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Escola de Administração/UFRGS Porto Alegre/RS www.ea.ufrgs.br Administração e Finanças Funções da Administração MAXIMIANO, A.C.A. Introdução à administração. 7 ed., São Paulo: Atlas, 2008. www.ea.ufrgs.br O que são as funções ? • Atividades básicas que devem ser desempenhadas para alcançar os resultados definidos pelas organizações • Formam o ciclo administrativo 2 Ciclo administrativo Planejamento Organização Direção Controle www.ea.ufrgs.br Funções e características 3 Escola de Administração/UFRGS Porto Alegre/RS www.ea.ufrgs.br Administração e Finanças Funções da Administração Planejamento MAXIMIANO, A.C.A. Introdução à administração. 7 ed., São Paulo: Atlas, 2008. www.ea.ufrgs.br Planejamento • Por que planejar? • É um processo permanente de negociação/contato com parceiros, concorrência e grupo-alvo (inter-intra organização) • É a base para atuação das demais funções • Tem o objetivo de pensar e agir em relação ao futuro • Incertezas • Concorrentes •Antever (atitude proativa/ atitude reativa) 5 www.ea.ufrgs.br Atitude proativa X reativa 6 www.ea.ufrgs.br Processo de planejamento 7 Dados de entrada Processo de planejamento Elaboração de Planos www.ea.ufrgs.br Componentes de um plano 8 www.ea.ufrgs.br Objetivos e metas 9 Objetivo: reduzir a violência no bairro, ser aprovado no vestibular, construir uma casa Meta: reduzir a violência no bairro pela metade em relação ao ano anterior, ser aprovado no vestibular com média maior que 600, construir uma casa de 2 andares e piscina até 30/09 por R$300 mil www.ea.ufrgs.br Recursos (meios) • Definir o caminho a ser seguido: estratégias • Definir ações ou atividades • Aplicar recursos: Tempo, espaço, instalações, pessoas, equipamentos e informações 10 www.ea.ufrgs.br Tipos de planos 11 Política: é o sinônimo de diretriz. É uma orientação genérica, que define em linhas gerais o curso de ação a ser seguido quando determinado tipo de problema se apresenta. Ela orienta o processo de decisões, deixando apenas livre a seleção dos detalhes. Também define a identidade de uma organização. Procedimentos: são o sinônimos de rotina ou normas. São descrições detalhadas de sequências de atividades que devem ser realizadas para que um objetivo possa ser cumprido. www.ea.ufrgs.br Classificação dos planos 12 Estratégicos Funcionais ou administrativos Operacionais www.ea.ufrgs.br Planejamento operacional • Definem-se tarefas ou atividades • Objetivos de curto prazo => o "imediato" •Alcance de metas específicas => detalhado, específico e analítico 13 www.ea.ufrgs.br Planejamento operacional 14 Veremos isso detalhadamente em GP www.ea.ufrgs.br Planejamento tático (planos funcionais) •Nível departamental => aborda cada unidade da empresa separadamente pois cada área define seus objetivos e cursos de ação para realizar os planos estratégicos • Objetivos de médio prazo => em geral, um ano 15 www.ea.ufrgs.br 16 Planejamento tático (planos funcionais) Objetivo da empresa: conquistar 60% do Mercado Objetivo da empresa: conquistar 60% do Mercado Objetivo da divisão: produzir e vender 40.000 unidades atuais Objetivo da divisão: produzir e vender 40.000 unidades atuais Objetivo do departamento: assegurar recursos para alcançar as metas de produção Objetivo do departamento: assegurar recursos para alcançar as metas de produção Objetivos de cada especialista: preparar os meios para alcançar as metas de produção e vendas Objetivos de cada especialista: preparar os meios para alcançar as metas