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RESUMO: FUNDAMENTOS DA ECONOMIA PRINCÍPIOS OS RECURSOS SÃO ESCASSOS: a sociedade tem recursos limitados, pois não podemos produzir todos os recursos que desejamos ter. TRADE-OFF: escolha conflitante, quando há uma escolha (ação econômica) geram-se outros conflitos. o Trade-off’s clássicos: armas e manteigas (o dinheiro é aplicado na esfera da segurança enquanto os bens de consumo interno para elevar o padrão de vida não são priorizados); meio ambiente sem poluição e alto nível de renda (as leis que exigem que as empresas reduzam o nível de poluição elevam o custo de produção, consequentemente as empresas diminuem o salário); cliente compra mais caro, empresário produz mais caro eficiência e igualdade (quando governo redistribui renda dos ricos para os pobres reduz a recompensa pelo trabalho árduo, com isso as pessoas trabalham menos e produzem menos bens e serviços) CUSTO DE OPORTUNIDADE: o custo de uma ação será invariavelmente o prejuízo que você tem ao abrir a mão de algo para obter algo que deseja. o Exemplo: Atletas universitários (o custo de oportunidade de cursar a faculdade é muito caro, tendo em vista que eles podem ganhar milhões optando por desistir dos estudos e seguir a carreira profissional) MUDANÇAS MARIGINAIS: as pessoas são racionais e, por isso, buscam o melhor conforme as oportunidades, que aparecem com mais frequência durante o dia dentro de condições não extremas. o Exemplos de condições não extremas: Um bife a mais (a grande maioria das decisões são entre coisas pequenas, não como não comer ou comer, mas sim entre comer ou não comer um bife a mais) Porém, essas decisões não extremas, ou decisões marginais, são feitas a partir de uma decisão extrema (como no exemplo, comer ou não), que são como pequenos ajustes incrementais a um plano de ação. o DECISÃO MARGINAL: é feita quando o benefício marginal ultrapassa o custo marginal. o Exemplo de decisão marginal Voo de avião (Quando um voo de avião tem o custo médio de R$500,00 por pessoa e temos dez assentos vagos e um passageiro extra deseja pagar apenas R$300,00, isso é lucrativo para a empresa. Isso acontece, pois o custo marginal do passageiro é apenas o valor da refeição. O benefício marginal seria preencher uma lacuna dos dez assentos vazios com o valor que sobra da subtração dele com o custo marginal, que seria muito maior do que não ter nenhum valor.) o CUSTO MARGINAL: é o aumento nos custos totais causado pela produção de uma unidade a mais (a cada unidade produzida você terá um aumento dos custos totais provocado pelo custo marginal) o BENEFÍCIO MARGINAL: é o benefício que trará a produção de uma unidade a mais. MODELOS DIAGRAMA DO FLUXO CIRCULAR: existem apenas dois tomadores de decisão, as famílias e as empresas, que integram dois tipos de mercados, o de bens e serviços e o de fatores de produção. Nos mercados de bens e serviços, as famílias são compradoras e as empresas vendedoras (ganham através de bens e serviços comprados). Já nos mercados de fatores de produção, as empresas são compradoras e as empresas vendedoras (ganham através do salário, aluguel e lucro). MICROECONOMIA E MACROECONOMIA: determinadas pelas principais conclusões: Ótimo de Pareto (não é possível melhorar ninguém, sem ter que piorar alguém para obter este fim), Lassez Faire (se o mercado leva à melhor alocação possível sozinho, intervenções do governo são desnecessárias), W = PMgxRMg (Os salários reais serão iguais à produtividade marginal do trabalho e os lucros econômicos serão zero, com juros e taxa de lucro reais igualando a produtividade marginal do capital), Lei de Say (a demanda decorre da oferta. Ou seja, a oferta cria sua própria demanda. O crescimento econômico, portanto, é uma questão de oferta. Como crescemos? Precisamos investir mais para poder produzir mais no futuro. Assim, a POUPANÇA GERA O INVESTIMENTO), Oferta agregada vertical (os preços equilibram