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Oclusão 1

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Oclusão dental
Oclusão = uando a elevação da mandíbula através dos músculos elevadores promove o contato entre os dentes antagonistas.
Como isso ocorre?
TODOS os dentes de um arco devem ocluir com dois dentes do arco oposto. Um deles é o antagonista principal, que é o dente homônimo (ex: o 13 oclui com o 43). O outro é o antagonista acessório, dente imediatamente mesial no maxilar ou distal na mandíbula (ex: o 13 oclui com o 43, 12 e 44). EXCEÇÂO: incisivos centrais inferiores e terceiros molares superiores ocluem unicamente com seus homólogos antagonistas.
Nos dentes ANTERIORES, o terço incisal da face vestibular dos inferiores deve ocluir com o terço incisal da face lingual dos superiores. Inclui a cúspide do canino inferior cuja a porção distal deve ocluir com a porção mesial da cúspide do canino superior.
Nos dentes POSTERIORES, as pontas das cúspides vestibulares dos dentes inferiores devem ocluir nas fossetas centrais dos dentes superiores. E as cúspides linguais dos dentes superiores devem ocluir nas fossetas centrais dos dentes inferiores, são as cúspides de suporte ou de carga. As vestibulares dos dentes superiores e as linguais dos inferiores são chamadas cúspides de proteção ou de contenção.
IMPORTANTE: Ao fazer o movimento de fechamento da boca, é necessário que haja contatos dos dois lados de maneira simultânea, e ausência de contatos prematuros, para que no momento do fechamento não haja um toque unilateral e este faça a mandíbula desviar para encontrar os toques subsequentes.
Movimentos Mandibulares:
Relação Cêntrica: é uma posição craniomandibular, fisiológica, reproduzível, praticamente imutável, independente de contato dental e de extrema importância para avaliação, diagnóstico e tratamento de problemas oclusais. Posição dos côndilos na cavidade glenóide e independe da existência de dentes. De acordo com Dawson, define-se como a posição mais superior e anterior que os côndilos podem assumir na cavidade glenóide, apoiados no disco articular e estabilizados pelos músculos e ligamentos. Sendo independente de dentes, É de fácil reprodução e de conforto ao paciente, a posição fisiológica da ATM, que causa menos transtornos, a partir da qual devem ser feitos os trabalhos restauradores e protéticos complexos, normalmente durante a deglutição a mandíbula entra em relação cêntrica. 
É a relação mais posterior da mandíbula em relação à maxila, na qual os côndilos se situam mais superior e anteriormente nas fossas mandibulares. (Possível verificar COLOCANDO A LÍNGUA O MAIS POSTERIOR POSSÍVEL).
IMPORTANTE: ESSA POSIÇÃO INDEPENDE DE CONTATO DENTÁRIO.
A relação cêntrica não é nem mais nem menos fisiológica que a Máxima Intercuspidação Habitual.
Técnicas de manipulação para determinar a RC:
 1.Técnica frontal: Paciente na posição horizontal com a cabeça para trás, para evitar a ação muscular com a boca aberta no máximo 1 cm. O polegar direito é colocado na região cervical dos incisivos inferiores, enquanto os outros três dedos firmam o mento. No arco superior, o polegar e o indicador da mão esquerda apóiam-se na região cervical dos caninos, com leve pressão e, com movimentos oscilatórios, manipula-se delicadamente a mandíbula para RC, até a observação do primeiro contato.
 2.Técnica bilateral: Paciente colocado numa posição reclinada na cadeira e deve ficar o mais relaxado possível. A cabeça é posicionada entre os braços e o peito do operador para oferecer estabilidade. Os polegares são postos sobre o queixo e os demais dedos suportam o corpo da mandíbula. Com leve pressão dos polegares para baixo e pressão dos dedos para cima, a mandíbula é delicadamente manipulada com pequenos movimentos oscilatórios, para a posição de relaxamento cêntrica. O paciente relaxado, vai fechando a boca até que o contato inicial seja sentido.
O paciente não deve abrir muito a boca. 
Existem dispositivos que podem atuar como desprogramadores oclusais: JIG de Lucia; Espátula de afastar a língua; rolete de algodão; placa de proteção anterior; “Leaf Gauge” ou tiras de Long. 
O objetivo da manipulação em rc é verificar se o contato prematuro está sempre acontecendo no mesmo local.
Máxima intercuspidação Habitual: É a posição intermaxilar onde ocorre o maior número de contatos dentários com os côndilos fora da posição de RC. Ao contrário da relação cêntrica, essa é uma posição variável, que pode ser modificada através da intervenção do profissional por meio de uma pequena restauração, de uma reabilitação total, tratamento ortodôntico, extrusão dental, desgastes dentários, etc.
Representa a posição mais fechada entre a mandíbula e a maxila quando os dentes estão presentes, estando os côndilos fora da RC. É uma posição mutável que pode ser alterada por qualquer interferência oclusal (possível verificar no FECHAMENTO DA BOCA DE FORMA MAIS NATURAL E CONFORTAVEL POSSIVEL).
IMPORTANTE: Não é uma posição patológica.
Relação de Oclusão Cêntrica: É a posição intermaxilar onde ocorre o maior número de contatos dentários com os côndilos posicionados em RC, isto é, a posição maxilo-mandibular em que a relação cêntrica é coincidente com a máxima intercuspidação habitual. Portanto, não há contatos prematuros nesse caso. 
RC coincide com MIH.
Dimensão Vertical: 
Repouso: A posição de repouso se concebe fisiologicamente como um estado de equilíbrio estático dos tecidos faciais e temporomandibulares, especialmente dos músculos elevadores e depressores mantido pelo tônus muscular através dos ligamentos articulares. Altura facial que o indivíduo apresenta com a mandíbula na posição normal em relação ao crânio, e estando ele em posição ereta com a musculatura em seu tônus normal. É menor em pacientes desdentados.
De Oclusão: Altura vertical que estabelece a relação entre maxila e mandíbula quando os dentes posteriores estão ocluídos. Raramente diminui, somente quando os dentes posteriores estão ausentes ou em casos de atrição destes. Já o aumento pode ocorrer de duas maneiras: Na confecção de próteses e placas e por extrusão dos dentes posteriores, muito comum em pacientes com mordida aberta anterior.
A diferença entre DVR – DVO: ESPAÇO FUNCIONAL LIVRE
Para verificar se há invasão do espaço funcional livre, o clínico pode fazer testes fonéticos com sons sibilantes (sons com “S”). Caso o paciente acuse contato dentário durante o teste, fica evidente a invasão do EFL.

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