098:2007 - ES (Pavimentação – base 
estabilizada granulometricamente com utilização de solo laterítico – Especificação de serviço). 
A análise granulométrica de um solo é o estudo do tamanho das partículas ou grãos 
que o compõem; faz-se distribuindo-se em diversas frações de solos, conforme seus tamanhos. 
Essas frações são expressas em porcentagens de peso da amostra tomada. 
De acordo com a escala granulométrica brasileira da ABNT, classificamos “as frações 
constituintes” do solo como: 
 Pedregulho (conjunto de partículas cujas dimensões estão compreendidas entre 76 e 
4,8mm); 
 Areia (entre 4,8 e 0,05mm); 
 Silte (entre 0,05 e 0,005mm); 
 Argila (inferiores a 0,005mm). 
Também é muito utilizado para fins rodoviários a escala granulométrica da AASHO, 
que classifica: 
 Pedregulho: conjunto de partículas com Ø > 2,0mm; 
 Areia grossa: conjunto de partículas com 2,0 > Ø > 0,42mm; 
 Areia fina: conjunto de partículas com 0,42 > Ø > 0,074mm; 
 Silte + argila: conjunto de partículas com Ø < 0,074mm. 
* Esta classificação é utilizada pelo DNER. 
 
 
 
 
 
4 
 
2 OBJETIVO 
 
Realizar o ensaio de granulometria através do peneiramento e com a finalidade de 
obter a curva granulométrica de um solo ensaiado. 
 
2.1 Objetivos específicos 
 
Pesar as massas retidas em cada peneira e assim determinar a porcentagem do material 
retido, de material acumulado, a finura e o diâmetro máximo do agregado miúdo. 
Classificar comercialmente o agregado, quanto a dimensão e seu diâmetro máximo, de 
acordo com a norma NBR 7211:1984 – Agregado para Concreto. 
 
 
3 MATERIAIS UTILIZADOS 
 
 Balança (elétrica) com capacidade de 5kg e sensibilidade de 0,1g; 
 Pá de mão; 
 Cápsula de alumínio; 
 01(uma) cápsula de porcelana de 200ml 
 Estufa para secagem do solo, com temperatura de 105º a 110º; 
 A série de peneiras de: 50,8mm; 38,1mm; 25,4mm; 19,1mm; 9,5mm; 4,8mm; 2,0mm; 
0,6mm; 0,42mm; 0,30mm; 0,15mm; 0,075mm e o fundo. 
 
 
4 PREPARAÇÃO DA AMOSTRA 
 
A amostra do solo que foi analisada no laboratório estava seca ao ar livre em uma bacia 
rasa, por um período de tempo não inferior a 6(seis) horas. 
Como um ensaio granulométrico por peneiramento, via úmida, é necessário 
conhecermos a umidade higroscópica do solo, foi tirado uma amostra para tal obtenção. 
Na amostra predominava materiais finos, e, seguindo a norma, que recomenda para 
materiais arenosos ou pedregulhosos trabalhar com uma amostra de 1500g, foi pesado uma com 
esse peso. 
5 
 
5 PROCEDIMENTO DO ENSAIO 
 
Umidade Higroscópica 
 
A umidade higroscópica é a unidade correspondente a água que envolve as partículas 
do solo sob as condições climáticas do laboratório. A água envolve as partículas sobre a forma 
de uma película delgada e, por isso mesmo, esta água só é significativa nas partículas de solo 
com dimensões inferiores a 2,0mm. 
Tomou-se uma amostra de material com granulometria inferior a 2,0mm, colocou-se 
em uma cápsula e pesou-se. O peso das cápsulas foi determinado anteriormente (11,9g). Levou-
se a cápsula com a amostra à estufa de temperatura entre 105º e 110ºC por um período de tempo 
superior a 48 horas (a norma prescreve apenas 18 horas como suficiente). Tirou-se a cápsula da 
estufa e, imediatamente, fez-se nova passagem e, então, foi possível, através dos cálculos do 
item seguinte, obter-se a unidade higroscópica do material (0,3%). A umidade só é verificada 
na fração que passa na peneira nº 10. 
 
Cálculos 
PC = peso da cápsula vazia; 
Pch = peso da cápsula mais solo úmido contido na cápsula; 
Pcs = peso da casula mais solo seco contido na cápsula; 
Pa = peso da água Pa = Pch – Pcs; 
Ps = peso do solo seco Ps = Pcs - Pc; 𝑃𝑠 =
𝑃ℎ 𝑥 100
100+ℎ%
 
h% = umidade higroscópica; ℎ% =
𝑃𝑎 𝑥 100
𝑃𝑠
 
Tabela 01. Ensaio de Granulometria por Peneiramento.
 