de produção e vendas www.ea.ufrgs.br Planejamento estratégico • Alta administração => nível organizacional • Objetivos de longo prazo => mais de um ano à frente •Determina o caminho para toda a empresa => genérico, sintético e abrangente •Definem a missão, a visão e as formas de atuar no ambiente (produtos e serviços, clientes e mercados, vantagens competitivas 17 www.ea.ufrgs.br Estratégia empresarial 18 www.ea.ufrgs.br Estratégias (alguns autores) 19 •Penetração no mercado: exploração de produtos tradicionais em mercados tradicionais •Desenvolvimento de mercado: produtos tradicionais em mercados novos •Desenvolvimento de produto: produtos novos em mercados tradicionais •Diversificação: novos produtos em novos mercados •Penetração no mercado: exploração de produtos tradicionais em mercados tradicionais •Desenvolvimento de mercado: produtos tradicionais em mercados novos •Desenvolvimento de produto: produtos novos em mercados tradicionais •Diversificação: novos produtos em novos mercados Ansoff Estratégias de crescimento •Diferenciação: identidade forte do produto •Liderança de custo: baixo custo e baixo preço do produto •Foco: atuação em nichos de mercado •Diferenciação: identidade forte do produto •Liderança de custo: baixo custo e baixo preço do produto •Foco: atuação em nichos de mercado Porter Estratégias competitivas •Defesa: permanência no mesmo mercado •Prospecção: busca de novas oportunidades •Análise: atuação em dois tipos de mercado •Reação: incapacidade de fazer ajustes, logo anula o efeito dos concorrentes •Defesa: permanência no mesmo mercado •Prospecção: busca de novas oportunidades •Análise: atuação em dois tipos de mercado •Reação: incapacidade de fazer ajustes, logo anula o efeito dos concorrentes Miles e Snow Estratégias de adaptação ao ambiente •Estabilidade: permanência no mesmo mercado •Crescimento: busca de novas oportunidades •Redução de despesas: eliminação de desperdícios •Estabilidade: permanência no mesmo mercado •Crescimento: busca de novas oportunidades •Redução de despesas: eliminação de desperdícios Certo Estratégias de estabilidade, crescimento e redução www.ea.ufrgs.br Matriz de Ansoff 20 Penetração no mercado Desenvolvimento de produto Desenvolvimento de mercado Diversificação M e r c a d o s Produtos TRADICIONAIS TRADICIONAIS NOVOS NOVOS www.ea.ufrgs.br Forças segundoPorter 21 Poder de pressão dos clientes Poder de pressão dos fornecedores Barreira à entrada de novos concorrentes Ameaça de produtos substitutos Nível de rivalidade Servem para analisar o comportamento das forças competitivas no ramo de negócios (ambiente externo) www.ea.ufrgs.br Seleção de estratégias 22 Se baseia no estudo da participação no mercado, desenvolvida pela consultoria Boston Consulting Group. Também é chamada de matriz de crescimento e participação. Estrelas: alto potencial de lucratividade; pontos de interrogação: precisam de investimento com retorno incerto; vacas leiteiras: ganham dinheiro e não precisam de grande investimento e vira-latas: precisam de dinheiro para sobreviver e não ganham o suficiente para tanto. Essa técnica faz uma análise do portfólio da empresa, que está sujeita ao ciclo de vida dos produtos/negócios. www.ea.ufrgs.br Processos de organizar ideias 23 www.ea.ufrgs.br Visão panorâmica do processo 24 Onde estamos? Como chegamos até aqui? Quais são as ameaças e oportunidades do ambiente? Quais são os pontos fortes e fracos dos sistemas internos? Para onde devemos ir? O que devemos fazer para chegar lá? 1 2 3 4 www.ea.ufrgs.br 