os mercados e indicam as oportunidades de investimentos. Elevações da demanda só trazem inflação), Não é possível elevar a demanda via política fiscal, pois os agentes são racionais e não estocam moeda, Apenas a expansão monetária eleva a demanda, mas isto apenas gera inflação, A produção é determinada por variáveis reais: (i) produtividade, (ii) estoque de Capital (K) e de Trabalho (L), (iii) preferências intertemporais. o MICROECONOMIA: estuda como as famílias e empresas tomam decisões e como elas agem em mercados específicos. É dividida em teoria da firma e teoria do consumidor. TEORIA DO CONSUMIDOR é o estudo do comportamento das famílias ao fazer opções de consumo sujeitas a restrições orçamentais, frente às suas preferências. TEORIA DA FIRMA é o estudo da maximização do lucro pelos agentes econômicos, pode ser analisada pela determinação do lucro, que busca encontrar a maior distância entre o que seu negócio gera de receita e o que custa para produzir (figura ao lado), e pelo processo produtivo, que se determina pelo conflito entre maximizar a produção sujeita aos custos e minimizar os custos sujeitos à produção. o MACROECONOMIA: estuda como os fenômenos englobam toda a economia. É defendida pela teoria quantitativa da moeda. Esta analisa os fatores pela velocidade de circulação da moeda e em quantos ciclos essa moeda gera renda. TEORIA KEYNESIANA: nasce no momento de crise, onde a Lei de Say é invalidada. Defendia uma política econômica de Estado intervencionista, através da qual os governos usariam medidas fiscais (elevar Gasto Público ou reduzir Tributos) e monetárias (elevar o estoque de moeda na economia). PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE AS TEORIAS: O investimento PRECEDE a poupança; A política fiscal é o instrumento preferido; Eleva a demanda efetiva; Advogados do câmbio fixo. TEORIA MONETARISTA: vê que a teoria keynesiana é ineficiente, pois os agentes podem incorporar o aumento da inflação – resultante de políticas de estímulo à demanda via aumento dos gastos públicos e/ou redução dos tributos – aumentando seus preços, e não sua produção. Acredita que desinflação demandaria uma política monetária contracionista, que, ainda que tivesse efeito recessivo no curto prazo, reduziria a inflação no longo prazo. PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE AS TEORIAS: Política fiscal é inócua; Política monetária é inflacionária, logo, sem efeitos reais; Apenas no curto prazo que expansões monetárias crescentes elevariam o produto; Lassez faire: não há espaço para a intervenção do Estado na economia; Alterar um preço é mais fácil que alterar todos os preços da economia; Câmbio flutuante. OFERTA E DEMANDA LEI DA DEMANDA: o preço do bem determina sua demanda Porém, existem algumas variáveis que podem deslocar a curva da demanda. São elas: RENDA: uma renda menor significa que você tem menos renda para seus gastos totais, de modo que o fará gastar menos. Se a demanda cai quando a renda cai, este bem é um bem normal. PREÇO DOS BENS RELACIONADOS: acontece em dois momentos, quando a queda de preço de um bem reduz a demanda por outro (exemplo: se há a queda no preço de yogurt frozen, há aumento na demanda do yogurt e, portanto, há diminuição na demanda de sorvete) - quando isso acontece, esses bens podem ser chamados de bens substitutos e quando a queda do preço de um bem causa o aumento de demanda de outro (exemplo: se há a queda no preço de calda de chocolate, há um aumento na demanda de calda e por sorvete) –quando isso acontece, esses bens podem ser chamados de bens complementares. GOSTOS EXPECTATIVAS: se você tem expectativa de que sua renda seja maior no próximo mês você irá economizar menos e, com isso, demandar mais. NÚMERO DE COMPRADORES: se há um aumento no número de compradores há um aumento na demanda. LEI DA OFERTA: o preço do bem determina sua oferta, quanto maior o preço, maior a oferta. Porém, existem algumas