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Projeto de Lavra - parte I

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Universidade Federal do Rio Grande do Sul 
Departamento de Engenharia de Minas 
Projetos de Mineração 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANEJAMENTO COMPUTACIONAL 
DE LAVRA A CÉU ABERTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Abril de 2000 
 
PROJETOS DE MINERAÇÃO 
PLANEJAMENTO COMPUTACIONAL DE LAVRA A CÉU ABERTO 
(C) Copyright Rodrigo Peroni, Fernando Bonato - Abril de 2000 2 
Índice 
 
 
 
 
 
 
 
1. Introdução__________________________________________________________________________ 3 
2. Banco de dados _____________________________________________________________________ 4 
3. Importação de arquivos de dados _____________________________________________________ 4 
3.1. Conjunto de arquivos a serem importados _________________________________________ 4 
4. Editor de dados e funcionamento geral do sistema ______________________________________ 6 
5. Modelagem Geológica _______________________________________________________________ 9 
5.1. Ligação de pontos semelhantes ___________________________________________________ 9 
5.2. Interpolação externa ____________________________________________________________ 12 
5.3. Geração de GRID dentro do DATAMINE ___________________________________________ 20 
6. Relações estéril / minério ___________________________________________________________ 23 
6.1. Relações globais _______________________________________________________________ 23 
7. Referências Bibliográficas __________________________________________________________ 23 
PROJETOS DE MINERAÇÃO 
PLANEJAMENTO COMPUTACIONAL DE LAVRA A CÉU ABERTO 
(C) Copyright Rodrigo Peroni, Fernando Bonato - Abril de 2000 3 
Planejamento Computacional de Lavra a Céu Aberto 
1. INTRODUÇÃO 
Este material tem a intenção de preparar o aluno para trabalhar com planejamento de lavra a céu 
aberto. Existem diversos conceitos de planejamento de lavra que não serão abordados diretamente, mas 
podem ser encontrados nas referências citadas na seção referências ao final do material. 
O software de mineração utilizado na disciplina será o DATAMINE – Mining Software, mas 
considerando que existem outros softwares similares os procedimentos apesar de diferirem de um 
software para outro, principalmente na questão de nomenclatura são essencialmente os mesmos. 
Para iniciar um trabalho de avaliação e modelagem de um depósito mineral necessita-se trabalhar 
as informações básicas provenientes de trabalhos de campo. Neste caso vamos fazer uso unicamente 
de amostras de sondagem e dados topográficos para modelar um depósito de carvão 
O caso de estudo para a disciplina de PROJETOS DE MINERAÇÃO do primeiro semestre de 
2000 é um depósito de carvão de origem sedimentar com múltiplas camadas, onde a área de estudo é 
uma sub-área da Mina do Recreio denominada Balança. O depósito está localizado na Região Sul do 
Brasil, no município de Butiá/RS, na Região do Baixo Jacuí, a aproximadamente 100 Km de Porto 
Alegre, tendo como acesso principal a rodovia federal BR 290 (Figura 1). 
N
Rio Grande 
do Sul
Argentina
Santa Catarina
Oceano Atlântico
Uruguai
Alegre
Rio Jacuí
Butiá
Porto 
Balança
Mina do Recreio
BR 290
 
Figura 1: Planta de localização da Mina do Recreio. 
A Bacia Leão/Butiá, onde encontra-se a Mina do Recreio, está inserida na Bacia Carbonífera do 
Baixo Jacuí, constituída por diversas unidades estratigráficas. A unidade denominada Formação Rio 
Bonito é portadora das camadas de carvão e a Formação Palermo representada por siltitos argilosos. 
Além dessas litologias, encontram-se lamitos, folhelhos, argilitos e diamictitos (paraconglomerados) do 
tipo “pedra areia”. 
O pacote carbonoso apresenta duas camadas ou conjunto de leitos de carvão principais, a 
camada superior (camada S) que compreende as camadas S1, S2 e S3 e a camada média (camada M) 
que engloba as camadas M1 e M2, separadas por uma camada de estéril intermediário e um leito de 
carvão denominado camada L. As camadas intermediárias de carvão entre a seqüência de cobertura e o 
pacote carbonoso formam níveis pouco espessos de carvão, correspondente as camadas A1 e A2, 
camada B e camada C. Níveis pouco espessos de carvão também aparecem abaixo do pacote 
carbonoso, correspondentes a camada I (I1 e I2). 
Na Figura 2 pode-se observar a posição das camadas mencionadas acima. A esquerda da coluna 
estratigráfica estão colocados os valores de espessura média para cada camada, e à direita a 
designação simbólica e descrição. 
PROJETOS DE MINERAÇÃO 
PLANEJAMENTO COMPUTACIONAL DE LAVRA A CÉU ABERTO 
(C) Copyright Rodrigo Peroni, Fernando Bonato - Abril de 2000 4 
2. BANCO DE DADOS 
A área compreende algo em torno de 180 ha. A região foi amostrado por 82 furos de sondagem 
vertical, já em formato digital, totalizando aproximadamente 3400 m de sondagem. Cada furo descreve 
as litologias encontradas e suas respectivas espessuras. A espessura para cada litologia será o nosso 
atributo geológico de estudo. 
 