1. Análise da situação estratégica 25 A B C D www.ea.ufrgs.br A. Negócio, missão e visão •Negócio: define a área de atuação ou ramo de atividades que a empresa se dedica •Missão: estabelece a utilidade da organização para seus mercados, clientese para a sociedade. Identificar a missão é entender qual problema a empresa está resolvendo •Visão: representa um estado futuro para a organização, o que esta deseja alcançar. Diz respeito aonde a empresa deseja chegar 26 www.ea.ufrgs.br Negócio, missão e visão: exemplo •Negócio: conhecimento em Administração •Missão: Desenvolver e compartilhar conhecimento de excelência internacional em Administração •Visão: ser referência internacional e a melhor Escola de Administração do Brasil 27 www.ea.ufrgs.br B. Análise de desempenho • + participação do mercado e análise das vantagens competitivas 28 www.ea.ufrgs.br 2. Análise do ambiente externo 29 Ramo de negócios (Porter) Mudanças tecnológicas Ação e controle do governo (legislação e regulamentações) Conjuntura econômica (emprego, desemprego, taxas de juros) Sociedade (atitudes, preferências, estilos, expectativas, medos, hábitos) T E N D Ê N C I A S www.ea.ufrgs.br 3. Análise interna 30 Quais são os pontos fracos de nossa áreas funcionais (internas)? Qual é o nosso desempenho comparado com os concorrentes? (benchmarking) www.ea.ufrgs.br Análise SWOT 31 INTERNAS EXTERNAS FORÇAS (Strength) FRAQUEZAS (Weaknesses) OPORTUNIDADES (Opportunities) AMEAÇAS (Threats) ou Análise PFOA Potencialidades (P) Fragilidades (F) Oportunidades (O) Estratégias PO Usar potencialidades para tirar vantagens de oportunidades Estratégias FO Tirar vantagem de oportunidades pela superação de fragilidades ou por torná-las irrelevantes Ameaças (A) Estratégias PA Usar potencialidades para evitar ameaças Estratégias FA Minimizar fragilidades e evitar ameaças www.ea.ufrgs.br 4. Preparação do Plano Estratégico 32 Negócio e Missão Objetivos Estraté- gias Plano estratégico www.ea.ufrgs.br Implementação da estratégia 33 Plano estratégico Planos funcionais Estrutura organizacional Políticas e procedimentos Planos de projetos Execução e avaliação www.ea.ufrgs.br Exemplo de modelo de planejamento estratégico 34 www.ea.ufrgs.br Balanced scorecard (BSC) 35 www.ea.ufrgs.br Exercício 1 Faça o planejamento tático e operacional de um campeonato de vôlei. Esse campeonato tem o objetivo estratégico primordial de promover a integração entre as equipes (o que não impede que gere lucro). Definições: • Participarão do campeonato de 10 à 16 equipes. • Há possibilidade do evento acontecer em campo aberto (locação R$300,00) ou em ginásio fechado (locação R$ 1500,00). • O campeonato deverá acontecer entre 9 e 17 horas de um dia (sábado ou domingo). Planejar: inscrições, premiação, alimentação, bebidas, segurança, limpeza, arbitragem e regras. Explicitar objetivos, recursos e formas de controle. 36 www.ea.ufrgs.br Exercício 2 Enuncie a estratégia mais adequada para a empresa abaixo. Essa empresa produz picolés. Para auxiliar, observe a matriz SWOT abaixo. 37 INTERNO EXTERNO FORTE FRACO OPORTUNIDADES AMEAÇAS QUALIDADE DAS MATÉRIAS-PRIMAS ALTO CUSTO EXPANSÃO DA REDE PREÇO ALTO PARA O CONSUMIDOR DIVERSIDADE DO MIX DE PRODUTOS BAIXA CAPILARIDADE DIVULGAÇÃO DOS PRODUTOS SURGIMENTO DE CONCORRENTE ÓTIMO ATENDIMENTO PROCESSO PRODUTIVO COM MUITAS PERDAS DESENVOLVIMENTO DE FORNECEDORES PARA PARCERIA BAIXA QUALIDADE DA MÃO-DA-OBRATAMANHO FÍSICO DO PRODUTO Escola de Administração/UFRGS Porto Alegre/RS www.ea.ufrgs.br Administração e Finanças Funções da Administração Organização MAXIMIANO, A.C.A. Introdução à administração. 