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Resumo 2ª Unidade Economia 1

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COMPORTAMENTO DA EMPRESA E ORGANIZAÇÃO DA 
INDÚSTRIA 
 
CAPÍTULO 13: OS CUSTOS DE PRODUÇÃO 
 
Lei de oferta: as empresas ofertam mais quando o preço é maior (curva de oferta com inclinação 
ascendente). 
Organização Industrial: segmento da economia que estuda como as empresas tomam as decisões 
sobre preços e quantidade a partir das condições de mercado. 
 
O QUE SÃO CUSTOS 
 Objetivo de uma empresa  Maximizar o lucro 
 Receita Total = montante que uma empresa recebe pela venda de sua produção 
= quantidade vendida x preço 
 Custo Total = o montante que a empresa paga por seus insumos. 
 Lucro = Receita total - Custo total 
 Custo de oportunidade = Tudo o que se desiste/renuncia para poder produzir 
= Custos implícitos + Custos Explícitos 
 Custos Implícitos = custos dos insumos que não exigem desembolso de dinheiro 
 Custos Explícitos = custos dos insumos que exigem desembolso de dinheiro 
 Economistas vs. Contadores: Têm diferentes pontos de vista. Os contadores querem acompanhar o 
fluxo de dinheiro da empresa, por isso só medem os custos explícitos. Já os economistas querem 
estudar como as empresas tomam as decisões de produção e preço, por isso medem ambos os custos, 
já que os implícitos também influenciam nas escolhas da empresa. 
 Lucro econômico = receita total – custo total (custos implícitos e explícitos) 
 Lucro contábil = receita total – custo total (apenas os custos implícitos) 
 Custo do Capital: custo de oportunidade do capital financeiro que foi investido 
 
 
PRODUÇÃO E CUSTOS 
 Hipótese simplificadora: o tamanho da fábrica é fixo no curto prazo, portanto a quantidade produzida 
só aumenta se aumentar o número de recursos produtivos. 
 Função de produção = relação entre a quantidade de insumos usada para produzir um bem e a 
quantidade produzida do bem. Torna-se menos inclinada a medida que o número de trabalhadores 
aumenta, o que reflete a diminuição do produto marginal. 
 
 
 Produto Marginal (de um insumo) = o aumento da produção que resulta de uma unidade adicional do 
insumo em questão. 
 Produto marginal decrescente: propriedade segundo a qual o produto marginal de um insumo 
diminui a medida que a quantidade do insumo aumenta. 
 Curva de Custo Total = ilustra a relação entre a quantidade produzida e o custo total de produção. 
Sua inclinação aumenta com a quantidade produzida por causa do produto marginal decrescente. 
 
AS DIVERSAS MEDIDAS DO CUSTO 
 Custos Fixos (CF) = custos que não variam com a quantidade produzida. A empresa incorre neles 
mesmo que não produza nada. 
 Custos Variáveis (CV) = custos que variam com a quantidade produzida 
 Custo Total (CT) = custos fixos + custos variáveis 
 Custo Total Médio (CTM) = custo de uma unidade típica 
= custo total / quantidade produzida 
= custo fixo médio + custo variável médio 
 Custo Fixo Médio (CFM) = custos fixos / quantidade produzida 
 Custo Variável Médio (CVM) = custos variáveis / quantidade produzida 
 Custo Marginal (CMg) = o aumento do custo total decorrente da produção de uma unidade adicional 
= variação do custo total / variação da quantidade 
 
 Características das curvas de medidas de custos: 
 O custo marginal aumenta com a quantidade produzida (curva ascendente). Isso reflete a 
propriedade do produto marginal decrescente. 
 A curva de custo total médio tem forma de U. Inicialmente o custo total médio é alto porque 
o custo total se divide em poucas unidades, mas passa a diminuir quando a produção aumenta 
e volta a aumentar quando o custo variável médio aumenta substancialmente. 
 A curva de custo marginal cruza a curva de custo total médio no ponto em que o custo total 
médio é mínimo. 
 
 Escala eficiente = quantidade que minimiza o custo total médio (ponto mínimo da curva CTM). 
 Relação entre Custo Marginal e Custo Total Médio: sempre que CMg < CTM, o CTM estará em 
queda e sempre que CMg > CTM, o CTM estará aumentando. 
 Corolário sobre a relação de CTM e CMg: a curva de custo marginal cruza a curva de custo total em 
seu ponto mínimo. Porque a baixos níveis de produção, CMg < CTM, de modo que o CTM está em 
queda, mas depois que as curvas se cruzam, o CMg aumenta mais do que o CTM. 
 Curvas de Custos Típicas: No mundo real, em muitas empresas o produto marginal não começa a 
decrescer desde o primeiro momento, devido ao aumento da produtividade do trabalho em conjunto 
que faz o produto marginal ser crescente. Porém, em pouco tempo a CPM começa a decrescer e as 
três características das curvas citadas ainda se mantém. 
 
