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Provas funcionais em endocrinologia

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Manual de Coleta CEM – Pró-Sangue Laboratório 
Capítulo II
Provas Funcionais Endócrinas
		Como critério geral para a realização dos testes, deve ser observado o seguinte: manter jejum obrigatório desde as 22:00 horas do dia anterior ao teste; manter o paciente em repouso e jejum, exceto para água, por todo o tempo e durante a prova; puncionar a veia com scalp nº 23 e mantê-la puncionada com solução de heparina diluída a 1:100 em soro fisiológico ou água destilada, por toda a prova.
Avaliação Hipofisária Total
Sinonímia: Megateste
	Método: Quimioluminescência
	Setor técnico: Hormônios – ICMA
Amostra: 1,0 mL de soro para cada amostra
Conservação e transporte: refrigerar entre 2 e 8ºC
Preparo do paciente: informar medicamentos em uso
Procedimento: A coleta basal deve ser realizada após uma hora de repouso, com a veia cateterizada, às 8:00 horas da manhã. Em seguida, administrar ao paciente (ou COM):
1) TRH sintético (200 (g de TRH), em aplicação endovenosa.
2) Insulina simples 0,1 UI/kg de peso do paciente, em aplicação endovenosa.
3) LHRH sintético (Leuprolide Depot(), em aplicação intramuscular.
Colher amostras sangüíneas nos tempos 30, 45, 60, 90 e 120 minutos, para dosar Glicose, Cortisol, TSH, Prolactina e GH e aos 120 minutos para dosar LH ou COM.
Prazo de entrega: Diário
Comentários: O paciente deverá ficar em vigilância durante toda a prova. Deve-se manter uma seringa pronta para uso com solução de glicose a 50%, em caso de hipoglicemia grave. A execução deste teste exige supervisão médica contínua, pois há risco de hipoglicemia, podendo ocorrer convulsões, arritmias cardíacas e coma. É um teste formalmente contra-indicado quando o paciente apresenta cardiopatia ou já teve convulsões. Para a validade da prova, é preciso queda da glicemia abaixo de 40 mg% em uma das amostras, ou sinais evidentes de hipoglicemia mesmo não havendo queda abaixo de 40 mg%. Em geral, as queixas durante o período de menor concentração glicêmica são: frio, fome, sudorese fria, taquicardia, palidez, todas de pequena intensidade. Nos casos de maior intensidade, deve-se injetar glicose hipertônica (50%) por via endovenosa, para prevenir convulsões; neste caso, o teste deve ser interrompido.
Estímulo para 17 Alfa Hidroxi Progesterona com ACTH
Sinonímia: 17OHP pós ACTH, 17 OH Progesterona pós Synactene(
	Método: Radioimunoensaio
	Setor técnico: Hermes Pardini
Amostra: 0,5 mL de soro para cada amostra
Conservação e transporte: refrigerar entre 2 e 8ºC
Preparo do paciente: informar medicamentos em uso, DUM ou mês da gestação
Procedimento: Cateterizar a veia do paciente e colher amostra basal entre 7 e 9 horas da manhã e, em seguida, administrar uma ampola de ACTH sintético (0,25 mg de Synactene(), em aplicação endovenosa. Colher amostras sangüíneas nos tempos 30 e 60 minutos ou COM.
Prazo de entrega: Diário
Estímulo para Calcitonina após cálcio
Sinonímia: Calcitonina após Gluconato de cálcio
	Método: RIE
	Setor técnico: Hermes Pardini
Amostra: 2,0 de soro para cada amostra
Conservação e transporte: refrigerar entre 2 e 8ºC
Preparo do paciente: informar medicamentos em uso
Procedimento: Colher amostra basal e injetar 2-3 mg/kg de solução de Gluconato de Cálcio 10% diluída em 50 ml de soro fisiológico, em aplicação endovenosa, durante 10 minutos (120 gotas/minuto). Colher amostras sangüíneas nos tempos 10, 20 e 30 minutos ou COM.
Prazo de entrega: 20 dias
Estímulo para Cortisol com ACTH
Sinonímia: Cortisol pós ACTH, Cortisol pós Synactene(, Cortisol após infusão aguda de ACTH
	Método: Quimioluminescência
	Setor técnico: Hormônios – ICMA
Amostra: 0,5 mL de soro para cada amostra
Conservação e transporte: refrigerar entre 2 e 8ºC
Preparo do paciente: informar medicamentos em uso
Procedimento: A coleta basal deve ser realizada após uma hora de repouso, com a veia cateterizada, às 8:00 horas da manhã e, em seguida, administrar uma ampola de ACTH sintético (0,25 mg de Synactene(), em aplicação endovenosa. Colher amostras sangüíneas nos tempos 30, 60 e 90 minutos ou COM.