Figura 1: Planta de localização da Mina do Recreio. 
3. IMPORTAÇÃO DE ARQUIVOS DE DADOS 
3.1. CONJUNTO DE ARQUIVOS A SEREM IMPORTADOS 
Foi montado a partir das amostras de sondagem arquivos de dados que contém as informações 
básicas e elementares para proceder com a entrada de dados em um software de mineração, estes 
arquivos estão divididos em : 
· ASSAYS – Arquivo de dados, contendo as amostras ao longo dos furos. Este arquivo contém os 
campos compulsórios BHID, FROM e TO e mais todas as variáveis que são descritas ou 
analisadas que identificam o(s) parâmetros estudados. No caso do banco de dados de carvão as 
amostras possuem as espessuras das camadas litológicas (TK) e a descrição geológica de cada 
camada (LITO). 
PROJETOS DE MINERAÇÃO 
PLANEJAMENTO COMPUTACIONAL DE LAVRA A CÉU ABERTO 
(C) Copyright Rodrigo Peroni, Fernando Bonato - Abril de 2000 5 
· COLLAR – O arquivo COLLAR.CSV contém as coordenadas das bocas dos furos de sondagem, 
apresentando os campos compulsórios BHID, XCOLLAR, YCOLLAR, ZCOLLAR. 
· SURVEY – Arquivo que contém as informações de vinculação das amostras com a superfície 
(coordenadas da boca dos furos – COLLAR) expresso em coordenadas polares. Ou seja cada 
amostra pode ser identificada no espaço a partir das coordenadas da boca do furo à qual 
pertence em conjunto com as informações constantes neste arquivo. Os campos compulsórios 
apresentados neste arquivo são BHID, BRG, DIP, DEPTH e AT 
De posse destes três conjuntos de informações, vinculadas por um campo comum a todos os 
arquivos (BHID) tem-se as informações necessárias e suficientes para montar um arquivo de furos de 
sondagem dentro de qualquer software de mineração. 
Quando mencionou-se campos compulsórios se refere à obrigatoriedade da existência destes 
campos para os softwares de mineração, para o caso específico do DATAMINE – Mining SoftwareÒ , a 
denominação acima utilizada é a denominação padrão e tem o seguinte significado: 
BHID – campo normalmente alfanumérico (ou numérico) que contém a informação a respeito do 
nome do furo de sondadem (do inglês Bore Hole Identification) 
FROM – campo numérico que contém a informação da posição de início da amostra em um 
sistema de posicionamento e identificação particular para cada furo de sondagem. Começando do 0 
(início do furo) e aumentando com o comprimento de cada amostra. 
TO - campo numérico que contém a informação da posição de fim da amostra em um sistema de 
posicionamento e identificação particular para cada furo de sondagem. Começando do 0+ comprimento 
da primeira amostra (início do furo) e aumentando com o comprimento de cada amostra, até o final da 
última amostra. Frise-se que estes campos FROM e TO são montados a partir da descrição das 
amostras e não são expressos em termos de cota (elevação) e sim são construídos particularmente para 
cada furode sondagem de acordo com o procedimento de descrição amostral. 
XCOLLAR – Este campo contém a informação numérica da coordenada X da boca dos furos de 
sondagem, 
YCOLLAR - Este campo contém a informação numérica da coordenada Y da boca dos furos de 
sondagem, 
ZCOLLAR - Este campo contém a informação numérica da coordenada Z da boca dos furos de 
sondagem, 
AZIM – campo numérico que expressa o ângulo azimutal onde a amostra está posicionada. (0 a 
360°) 
DIP – Campo numérico que expressa o ângulo de mergulho que a amostra possui (0 a 90°). 
DEPTH – Campo numérico que identifica o comprimento total de cada um dos furos de sondagem. 
AT – Campo numérico que mede a distância horizontal de afastamento da amostra em relação ‘as 
coordenadas da boca do furo. 
Para ser um pouco detalhista pode-se dizer que para o caso particular de amostragem de corpos 
sedimentares sub-horizontais por furos de sondagem verticais, seria óbvio pensar na inutilidade de pelo 
menos um desses arquivos padrão acima citados (SURVEY), uma vez que todas as amostras ao longo 
dos furos teriam a mesma coordenada X e Y, com AZIMUTE 0, DIP 90 e AT=0. 
Os campos LITO e TK são considerados campos opcionais, pois são particulares de cada banco 
de dados, podendo ser informação de teor por exemplo, no caso do banco de dados do carvão o campo 
TK é um campo numérico com a informação de espessura das camadas e o campo LITO é um campo 
alfanumérico com informação da descrição geológica da camada. 
Os nomes no arquivo do sistema não necessitam ter exatamente os nomes acima descritos, mas 
quando da importação dos arquivos, o usuário será questionado com relação ao tipo de arquivo que está 
sendo importado (COLLAR, ASSAY ou SURVEY) e deverá relacionar os campos presentes no arquivo 
do sistema (.DAT, .TXT, .CSV,...) com os campos compulsórios do DATAMINE. 
PROJETOS DE MINERAÇÃO 
PLANEJAMENTO COMPUTACIONAL DE LAVRA A CÉU ABERTO 
(C) Copyright Rodrigo Peroni, Fernando Bonato - Abril de 2000 6 
Procedendo com a importação dos dados ( Curso Introdutório – DATAMINE página xxxx) executa-
se o processo de desvinculação das amostras da superfície (HOLES3D), o qual passa a transformar as 
informações em sistema de coordenadas polares, vinculadas ao ponto de coordenada da boca do furo e 
distâncias angulares (AZIM, DIP), para um sistema de coordenadas cartesianas, onde cada centróide de 
amostra será identificada por uma posição com coordenadas (X, Y, Z) mais os atributos relacionados à 
cada uma destas amostras (no caso LITO e TK). Somente após o processo de desvinculação das 
amostras é que estes podem ser visualizados como furos de sondagem dentro do ambiente de 
visualização DATAMINE, chamado GUIDE. 
4. EDITOR DE DADOS E FUNCIONAMENTO GERAL DO SISTEMA 
Os arquivos importados teriam de ter o seguinte aspecto quando visualizados no editor de dados 
DATAMINE, acessado pelo processo AED (Curso Introdutório – DATAMINE – página xxxx). 
 
 
 
 
Os comandos de edição do editor AED podem ser acessados consultando o botão de HELP. 
Para visualização dos arquivos de furos de sondagem criados (drillholes) usa-se a interface gráfica 
do DATAMINE, o GUIDE. (Curso Introdutório DATAMINE – página XXXX) 
O DATAMINE possui um sistema de banco de dados próprio, portanto a utilização dos recursos 
disponíveis deve ser maximizada. No que se refere principalmente à critérios de restrição (Retrieval 
PROJETOS DE MINERAÇÃO 
PLANEJAMENTO COMPUTACIONAL DE LAVRA A CÉU ABERTO 
(C) Copyright Rodrigo Peroni, Fernando Bonato - Abril de 2000 7 
Criteria), presente na maioria dos processos DATAMINE. O retrieval criteria permite executar processos 
restritos a um determinado filtro aplicado pelo critério, onde é permitido um critério de restrição por 
campo. Os comandos disponíveis são: 
· > - maior ou igual a 
· < - menor ou igual a 
· = - igual a 
Para o caso de campos alfanuméricos que se deseje aplicar restrições o conjunto de caracteres 
do campo deve estar incluído dentro de aspas ( Ex: LITO= ‘E1’) se aplicando a todas as amostras que 
pertencem à camada E1. 
Primeiro passo para obter informações básicas a respeito dos dados a serem trabalhados seria 
proceder com uma estatística básica dos dados para avaliar as distribuições de dados que temos 
disponíveis. 
O comando para proceder com a estatística básica está dentro do processo chamado STATS. 
Utiliza-se aqui o processo STATS para exemplificar, mas as janelas de diálogo DATAMINE seguem 
todas este padrão. Em geral as telas de diálogo DATAMINE apresentam quatro fichários 
. 
 