 
CUSTOS NO CURTO E LONGO PRAZOS 
 Custos fixos: são fixos no curto prazo, mas variáveis no longo prazo. 
 A curva de CTM do curto prazo difere da do longo prazo. A curva de CTM do longo prazo está 
abaixo das curvas de CTM do curto prazo e é muito mais plana porque no longo prazo as empresas 
têm mais flexibilidade para adotar a curva de CTM que desejam usar e no curto prazo não. 
 
 Economias de escala: a propriedade segundo a qual o CTM de longo prazo cai com o aumento da 
quantidade produzida (a curva do CTM de longo prazo decresce). As economias de escala 
normalmente surgem pela especialização dos trabalhadores. 
 Deseconomias de escala: a propriedade segundo a qual o CTM de longo prazo aumenta com o 
aumento da quantidade produzida (a curva do CTM de longo prazo cresce). As deseconomias de 
escala podem surgir devido a problemas de coordenação na organização. 
 Retornos constantes de escala: a propriedade segundo a qual o CTM de longo prazo se mantém 
constante enquanto a quantidade produzida varia. 
 Obs. A curva de CTM de longo prazo tem formato em U porque o CTM diminui a baixos níveis 
de produção por causa da especialização crescente e sobe a altos níveis de produção devido o 
aumento nos problemas de coordenação. 
 
CAPÍTULO 14: EMPRESAS EM MERCADOS COMPETITIVOS 
 
A diferença quanto à estrutura dos mercados molda as decisões de precificação e produção das 
empresas que operam nesses mercados. 
 
O QUE É UM MERCADO COMPETITIVO 
 Mercado competitivo: um mercado com muitos compradores e vendedores negociando produtos 
idênticos, de modo que cada comprador e cada vendedor são pequenos se comparados ao tamanho do 
mercado e têm pouca capacidade para influenciar os preços do mercado (pouco poder de mercado) 
sendo apenas tomadores de preço. 
 Tomadores de preço: aceitam o preço que o mercado determina, pois se cobrarem mais pedem os 
clientes e não há motivos para cobrarem menos. 
 Características: há muitos compradores e vendedores no mercado e os bens oferecidos pelos diversos 
vendedores são em grande escala o mesmo. Além disso, em mercados perfeitamente competitivos, as 
empresas podem entrar e sair livremente do mercado. 
 Receita Total: é proporcional ao volume de produção (PXQ), já que o preço de venda é mantido. 
Com isso  Receita Média = Receita Marginal = Preço 
TABELA 
MAXIMIZAÇÃO DE LUCROS E A CURVA DE OFERTA DE UMA EMPRESA COMPETITIVA 
 Regra geral da maximização do lucro: o ponto lucro máximo é a quantidade produzida em que 
CMg = RMg = Preço  CMg = Preço 
 Pensando na margem: Ir na direção do ponto que maximiza o lucro. Quando RMg < CMg, deve-se 
aumentar a produção e quando RMg > CMg, deve-se diminuir a produção. Assim, se o preço de 
mercado aumentar ou diminuir, a quantidade aumentará ou diminuirá, respectivamente, para voltar 
ao ponto de lucro máximo. 
 Linha de preço: Aparece na horizontal no valor do preço de mercado 
 Curva de oferta: para um mercado competitivo, no curto prazo, é a curva de custo marginal e no 
longo prazo é a parte da curva do custo marginal que está acima do custo total médio. 
GRÁFICO 
Paralização (temporária): decisão de curto prazo de não produzir nada durante um determinado 
intervalo de tempo por causa das condições atuais do mercado, mas ainda arca com os custos fixos. 
Ocorre quando a receita que obteria produzindo é menor do que seus custos variáveis de produção. 
No caso, a empresa opta pela paralização quando o preço é menor do que o custo variável médio. 
Nesse caso, os custos fixos são irrelevantes para a tomada de decisão. 
Que equivale a: RT < CV  RT/Q < CV/Q  RMg < CVM  P < CVM 
 Saída: decisão de longo prazo de deixar o mercado. Ocorre quando a receita que obteria com a 
produção é menor que seus custos totais. 
Que equivale a: RT < CT  RT/Q < CT/Q  RMg < CTM  P < CTM 
 Custo irrecuperável: custo que já ocorreu e que não pode ser recuperado independente das opções 
que faça, por isso podem ser ignorados nas tomadas de decisões. 
 Critério de entrada: Se P > CTM 
 Lucro = RT – CT = (RT/Q – CT/Q)xQ = (P – CTM) x Q 
 Prejuízo = (CTM – P) x Q. Ocorre quando o lucro é negativo no ponto máximo de lucro, esse é o 
ponto que minimiza o prejuízo. 
GRÁFICOS 
 