variáveis que podem deslocar a curva da oferta. São elas: PREÇO DOS INSUMOS: se há o aumento do preço do insumo de um produto, a sua produção será mais cara e, portanto, a oferta será menor. TECNOLOGIA: o uso da tecnologia diminui a mão de obra e, portanto, diminui o preço da produção do produto, aumentando sua oferta no mercado. EXPECTATIVAS: se há a expectativa de que o preço do insumo aumente, a empresa prevê que aumentará o custo da produção de um produto e reduzirá sua oferta no mercado. NÚMERO DE VENDEDORES: quanto maior o número de vendedores, maior a oferta do produto no mercado. EQUILÍBRIO: o equilíbrio é a situação em que o preço do mercado atinge o nível em que a oferta é igual à demanda. É onde há a intersecção das curvas de oferta e demanda. ELASTICIDADE: é uma medida que mensura a resposta dos compradores e vendedores às mudanças das condições do mercado. Quando os bens são elásticos há uma maior sensibilidade em relação ao preço, isto é, quando há uma alteração alta no preço a opção é muito afetada. o ELASTICIDADE DA DEMANDA: quando a quantidade demandada responde substancialmente às mudanças no preço pelas variáveis, dizemos que a demanda é elástica. Independentemente da quantidade da quantidade o preço se manterá o mesmo (abaixo desse preço a demanda é infinita). Quando há poucas respostas por mudanças, a demanda é inelástica. Independentemente do preço, a quantidade vai ser a mesma. A elasticidade-preço da demanda mede o quanto os consumidores estão dispostos a deixar de adquirir do bem à medida que seu preço aumenta. Alguns fatores determinam a elasticidade da demanda. São eles: DISPONIBILIDADE DE SUBSTITUTOS PRÓXIMOS: como os bens possuem substitutos próximos, eles tendem a ter demanda mais elástica, pois é mais fácil para os consumidores trocá-los por outros (a demanda por ovos é menos elástica, pois não possui substitutos próximos, então uma pequena variação de preço não irá alterar tanto a demanda por eles). BENS NECESSÁRIOS X BENS SUPÉRFLUOS: os bens necessários tendem a ser inelásticos, enquanto os supérfluos tendem a ser elásticos. DEFINIÇÃO DO MERCADO: mercados restritos são mais elásticos (o sorvete participa de um mercado restrito e é bem elástico, pois possui substitutos fáceis de sobremesa), enquanto os amplos são menos elásticos (os alimentos – de forma geral – não possuem substitutos fáceis). HORIZONTE DE TEMPO: os bens tendem a apresentar a demanda mais elástica ao passa um maior período de tempo (quando o preço da gasolina sobe em primeiro momento a demanda cai pouco, mas ao longo dos anos as pessoas começam a optar por carros que não utilizam gasolina ou outra saída). o ELASTICIDADE DA OFERTA: quando a quantidade ofertada responde substancialmente a mudanças no preço, ela é elástica. Independente da quantidade, o preço será o mesmo (acima desse preço a quantidade ofertada é infinita). Já, quando a quantidade ofertada responde pouco a mudanças no preço, ela é inelástica. Nesse caso, não importa qual seja a alteração do preço a quantidade será a mesma. INTERVENÇÃO DO ESTADO Quando o mercado falha a busca individual do interesse próprio piora a situação da sociedade. Ou seja, o mercado é ineficiente nesse caso. As falhas de mercado, isto é, situações em que o mercado por si só não aloca os recursos com eficiência, são: EXTERNALIDADES: o impacto das ações de uma pessoa sobre o bem estar de outras que não tomam parte da ação, sem receber qualquer recompensa por receber esse impacto. Se o impacto é adverso, temos uma externalidade negativa; se é benéfico, temos uma externalidade positiva. EXTERNALIDADES NEGATIVAS: é quando o custo da produção produto para a sociedade é maior que o custo para os produtores, isto é, para cada unidade de produto produzida temos o custo social (exemplo: poluição). EXTERNALIDADES POSITIVAS: é quando o valor social é maior que o valor privado (exemplo: escolas). EXISTÊNCIA DE BENS PÚBLICOS: Os bens públicos