7 ed., São Paulo: Atlas, 2008. www.ea.ufrgs.br 1. O que significa a função "organizar"? 39 www.ea.ufrgs.br 1. O que significa a função "organizar"? 40 www.ea.ufrgs.br 2. Divisão do trabalho • Tarefa dividida em partes de acordo com: • grau de complexidade • preparação das pessoas 41 www.ea.ufrgs.br Exemplo: 42 www.ea.ufrgs.br 3. Responsabilidades • São deveres ou obrigações para realizar tarefas •O conjunto de tarefas classifica um cargo => menor unidade de trabalho da estrutura organizacional •O conteúdo do cargo especifica as tarefas e as responsabilidades a desempenhar 43 www.ea.ufrgs.br 3. Responsabilidades 44 www.ea.ufrgs.br 4. Autoridade •Direito legal que o chefe tem de comandar o comportamento dos integrantes de sua equipe •Poder de utilizar os recursos organizacionais • Pode ser atribuída a pessoas e a unidades de trabalho • É a contrapartida da responsabilidade => como os gerentes têm responsabilidade pelo desempenho de outros, as organizações dão-lhes autoridade sobre eles • Divide-se em níveis. As pessoas que estão em determinado nível têm autoridade sobre as que estão no nível inferior 45 www.ea.ufrgs.br Hierarquia 46 www.ea.ufrgs.br 4.1 Centralização x descentralização de autoridade? 47 Descentralização Centralização Autoridade nas mãos de poucos Poder de decisão distribuído Delegação Transferência da autoridade www.ea.ufrgs.br 4.1 Centralização x descentralização de autoridade? 48 www.ea.ufrgs.br 5. Amplitude de controle 49 Aguda Achatada • É o número de pessoas/departamentos subordinados • Maior a similaridade das funções supervisionadas => maior será a amplitude de controle • Muita supervisão e controle => amplitude de controle deve ser menor www.ea.ufrgs.br 6. Estrutura organizacional 50 A estrutura segue a estratégia. Mostra as linhas de comunicação. Realiza objetivos que retratam todas as decisões sobre a divisão do trabalho e a atribuição de autoridade. www.ea.ufrgs.br 6.1 Estrutura de linha e assessoria 51 www.ea.ufrgs.br 7. Critérios de departamentalização • Funcional • Territorial ou geográfico • Produto • Cliente • Áreas de conhecimento • Projetos • Processos • Unidades de negócios 52 www.ea.ufrgs.br 7.1 Organização funcional 53 www.ea.ufrgs.br 7.1 Organização funcional 54 www.ea.ufrgs.br 7.1 Organização funcional • Cada unidade de trabalho tem a responsabilidade por uma função organizacional => operações, RH etc • Um administrador principal comanda o conjunto todo e, logo abaixo, cada integrante é responsável por um subdepartamento e assim sucessivamente • Divisão das tarefas bem delineada • Excessivo grau de especialização • Estrutura complexa e piramidal => distanciamento dos objetivos principais • Incentivo à visão fragmentada do todo 55 www.ea.ufrgs.br 7.2 Organização territorial 56 www.ea.ufrgs.br 7.2 Organização territorial • Cada unidade do trabalho corresponde a um território •Ocorre em qualquer nível hierárquico após o administrador principal => cada território é uma empresa •Os administradores tornam-se especialistas em seus território => visão de diferentes culturas •A divisão de responsabilidades pode ficar confusa => redundância de funções 57 www.ea.ufrgs.br 7.3 Organização por produto 58 Utilizada quando há vários produtos. Pode estimular o aprimoramento contínuo e a inovação. O foco no cliente tende a ser reforçado. Há/necessita-se facilidade para compreender as necessidades dos clientes. www.ea.ufrgs.br 7.4 Organização por cliente 