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Psicologia Jurídica - Eutanásia

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1º Seminário de Psicologia Jurídica 2015.2 - Eutanásia
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................ …….2
1.1 Definição……………………………………………………………………2
2 CLASSIFICAÇÃO........................................................................…...........………..2
2.1 Eutanásia Ativa……………….........................................................……… 2
2.2 Eutanásia Ativa……………………………………….........................…… 2
3 ASPECTO PSICOLÓGICO…………………………………..........................…... 3
3.1 Consentimento...........................................................................…………... 3
3.1.2 Postura dos Familiares...........................................................……...….… 3
4 EUTANÁSIA NO ÂMBITO JURÍDICO.............…............................…................ 3
4.1 A eutanásia no Código Penal vigente………….………...…...………………….3
4.1.1 Eutanásia na legislação brasileira...…………...………….......................... 3
4.1.2 Projeto de lei……………………………………............................................ 4
5 CONCLUSÃO.............................................…..........................................………..... 4
5.1 Considerações Finais..………….…………………………………………...4
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................………..5
1º Seminário de Psicologia Jurídica 2015.2 - Eutanásia
Eutanásia
(do grego ευθανασία - ευ "bom", θάνατος "morte") 
Introdução
A eutanásia em si consiste no ato de facultar a morte sem sofrimento a um indivíduo cujo estado de
doença é crônico e, portanto, incurável, normalmente associado a um imenso sofrimento físico e
psíquico. 
A prática de eutanásia é suportada pela teoria que defende o direito do doente incurável de pôr
termo à vida quando sujeito a intoleráveis sofrimentos físicos ou psíquicos. 
Em sentido amplo a eutanásia implica uma morte suave e indolor. No seu sentido restrito, implica o
ato de terminar a vida de uma pessoa ou ajudar no seu suicídio. É importante ressaltar que a
eutanásia pode ser dividida em dois grupos: a eutanásia ativa e a eutanásia passiva.
Eutanásia ativa e eutanásia passiva
 A eutanásia ativa acontece quando se apela a recursos que podem findar com a vida do doente
(injeção letal, medicamentos em dose excessiva etc.).
Na eutanásia passiva, a morte do doente ocorre por falta de recursos necessários para manutenção
das suas funções vitais (falta de água, alimentos, fármacos ou cuidados médicos).
Os defensores da eutanásia argumentam que cada pessoa tem o direito à escolha entre viver ou
morrer com dignidade quando se tem consciência de que o estado da sua enfermidade é de tal forma
grave, que não compensa viver em sofrimento até que a morte chegue naturalmente. Quem condena
a prática de eutanásia, utiliza frequentemente o argumento religioso de que só Deus tem o direito de
dar ou tirar a vida e, portanto, o médico não deve interferir neste dom sagrado. 
1º Seminário de Psicologia Jurídica 2015.2 - Eutanásia
O Aspecto Psicológico
No tocante ao aspecto psicológico da eutanásia, pudemos observar dois aspectos preponderantes
que são o consentimento ou a solicitação do próprio paciente e a postura dos seus familiares.
O consentimento do paciente, considerado pelos defensores da eutanásia como fator liberador para a
sua prática, é um aspecto, no mínimo, relativo. Na verdade, seria realmente de se questionar a
validade de um consentimento dado em meio a um estado de dores, de desespero e de angústia por
seu estado clínico.
Luís Jiménez de Asúa (Jurista e político espanhol, vice-presidente do parlamento espanhol e
representante desse país nas Nações Unidas) pondera que “o consentimento não legitima o
homicídio, nem a ajuda a quem por si mesmo se dá a morte, e seria inútil invocá-lo no extermínio
das vidas atormentadas.
Enrico Morselli (o grande psiquiatra Italiano) chega a questionar da integridade das faculdades
mentais do doente que quer sua própria morte. “Não é de ordinário o suicídio um motivo para
duvidar da saúde mental de quem se priva da vida?”
Outro ponto importante com relação ao aspecto psicológico na eutanásia é a conduta da família. A
triste realidade de ver um ente querido sofrendo por uma moléstia, em estado terminal, geralmente
conduz a família a dividir-se entre a vontade de salvar o doente e a de pôr fim ao seu sofrimento. De
qualquer forma, a escolha é sempre sofrida e dolorosa.