não são excludentes, por isso os caronas (pessoas que recebem um benefício de um bem, mas evita pagar por eles) impede que o mercado os oferte. Dessa maneira, o governo pode resolver esse problema patrocinando o evento por meio de impostos, se os benefícios totais excederem os custos. o RECURSOS COMUNS E A TRAGÉDIA DOS COMUNS: os recursos comuns não são excludentes, mas são rivais. A tragédia dos comuns entra nesse momento, quando alguém usa um recurso comum, diminui o disfrute que as outras pessoas podem ter dele e, por essa externalidade negativa, os recursos comuns tendem a ser utilizados excessivamente. O governo pode resolver esse problema por meio de impostos ou regulamentos. INFORMAÇÃO ASSIMÉTRICA: é uma diferença de acesso a conhecimento. Ocorre a seleção adversa, a tendência de que o conjunto de atributos mão observados de um produto/serviço se torne indesejável do ponto de vista de uma parte desinformada, e o risco moral sem monitoramento, isto é, a tendência de alguém inadequadamente monitorado de apresentar comportamento desonesto ou indesejável. EFICIÊNCIA, EQUIDADE E TRADE OFF: políticas públicas que são equitativas não são eficientes (o SUS é equitativo, mas é ineficiente, pois há um excesso de demanda.) ESTRUTURAS DE MERCADO CONCORRÊNCIA PERFEITA: é um mercado com muitos compradores e vendedores, negociando produtos idênticos, de modo que cada comprador é um tomador de preço, ou seja, o preço não é estabelecido por nenhuma das partes, ele é apenas um reflexo do mercado. A intervenção do Estado se faz desnecessária. o CARACTERÍSTICAS: LIVRE ENTRADA E SAÍDA NO MERCADO; INFORMAÇÃO SIMÉTRICA; PRODUTO HOMOGÊNEO; TOMADORES DE PREÇO. MONOPÓLIO: é um mercado em que uma empresa é a única vendedora de um produto que não tem substitutos próximos. o CARACTERÍSTICAS: BARREIRAS DE ENTRADA E SAÍDA; SEM SUBSTITUTOS PRÓXIMOS; ÚNICO PRODUTOR; FORMADORES DE PREÇO. No monopólio, ocorre o fenômeno chamado peso morto. Este ocorre pela ineficiência do monopólio, uma vez que o monopolista cobra um preço superior ao custo marginal e, por isso, nem todos os consumidores compram, pois não atribuem ao bem esse valor superior. Assim, a quantidade produzida e vendida por um monopolista é inferior ao nível socialmente eficiente. Porém, existem formas de extinguir esse peso morto, que são através da discriminação de preços. Essa discriminação de preços pode ser feita em três graus: 1º GRAU: ANÁLISE INDIVIDUAL DE CASOS (exemplo: um contador sabe da situação de cada cliente, e, portanto, pode cobrar um preço diferenciado) 2º GRAU: POR QUANTIDADE (exemplo: a diferenciação de preço por atacado e varejo) 3º GRAU: POR CLASSE CONSUMIDORA (exemplo: juizado especial) OLIGOPÓLIO: é um mercado que não é perfeitamente competitivo, que possui apenas alguns vendedores que oferecem produtos similares ou idênticos aos oferecidos por outros vendedores. Existem barreiras de entrada e necessita de intervenção do governo. Ele pode ser categorizado em dois tipos de concorrência, são elas: o CONCORRÊNCIA SIMULTÂNEA:não possui muita variação de preço e possui poucos produtores (exemplo: bancos, a taxa de juros é muito parecida entre todos) e a decisão de produção envolve a decisão do concorrente. o CONCORRÊNCIA SEQUENCIAL: são as empresas que pegam o restante do mercado, estas estão sempre atrás do líder. A decisão de produção envolve a decisão do líder (exemplo: a Pepsi no Brasil, comparada à Coca-Cola). COMPETIÇÃO MONOPOLÍSTICA: é um mercado em que há muitas empresas que vendem produtos similares, mas não idênticos. Em um mercado monopolisticamente competitivo, cada empresa tem monopólio sobre seu produto, mas outras empresas têm produtos similares que competem pelos mesmos clientes. É nesse caso onde entra a publicidade na competição. o CARACTERÍSTICAS: MUITOS PRODUTORES PRODUTOS DIFERENCIADOS AUSÊNCIA DE BARREIRAS PRODUTOS ALTEMENTE SUBSTITUTÍVEIS Como se formam as curvas de demanda e oferta e