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Influência de diferentes concentrações de citocinina no retardamento do ponto de colheita e conservação em pós colheita do copo de leite (Zantedeschia aethiopica) Cibele de Paula Gilsilene Tonussi José Dalton Katriany Goulart Maria Carolina M. Nicolau Wellison Bougleux INTRODUÇÃO: • As espécies do gênero Zantedeschia (família Araceae) são conhecidas popularmente, no Brasil, como copo-de-leite (MARQUES et al., 2008); • Tais flores são muito apreciadas tanto na formação de jardins como para flor de corte (ALMEIDA e PAIVA, 2004). http://blog.giulianaflores.com.br/http://www.strutureproducoes.com.br/http://saojoaodelreitransparente.com.br/ INTRODUÇÃO: • As formas nativas do copo de leite, ocorrem em terrenos úmidos e margens de lagos; • Sendo uma planta herbácea, rizomatosa, entouceirada e muito florífera (LORENZI e SOUZA, 2001; BRICKELL et al., 1996) Fonte: http://saojoaodelreitransparente.com.br/ INTRODUÇÃO: • A espécie Zantedeschia aethiopica (L.) Spreng. é a mais comercializada do seu gênero (ALMEIDA e PAIVA, 2004) ; • Na região sudeste a época de floração ocorre entre os meses mais frios, entre maio e setembro (ALMEIDA e PAIVA, 2005). INTRODUÇÃO: • Além da espécie de flor branca, o gênero Zantedeschia possui outras seis: Z. rehmannii Engl., Z. jucunda Letty., Z. elliotiana (Watson) Engl., Z. pentlandii (Watson) Whittm., Z. albomaculata (Hook) Baill., Z.valida (Letty) Y. Singh.. Fonte: https://imaginacaoativa.wordpress.com/2009/06/26/copos-de-leite-zantedeschia-aethiopica INTRODUÇÃO: • A inflorescência do copo-de-leite é muito sensível , se não houver a possibilidade de armazenamento em câmara fria, a comercialização deve ser realizada após a colheita. (ALMEIDA; PAIVA, 2004) • O ponto de colheita é determinado pela abertura da espata. (NOWAK; RUDNICKI, 1990) ESPATA INTRODUÇÃO: • Estudos têm mostrado que as citocininas controlam vários aspectos do desenvolvimento vegetal; • Sendo o controle da divisão celular de considerável significância para o crescimento e desenvolvimento da planta. (CHITARRA & CHITARRA, 2005) OBJETIVOS • O mercado de flores de corte é carente em tecnologias pós- colheita, que visam aumentar a vida de vaso das hastes; • Sendo assim, objetivou-se com esse trabalho testar os efeitos de diferentes concentrações de 6- benzilaminopurina, em flores em ponto de colheita e também em pós-colheita. MATERIAIS E MÉTODOS: • O preparo de diferentes concentrações da 6- benzilaminopurina (citocinina) foi feito no laboratório de microbiologia do IFET - Câmpus Barbacena; • Em três concentrações diferentes: 25mg/L-1, 50mg/L-1 e 75mg/L-1; • Inicialmente dissolvidas HCl; • Totalizando 4 tratamentos, sendo um a testemunha = água pura. MATERIAIS E MÉTODOS: • A solução foi colocada em garrafas PET, embrulhadas em plástico escuro e levadas a geladeira. • O experimento foi conduzido em 2 ambientes: em laboratório para avaliar a pós colheita e em campo para avaliar o efeito em relação ao ponto de colheita. MATERIAIS E MÉTODOS: • Para a prática em laboratório foram colhidas 24 flores e distribuídas em 4 tratamentos com 3 repetições e uma flor por repetição. • As flores foram cortadas na altura de 40cm desde a ponta da haste até a ponta das flores, foram colocadas em frascos com 250 ml de água pura. MATERIAIS E MÉTODOS: • As mesmas foram borrifadas dia sim, dia não, com as diferentes concentrações de citocinina; • Em cada frasco uma unidade foi borrifada apenas na haste e a outra apenas na flor. • Foram feitas avaliações diárias de conservação. • água