Prazo de entrega: Diário
Estímulo para Cortisol após infusão lenta de ACTH
Sinonímia: Cortisol após estimulação crônica com ACTH ou Synactene(
	Método: Quimioluminescência
	Setor técnico: Hormônios – ICMA
Amostra: 0,5 mL de soro para cada amostra
Conservação e transporte: refrigerar entre 2 e 8ºC
Preparo do paciente: informar medicamentos em uso
Procedimento: A coleta basal deve ser realizada após uma hora de repouso, com a veia cateterizada, às 8:00 horas da manhã. Fazer infusão lenta de uma ampola de ACTH sintético (0,25 mg de Synactene(), diluída em 250 ml de soro fisiológico, em aplicação endovenosa, durante 6 horas (14 gotas/minuto). Colher amostras sangüíneas nos tempos 2, 4 e 6 horas ou COM. Para o cálculo de gotas/minuto, em infusões lentas: Volume / (3 x nº de horas).
Prazo de entrega: Diário
Estímulo do GH após Clonidina
Sinonímia: GH pós clonidina, GH basal e após clonidina
	Método: Quimioluminescência
	Setor técnico: Hormônios – ICMA
Amostra: 0,5 mL de soro para cada amostra
Conservação e transporte: refrigerar entre 2 e 8ºC
Preparo do paciente: jejum de 8 h.
Procedimento: A coleta basal deve ser realizada após 30 m. de repouso com a veia cateterizada. Administrar Clonidina (Atensina() 0,150 mg/m2 de superfície corporal, via oral, diluído em 10 ml de água. Colher amostras sangüíneas nos tempos 60, 90 e 120 minutos ou COM. Após o término do teste, oferecer líquidos e alimentar o paciente, recomendando repouso durante o resto do dia.
Prazo de entrega: Diário
Comentários: o teste apresenta como efeitos colaterais sonolência e hipotensão de graus variáveis; O paciente deverá permanecer deitado durante todo o tempo da prova, devido hipotensão induzida pela droga. Controlar a PA de 30 em 30 minutos.
Estímulo do GH após Insulina
Sinonímia: ITT, GH pós insulina, GH basal e após insulina.
	Método: Quimioluminescência
	Setor técnico: Hormônios – ICMA
Amostra: 0,5 mL de soro para cada amostra
Conservação e transporte: refrigerar entre 2 e 8ºC
Preparo do paciente: jejum de 8 h.
Procedimento: A coleta basal deve ser realizada após 30 m. de repouso com a veia cateterizada. Administrar Insulina simples 0,05 UI/kg de peso do paciente, em aplicação endovenosa. Colher amostras sangüíneas nos tempos 30, 60 e 90 minutos ou COM. Após o término do teste, oferecer líquidos e alimentar o paciente.
Prazo de entrega: Diário
Comentários: Iniciar o teste por volta das 8:00 h. O paciente deverá ficar em vigilância durante toda a prova. Deve-se manter uma seringa pronta para uso em caso de hipoglicemia grave, com solução de glicose a 50% e, se possível, outra com glucagon. A execução deste teste exige supervisão médica contínua, pois há risco de hipoglicemia, podendo ocorrer convulsões, arritmias cardíacas e coma. Devem ser colhidas amostras simultaneamente para dosar GH e glicose. É um teste formalmente contra-indicado quando o paciente apresenta cardiopatia ou já teve convulsões. Para a validade da prova, é preciso queda da glicemia abaixo de 40 mg/dl em uma das amostras, ou queda da glicemia de pelo menos 50% do valor inicial ou ainda sinais evidentes de hipoglicemia mesmo não havendo a queda referida. Não ocorrendo nenhuma destas hipótestes até os primeiros 60 minutos, repetir a dose de insulina e recomeçar o teste. Em geral, as queixas durante o período de menor concentração glicêmica são: frio, fome, sudorese fria, taquicardia, todas de pequena intensidade. Nos casos de maior intensidade, deve-se injetar glicose a 50% por via endovenosa, para prevenir convulsões; neste caso, o teste deve ser interrompido.
Estímulo do GH após Exercício
Sinonímia: GH pós exercício, GH basal e após exercício
	Método: Quimioluminescência
	Setor técnico: Hormônios – ICMA
Amostra: 0,5 mL de soro paracada amostra
Conservação e transporte: refrigerar entre 2 e 8ºC
Preparo do paciente: jejum de 8 h.