A CURVA DE OFERTA DE UM MERCADO COMPETITIVO 
 Número de empresas no mercado: no curto prazo é fixo, mas no longo prazo é variável. 
 Curva de oferta de mercado: quando o número de empresas no mercado é fixo a curva de oferta do 
mercado é a soma das curvas de custo marginal das empresas individuais, já no longo prazo a curva 
de oferta é horizontal ao preço, pois deve ficar P = CTM, já que qualquer outro preço levaria ao lucro 
e incentivo a entrada de empresas ou prejuízo e saída de empresas. 
 No longo prazo, se as empresas já existentes no mercado forem lucrativas (P > CTM), haverá 
incentivo para a entrada de novas empresas e o número de empresas aumentará, o que aumentará a 
quantidade ofertada e reduzirá os preços, bem como os lucros. Já se as empresas existentes no 
mercado estiverem tendo prejuízo (P < CTM), haverá a diminuição do número de empresas pela 
saída delas, o que diminuirá a quantidade ofertada e levará ao aumento dos preços e 
consequentemente dos lucros. Ao fim do período de entrada e saída, quando P = CTM, as empresas 
que ficarem no mercado terão lucro econômico igual a zero. 
Obs. Lembrando que é o lucro econômico que é igual a zero e não o contábil. 
 Implicação: Como as empresas competitivas produzem a P = CMg e com a entrada e saída de 
empresas P = CTM e CMg = CTM só ocorre quando o CTM é mínimo, que ocorre quando a empresa 
produz na escala eficiente. Quando as empresas produzem na escala eficiente P = CTM = CMg o 
lucro é zero e não há incentivos nem para a entrada nem para a saída de empresas. 
 Deslocamento da demanda: Se a curva da demanda se desloca para a direita (a demanda aumenta), o 
equilíbrio de curto prazo muda aumentando a quantidade ofertada e o preço, assim o preço será 
maior que o custo total médio e haverá lucro positivo que encorajará a entrada de novas empresas. 
Com isso a curva de oferta do mercado no curto prazo se deslocará para a direita fazendo com que o 
preço caia. Por fim o preço volta para o CTM mínimo, as empresas produzem na escala eficiente, os 
lucros são zero e as empresas param de entrar no mercado. Assim o mercado atinge um novo 
equilíbrio de longo prazo, com o mesmo preço, mas com uma quantidade produzida maior devido ao 
maior número de empresas. 
 
GRÁFICOS 
 Curva de oferta do mercado de longo prazo ascendente: isso ocorre porque é preciso um maior preço 
para que haja aumento da quantidade ofertada, mesmo sobre entrada e saída de empresas, porque os 
insumos são limitados e aumentam os custos, levando ao aumento dos preços e as empresas têm 
custos diferentes, assim para que as com custos maiores entrem no mercado precisam ser encorajadas 
com o aumento do preço. 
 Diferença entre as curvas de oferta de curto e longo prazo: a curva de oferta de longo prazo é mais 
elástica do que a de curto prazo. 
 Empresas com lucros diferentes: O preço do mercado reflete o custo total médio da empresa 
marginal (a que tem lucro zero e que sairia do mercado se o preço caísse). Mas há empresas, que têm 
menores custos de produção e obtêm lucro positivo e continuaram a o ter mesmo com a entrada de 
novas empresas, pois essas tenderam a maiores custos que as do mercado e também só entraram se o 
preço aumentar, tornando o negócio lucrativo para elas. 
 
CAPÍTULO 15: MONOPÓLIO 
 
Uma empresa monopolista pode influenciar o preço de mercado dos seus produtos, pois tem poder de 
mercado, sendo uma formadora de preços. 
Os monopólios costumam cobrar preços elevados pelos seus produtos, pois seus clientes não tem 
outra escolha a não sem pagá-lo, assim seus preços excedem em muito o custo marginal. No entanto seu 
lucro não é ilimitado porque preços elevados demais levam a redução da quantidade comprada. 
Diferentemente do mercado competitivo que tem uma mão invisível que promove o bem-estar 
econômico geral, no monopólio não há esse freio pela competição, o que faz com que nem sempre atenda 
aos interesses da sociedade ou criem problemas, o que leva a intervenções governamentais. 
 