qual a explicação para suas declividades? A demanda, ou procura, é definida como a quantidade de um determinado bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir, em certo período de tempo. Neste sentido, a curva de demanda de mercado por um bem reflete o desejo (ou plano) de compra. A oferta é definida como a quantidade de um determinado bem ou serviço que os produtores estão dispostos a vender, em certo período de tempo. Logo, a curva de oferta de mercado por um bem reflete a disposição (ou plano) de venda. A explicação para a declividade das curvas de demanda e oferta advém dos fatores ou variáveis que influenciam a demanda e oferta e da forma escolhida para representá-las graficamente. Fatores ou variáveis: No caso da demanda, o preço do bem, o nível de renda do consumidor, os preços dos demais bens e os gostos ou preferências do consumidor são as variáveis relevantes. Já, para a oferta, os fatores importantes são: o preço do bem; os preços dos fatores de produção; os preços dos demais bens e as mudanças tecnológicas. O que acontece com a curva de demanda quando há um aumento na renda dos consumidores? Aumento da renda dos consumidores: a curva de demanda se desloca para cima e para a direita (paralelamente), pois os consumidores ficam mais ricos (renda real maior), desejando aumentar seu padrão de consumo e, portanto, demandando maiores quantidades do bem ou serviço. O que são bens substitutos e complementares e como as variações nos preços destes bens podem afetar a curva de demanda? Bens substitutos são aqueles bens que guardam uma relação de substituição, ou seja, o consumo de um pode substituir o consumo do outro. Exemplos: manteiga e margarina; café e chá, Carne de boi e frango e refrigerantes gasosos, etc. Aumento do preço de um bem substituto: a curva de demanda se desloca para cima e para a direita. Se estivermos analisando a curva de demanda por manteiga, a ocorrência de uma elevação do preço da margarina fará com que os consumidores diminuam seu desejo de compra de margarina e passem a aumentar a demanda por manteiga (cujos preços não variaram) A cada preço a quantidade demandada de manteiga será maior. Bens complementares são aqueles que, em geral, são consumidos conjuntamente. Exemplos: computadores e internet; caneta e papel; automóvel e gasolina, etc. Diminuição do preço de um bem complementar: a curva de demanda se desloca para cima e para a Direita. Se estivermos analisando a curva de demanda por Internet, a ocorrência de uma diminuição do preço do computador fará com que os consumidores aumentem seu desejo de compra da conexão a internet e passem a desejar comprar mais computadores. a) O que acontece se o preço de mercado for superior ao preço de equilíbrio? b) Demonstre graficamente o que ocorre com o equilíbrio de mercado se houver uma diminuição da Oferta Qual o conceito de elasticidade? a. É a mobilidade dos preços na economia b. É a possibilidade de crescimento da produção c. Mede o grau de sensibilidade de uma variável quando ocorrem variações em outra variável, coeteris paribus d. Alternativa b e c estão corretas e. Nenhuma alternativa O que caracteriza a estrutura de mercado chamada de Concorrência Monopolista a. Número grande de empresas com certo poder concorrencial, com segmentos de mercado específicos e produtos diferenciados b. Número grande de empresas com certo poder concorrencial, com segmentos de mercado específicos e produtos diferenciados c. Única empresa, dominando a oferta, não há produto substituto ou concorrente d. Pequeno número de empresas dominam oferta de mercado e determinam preços em conjunto e. Nenhuma resposta esta correta O que caracteriza a estrutura de mercado chamada de Concorrência Perfeita: a. Número grande de empresas com certo poder concorrencial, com segmentos de mercado específicos e produtos diferenciados b. Número grande de empresas com certo poder concorrencial, com segmentos de mercado