O fichário “FILES” se refere aos arquivos de entrada (INPUT) e aos arquivos de saída (OUTPUT), 
onde podem ser selecionados os arquivos via um botão “browser” que organiza em tipos afins e 
reconhecidos pelo sistema todos os arquivos no diretório corrente. Importante ressaltar que os arquivos 
exibidos no browser do sistema DATAMINE correspondem somente aos arquivos do diretório corrente 
onde foi aberto o DATAMINE, não sendo possível a partir das janelas de diálogo abrir ou salvar arquivos 
em diretórios destino diferentes do corrente. Para salvar arquivos .dm em diretórios outros que não o 
corrente pode-se utilizar o explorer do windows. 
 
PROJETOS DE MINERAÇÃO 
PLANEJAMENTO COMPUTACIONAL DE LAVRA A CÉU ABERTO 
(C) Copyright Rodrigo Peroni, Fernando Bonato - Abril de 2000 8 
O fichário “FIELDS” se refere aos campos do(s) arquivo(s) de entrada. Os campos do arquivo de 
entrada que podem ser selecionados estão disponíveis ao de acessar o menu drop down , 
que exibe todos os arquivos disponíveis no(s) arquivo(s) de entrada do processo. 
O fichário “PARAMETERS” se refere aos parâmetros de controle do processo. 
O fichário “RETRIEVAL” se refere ao critério de restrição a ser aplicado. 
De um modo geral, os campos de preenchimento exibidos em branco em qualquer um dos 
fichários são os ditos campos compulsórios exigidos pelo processo, e que sem o preenchimento de 
todos eles o processo não será executado. Os campos de preenchimento exibidos em cinza, possuem 
participação no processo mas não interferem na execução do processo se não forem preenchidos, 
assumindo os valores default fornecidos pelo sistema. Mesmo sem o preenchimento de determinados 
campos não compulsórios, é sempre aconselhável verificar a contribuição de cada um dos campos a 
serem preenchidos, usando o Autohelp das janelas de diálogo para certificar que a aceitação dos valores 
default do processo não vai interferir negativamente no resultado do processo. 
 
Por exemplo do processo STATS o arquivo de entrada HOLES3D2 (arquivo de drillholes gerado 
após a importação dos arquivos e desvinculado da superfície), não é necessário informar arquivo de 
saídab (a não ser que se queira guardar o registro em arquivos .dm) pois os resultados são colocados na 
janela de output do DATAMINE. No fichário FIELDS preenche-se os campos desejados, por exemplo TK. 
No fichário PARAMETERS são definidos os parâmetros do processo e no fichário RETRIEVAL são 
aplicados os critérios de restrição desejados, por exemplo LITO=’E1’. 
O resultado do processo iria gerar a seguinte saída na janela de output do sistema. 
 
PROJETOS DE MINERAÇÃO 
PLANEJAMENTO COMPUTACIONAL DE LAVRA A CÉU ABERTO 
(C) Copyright Rodrigo Peroni, Fernando Bonato - Abril de 2000 9 
A janela de output apresenta o sumário estatístico para a variável (FIELD) TK do arquivo de 
entrada HOLES3D2 (INPUT) para amostras que combinavam com o critério de restrição (RETRIEVAL) 
aplicado, LITO=’E1’. 
5. MODELAGEM GEOLÓGICA 
Em se tratando de corpos sedimentares, a principal etapa da modelagem geológica, está centrada 
na interpretação geológica das camadas. Existem diversas maneiras de realizar esta interpretação, mas 
nem todas produzem o resultado desejado, que seria uma definiçãoo mais precisa possível das 
superfícies de capa e lapa das camadas. A seguir são apresentadas três alternativas possíveis e descrita 
a que será utilizada para geração das superfícies das camadas sedimentares. 
5.1. LIGAÇÃO DE PONTOS SEMELHANTES 
A primeira e mais simples alternativa seria a interpretação visual das camadas dentro do ambiente 
de visualização e ligação manual ponto a ponto (digitalização de strings) de cada um dos furos em 
múltiplas seções paralelas, para posterior ligação das strings e formação dos wireframes que definem as 
superfícies de topo e/ou de base de cada camada. 
A vista plana apresentada a seguir representa a posição espacial dos furos de sondagem 
(drillholes) e suas respectivas identificações (BHID). 
A linha contínua apresentada na tela do GUIDE que vai do furo V816 ao V705, representa um 
plano segundo o qual será executada a primeira seção vertical. Os comandos de visualização podem ser 
encontrados dentro da seguinte seqüência de menus. GUIDE | VIEW CONTROL. No caso o comando 
desejado é o PLAN BY 2 POINTS (acessado pelo comando rápido “2”). O resultado apresentado a partir 
de um plano por dois pontos passando exatamente pelos furos de sondagem V816 a V705 é mostrado 
na figura abaixo. A apresentação da tela como ela está mostrada na figura abaixo envolve mais alguns 
comandos em GUIDE para se obter o resultado desejado. 
 