POR QUE SURGEM OS MONOPÓLIOS 
 Monopólio: uma empresa é a única vendedora de um produto que não tem substitutos próximos. 
 Causa dos monopólios: barreiras à entrada 
 Origens das barreiras e tipos de monopólio: recurso-chave exclusivo de uma única empresa (recursos 
monopolistas), direito exclusivo de produzir um bem/serviço concedido pelo governo por patentes, 
leis ou direitos autorais (monopólipos criados pelo governo) e/ou os custos de produção tornam um 
único produtor mais eficiente do que um grande número de produtores (monopólios naturais). 
 O tamanho do mercado é determinante para saber se uma empresa é um monopólio ou não, pois com 
a expansão do mercado um monopólio natural pode evoluir e se tornar um mercado competitivo. 
 
COMO OS MONOPÓLIOS TOMAM DECISÕES DE PRODUÇÃO E DETERMINAÇÃO DE PREÇOS 
 Curva de demanda do mercado: é a curva de demanda do monopolista e tem inclinação descendente. 
Assim, o monopolista precisa aceitar um preço menor se quiser vender uma quantidade maior. Com 
isso a curva da demanda de mercado restringe a capacidade de lucro do monopolista. 
 Efeitos: efeito quantidade (vender mais)  efeito preço (preço cai) 
 Receita Total = Q x P 
 Receita Média = RT/Q = P 
 Receita Marginal = Variação em RT / Variação em Q 
Obs. A receita marginal do monopólio é sempre menor do que o preço do bem (curvas decrescentes) 
 Curva da receita média: é igual a curva da demanda, pois P = RM 
 Curva de receita marginal e da demanda: ambas partem do mesmo ponto, pois P = RMg no início 
mas decrescem de forma diferente, pois depois P > RMg = CMg, com a curva da RMg ficando 
abaixo, podendo até tornar-se negativa quando o efeito preço sobre a receita é maior que o efeito 
quantidade. 
 Maximização do lucro: adotar o preço equivalente a quantidade demandada em que a receita 
marginal se iguala ao custo marginal. 
GRAFICO 
 Lucro: RT – CT = (RT/Q – CT/Q)xQ = (P – CTM)xQ 
GRÁFICO 
 
O CUSTO DO MONOPÓLIO EM RELAÇÃO AO BEM-ESTAR 
 Medida do bem-estar: para avaliar se os benefícios para os proprietários das empresas superam os 
custos impostos aos consumidores é preciso usar o excedente total como parâmetro. 
 Excedente Total = Excedente do Consumidor + Excedente do Produtor 
= valor do bem para os consumidores – custos de produção 
 Excedente do consumidor: é a disposição dos consumidores para pagar por um bem, menos o 
montante que efetivamente pagam por ele. 
 Excedente do produtor: é a quantia que os produtores (nesse caso, o produtor monopolista) recebem 
por um bem menos os custos de produção. 
 A quantidade socialmenteeficiente se encontra no ponto em que a curva de demanda e a curva de 
custo marginal se cruzam, que no caso é quando P = CMg e seria consumido a quantidade eficiente. 
A baixo desse nível, o valor do bem para o comprador marginal excede o CMg de produção do bem. 
Acima desse nível, o valor para o comprador marginal é menor do que o CMg. No entanto, para 
maximizar o seu lucro o monopolista produz menos do que a quantidade socialmente eficiente. 
GRÁFICO 
 Peso morto: representa a ineficiência do monopólio, devido a transações mutuamente benéficas não 
realizadas. Calcula em quanto o bolo econômico foi reduzido devido a maximização do lucro do 
monopolista. É representado pela área do triângulo entre a curva de demanda e a curva de custo 
marginal. 
GRÁFICO 
 O Bolo Econômico: o lucro do monopólio por si só não é necessariamente um problema para a 
sociedade. O deslocamento do dinheiro entre produtores e consumidores não afeta o excedente total 
do mercado, que é a soma dos excedentes dos dois, só desequilibra diminuindo a fatia dos 
consumidores. O problema real está na produção abaixo do nível socialmente eficiente, o que reduz o 
bolo econômico. Esse problema se agravará ainda mais se parte do lucro do monopólio for desviado 
para pagar custos adicionais de garantia do monopólio, pois esses custos também serão perdas do 
bolo econômico. 
POLÍTICA PÚBLICA QUANTO AOS MONOPÓLIOS 
 Reações: aumento da competição com leis antitruste, regulamentação do comportamento dos 
monopolistas (ex. determinação do preço pelo custo marginal) e propriedade pública (o governo 
administra o monopólio). Todas as alternativas apresentam os benefícios de combater os malefícios 
sociais do monopólio, mas também apresentam seus malefícios próprios. Por isso alguns 
economistas argumentam que em muitos casos o melhor é o governo não tentar remediar as 
ineficiências da determinação de preços monopolista. 
 