Procedimento: A coleta basal deve ser realizada após 30 m. de repouso com a veia cateterizada. Logo após inicia-se o exercício, que dura 20 minutos; observa-se novo repouso de 10 minutos e então é colhida outra amostra. A intensidade do exercício deve ser extenuante, e o tipo pode variar desde uma simples corrida ou subir e descer escadas, até o uso de bicicleta ergométrica, esteira mecânica ou elétrica.
Prazo de entrega: Diário
Comentários: O método é simples, rápido e isento de efeitos colaterais; tem como inconvenientes a difícil padronização da quantidade de exercício e o fato de 30% das crianças normais apresentarem resultados alterados. Não é aconselhável sua realização em crianças menores de 4 anos ou portadoras de doenças sistêmicas que contra-indiquem o esforço (asma, cardiopatias, etc.).
Estímulo para LH e FSH com LH-RH (GnRH)
Sinonímia: FSH-LH após LHRH, LH após LEUPROLIDE DEPOT(, FSH-LH após GnRH
	Método: Quimioluminescência
	Setor técnico: Hormônios – ICMA
Amostra: 0,5 mL de soro para cada amostra
Conservação e transporte: refrigerar entre 2 e 8ºC
Preparo do paciente: informar medicamentos em uso, DUM
Procedimento: Cateterizar a veia do paciente e colher amostra basal entre 7 e 9 horas da manhã e, em seguida, administrar uma ampola de GnRH sintético (Leuprolide Depot(), em aplicação intramuscular. Colher nova amostra sangüínea no tempo 120 minutos ou COM.
Prazo de entrega: Diário
Estímulo para Prolactina após metoclopramida
Sinonímia: Prolactina após Plasil(
	Método: Quimioluminescência
	Setor técnico: Hormônios – ICMA
Amostra: 0,5 mL de soro para cada amostra
Conservação e transporte: refrigerar entre 2 e 8ºC
Preparo do paciente: informar medicamentos em uso, DUM
Procedimento: Observar repouso de 1 h. com a veia cateterizada. Colher a 1ª amostra e administrar uma ampola (10 mg) de metoclopramida (Plasil(), em aplicação endovenosa. Colher novas amostras após 30, 60 e 120 minutos ou COM.
Prazo de entrega: Diário
Comentários: não há efeitos colaterais significativos. Pode haver sonolência.
Estímulo para Prolactina após TRH
Sinonímia: Prolactina após TRH
	Método: Quimioluminescência
	Setor técnico: Hormônios – ICMA
Amostra: 0,5 mL de soro para cada amostra
Conservação e transporte: refrigerar entre 2 e 8ºC
Preparo do paciente: informar medicamentos em uso, DUM
Procedimento: Observar repouso de 1 h. com a veia cateterizada. Colher a 1ª amostra e administrar uma ampola de TRH sintético (200 (g de TRH), em aplicação endovenosa. Colher novas amostras após 30, 60, 90 e 120 minutos ou COM.
Prazo de entrega: Diário
Comentários: efeitos colaterais podem ocorrer: tontura, náusea, calor perineal, gosto amargo. Todos rápidos e imediatamente após a injeção. Não é recomendável fazer o teste em crianças menores de 5 anos. Se necessário, fazer o teste com ¼ da ampola (50 (g). Em crianças de 6 a 13 anos, fazer o teste com ½ da ampola (100 (g).
Estímulo para TSH após TRH
Sinonímia: teste de estímulo para TSH, TSH após TRH
	Método: Quimioluminescência
	Setor técnico: Hormônios – ICMA
Amostra: 0,5 mL de soro para cada amostra
Conservação e transporte: refrigerar entre 2 e 8ºC
Preparo do paciente: informar medicamentos em uso e, se mulher, informar se está grávida
Procedimento: Cateterizar a veia do paciente e colher amostra basal. Em seguida, administrar uma ampola de TRH sintético (200 (g de TRH), em aplicação endovenosa. Colher amostras sangüíneas nos tempos 30, 60, 90 e 120 minutos ou COM.
Prazo de entrega: Diário
Comentários: efeitos colaterais podem ocorrer: tontura, náusea, gosto amargo. Todos rápidos e imediatamente após a injeção. Não é recomendável fazer o teste em crianças menores de 5 anos. Se necessário, fazer o teste com ¼ da ampola (50 (g). Em crianças de 6 a 13 anos, fazer o teste com ½ da ampola (100 (g).