Por exemplo, observe que no corte apresentado o furo V816 está posicionado à esquerda da tela 
e o furo V705, está à direita, isto quer dizer que quando foi selecionado o primeiro ponto do corte vertical, 
este ponto foi exatamente posicionado sobre o V816 clicando com o botão da direita do mouse sobre 
este ponto, e após sobre o V705. Portanto em qualquer seção em GUIDE são apresentadas as vistas da 
esquerda para direita a partir do primeiro ponto escolhido. A seguir o que se tem é um acúmulo de todos 
os objetos presentes na tela da seção para trás. Para restringir a visualização dos pontos à seção 
realizada executa-se o comando SET CLIPPING (scl) onde o usuário é questionado pela distância para 
trás e para frente do plano que será exibida acumulada neste mesmo plano. Outra providência bastante 
útil para o caso onde as dimensões horizontais (nas direções X e Y) são muito maiores do que na 
direção vertical (Z), é a aplicação de um exagero vertical - VERTICAL EXAGERATION (vx), onde o 
usuário é questionado a respeito da direção a deve ser aplicado o exagero (X, Y ou Z) e quantas vezes a 
dimensão deve multiplicada. Na figura abaixo foi aplicado um exagero vertical na direção Z de 10 vezes. 
PROJETOS DE MINERAÇÃO 
PLANEJAMENTO COMPUTACIONAL DE LAVRA A CÉU ABERTO 
(C) Copyright Rodrigo Peroni, Fernando Bonato - Abril de 2000 10 
A apresentação ou não dos nomes dos furos de sondagem é feita pelo comando presente em 
GUIDE | DRILLHOLES | DRILLHOLE CONTROL | SHOW HOLE NAME, que pode ser acessado pelo 
comando rápido “tba”. 
Para apresentar as litologias ao longo dos furos de sondagem o comando é GUIDE | 
DRILLHOLES | SET ANNOTATION, onde o usuário é questionado sobre o campo que deve ser 
apresentado à esquerda dos furos (uma lista dos campos disponíveis é apresentada na janela de diálogo 
do GUIDE), o número de casas decimais (para campos numéricos), a colocação de um segundo atributo 
à direita dos furos (no caso apresentado não foi colocado nada) e o tamanho do caractere de texto. 
 
O último e menos direto de todos os comandos é a criação de uma legenda a partir de um campo 
qualquer que se deseje colorir o furos de sondagem, no caso apresentado os furos foram coloridos 
segundo a variação litológica ao longo dos furos. 
Anterior ainda à criação da legenda assim como dentro do DATAMINE, dentro do GUIDE existe a 
opção de armazenar os comando executados dentro de MACROS. Uma macro dentro do GUIDE é 
chamado de uma COMMAND LANGUAGE e seus comandos são acessados no seguinte menu: 
 
Onde PROGRAM RECORD (ccp) inicia a gravação interativa de todos os comandos finais 
executados em GUIDE. 
PROGRAM STOP (ec) encerra a gravação interativa de comandos 
E PROGRAM PLAY (rcp) executa a COMMAND LANGUAGE desejada. 
A gravação dos passos de construção da legenda torna automática a construção da mesma 
legenda posteriormente sem a necessidade de elaboração da legenda passo a passo. 
Uma legenda em GUIDE pode ser definida utilizando o comando LEGEND RANGES (lr) presente 
dentro do menu GUIDE | DATA DISPLAY | LEGEND CONTROL. 
PROJETOS DE MINERAÇÃO 
PLANEJAMENTO COMPUTACIONAL DE LAVRA A CÉU ABERTO 
(C) Copyright Rodrigo Peroni, Fernando Bonato - Abril de 2000 11 
 
O usuário é primeiramente questionado sobre a utilização ou não de filtros na legenda, como se 
trata de um campo alfanumérico, deve-se incluir filtros para criação da legenda. 
A construção da legenda seria segundo os seguintes passos: 
1. lr – comando rápido para LEGEND RANGES; 
2. y – YES para o questionamento a respeito da utilização de filtros; 
3. Seleciona-se uma cor qualquer para o primeiro intervalo; 
4. Digita-se o nome da camada a que se deseja aplicar a cor selecionada; 
5. Digita-se o filtro desejado correspondente à mesma camada nomeada anteriormente. Por 
exemplo >>>>LITO=E1; 
6. Repete-se os passos de 3 a 5 até que todas as camadas tenham sido relacionadas a cores; 
7. Aceita (ACCEPT) a legenda criada ao finalizar a sua construção; 
8. Se foi iniciada uma gravação interativa de comandos (CL program), deve-se finalizar a macro 
CL (ec). 
Ao se finalizar a macro CL ela teria as seguintes características: 
· Estaria armazenada dentro do diretório de trabalho onde o GUIDE está rodando; 
· Teria a extensão .cl 
· É um arquivo ASCII que pode ser editado dentro de um editor qualquer do windows (Ex. 
NOTEPAD, WORDPAD,...) 
· Teria o seguinte aspecto ao ser aberto pelo editor. 
 
Os detalhes de programação em cl bem como a explicação detalhada da seqüência de comandos 
armazenada por programas cl não será abordada aqui, mas por dedução e similaridade pode-se 
entender o funcionamento de uma legenda e editar diretamente no editor de texto do sistema caso se 
queira executar qualquer modificação na legenda de cores recém criada. 
PROJETOS DE MINERAÇÃO 
PLANEJAMENTO COMPUTACIONAL DE LAVRA A CÉU ABERTO 
(C) Copyright Rodrigo Peroni, Fernando Bonato - Abril de 2000 12 
Após esta série de passos descritos acima pode-se proceder com maior facilidade com a 
digitalização de strings exatamente sobre os pontos de fim ou início das amostras diferenciadas por 
litologia. 
O comando para criação de novas strings é NEW STRING (ns) e está presente no menu GUIDE | 
POINT/STRING EDITS | STRING NEW 
 
O Inconveniente de criar superfícies digitalizadas manualmente por ligação ponto a ponto, é 
justamente a quase sempre escassez de pontos de controle para representar a superfície de uma 
camada por exemplo. Considerando que no banco de dados de carvão as amostras estão espaçadas em 
geral de 100 metros, teríamos pontos de controle somente a cada 100 metros (quando houver) e 
portanto estaríamos assumido uma linearidade da camada se fossem utilizados somente os pontos de 
controle ou uma forma totalmente pessoal e subjetiva ao se tentar definir o comportamento da camada 
entre os pontos de controle. 
5.2. INTERPOLAÇÃO EXTERNA 
O segundo método recorre da utilização de um programa externo de geração de grids interpolados 
(SURFER), onde os dados de cada uma das lapas das camadas seriam exportados no formato ASC, 
interpolados dentro do SURFER segundo o grid desejado. 
Dentro do SURFER as condições e recursos utilizados foram os seguintes, interpolação por 
inverso do quadrado da distância (ou outro método desejado) as cotas ZEND segundo o grid exibido na 
figura abaixo: 
 