DISCRIMINAÇÃO DE PREÇOS 
 Discriminação de preços: a prática comercial de vender o mesmo bem por diferentes preços a 
diferentes clientes. Obs. às vezes certas forças de mercado possam impedir essa prática. 
 Exemplos: ingressos de cinema, preços de passagens aéreas, cupons de desconto, ajuda financeira, 
descontos por quantidade. 
 Razões para a prática: maximização dos lucros monopolistas por cobrar o preço mais próximo da 
disposição de cada tipo de cliente, conseguindo aumentar a quantidade vendida “sem diminuir o 
preço”. Além disso, a discriminação de preços pode aumentar o bem-estar econômico, por um maior 
excedente do produtor, por ser mais eficiente ao aproveitar a venda para clientes que só comprariam 
por preços menores, aproveitando assim todo o mercado disponível. 
 Discriminação de preços perfeita: quando o monopolista conhece exatamente a disposição para pagar 
de cada cliente e consegue cobra de cada um exatamente o valor de sua disposição. Nesse caso todas 
as transações mutuamente benéficas se realizam, não há peso morto e a totalidade do excedente 
formado pelo mercado vai para o produtor monopolista sob a forma de lucro. Entretanto, na prática a 
discriminação é imperfeita. 
 
CAPÍTULO 16: OLIGOPÓLIO 
 
Os oligopólios são uma competição imperfeita, pois há concorrentes, mas não há tanta competição a 
ponto das empresas serem tomadoras de preço. 
 
ENTRE O MONOPÓLIO E A COMPETIÇÃO PERFEITA 
 Oligopólios: uma estrutura de mercado em que apenas poucos vendedores oferecem produtos 
similares ou idênticos. 
 Descobrindo o tipo de mercado: Quantas empresas há nele? Se há uma (monopólio), poucas 
(oligopólio), várias (concorrência monopolística - se os produtos forem diferenciados - ou mercado 
competitivo – se venderem produtos idênticos). 
 
MERCADOS COM POUCOS VENDEDORES 
 Devido ao pequeno número de empresas, um oligopólio tende a cooperação, mas não age como um 
monopólio perfeito, pois cada um procura maximizar os seus lucros. 
 Duopólio: oligopólio com apenas duas empresas. 
 Conluio: um acordo entre as empresas de um mercado a respeito das quantidades a serem produzidas 
ou dos preços a serem cobrados. 
 Cartel: um grupo de empresas agindo conforme um acordo. 
 Se o oligopólio fizer conluios e agir como cartel, sua análise passa a ser a mesma de um monopólio. 
TABELA 
 Problemas para um oligopólio agir como um monopólio: legislação antitruste e conflitos entre 
membros sobre divisão de lucros. 
 Quando as empresas de um oligopólio escolhem individualmente a quantidade produzida que 
maximize o lucro, produzem uma quantidade maior do que o nível produzido pelo monopólio e 
menor do que o nível produzido pela competição. O preço oligopolista é inferior ao preço 
monopolista, mas superior ao preço competitivo (que é igual ao CMg). 
 Equilíbrio de Nash: uma situação em que os agentes econômicos que estão interagindo uns com os 
outros escolhem sua melhor estratégia, dadas as estratégias escolhidas pelos demais agentes. 
 Quanto maior o número de vendedores em um oligopólio, menos cada um deles se preocupará com 
seu próprio impacto sobre o preço de mercado, assim a magnitude do efeito preço diminui até 
desaparecer, deixando apenas o efeito quantidade. Assim o oligopólio aumentará a produção até que 
o preço seja superior ao custo marginal e a quantidade próxima ao nível eficiente, ficando próximo 
do estado de um mercado competitivo. 
 
TEORIA DOS JOGOS E ECONOMIA DA COOPERAÇÃO 
 Teoria dos jogos: o estudo de como as pessoas se comportam em situações estratégicas. 
 Dilema dos prisioneiros: “jogo” entre dois prisioneiros que ilustra como é difícil manter a 
cooperação, mesmo quando esta é mutuamente benéfica. 
 Estratégia dominante em um jogo: é a estratégia que é a melhor ara um jogador, independentemente 
das estratégias escolhidas pelos demais jogadores. 
 O jogo que os oligopolistas que tentam atingir um resultado monopolista é semelhante ao jogo dos 
criminosos. 
 Bem-estar social: em alguns casos, o equilíbrio não-cooperativo é ruim tanto para a sociedade quanto 
para os jogadores. No caso dos oligopolistas que tentam manter lucros monopolistas, a falta de 
cooperação é desejável do ponto de vista da sociedade como um todo, pois quando eles não 
cooperam, a quantidade produzida fica mais próxima do nível ótimo eficiente. 
 