59 Quando atende a clientes com necessidades muito distintas, gerando a necessidade de um atendimento especializado. Boa para garantir a satisfação de clientes. Facilita a avaliação de desempenho. Pode-se definir custos e resultados por cliente. www.ea.ufrgs.br 7.5 Organização por áreas de conhecimento 60 Concentra pessoas com as mesmas competências, logo facilita o aprimoramento. Estimula autonomia,autogestão e respeito pela competência dos colegas. Valoriza os processos coletivos de decisão. Pode dificultar a comunicação e colaboração entre especialidades. www.ea.ufrgs.br 7.6 Organização por projetos • Para atividades temporárias (finitas) •Pode estar dentro da estrutura funcional para realizar produto/serviço singular/sob encomenda • Têm prazos e orçamento programados • Três tipos: projetos funcionais, autônomos e estruturas matriciais 61 www.ea.ufrgs.br 7.6.1 Organização por projetos funcionais 62 Realizados dentro de uma única área funcional, por exemplo um projeto de treinamento dentro da área de RH. Cadeia de comando direta da administração superior para o gerente do projeto, passando pelo gerente da área funcional. Propicia clareza de informações. www.ea.ufrgs.br 7.6.2 Organização por projetos autônomos 63 Utiliza equipe temporária em regime de dedicação exclusiva e separada da organização principal. Atende a uma missão importante, as vezes estratégica, Gera situação de grande autonomia e autoridade. www.ea.ufrgs.br 7.6.3 Organização por estrutura matricial 64 Utiliza dedicação simultânea a outros projetos, ou seja uma combinação dos enfoques anteriores. Compromete os princípios da unidade de comando e da equivalência entre responsabilidade e autoridade, pois há dupla subordinação, requer capacidade de negociação. www.ea.ufrgs.br 7.7 Organização por processos A organização é vista como um conjunto de processos interligados e não como departamentos independentes, ou seja, há uma horizontalização da empresa. Estimula o desempenho em conjunto, trabalhando de forma coordenada. Seu principal indicador é a satisfação do cliente e não o lucro. Há orientação para a eficiência e eficácia dos processos chaves (core processes). 65 www.ea.ufrgs.br Exemplo: Cadeia de suprimentos 66 www.ea.ufrgs.br 7.8 Organização por unidades de negócios 67 É necessária quando se atua em diversos territórios, distantes e diferentes. Atende a mercados diferentes, com diferentes necessidades. Útil quando se trabalha com linhas de produtos/serviços muito diferentes. Pode utilizar diferentes graus de descentralização e estrutura. Pode ter uma quantidade de serviços centralizados. Oferece a vantagem de concentrar recursos especializados. www.ea.ufrgs.br 8. Modelos de organização 68 Conjunto de características que explicam a estrutura da organização e o comportamento das pessoas. www.ea.ufrgs.br 8.1 Modelo mecanicista •A fonte de autoridade é a posição da pessoa na estrutura organizacional •Cargos com responsabilidades específicas e bem definidas • Hierarquização e obediência às normas • Pouca improvisação e autonomia • Impessoais, rígidas e regulamentadas • Tarefas especializadas • Simetria e uniformidade no seu organograma • Baixo nível de interdependência => compartimentação 69 www.ea.ufrgs.br 8.2 Modelo orgânico • A fonte de autoridade é a suposta competência • Objetivos definidos com ampla participação • Informalidade na gestão das pessoas • Capacidade de resolver problemas com autonomia e iniciativa => mais importante do que seguir regras • Hierarquia imprecisa 70 www.ea.ufrgs.br Modelos de organização 71 www.ea.ufrgs.br Modelos de organização 72 www.ea.ufrgs.br Modelos de organização 73 Escola de Administração/UFRGS Porto Alegre/RS www.ea.ufrgs.br Administração e Finanças Funções da Administração Direção MAXIMIANO, A.C.A. Introdução à administração. 