PROJETOS DE MINERAÇÃO 
PLANEJAMENTO COMPUTACIONAL DE LAVRA A CÉU ABERTO 
(C) CopyrightRodrigo Peroni, Fernando Bonato - Abril de 2000 13 
Salvando os arquivos interpolados contendo as coordenadas X, Y (de acordo com as definições 
do grid) e ZEND (interpolado) com as colunas separadas por espaço e a coluna ZEND deve-se formatar 
o número em quatro casas decimais (fixed 4) para evitar problemas com a importação dos dados no 
DATAMINE. 
A partir da geração deve-se importar o grid de pontos para dentro do DATAMINE, a macro a 
seguir descreve os processos necessários para importar um arquivo de pontos gerados pelo SURFER 
com formato definido de campos, adicionar o arquivo de pontos presentes nos furos de sondagem da 
camada desejada. 
Importa os dados do SURFER para o DATAMINE 
 
!START IMP.MAC 
 
# **************************************************************************** 
# 
# 
# INPUTD - INPUTW - Versao 1.0 
# 
# Autor: Rodrigo Peroni, Fernando Bonato 
# Universidade Federal do Rio Grande do Sul 
# Departamento de Engenharia de Minas 
# Projetos de Mineração 
# 
# 
# Abril 2000 
# 
# 
# Descricao: 
# ---------- 
# MACRO PARA IMPORTACAO DE ARQS DE PTOS EM FORMATO PRE DEFINIDO 
# LAPA DAS CAMADAS INTERPOLADAS POR IQD NO SURFER 
# 
# **************************************************************************** 
 
!INPUTD &OUT(IMP_OUT) 
LAPAS 
X N Y 0 
Y N Y 0 
Z N Y 0 
[ 
OK 
!101:PROMPT 
0 
!prompt 
 
# ----------------------------------------------------- 
# DECLARA LAPA PARA IMPORTACAO 
# ----------------------------------------------------- 
 
1 LAPA DA CAMADA A SER IMPORTADA [LAPAA1] > '$RESTRI#',A,8 
0 
1 ARQUIVO DE SAIDA QUE CONTERA A IMPORTACAO [LA1] > '$OUT#',A,8 
0 
 
# ----------------------------------------------------- 
# EXECUTA A IMPORTACAO PARA CAMADA 
# ----------------------------------------------------- 
 
!INPUTW &IN(IMP_OUT),&OUT($OUT#) 
C:\Arquivos de programas\Datamine\projeto\$RESTRI#.DAT 
PROJETOS DE MINERAÇÃO 
PLANEJAMENTO COMPUTACIONAL DE LAVRA A CÉU ABERTO 
(C) Copyright Rodrigo Peroni, Fernando Bonato - Abril de 2000 14 
(F4.0,F7.0,F9.4) 
!PROMPT 
0 
2 
0---------------------------------------------------------------- 
0 
0 O ARQUIVO QUE CONTEM A LAPA INTERPOLADA PARA A CAMADA 
0 
0 CHAMA-SE $OUT# 
0 
0---------------------------------------------------------------- 
 
!PROMPT 
2 
1 GOSTARIA DE REALIZAR OUTRA IMPORTACAO (Yes,[N]o) >'$00#',a,1,Y,y,N,n 
0 
!let $00# = upc($00#) 
!if $00# = Y, then 
 
!GOTO 101 
 
!ELSEIF $00# = N, THEN 
 
!goto FIM 
 
 
!endif 
 
 
!FIM:REM 
 
 
!END 
Os pontos do grid gerados dentro do SURFER tem os campos X, Y, Z e são exibidos da seguinte 
maneira após a importação pelo AED: 
 
Para visualizar os dados importados dentro do GUIDE deve-se proceder com o comando GET 
POINTS (gp), onde o usuário deve informar ao sistema o nome do arquivo que deseja abrir e identificar 
os campos que contém as coordenadas para arquivos de pontos XPT, YPT e ZPT, de acordo com o 
exemplo a seguir: 
PROJETOS DE MINERAÇÃO 
PLANEJAMENTO COMPUTACIONAL DE LAVRA A CÉU ABERTO 
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Apresentando o seguinte aspecto em um vista plana dentro do GUIDE. 
 
A macro seguinte faz o restante do processo de triangularização e seleção de dados dentro de um 
limite. A macro pressupõe a existência desta superfície limite. Para a criação dessa superfície limite a 
melhor maneira é digitalizá-la dentro do GUIDE de acordo com os seguintes passos. Observe que o 
procedimento e os comandos de digitalização de strings utilizados aqui, são completamente genéricos e 
se aplicam para qualquer digitalização de linhas (strings) que se deseje fazer dentro do GUIDE. 
1) Para iniciar a digitalização da string limite, deve-se ter primeiramente apresentados na tela a 
referência de digitalização para se este contorno englobe somente a região necessária, portanto deve-se 
abrir na tela o arquivo de drillholes (HOLES3D2), os pontos do GRID de uma das camadas (por ex. LA1 
– lapa da camada A1) e a topografia do terreno. 
Para garantir que estaremos digitalizando em um nível abaixo da menor cota existente nos três 
arquivos, usa-se o comando RESET VIEW (res) aceitando todas as sugestões menos a sugestão 
ELEVATION, onde deve ser indicado um plano abaixo da menor cota existente (por exemplo –5). 
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O comando para digitalização de uma nova string é NEW STRING (ns), seleciona-se a cor 
desejada e digitaliza-se a string nas posições desejadas. 
* Atenção para não utilizar o botão da direita do mouse (snap button), pois estamos criando uma 
string completamente contida no plano –5, ao se fazer uso do recurso snap, o ponto da string irá se 
aderir ao ponto mais próximo, saindo do plano desejado. 
Ao digitalizar todo o contorno faltando ainda fechar a linha limite, usa-se o comando CLOSE 
STRING (clo), que fecha a string conectando o último ponto digitalizado ao primeiro. A figura a seguir 
apresenta os três arquivos que devem estar abertos para a digitalização da string limite. 
 