POLÍTICA PÚBLICA QUANTO AOS OLIGOPÓLIOS 
 O governo tenta induzir as empresas de um oligopólio a competirem ao invés de cooperarem, para 
que assim produzam próximo do nível eficiente. Para isso se utilizam de restrição ao comércio e 
legislação antitruste. 
 Controvérsias sobre a política antitruste: a fixação do preço de revenda, determinação de preços 
predatória e vendas casadas. 
 
CAPÍTULO 17: COMPETIÇÃO MONOPOLÍSTICA 
 
 Competição monopolística: estrutura de mercado em que muitas empresas vendem produtos 
similares, mas não idênticos. Esse tipo de mercado tem características de mercados competitivos e de 
monopólios, estando entre os estados extremos desses. 
 Atributos: Muitos vendedores (concorrência), diferenciação de produtos (curva de demanda de 
inclinação descendente) e livre entrada (lucro econômico se ajusta até que o lucro chegue a zero). 
 Exemplos: CDs, livros, filmes, jogos, restaurantes, biscoitos, móveis e etc. 
 
COMPETIÇÃO COM PRODUTOS DIFERENCIADOS 
 Devido a sua curva de demanda ter inclinação descendente, essas empresas adotam as mesmas regras 
de maximização de lucros de um monopólio. No curto prazo esses dois tipos de mercado são 
semelhantes. Porém no longo prazo a competição monopolística se assemelha mais ao mercado 
competitivo com o ciclo lucro-prejuízo e equilíbrio com lucro igual a zero. Por isso, no longo prazo 
as curvas de CT e D apenas se tangenciam, pois só assimse tem lucro igual a zero. 
GRÁFICOS 
 Competição monopolística vs competição perfeita: as principais diferenças entre as duas está na 
capacidade ociosa e no mark-up. 
Enquanto a competição perfeita produz a ao CTM mínimo (escala eficiente), a competição 
monopolística produz na parte descendente da curva do CTM, produzindo abaixo da escala eficiente, 
tendo, portanto capacidade ociosa. 
Para uma empresa competitiva P = CMg. Já para uma empresa monopolisticamente 
competitiva P > CMg, pois a condição de lucro zero só assegura P = CTM e como operam na parte 
descendente da curva de CTM, CMg < CTM, assim, para que P = CTM, deve ser P > CMg. 
 Bem-estar Social: É difícil de medir, apenas sabe-se que ele não é tão socialmente bom como o 
mercado perfeitamente competitivo. Isso é por que o mercado monopolisticamente competitivo tem 
peso morto, devido a ineficiência pelo mark-up do preço sobre o CMg. Além disso há a 
externalidade do roubo de negócios pela entrada de concorrentes. Entretanto há a externalidade da 
variedade de produto que faz com que a concorrência aumente o excedente do consumidor. 
 Publicidade: Os críticos afirmam que a publicidade serve para manipular as preferências das pessoas. 
Os defensores afirmam que ela é utilizada para oferecer informação ao cliente. O fato é que a 
publicidade torna os mercados mais competitivos, “cria marcas” e pode ser vista como um sinal de 
qualidade do produto. 
QUADRO 
 
A ECONOMIA DOS MERCADOS DE TRABALHO 
 
CAPÍTULO 18: OS MERCADOS DE FATORES DE PRODUÇÃO 
 
Os trabalhadores recebem cerca de três quartos da renda total em salários e benefícios. O restante vai 
para os proprietários de terras e capital sob a forma de aluguéis, lucros e juros. 
A variação nos salários de diferentes profissionais depende da oferta e da demanda. Para entender 
como isso se dar, é preciso compreender o mercado de fatores. 
 Fatores de produção: são os insumos usados para produzir bens e serviços. Os principais são a mão-
de-obra (o mais importante, pelo proprietário receber a maior parte da renda total obtida), a terra e o 
capital. 
 Demanda derivada: a demanda por um fator de produção é uma demanda derivada, pois deriva da 
decisão de ofertar um bem em outro mercado. 
 Na maioria dos casos o trabalho não é um bem final, mas um insumo para a produção de outros bens. 
Assim a determinação dos salários de equilíbrio se dá pelo elo entre a produção de bens e a demanda 
pela mão-de-obra. 
 