AMOSTRA Total (g) Parcial
Cápsula - Nº
79,5 Peso Bruto Úmido 100
79,3 Peso Úmido 1500
11,9 Peso Retido na # Nº 10 822,2
0,2 Peso Úmido Pass. na # Nº 10 677,8
67,4 Peso Seco Pass. Na # Nº 10 675,8
0,3 Peso da amostra Seca 1497,97 99,7
Legenda
2*
3*
Peso Bruno Seco (g)
Peso da Cápsula (g)
Peso da Água (g)
Peso do Solo Seco (g)
Umidade (%)
UMIDADE
Cápsula - Nº
Peso Bruto Úmido (g)
6 
 
Peneiramento (Via úmida) 
 
Descrição do ensaio 
Com o solo que passou através da peneira nº 10, fez-se uma lavagem sobre a peneira 
de nº 200 e a parte da amostra que passou por esta peneira foi desprezada. A lavagem sobre a 
peneira de nº 200 foi demorada, para que todas as partículas de solo com dimensões inferiores 
a 0,074mm fossem escoadas. O material retido na peneira nº 200 após a lavagem também foi 
levado à estufa para perfeita secagem. 
Depois de perfeitamente seco, o material com Ø > 2,0mm e com 2,0mm ≥ Ø > 
0,074mm foi submetido a peneiramento na série de peneiramento citadas anteriormente. As 
frações de solos retidas em cada peneira são pesadas em balança com sensibilidade de 0,1g e 
os pesos são anotados para efetuarmos os cálculos necessários ao ensaio. 
 
Cálculos 
Para determinação da percentagem da amostra retida em uma certa peneira, fez-se o 
seguinte cálculo: 
 Dividiu-se o peso da amostra retida na peneira pelo peso total da amostra do solo seco 
e multiplicou-se por 100; O peso da amostra retida em cada peneira foi conseguido em balança após efetuar-se as 
operações descritas no item anterior e o peso total do solo seco foi conseguido da 
seguinte maneira: tende-se o peso da amostra total úmida, subtrai-se o peso de parte da 
amostra com Ø > 2,0mm; este peso obtido é multiplicado por um fator de correção igual 
a 100/100+ h (*) e, a este valor é novamente somado o peso de parte das amostras com 
Ø > 2,0mm anteriormente subtraído. Assim, obtém-se o peso total da amostra seca. 
 
Com a porcentagem retida em cada peneira, preencheu-se a tabela 02 e obteve-se a 
curva granulométrica do solo ensaiado (gráfico 01). 
*h = umidade higroscópica em porcentagem. 
 
 
 
7 
 
 
Tabela 02. Peneiramento 
 
 
 
Gráfico 01. Curva granulométrica 
 
 
 
 
 
 
 
Pol mm
2" 50,8 0 1497,97 100,00
1" 25,4 309,8 1188,17 79,32
3/8 9,5 242,9 945,27 63,10
nº4 4,8 192,7 752,57 50,24
nº10 2 76,8 675,77 45,11
nº40 0,42 10,6 89,1 40,32
nº200 0,074 61,9 27,2 12,31
Legenda
4*
A m
. 
pa
rci al
Peneiras
Peso 
Retido 
Parcial (g)
Am
os
tra
 T
ota
l
Peso que 
Passa 
Acumulado
% que 
Passa Am. 
Total
0,4525
0,0668
CONSTANTES
FAIXA da AASHO
Obs: 
GRANULOMETRIA 
LAVADA
 =
 
 
 =
 
 
100,00%
79,32%
63,10%
50,24%
45,11%
40,32%
12,31%
2"1" 3/8nº4nº10nº40nº200
%
 q
u
e
 P
as
sa
 A
m
. T
o
ta
l
Peneiras
8 
 
6 RESULTADOS E DISCUÇÕES 
 
Nesse tipo de prática, não é possível determinar limite de liquidez e o índice de 
plasticidade que são propriedades importantes do solo, porém, a partir da consulta na tabela 
abaixo de Classificação TRB (Transportation Research Board), foi possível determinar o tipo 
de da amostra. Pelo fato de menos de 35% do solo passar pela peneira nº200, foi possível 
afirmar que se trata de fragmentos de pedra, pedregulho fino e areia. 
 
Tabela 03. Classificação TRB (Transportation Research Board)
 
* O IP do grupo A – 7 – 5 é igual ou menor do que o LL menos 30; se maior será A – 7 – 6. 
Classificação TRB – AASHTO (DNER, 1996). 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
7 CONCLUSÃO 
 
Foi possível, a partir da análise granulométrica, via úmida, classificar o solo da amostra 
estudada. Estudos como esses são de suma importância na engenharia. Esses resultados são 
emitidos em laboratórios, a partir do momento que um engenheiro pede essas informações, para 
descobrir mais a fundo o solo que irá trabalhar. Com essas valiosas informações, ele poderá 
definir, por exemplo, a fundação da sua edificação que melhor se adaptará ao seu terreno. Essa 
escolha, implicará na segurança da obra, o que garantirá o menor custo benefício. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ABNT NBR 7181 - Solo - Analise Granulométrica 
 
CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos solos e suas aplicações, volume 1. Rio de Janeiro: 
LCT, 2014. 248p. 
 
DNIT 098/2007 - ES (Pavimentação – base estabilizada granulometricamente com utilização 
de solo laterítico – Especificação de serviço). 
 
NBR7217 – Determinação Granulométrica da Composição dos Agregados – método de 
Ensaio, 1982.

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