Provas funcionais para diagnóstico do Diabetes mellitus
	Método: Colorimétrico enzimático
	Setor técnico: Bioquímica
Amostra: 1,0 mL de soro para cada amostra
Conservação e transporte: refrigerar entre 2 e 8ºC
Preparo do paciente: Jejum de 8-12 h. ou COM. Informar medicamentos em uso. O paciente deve fazer dieta sem restrições, com um mínimo de 150g de carboidratos, nos três dias que antecedem ao teste, sendo indicada atividade física normal neste período. Durante o exame, é necessário permanecer em repouso e não fumar.
Comentários: Se usar dextrosol em vez de glicose anidra, acrescentar mais 10% de dextrosol.
 Ex: 75 g de glicose correspondem a 82,5 g de dextrosol.
Prazo de entrega: Diário
Procedimento:
1 – Teste de Tolerância à glicose
Sinonímia: TTOG, TTG, Teste de reserva pancreática, Teste Oral de Tolerância à Glicose, 
 Glicose em jejum e Pós-dextrosol
a) Crianças: Colher amostra basal e oferecer glicose, via oral, 1,75g / Kg de peso do paciente 
 (ou COM) diluída em 300 ml de água, para ser ingerida em 5 minutos (A dose máxima é 75
 g.). Colher outra amostra sangüínea aos 120 minutos ou COM, para dosar Glicose.
b) Adultos: Colher amostra basal e oferecer, via oral, 75 g de Glicose (82,5 g de dextrosol ou 
 COM) diluída em 300 ml de água, para ser ingerida em 5 minutos. Colher outra amostra 
 sangüínea aos 120 minutos ou COM, para dosar Glicose.
2 – Curva glicêmica
a) Adultos: Colher amostra basal e oferecer, via oral, 100 g de Glicose (110 g de dextrosol ou 
 COM) diluída em 300 ml de água, para ser ingerida em 5 minutos. Colher outra amostra aos
 60, 120 e 180 minutos ou COM, para dosar Glicose.
Obs: Para Curva Glicêmica Prolongada, colher amostras 1, 2, 3, 4 e 5 h. após a coleta basal, 
 ou COM.
3 – “Screening” ou triagem para diabetes gestacional
Apenas gestantes: Oferecer, via oral, 50 g de Glicose (55 g de dextrosol ou COM) diluída 
 em 300 ml de água, para ser ingerida em 5 minutos. Colher outra amostra aos 60 minutos 
 ou COM.
Comentários: O teste pode ser realizado em qualquer época da gestação. Não é necessário
 que a paciente esteja em jejum.
Prova de Concentração para Diabetes Insipidus
Sinonímia: Teste para investigação do Diabetes insipidus, Teste de privação de água
	Método: Fotometria, densitometria urinária
	Setor técnico: Bioquímica
Amostra: 2,0 mL de soro (amostra basal). Toda a urina colhida nos horários especificados.
Conservação e transporte: refrigerar entre 2 e 8ºC
Preparo do paciente: informar medicamentos em uso. O consumo de água na noite anterior está liberado. Pode-se fazer desjejum seco no dia do exame (sem líquido). A dieta seca pode ser mantida durante toda a prova.
Procedimento: O teste deve ser iniciado às 8:00 h., e pode estender-se até às 20:00 h.
1) Esvaziar a bexiga, por micção espontânea, às 7 horas e desprezar.
2) Iniciar privação de água às 8:00 h. Verificar a PA.
3) Determinar o peso corporal às 8:00 h. e colher sangue para determinação sérica de cloro, 
 sódio, osmolaridade plasmática (se possível). Colher urina, determinar sua densidade e
 anotar o volume da amostra (produzida das 7:00 à 8:00 h.)
4) Repetir este procedimento a cada 2 horas até às 16 h.
 Interromper o teste nas seguintes situações (indicativas de Diabetes Insipidus):
 a) Perda do peso igual ou superior a 3% do inicial
 b) Se não houver incremento da osmolaridade ou densidade urinária em três amostras 
 consecutivas (menor ou igual a 1,005 de densidade).
 c) Sódio sérico maior ou igual a 150 mEq/L
5) Se o teste não for interrompido até às 16:00 h., liberar o paciente até o dia seguinte.
6) Na manhã seguinte, com o paciente em jejum, aplicar via intramuscular, Pitressinaaquosa
 (5 U) ou via nasal, DDAVP (20 (g). Liberar dieta e líquidos a partir deste momento.
7) Colher amostra de sangue e urina para as dosagens referidas no item 3; pesar o paciente 
 uma, duas e três horas após a administração da droga.
Prazo de entrega: Diário
Comentários: É necessária uma constante supervisão do paciente, especialmente crianças pequenas. Nestas, a dose do DDAVP deverá ser reduzida pela metade (10 (g).