 
A DEMANDA POR MÃO-DE-OBRA (considerando uma empresa competitiva maximizadora de lucros) 
 Em uma empresa competitiva: como o preço é definido pelo mercado, só precisa decidir quantos 
trabalhadores contratar e quantos produtos vender e faz isso de modo a maximizar seu lucro. 
 Função de produção: a relação entre a quantidade de insumos usados na produção de um bem e a 
quantidade produzida desse bem. 
TABELA 
 Produto marginal do trabalho: o aumento da quantidade produzida decorrente do uso de uma unidade 
adicional de mão-de-obra. Com o aumento dos número de trabalhadores, o produto marginal do 
trabalho diminui (produto marginal decrescente). 
 Lucro decorrente de cada trabalhador: é sua contribuição à receita menos o seu salário. 
 Valor do produto marginal (de qualquer insumo): é o produto marginal do insumo multiplicado pelo 
preço de mercado do produto. 
 Produto da receita marginal: é a receita extra que a empresa obtém da contratação de uma unidade 
adicional de um fator de produção. 
 Ponto de contratação: a empresa contratará trabalhadores até o ponto em que o valor do produto 
marginal do trabalho seja igual ao salário. 
 Curva de demanda por mão-de-obra de uma empresa: diz a quantidade de mão-de-obra que uma 
empresa demanda a qualquer salário dado. Nas empresas competitivas a curva de valor do produto 
marginal é a curva da demanda de mão-de-obra. 
 Fatores para deslocamento da curva de demanda de mão-de-obra: preço do produto, mudanças 
tecnológicas (aumentam a produtividade) e a oferta de outros fatores. 
 
A OFERTA DE MÃO-DE-OBRA 
 Tradeoffs: os trabalhadores decidem a quantidade de horas de trabalho a disponibilizar a partir de 
tradeoffs entre trabalho e lazer, com base nos custos de oportunidade. 
 A curva da oferta de mão-de-obra: pode ter inclinação ascendente ou descendente, a depender do 
trabalhador e sua relação com o aumento do valor da hora de trabalho – trabalhar menos ou mais. 
 Fatores para deslocamento da curva de oferta de mão-de-obra: mudança das preferências, mudança 
das oportunidades alternativas e a imigração. 
 
EQUILÍBRIO NO MERCADO DE TRABALHO 
 Fatos básicos: o salário se ajusta para equilibrar a oferta a demanda por mão-de-obra e ele é igual ao 
valor do produto marginal do trabalho. Assim, qualquer evento que altere a oferta ou a demanda de 
mão-de-obra deve alterar o salário de equilíbrio e o valor do produto marginal no mesmo montante, 
já que eles devem ser sempre iguais. Quando há maior oferta de mão-de-obra eles diminuem e 
quando há maior demanda do produto que os trabalhadores fabricam, eles aumentam. Assim a 
prosperidade dos funcionários está ligada à prosperidade dos negócios em que ele trabalha. 
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OUTROS FATORES DE PRODUÇÃO 
 Capital: equipamentos e estruturas usados para produzir bens e serviços. 
 Preço de compra: é o preço pago para ser proprietário desse fator de produção indefinidamente. 
 Preço de arrendamento: é o preço pago para usar esse fator por um período limitado. 
 A oferta e a demanda desses fatores determinam a remuneração paga aos proprietários de terra e 
capital. A demanda de cada fator depende do valor do produto marginal do fator em questão. A 
empresa aumenta a quantidade contratada até o preço ser igual ao produto marginal. 
 Temos então que trabalho, terra e capital obtêm como renda o valor de sua contribuição marginal ao 
processo de produção e este é determinado pela quantidade disponível no mercado. Como o produto 
marginal é decrescente, um fator com alta oferta tem baixo produto marginal e, portanto baixo preço. 
Da mesma forma, quando a oferta de um fator diminui, o seu preço de equilíbrio aumenta. 
 Regra geral: Um evento que altere a oferta de qualquer fator de produção pode alterar os ganhos de 
todos os demais fatores, por estarem relacionados. A variação nos ganhos de qualquer fator pode ser 
encontrada por meio da análise do impacto do evento sobre o valor do produto marginal do fator. 
 
 
TÓPICOS DE ESTUDOS AVANÇADOS 
 
CAPÍTULO 21: A TEORIA DA ESCOLHA DO CONSUMIDOR 
 
As escolhas dos consumidores são baseadas nos tradeoffs entre os bens que pode comprar. 
 
A RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA: O QUE O CONSUMIDOR PODE GASTAR 
 As pessoas consomem menos do que desejam porque suas despesas estão restringidas, limitadas pela 
sua renda. 
 Restrição orçamentária: o limite das combinações de consumo de bens que o consumidor pode 
adquirir. É uma linha que representa o tradeoff entre os produtos e sua inclinação mede a taxa que o 
consumidor pode trocar um bem pelo outro e é igual ao preço relativo dos bens. 
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PREFERÊNCIAS: O QUE O CONSUMIDOR QUER 
 Curva de indiferença: uma curva que mostra as combinações de consumo que proporcionam ao 
consumidor o mesmo nível de satisfação. 
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 Taxa marginal de substituição (TMgS): a taxa à qual um consumidor está disposto a trocar um bem 
por outro. Segue a lógica de compensação e depende da quantidade de bens já consumida. O 
conjunto de curvas de indiferença de um consumidor nos dá uma classificação completa das suas 
preferências. 
 Propriedades das curvas de indiferença: 1) as curvas de indiferença mais elevadas são preferíveis às 
mais baixas, pois indicam um maiorconsumo. 2) as curvas de indiferença se inclinam para baixo, 
pois a inclinação reflete a taxa á qual o consumidor está disposto a substituir um bem pelo outro. 
Como ele prefere ter todos, uma quantidade mais baixa em um deve ser compensada por uma maior 
em outro para que fique igualmente satisfeito. 3) As curvas de indiferença não se cruzam. 4) As 
curvas de indiferença são convexas em relação à origem dos eixos porque a convexidade da curva de 
indiferença reflete a maior disposição do consumidor para abrir mão do bem que ele já tem em 
grande quantidade e as pessoas estão mais dispostas a trocar bens que tenham em abundância do que 
os que tem em pequena quantidade. Quando os bens são facilmente substituíveis, as curvas de 
indiferença são menos convexas, já quando é difícil substituir, as curvas são muito convexas. Os 
casos extremos para isso seriam os substitutos perfeitos e os complementos perfeitos. 
 Substitutos perfeitos: dois bens cujas curvas de indiferença são retas. 
 Complementos perfeitos: dois bens cujas curvas de indiferença formam um ângulo reto. 
 
OTIMIZAÇÃO: O QUE O CONSUMIDOR ESCOLHE 
 Ponto ótimo: A curva mais elevada que o consumidor pode atingir é aquela que tangencia a restrição 
orçamentária. Esse ponto de em que elas se tocam é o ponto ótimo, que é a melhor combinação de 
consumo disponível para o consumidor. Assim, o consumidor escolhe o consumo dos bens de tal 
modo que a taxa marginal de substituição seja igual ao preço relativo. 
 Preço relativo: a taxa á qual o mercado está disposto a trocar um bem por outro. 
 Variações na renda: leva a um deslocamento paralelo da restrição orçamentária e o ótimo muda. 
 Bem normal: um bem para o qual um aumento na renda eleva a quantidade consumida. 
 Bem inferior: um bem para o qual um aumento na renda diminui a quantidade consumida. 
 Variações nos preços: uma queda no preço de qualquer um dos bens desloca a restrição orçamentária 
para fora e aumenta a sua inclinação. 
 Efeito renda: a variação de consumo que ocorre quando uma mudança de preço move o consumidor 
para uma curva de indiferença mais elevada ou menos elevada. 
 Efeito substituição: a variação de consumo que ocorre quando uma mudança de preço move o 
consumidor ao longo de uma dada curva de indiferença até um ponto com uma nova taxa marginal 
de substituição. 
 Efeito total: resultado da combinação dos efeitos renda e substituição. 
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 Curva de demanda: resumo das decisões ótimas que decorrem de sua restrição orçamentária e de 
suas curvas de indiferença. 
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TRÊS APLICAÇÕES 
 Curvas de demanda: normalmente quando o preço de um bem aumenta, as pessoas compram menos 
desse bem. É a lei da demanda. Isso se reflete na inclinação negativa da curva da demanda. Caso 
especial: 
Bem de Giffen: um bem para o qual um aumento do preço provoca um aumento na 
quantidade demandada. Suas curvas de demanda tem inclinação ascendente. São muito raros. 
 Salários e a oferta de trabalho: quando o salário aumenta, o lazer se torna mais caro em relação ao 
consumo, isso encoraja o consumidor a substituir lazer por consumo (efeito substituição), o que faz 
com que a curva de oferta de trabalho tenha inclinação positiva. Entretanto, quando o salário 
aumenta, o consumidor se move para uma curva de indiferença mais elevada, o que o induz a usar 
esse aumento do bem-estar para desfrutar de mais consumo e mais lazer e trabalhar menos (efeito 
renda), o que faz com que a curva de oferta de trabalho se incline para trás. O impacto final das 
variações no salário sobre a oferta de trabalho dependerão da intensidade dos dois efeitos para o 
consumidor. 
 As taxas de juros e a poupança: o resultado final dependerá dos efeitos renda e substituição. Se o 
efeito substituição de uma taxa de juros for maior do que o efeito renda, o consumidor poupará. Se o 
efeito renda for maior que o efeito substituição, o consumidor poupará menos. A teoria da escolha do 
consumidor diz que um aumento da taxa de juros pode encorajar ou desencorajar a poupança.

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