do frasco trocada de 2 em 2 dias; • Feito um corte de ~ 0,5cm da ponta da haste para evitar o fechamento dos vasos condutores. MATERIAIS E MÉTODOS: Em campo: • foram selecionadas 24 plantas em ponto de colheita. • Separadas em 4 tratamentos sendo três concentrações diferentes de citocinina e uma testemunha. • Três repetições para cada tratamento, 2 flores em cada unidade experimental. • Borrifadas de 2 em 2 dias, as hastes e flores, e feitas avaliações diárias de conservação. Resultados e discussão: • Classe A1: inflorescências turgidas, ponta da espata inclinada, ausência de rugas ou necroses; • Classe A2: inflorescências turgidas, ponta da espata enrolada para baixo, ausência de rugas ou necroses; • Classe B: inflorescências turgidas, ponta da espata enrolada para baixo, presença de rugas, ausência de necroses; • Classe C: inflorescências murchas, ponta da espata enrolada para baixo, presença de necrose. Revista Brasileira de Horticultura ornamental Resultados e discussão: T1 T2 T3 T4 4º DIA Haste A2 B A2 A2 Flor B A2 A1 A1 7º DIA Haste C C C C Flor C B A2 BR e p et iç ão 1 R e p et iç ão 2 T1 T2 T3 T4 4º DIA Haste C A2 C A2 Flor C A2 A2 A1 7º DIA Haste C C C B Flor C B B A2 T1 T2 T3 T4 4º DIA Haste B A2 A2 A1 Flor A2 A2 A2 A1 7º DIA Haste C B C A2 Flor B B B A2R e p et iç ão 3 Resultados e discussão: Figura 1 Montagem 03/11/2015. Figura 2_ Av. Final: 09/11/2015 Resultados e discussão: Figura 3_ Montagem no Campo: 10/11/2015 Resultados e discussão: Figura 5_Trat. 1; 2; 3 e 4 respectivamente; Av final 17/11/2015 T1 T2 T3 T4 7º DIA Haste C C C C Flor C C C C Resultados e discussão: • As citocininas estão diretamente ligadas aos fatores de divisão celular e retardo da senescência (tem sido associado com a redução da taxa de perda de proteínas e de RNA). (CHITARRA & CHITARRA, 2005) • SEREK & ANDERSEN (1993) observaram aumento da longevidade floral em rosas de vaso em resposta ao uso da BAP. Conclusão: • Pode-se observar que houve grande influência da citocinina na conservação das flores em pós colheita, sendo a concentração de 75mg/L¹ a que obteve melhores resultados, havendo um acréscimo na durabilidade das flores. • Em campo, não houve resultados satisfatórios em relação a durabilidade da planta. • Talvez o efeito pudesse ser mais satisfatório se as plantas estivessem em ambiente protegido, pois, acredita-se, que as chuvas ocorridas no período do experimento, possa ter interferido nos resultados. Referências: • ALMEIDA, E. F. A., PAIVA P. D. O. Floricultura 2 - cultivo de copo-de-leite. Lavras: Editora UFLA, 2004, 28p. (Texto Acadêmico). • ALMEIDA, E. F. A., PAIVA P. D. O. Cultivo de copo-de- -leite. Informe Agropecuário, Belo Horizonte, v. 26, n. 227, p. 30-35, 2005. • MARQUES, D. A.; SEGEREN, M. I.; SEGEREN, A. F.; CASTRO, L. M. Micropropagação de Zantedeschia spp.: otimização do processo produtivo. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental, Campinas, v. 14, n. 2, p. 179- 186, 2008. • LORENZI, H.; SOUZA, H. M. Plantas ornamentais no Brasil: arbustivas, herbáceas e trepadeiras. 4. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2001. 1088p. • NOWAK, J.; RUDNICKI, R.M. Postharvest handling and storage of cut flowers: florist greens and potted plants. Portland: Timber Press, 1990. 210p. • ALMEIDA, E. F. A. et al; Senescencia de inflorescências de copo de leite: influencia de diferentes armazenamentos e procedimentos pós-colheita. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental, V15, Nº1,2009, 71-76. Obrigada!
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