Para salvar a string digitalizada para um arquivo deve-se selecionar a string com o comando 
SELECT STRING (sst) e com o comando WRITE SINGLE STRING (wst), escreve-se a string para um 
arquivo. 
* Ao executar qualquer comando referente à salvar dados para arquivo, sejam estes dados 
DRILLHOLES, STRINGS ou WIREFRAMES, deve-se estar ciente de que será salvo para o arquivo 
desejado todos os dados exibidos na tela referentes a uma das categorias citadas anteriormente. Ou 
seja, se está sendo exibido mais de um arquivo de strings na tela, a maneira de salvar somente os 
objetos desejados é salvar um a um ou aplicando filtros de exibição para esconder temporariamente os 
objetos que não serão salvos para o mesmo arquivo. 
A partir da string digitalizada ainda se quer criar um wireframe (sólido) que vai delimitar a nossa 
modelagem. Para gerar um wireframe a partir da string primeiro projeta-se paralelamente a string para 
um nível superior acima de cota mais elevada dos arquivos (por exemplo 106) . Os comandos 
necessários para isto estão dentro do menu a seguir: 
O comando PROJECTION ANGLE (fa), ajusta o ângulo de projeção, que para ser projetado 
paralelamente deve estar ajustado para 90 graus. O comando PROJECT STRING (pro) questiona se a 
string será projetada UP (acima), DOWN (abaixo), BOTH (ambos), RELATIVE (relativo), seleciona-se 
UP, para o nível 105. 
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Une-se as duas strings com o comando LINK STRINGS (lst) e fecha-se as extremidades do sólido 
com o comando END LINK (eli). Salva-se o sólido (wireframe) gerado para um arquivo com o comando 
WRITE WIREFRAME (ww), onde o usuário será questionado por um nome de arquivo que conterá os 
triângulos e por um arquivo que conterá os pontos. Sugere-se que o arquivo que contém os triângulos 
seja salvo iniciando pela letra W, identificando WIREFRAME e para o arquivo de pontos digite-se o 
mesmo nome do arquivo de triângulos seguido das letras PT ou simplesmente P. Este recurso deve ser 
utilizado pois o DATAMINE 5.0 ainda não inclui suporte para nomes longos de arquivos, porttanto a 
criuação de um padrão de nomenclatura se faz necessário, pois na medida que os arquivos começam a 
ser criados e editados começa-se a ter diversos arquivos irão causar confusão ao usuário. 
Tendo-se o wireframe salvo, parte-se para a execução da macro a seguir: 
!START SELECION 
 
# ***************************************************************************** 
# 
# 
# SELECIONA - Versao 1.0 
# 
# Autor:Rodrigo Peroni, Fernando Bonato 
# Universidade Federal do Rio Grande do Sul 
# Departamento de Engenharia de Minas 
# Projetos de Mineração 
# 
# 
# Abril 2000 
# 
# 
# Descricao: 
# ---------- 
# MACRO PARA SELECAO DE ARQUIVOS DENTRO DE UM WIREFRAME LIMITE 
# A MACRO SUPOE A PRE EXISTENCIA DE UM WIREFRAME LIMITE NO 
# PROCESSO SELTRI 
# ***************************************************************************** 
# NAO ULTRAPASSE A COLUNA 80 EM MACROS DATAMINE * 
# ***************************************************************************** 
 
!101:PROMPT 
 
# --------------------------------------------------- 
# APRESENTA A DESCRICAO LITOLOGICA NA TELA 
# --------------------------------------------------- 
0 
!prompt 
2 
0 ******************************************************** 
0 CAMADA E1 - 1 CAMADA P3 - 13 
0 CAMADA A1 - 2 CAMADA S3 - 14 
0 CAMADA P1 - 3 CAMADA E5 - 15 
0 CAMADA A2 - 4 CAMADA L - 16 
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0 CAMADA E2 - 5 CAMADA E6 - 17 
0 CAMADA B - 6 CAMADA M1 - 18 
0 CAMADA E3 - 7 CAMADA P4 - 19 
0 CAMADA C - 8 CAMADA M2 - 20 
0 CAMADA E4 - 9 CAMADA E7 - 21 
0 CAMADA S1 - 10 CAMADA I1 - 22 
0 CAMADA P2 - 11 CAMADA E8 - 23 
0 CAMADA S2 - 12 CAMADA I2 - 24 
0 ********************************************************* 
 
# --------------------------------------------------- 
# DECLARA AS VARIAVEIS 
# --------------------------------------------------- 
 
1 QUAL A CAMADA A SER TRABALHADA [E1] > '$SEAM#',A,8 
0 
1 LAPA DA CAMADA A SER COPIADA (NUMERICA) [1] > '$RESTRI#' 
0 
 
# --------------------------------------------------------------------------------- 
# VERIFICA A PRE-EXISTENCIA DO ARQUIVO DE SAIDA EM FORMATO DM NO DIRETORIO 
CORRENTE 
# --------------------------------------------------------------------------------- 
 
!sysfile $exists# = WL$SEAM#C.DM 
!if $exists# = 1, then 
 
 !prompt 
 2 
 0 *********************************************************************** 
 0 WARNING! 
 0 
 0 O ARQUIVO DE SAIDA WL$SEAM#C JA EXISTE NO SEU DIRETORIO. 
 0 *********************************************************************** 
 0 
 1 GOSTARIA DE SOBRESCREVER O ARQUIVO? (Yes,[N]o) >'$00#',a,1,Y,y,N,n 
 0 
 
 !let $00# = upc($00#) 
 !if $00# = N, then 
 
 !goto 101 
 
 !endif 
 
!endif 
 
# ----------------------------------------------------- 
# EXECUTA A COPIA PARA LAPA 
# ----------------------------------------------------- 
 
!SELCOP &IN(holes3d2),&OUT(TEMPSC),*F1(X),*F2(Y),*F3(ZEND), 
 @KEEPALL=1.0,LITO2=$RESTRI#. 
 