7 ed., São Paulo: Atlas, 2008. www.ea.ufrgs.br 1. O que significa a função “direção? 75 www.ea.ufrgs.br 1. O que significa a função "direção"? 76 DIREÇÃO • Envolve a interação humana => conhecer.... www.ea.ufrgs.br 2. Motivação • Entender quais forças movem as pessoas em pensamento, ações e palavras => O que faz o nosso motor funcionar? • Na Administração => explicar as forças/motivos que influenciam o desempenho das pessoas em situação de trabalho • É um estado psicológico de disposição, interesse ou vontade de perseguir ou realizar uma tarefa ou meta 77 www.ea.ufrgs.br 2. Motivação 78 Motivação Motivos internos Necessidades, Aptidões, Habilidades MOTIVACIONAIS Motivos externos Incentivos Punições Padrões do ambiente HIGIÊNICOS + Ausência desses fatores leva a insatisfação Ausência desses fatores leva a não satisfação (desmotivação) www.ea.ufrgs.br 2.1 Maslow e Herzberg 79 www.ea.ufrgs.br 2.2 Frustração 80 Necessidades não atendidas Frustração Fuga compensação recompensa Resignação = conformidade apatia Agressão = ira hostilidade www.ea.ufrgs.br 2.3 Teoria da expectativa • O desempenho é proporcional ao esforço • O esforço é proporcional à importância que se atribui ao resultado do desempenho e a crença de que o esforço produz o desempenho • Se o resultado for importante, a motivação para o esforço será intensa 81 www.ea.ufrgs.br 2.4 Práticas motivacionais 82 1. REDESENHO DE CARGOS ALARGAMENTO DAS TAREFAS RODÍZIO DE CARGOS EMPOWERMENT • Incentivos e recompensas oferecidos para obter o desempenho e atingir objetivos PROGRAMAS DE RECONHECIMENTO INCENTIVOS MONETÁRIOS MERCADORIAS/VIAGENS 2. PROGRAMAS DE INCENTIVOS 3. PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS www.ea.ufrgs.br 3. Liderança • É o uso da influência não coercitiva para dirigir as atividades dos membros de um grupo e levá-los à realização de seus objetivos => processo social complexo • A liderança ocorre quando há líderes que induzem seguidores a realizar certos objetivos que representam os valores e as motivações tanto dos líderes quanto dos seguidores • Características associadas à liderança podem ser adquiridas e aperfeiçoadas 83 www.ea.ufrgs.br 3.1 Processo social da liderança 84 Fiéis (ideologia/fé) Mercenários (interesses) Apelo Satisfação Pessoal Satisfação de metas coletivas Meio organizacional e social www.ea.ufrgs.br 3.2 Estilos de liderança 85 Abuso da autoridade Buscar a popularidade com os governados Toma decisões sem consultar sua equipe Mais preocupado com a tarefa do que com o grupo Ênfase no desempenho, metas pessoais Mantém distância dos funcionários e grupos Pede opiniões ou sugestões, logo usa as ideias do grupo É amigável, usa parte do tempo para orientar pessoas Apoia e defende os funcionários Incentiva pessoas a tomar iniciativa e resolver problemas O estilo tem de estar apropriado à situação www.ea.ufrgs.br 3.2.1 Liderança orientada para as pessoas 86 www.ea.ufrgs.br 3.3 A régua da liderança 87 www.ea.ufrgs.br 3.4 Grade gerencial de Blake e Mouton 88Liderança bidimensional (9,1); (1,9); (1,1); (5,5) ou (9,9)? www.ea.ufrgs.br 3.5 Modelo de Fiedler 89 www.ea.ufrgs.br 3.6 Modelo de Hersey-Blanchard 90 www.ea.ufrgs.br 3.7 Liderança carismática ou transacional 91 www.ea.ufrgs.br 3.8 Tendências