Supressão do GH após Glicose
Sinonímia: GH pós dextrosol, Teste de Supressão do GH após dextrosol
	Método: Quimioluminescência
	Setor técnico: Hormônios – ICMA
Amostra: 0,5 mL de soro para cada amostra
Conservação e transporte: refrigerar entre 2 e 8ºC
Preparo do paciente: jejum de 8 h.
Procedimento: Colher amostra basal e oferecer, via oral, 100 g de Glicose (110 g de dextrosol) diluído em 300 ml de água. Colher amostras sangüíneas nos tempos 60, 90, 120 e 180 minutos ou COM, para dosar GH e Glicose.
Prazo de entrega: Diário
Prova de Sobrecarga Oral com Cálcio
Sinonímia: Teste de PAK
	Método: Colorimétrico
	Setor técnico: Bioquímica
Amostra: 1,0 mL de soro (amostra basal). Toda a urina colhida nos horários especificados.
Conservação e transporte: refrigerar entre 2 e 8ºC
Preparo do paciente: Jejum de 8 h. Informar medicamentos em uso.
1) Ingerir 300 ml de água na noite anterior ao teste (entre 21:00 e 24:00 h.)
2) No dia seguinte, ingerir 300 ml de água às 7:00 h. da manhã.
3) Esvaziar a bexiga às 8:00 h., desprezando esta urina (exceto se for fazer sumário de urina)
4) Colher amostra sangüínea.
5) Colher toda a urina das próximas 2 horas, para dosar cálcio e creatinina.
 ------------------------------------------------------------------------------------------------
6) Após as 2 h. de coleta (aproximadamente às 10:00 h.), tomar 2 comprimidos de Cálcio 
 Sandoz F em ½ copo d’água. Nesse momento, fazer desjejum, ingerindo: 1 copo de chá + 4 
 bolachas de água e sal + 1 copo de água.
7) Após ½ hora (30 minutos) do desjejum, esvaziar a bexiga e desprezar toda a urina.
8) Colher toda a urina das próximas 3 e ½ horas, para dosar cálcio e creatinina.
Prazo de entrega: Diário
Supressão do Cortisol após Dexametasona
Sinonímia: Cortisol pós Supressão, Cortisol pós Dexametasona, Cortisol pós Decadron(
	Método: Quimioluminescência
	Setor técnico: Hormônios – ICMA
Amostra: 0,5 mL de soro para cada amostra
Conservação e transporte: refrigerar entre 2 e 8ºC
Preparo do paciente: informar medicamentos em uso
Procedimento: às 23:00 horas do dia anterior à coleta, administrar 1 mg de dexametasona (ou COM), via oral. No dia seguinte, coletar a amostra após uma hora de repouso, com a veia cateterizada, às 8:00 horas da manhã.
Prazo de entrega: Diário
REFERÊNCIAS
BRITO, V. N. et al. A Single Luteinizing Hormone Determination 2 Hours After Depot Leuprolide Is Useful for Therapy Monitoring of Gonatropin-Dependent Precious Puberty in Girls. J. Clin. Endocrinol. Metab., v. 89, n. 9, p. 4338-4342, 2004.
DIAGNÓSTICOS LABORATORIAIS ESPECIALIZADOS – DLE. Manual do Cliente. 2.ed. 2001.
HEDGE, G.A.; COLBY, H.D. & GOODMAN, R.L. Fisiologia Endócrina Clínica. Rio de Janeiro. Ed. Interlivros Ltda, p. 297-312, 324. 1988. 
KAPLAN, S. A. Clinical Pediatric Endocrinology. W. B. Saunders Company, USA, p. 1-62. 1990.
LABORATÓRIO FLEURY. Manual de Exames. São Paulo, Always: 2005.
MENEZES, A.M.S.; DIO, R. D.; BARBERIO, J. C.; PRADAL, M. G.; Procedimentos Hormonais. São Paulo. CRIESP, p. 15-25, 282-292.1996.
MONTE, O.; LONGUI, C. A. Endocrinologia para o Pediatra. São Paulo. Atheneu. p. 1-13. 1992.
PARDINI, H. Manual de Exames. Belo Horizonte. Instituto de Patologia Clínica Hermes Pardini, 2007.283 p.
RUSSO, EWALDO M.K. Manual de Diagnóstico Laboratorial das Endocrinopatias. São Paulo. Escola Paulista de Medicina, p. 1-15. 1994.
SPERLING, MARK A. Pediatric Endocrinology. W. B. Saunders Company, USA, p. 117-170, 1996.
TIETZ, N. W. et al. Clinical Guide to Laboratory Tests. 4. ed., Washington: AACC Press, 1995.
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