específicos e produtos diferenciados c. Única empresa, dominando a oferta, não há produto substituto ou concorrente d. Pequeno número de empresas dominam oferta de mercado e determinam preços em conjunto e. Nenhuma resposta esta correta O que caracteriza a estrutura de mercado chamada de Monopólio. a. Número grande de empresas com certo poder concorrencial, com segmentos de mercado específicos e produtos diferenciados b. Número grande de empresas com certo poder concorrencial, com segmentos de mercado específicos e produtos diferenciados c. Única empresa, dominando a oferta, não há produto substituto ou concorrente d. Pequeno número de empresas dominam oferta de mercado e determinam preços em conjunto e. Nenhuma resposta esta correta O que caracteriza a estrutura de mercado chamada de Oligopólio a. Número grande de empresas com certo poder concorrencial, com segmentos de mercado específicos e produtos diferenciados b. Número grande de empresas com certo poder concorrencial, com segmentos de mercado específicos e produtos diferenciados c. Única empresa, dominando a oferta, não há produto substituto ou concorrente d. Pequeno número de empresas dominam oferta de mercado e determinam preços em conjunto e. Nenhuma resposta esta correta C A B C D Monopólio é ineficiente porque, ao nível de produto escolhido pelo monopolista: (Indique se verdadeiro ou falso e justifique) (0) O preço é maior que o custo médio, e há lucro de monopólio; (1) A receita média é igual a receita marginal; (2) O valor marginal de uma unidade a mais do produto para os consumidores é maior que o custo marginal; (3) A elasticidade da curva de oferta é menor do que 1. (0) Falso. A ineficiência no monopólio ocorre porque o preço é maior que o custo marginal. A condição de equilíbrio da firma monopolista dá-se no nível de produção ao qual receita marginal é igual ao custo marginal. O monopolista, diferente da concorrência perfeita, tem poder para determinar o preço que quer cobrar, de modo que o preço é sempre diferente da receita marginal. A curva de custo médio da empresa depende do tipo de tecnologia. O monopólio pode ser ocasionado por uma barreira tecnológica ou por uma barreira determinada por regulamentação (patente). No caso do monopólio ser ocasionado por fatores tecnológicos, o CMe é decrescente com a quantidade produzida, de modo que o monopólio é a estrutura de mercado mais eficiente.Nesse caso, o preço é sempre superior ao CMg, pois caso contrário o monopolista teria lucro negativo. (1) Falso. No monopólio, a receita é maximizada igualando-se receita marginal ao custo marginal, assim como no mercado competitivo. A diferença existe porque, no mercado competitivo, a receita marginal é igual ao preço e no mercado monopolista, a receita marginal é menor que o preço, que corresponde à receita média. (2) Verdadeiro. O lucro de monopólio existe justamente porque o monopolista fixa o preço maior que o custo marginal, que é igual á receita marginal. A ineficiência decorre do fato de que, ao fixar o preço a nível mais alto, a quantidade demandada diminui, e os consumidores consomem uma quantidade menor do que consumiriam se a empresa produtora da mercadoria atuasse em um mercado competitivo e estabelecesse o preço igual à receita marginal. (3) Falso. O monopolista só opera no ramo em que a elasticidade-preço da demanda (ξd) é maior do que um em valor absoluto. Logo, a quantidade aumenta em uma maior proporção quando o preço diminui. De modo análogo, para aumentar a produção, a elasticidade da oferta tem que ser maior que um. Logo, o ponto que gera lucros máximos ocorre quando |ξ| ≥ 1, pois se |ξ| < 1, uma redução na produção elevaria a receita e diminuiria o custo total, fazendo com que os lucros aumentassem. Portanto, qualquer ponto onde |ξ| < 1 não pode ser um lucro máximo para o monopolista, pois ele poderia aumentar os lucros se produzisse menos.
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