modernas de liderança 92 Condições do funcionário Condições do funcionário Condições da tarefa Condições da tarefa Condições da empresa Condições da empresa AUTOGESTÃOAUTOGESTÃO www.ea.ufrgs.br 4. Tipos de grupos 93 Formais Informais Fazer funcionar as unidades de trabalho Convivência social por interesse ou amizade www.ea.ufrgs.br 4.1 Estágios de desenvolvimento 94 Formação Tempestade Normatização Desempenho Encerramento Recém formado, pessoas ainda não se acostumaram umas às outras Conflito. Pessoas percebem as diferenças entre si Normas de convivência => identidade Médio, alto ou baixo, atrelado às normas definidas Desmobilização e encerramento das atividades www.ea.ufrgs.br 4.2 Comoavaliar um grupo 95 Como avaliar um grupo Satisfação dos integrantes Qualidade técnica do resultado Aprendizagem Inovação e criatividade Eficiência dos recursos Realização dos objetivos www.ea.ufrgs.br 4.3 Grupos de alto desempenho 96 www.ea.ufrgs.br 4.4 Desafios no trabalho em grupos 97 www.ea.ufrgs.br 4.5 Decisões em grupo 98 www.ea.ufrgs.br 4.6 Papéis dos integrantes de um grupo 99 www.ea.ufrgs.br 5. Comunicação 100 www.ea.ufrgs.br 5.1 Principais meios de comunicação 101 www.ea.ufrgs.br 5.2 Obstáculos à eficácia da comunicação 102 www.ea.ufrgs.br 5.3 Desenvolver competências do emissor 103 Competências do bom emissor Compreender o receptor Realizar crítica/autocrítica da mensagem Pensar na ordem das informações dadas Explicitar objetivos Articular ideias (início, meio e fim) Escolher forma de comunicação Usar ilustrações www.ea.ufrgs.br 5.4 Comunicação nas organizações 104 Ordens Informações sobre política Alterações em linhas de produtos Relatórios Informações sobre desempenho Pesquisas de satisfação Decisões interdepartamentais Encaminhamento de pedido www.ea.ufrgs.br 5.5 Conflito 105 Visão tradicional Visão das relações humanas Visão interacionista Todo conflito é ruim! Conflito é inevitável, podendo ser ruim ou não Conflito é necessário para manter o grupo autocrítico www.ea.ufrgs.br 5.5 Técnicas de resolução de conflitos 106 Técnica Análise proposta Resolução de problemas Encontro entre parte conflitantes para discussão aberta Metas superordenadas Definição de meta a ser compartilhada pelas partes conflitantes Expansão de recursos A expansão de um recurso escasso pode gerar uma relação “ganha-ganha” Não enfrentamento Suprimir/fugir do conflito Suavização Minimizar diferenças e enfatizar interesses comuns Concessão Cada parte abre mão de algo importante Comando autoritário Uso da autoridade formal para resolver o conflito com posterior comunicação às partes Escola de Administração/UFRGS Porto Alegre/RS www.ea.ufrgs.br Administração e Finanças Funções da Administração Controle MAXIMIANO, A.C.A. Introdução à administração. 7 ed., São Paulo: Atlas, 2008. www.ea.ufrgs.br 1. O que é a função "Controle"? 108 www.ea.ufrgs.br As funções administrativas... 109 Recursos Resultados Organização Planejamento Controle Direção www.ea.ufrgs.br 1. O que é a função "Controle"? • É medir e avaliar o desempenho dos processos e empregados • É comparar os resultados com os objetivos do planejamento Se houver discrepância entre objetivos e resultados, alguma ação corretiva deve ser praticada para assegurar os objetivos ....Ou os objetivos devem ser revistos! • É gerar feedback para os diversos níveis da organização 110 www.ea.ufrgs.br 2. Processo de execução 111 Processo de Planejamento Processo de Organização Processo de Execução Produção de bens e serviços Processo de Direção Processo de Controle Exemplos de atividades de execução: elaborar planos e realizar atividades nele apontadas, organizar uma equipe, realizar uma tarefa operacional como, por exemplo, montar um veículo ou atender a um cliente www.ea.ufrgs.br 3. Processo de controle 112 É o processo de produzir e utilizar informações para tomar decisões sobre a execução de atividades e sobre os objetivos www.ea.ufrgs.br Qual é a base do controle? 