O Aspecto Jurídico
Eutanásia na Legislação Brasileira
Atualmente, no código penal brasileiro, a prática da eutanásia não é estipulada. Assim sendo, o
médico que termina a vida de um paciente por compaixão comete o homicídio simples indicado no
art. 121, sujeito a pena de 6 a 20 anos de reclusão. Isto porque o direito à vida é um direito
considerado inviolável, conforme assegura o art. 5º, “caput”, da Constituição Federal, ao qual não
se pode renunciar, não sendo conferido as pessoas o direito de morrer, sendo inclusive previsto o
uso de violência para impedir que uma pessoa se suicide (CP. artigo 146,parágrafo 3º, II). 
Apesar de algumas culturas aceitarem a eutanásia, a maior parte não admite essa atividade, que é
condenado no âmbito religioso, pelo Cristianismo e Judaísmo. Alguns códigos penais consideram a
eutanásia como uma forma de homicídio, mas em alguns países como a Bélgica, Holanda e Suíca, a
eutanásia é uma prática legal. 
Ainda a respeito da eutanásia, existem algumas "áreas cinzas" no Brasil. No Estado de São Paulo,
por exemplo, a lei 10241 de 1999, confere o direito ao usuário de um serviço de saúde de rejeitar
um tratamento que seja doloroso que sirva para o prolongamento da sua vida. 
1º Seminário de Psicologia Jurídica 2015.2 - Eutanásia
Projeto de Lei
O Projeto de Lei nº 125/96 foi o único projeto de lei sobre o assunto da legalização da Eutanásia no 
Brasil tramitando no Congresso Nacional, de iniciativa senador Gilvam Borges, sendo que jamais 
foi colocado em votação.
Ele propunha que a eutanásia fosse permitida, desde que uma junta de cinco médicos ateste a 
inutilidade do sofrimento físico ou psíquico do doente. O próprio paciente teria que requisitar a 
eutanásia. Se não estiver consciente, a decisão caberia a seus parentes próximos.
Apesar disso, este é uma tema de alta complexidade, que tem sido abordado pela atual comissão de
juristas que trabalha em um novo Código Penal.
Considerações Finais
O tratamento que cada país oferece ao direito de morrer com dignidade revela as marcas impressas
em seu povo pelo seu peculiar processo de desenvolvimento histórico e cultural.
Encarando nossa realidade brasileira, talvez seja o momento de tratar os assuntos que revolvem
valores históricos e religiosos, profundamente arraigados, com o merecido debate público e uma
deliberação mais democrática, de preferência sob a forma de plebiscito. Até porque é preciso
chegar-se a um meio termo ético que fuja das convicções pessoais ou daquelas de determinados
setores isolados da sociedade. Vencendo assim a democracia, e resguardando os direitos que cada
um de nós deveríamos ter, incluindo o de tomar uma decisão de tal relevância pessoal.
1º Seminário de Psicologia Jurídica 2015.2 - Eutanásia
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
O estado atual do biodireito. São Paulo: Saraiva, 2001. p 21/101
Bioética e direito. São Paulo: Jurídica Brasileira, 1999. p 89.
Eutanásia. Belo Horizonte: Livraria Del Rey. 1993. p 132.
Porque Morrer? O Direito à morte digna. Fonte: Revista do Terceiro setor, 01.abr.2005.
http://www.significados.com.br/eutanasia/
http://eutanasia.no.sapo.pt/porquenao.htm- 
http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/o-direito-de-morrer-eutan%C3%A1sia-ortotan
%C3%A1sia-e-distan%C3%A1sia-no-direito-comparado
http://jornalggn.com.br/fora-pauta/belgica-aprova-lei-que-permite-eutanasia-em-criancas-http://epocanegocios.globo.com/Informacao/Resultados/noticia/2014/03/entidade-suica-de
http://www.webartigos.com/artigos/a-eutanasia-no-direito-brasileiro/1783/
	Eutanásia
	Eutanásia ativa e eutanásia passiva
	Eutanásia na Legislação Brasileira

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