# --------------------------------------------------- 
# MUDA FIELD ZEND P/ Z 
# --------------------------------------------------- 
 
!GENTRA &IN(TEMPSC),&OUT(TEMPZ) 
THIS Z ZEND 
ERA ZEND 
END 
Y 
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# --------------------------------------------------- 
# ORDENA ARQ DE PTOS EM X 
# --------------------------------------------------- 
 
!MGSORT &IN(TEMPZ),&OUT(TEMPX),*KEY1(X),@ORDER=1.0 
!MGSORT &IN(L$SEAM#),&OUT(TEMP2X),*KEY1(X),@ORDER=1.0 
 
# --------------------------------------------------- 
# UNE ARQS DE PTOS 
# --------------------------------------------------- 
 
!JOIN &IN1(TEMPX),&IN2(TEMP2X),&OUT(PT$SEAM#),*KEY1(X),*KEY2(Y), 
 *KEY3(Z),@SUBSETR=0.0,@SUBSETF=0.0,@CARTJOIN=0.0 
 
# --------------------------------------------------- 
# SELECIONA DADOS DENTRO DO WIREFRAME 
# QUE SERAO MANTIDOS APOS O CORTE 
# --------------------------------------------------- 
 
!SELTRI &IN(PT$SEAM#),&OUT(TEMP),&WIRETR(WLIM),&WIREPT(WLIMPT), 
 *X(X),*Y(Y),*Z(Z),@SELECT=3.0,@TOLERANC=0.001 
 
# ----------------------------------------------------- 
# TRIANGULARIZA SOMENTE NA AREA DOS DADOS SELECIONADOS 
# ----------------------------------------------------- 
 
!SURTRI &WIRETR(WL$SEAM#C),&WIREPT(WL$SEAM#CPT),&POINTIN(TEMP),*XPT(X), 
 *YPT(Y),*ZPT(Z),@SURFACE=1.0,@BOUNDARY=0.0,@SYSTEM=3.0, 
 @DMAX=100.0,@MAXLINK=100.0,@COG=0.0,@ERRTRACE=0.0, 
 @HBRATIO=0.05,@CHECK=1.0 
 
# --------------------------------------------------- 
# DELETA ARQS TEMPORARIOS 
# --------------------------------------------------- 
 
!DELETE &IN(TEMP) 
!DELETE &IN(TEMPZ) 
!DELETE &IN(TEMPX) 
!DELETE &IN(TEMP2X) 
!DELETE &IN(TEMPSC) 
 
!PROMPT 
0 
2 
0------------------------------------------------------------------- 
0 
0 O ARQUIVO QUE CONTEM O A SUPERFICIE SELECIONADA E TRIANGULARIZADA 
0 
0 CHAMA-SE --> WL$SEAM#C 
0 
0------------------------------------------------------------------- 
 
!PROMPT 
2 
1 GOSTARIA DE REALIZAR OUTRA SELECAO (Yes,[N]o) >'$00#',a,1,Y,y,N,n 
0 
!let $00# = upc($00#) 
!if $00# = Y, then 
!GOTO 101 
 
!ELSEIF $00# = N, THEN 
 
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!goto FIM 
 
!endif 
 
 
!FIM:REM 
 
!END 
Após a execução da macro chamada SELECIONA.MAC, o resultado é uma superfície 
triangularizada a partir do GRID do SURFER e dos pontos de controle do arquivo de drillholes 
correspondentes à lapa da camada que está sendo triangularizada, dentro dos limites estabelecidos pela 
superfície limite gerada. 
O resultado em vista plana dentro do GUIDE é o seguinte: 
 
5.3. GERAÇÃO DE GRID DENTRO DO DATAMINE 
A terceira alternativa, e a mais sensata, uma vez que não necessita a exportação dos pontos de 
lapa de cada uma das camadas para interpolação do grid dentro do SURFER e posterior importação do 
grid gerado para dentro do DATAMINE, é a interpolação de um grid dentro do próprio DATAMINE para 
depois seguir os passos de corte por superfície limite. O processo para geração de um grid interpolado 
DATAMINE chama-se INTERP e está sumarizado na macro GRID.MAC, descrita abaixo: 
 
!START GRID 
 
# **************************************************************************** 
# GRID - Versao 1.0 
# 
# Autor: Rodrigo Peroni, Fernando Bonato 
# Universidade Federal do Rio Grande do Sul 
# Departamento de Engenharia de Minas 
# Projetos de Mineração 
# 
# Abril 2000 
# 
# Descricao: 
# ---------- 
# MACRO PARA INTERPOLACAO DE LAPAS DE CAMADAS 
# A MACRO SUPOE A PRE EXISTENCIA DE UM ARQ DE FUROS ORDENADO EM X 
# E DE UM MODELO PROTOTIPO 
# ALEM DISSO, A MACRO TRIANGULARIZA OS PTOS INTERPOLADOS 
# POR SELECAO DE ARQUIVOS DENTRO DE UM WIREFRAME LIMITE 
# A MACRO SUPOE A PRE EXISTENCIA DE UM WIREFRAME LIMITE NO PROCESSO SELTRI 
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# **************************************************************************** 
!101:PROMPT 
 
# --------------------------------------------------- 
# APRESENTA A DESCRICAO LITOLOGICA NA TELA 
# --------------------------------------------------- 
0 
!prompt 
2 
0 ******************************************************** 
0 CAMADA E1 - 1 CAMADA P3 - 13 
0 CAMADA A1 - 2 CAMADA S3 - 14 
0 CAMADA P1 - 3 CAMADA E5 - 15 
0 CAMADA A2 - 4 CAMADA L - 16 
0 CAMADA E2 - 5 CAMADA E6 - 17 
0 CAMADA B - 6 CAMADA M1 - 18 
0 CAMADA E3 - 7 CAMADA P4 - 19 
0 CAMADA C - 8 CAMADA M2 - 20 
0 CAMADA E4 - 9 CAMADA E7 - 21 
0 CAMADA S1 - 10 CAMADA I1 - 22 
0 CAMADA P2 - 11 CAMADA E8 - 23 
0 CAMADA S2 - 12 CAMADA I2 - 24 
0 *********************************************************# --------------------------------------------------- 
# DECLARA AS VARIAVEIS 
# --------------------------------------------------- 
 
1 QUAL A CAMADA A SER TRABALHADA [E1] > '$SEAM#',A,8 
0 
1 LAPA DA CAMADA A SER COPIADA (NUMERICA) [1] > '$RESTRI#' 
0 
 
!INTERP &PROTO(proto1),&MODEL(TEMP1),&IN(holes3dx),*X(X),*Y(Y), 
 *Z(Z),*VALUE(ZEND),@RADIUS=200.0,@DISTERR=0.0,@POWER=2.0, 
 @MINNOP=1.0,@XSUBCELL=1.0,@YSUBCELL=1.0,@ZSUBCELL=1.0, 
 LITO2=$RESTRI#. 
 