113 www.ea.ufrgs.br 3. Processo de controle 114 www.ea.ufrgs.br 3.1 Componentes do Processo de controle 115 Padrões de controle Aquisição de informações Comparação e ação corretiva Refaz ou mantém o planejamento www.ea.ufrgs.br 3.1.1 Padrões de controle • Identificam o que deve ser controlado • São extraídos diretamente dos objetivos => resultados esperados => O objetivo é o padrão de controle! • Os padrões de controle estão registrados nas ferramentas de planejamento => cronogramas, orçamentos, planilhas de recursos, especificações de qualidade 116 Exemplo: Uma empresa se compromete com a entrega de um produto com determinadas especificações de qualidade até o dia X, não consumindo mais do que R$ 20,00 www.ea.ufrgs.br 3.1.2 Aquisição de informações • Obter informações sobre o andamento das atividades e o progresso em direção aos objetivos • Quais informações? • Depende dos padrões de controle => Se pretende controlar a qualidade de um processo, necessita-se de informações sobre a qualidade planejada e a qualidade real • Como adquirir informações? • Identificar os meios => inspeção visual, relatórios, gráficos etc • Em que momento devem ser adquiridas? • Antes, durante e após a atividade 117 www.ea.ufrgs.br 3.1.2 Aquisição de informações 118 www.ea.ufrgs.br 3.1.3 Comparação e ação corretiva • Comparação com os objetivos (ou padrões de controle) e início de ação para corrigir ou reforçar a atividade 119 www.ea.ufrgs.br 3.1.4 Recomeço do ciclo de planejamento 120 www.ea.ufrgs.br 3.2 Controle por níveis hierárquicos 121 www.ea.ufrgs.br 3.2 Exemplo do Balanced Scorecard 122 Como o podemos valor agregado? Como o podemos continuar a melhorar e criar valor agregado? Como o Como o atendemos aos interesses dos acionistas Em que Em que processos precisamos ser eficientes? Como o cliente nos enxerga? www.ea.ufrgs.br 3.3 Eficácia dos sistemas de controle 123 FOCOS NOS PONTOS ESTRATÉGICOS • Atenção às atividades, operações ou processos críticos PRECISÃO • Informações precisas para decidir RAPIDEZ • Acesso rápido às informações OBJETIVIDADE • Economia de palavras ECONOMIA • Benefícios devem ser maiores do que os custos de controle ACEITAÇÃO • Controlados devem aceitar o sistema de controle ÊNFASE NA EXCEÇÃO • Apenas os desvios devem merecer atenção www.ea.ufrgs.br 3.4 Controle X fator humano 124 www.ea.ufrgs.br Avaliação de desempenho 1. Diminuir o intervalo entre a observação do desempenho e a aplicação do reforço ou correção 2. Trocar o julgamento pela descrição das expectativas e o desempenho observado 3. Orientar o comportamento pela concessão de recompensas em vez de punições 4. Procurar criar ações corretivas forçando o atendimento dos padrões e controle, objetivos ou expectativas (mecanismos de correção) 5. Estimular o autocontrole através da disciplina interior 125 www.ea.ufrgs.br Tempo gasto por função nos níveis administrativos 126 P O D C Alta Administração Média Administração Administração Operacional Níveis administrativos Funções da administração 18% 28% 33% 36% 22% 14% 36% 13% 15% 24% 51% 10%
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