# --------------------------------------------------- 
# MUDA FIELD XC P/ X, YC P/ Y, APAGA ZC 
# --------------------------------------------------- 
 
!GENTRA &IN(TEMP1),&OUT(TEMP2) 
THIS X XC 
ERA XC 
THIS Y YC 
ERA YC 
ERA ZC 
ERA MINED 
ERA IJK 
END 
Y 
 
# ----------------------------------------------------- 
# EXECUTA A COPIA PARA LAPA 
# ----------------------------------------------------- 
 
!SELCOP &IN(holes3d2),&OUT(TEMPSC),*F1(X),*F2(Y),*F3(ZEND), 
 @KEEPALL=1.0,LITO2=$RESTRI#. 
 
# --------------------------------------------------- 
# ORDENA ARQ DE PTOS EM X 
# --------------------------------------------------- 
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!MGSORT &IN(TEMPSC),&OUT(TEMPX),*KEY1(X),@ORDER=1.0 
!MGSORT &IN(TEMP2),&OUT(TEMP2X),*KEY1(X),*KEY2(Y),*KEY3(ZEND),@ORDER=1.0 
 
# --------------------------------------------------- 
# UNE ARQS DE PTOS 
# --------------------------------------------------- 
 
!JOIN &IN1(TEMPX),&IN2(TEMP2X),&OUT(PT$SEAM#),*KEY1(X),*KEY2(Y), 
 *KEY3(ZEND),@SUBSETR=0.0,@SUBSETF=0.0,@CARTJOIN=0.0 
 
# --------------------------------------------------- 
# DELETA ARQS TEMPORARIOS 
# --------------------------------------------------- 
 
!DELETE &IN(TEMP1) 
!DELETE &IN(TEMP2) 
!DELETE &IN(TEMPX) 
!DELETE &IN(TEMP2X) 
!DELETE &IN(TEMPSC) 
 
!PROMPT 
0 
2 
0------------------------------------------------------------------- 
0 
0 O ARQUIVO QUE CONTEM OS DA SUPERFICIE SELECIONADA 
0 
0 CHAMA-SE --> PT$SEAM# 
0 
0------------------------------------------------------------------- 
 
# --------------------------------------------------- 
# SELECIONA DADOS DENTRO DO WIREFRAME 
# QUE SERAO MANTIDOS APOS O CORTE 
# --------------------------------------------------- 
 
!SELTRI &IN(PT$SEAM#),&OUT(TEMP),&WIRETR(WLIM),&WIREPT(WLIMPT), 
 *X(X),*Y(Y),*Z(ZEND),@SELECT=3.0,@TOLERANC=0.001 
 
# ----------------------------------------------------- 
# TRIANGULARIZA SOMENTE NA AREA DOS DADOS SELECIONADOS 
# ----------------------------------------------------- 
 
!SURTRI &WIRETR(WL$SEAM#G),&WIREPT(WL$SEAM#GPT),&POINTIN(TEMP),*XPT(X), 
 *YPT(Y),*ZPT(ZEND),@SURFACE=1.0,@BOUNDARY=0.0,@SYSTEM=3.0, 
 @DMAX=100.0,@MAXLINK=100.0,@COG=0.0,@ERRTRACE=0.0, 
 @HBRATIO=0.05,@CHECK=1.0 
 
# --------------------------------------------------- 
# DELETA ARQS TEMPORARIOS 
# --------------------------------------------------- 
 
!DELETE &IN(TEMP) 
 
!PROMPT 
2 
1 GOSTARIA DE REALIZAR OUTRA SELECAO (Yes,[N]o) >'$00#',a,1,Y,y,N,n 
0 
!let $00# = upc($00#) 
!if $00# = Y, then 
 
!GOTO 101 
PROJETOS DE MINERAÇÃO 
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!ELSEIF $00# = N, THEN 
 
!goto FIM 
 
!endif 
 
!FIM:REM 
 
!END 
6. RELAÇÕES ESTÉRIL / MINÉRIO 
6.1. RELAÇÕES GLOBAIS 
Após a geração das superfícies a o passo seguinte em uma modelagem de depósito mineral seria 
a geração de um modelo de blocos. A modelagem de blocos dentro do DATAMINE se torna um tanto 
trabalhosa, pois são múltiplas camadas a serem trabalhadas, portanto como não estamos trabalhando 
com nenhum parâmetro associado à qualidade do carvão, vamos trabalhar apenas com volumes e 
tonelagens dadas pelas superfícies e envoltórias triangularizadas. 
Em primeiro lugar se deseja conhecer a relação estéril/minério global do depósito como indicativo 
do custo e da dificuldade de acesso ao minério. 
Para construção de 
Considerações a respeito de planejamento de lavra a céu aberto: 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Hustrulid. W, Kuchta M., OPEN PIT PLANNING AND DESIGN, Volume 1 – Fundamentals, A. A. 
Balkema, 1995, 636p. 
Hartman H. L., SME – Mining Engineering Handbook, 2nd Edition, Vol. 2, Society for Mining, 
Metallurgy and Exploration, Inc. , 1992, pp 
	Capa
	Índice
	Introdução
	Banco de dados
	Importação de arquivos de dados
	Conjunto de arquivos a serem importados
	Editor de dados e funcionamento geral do sistema
	Modelagem geológica
	Ligação de pontos semelhantes
	Interpolação externa
	Geração de GRID dentro do DATAMINE
	Relações estéril/minério

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