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AUTISMO E ALIMENTAÇÃO
LUIZ PAULO SAPUCAIA PEREIRA
SHEILA NAJARA
NEUROPSICOLOGIA 
PROFESSORA – LAURA PENELUC
 
 RESUMO 
	Este artigo tem como objetivo trazer informações sobre a alimentação dos portadores do transtorno do espectro autisma em graus diferentes, não temos a pretensão de esgotar o assunto, mas sim trazer algumas informações sobre este transtorno relacionando-o com alimentação, e a sensibilidade de estarmos conscientes de tais inconvenientes para os portadores deste transtorno e assim poder colaborar de alguma forma com eles e seus familiares, apesar de todos os impecílios, são seres humanos capazes de executar qualquer que seja a tarefa, claro que dentro de suas limitações, limitações não do sujeito e sim do transtorno. 
 ABSTRACT
 
This article aims to bring information on the feeding of autism sufferers in several different degrees, we do not intend to exhaust the subject, but bring some information about this power-related disorder of their bearers, and the delicacy of being aware of such drawbacks to be able to collaborate with it in some way with their carriers, despite all impecílios are human beings capable of performing whatever the task, of course within their limitations, limitations not the subject but the disorder.
 PALAVRAS-CHAVE:
	Autismo, Transtorno, Alimentação, Adaptação
 INTRODUÇÃO
O autismo foi descrito pela primeira vez em 1943, pelo Dr. Léo Kanner e Hans Hans Asperger como um distúrbio do desenvolvimento humano e hoje, apesar de 6 décadas de pesquisa intensas essa doença ainda é considerada um desafio para a ciência.
Ele é considerado um síndrome caracterizada por transtornos qualitativos e quantitativos de interação social, comunicação e uso da imaginação. Os sintomas surgem nos primeiros 36 meses de vida. Em media 60 a 65 % dos autistas sofrem de retardo mental e 15 a 30 % de convulsão.
Hoje o autismo é nomeado como “síndrome do espectro autista” porque o quadro clínico é muito variado, existem autistas com elevado grau de desenvolvimento intelectual e sociabilidade e outros que apresentam um quadro severo de retardo mental e insociabilidade.
O autista não interage com outras pessoas, ele pode entrar em uma sala com várias crianças e não brincar com elas. Muitos são resistentes à mudança de rotina. Existem relatos de autistas que não reconheceram o caminho para escola porque o pai mudou o percurso ou não queriam ir para a aula porque a camiseta do uniforme tinha mudado de cor. Eles não mantêm o contato visual, usam as pessoas como ferramenta para conseguirem o que querem. Apresentam risos e movimentos inapropriados, modo e comportamento arredio, giram objetos de forma bizarra e peculiar, não demonstram medo de perigos reais, agem como se fossem surdos e resistem ao contato físico.
Por esses comportamentos digamos, diferente do que a sociedade espera de seus membros, seja o maior desconforto à todos envolvidos no assunto.
A Dra Natasha Campbell Macbride é pediatra e pesquisadora da Universidade de Cambridge em neurologia e nutrição e tem um filho portador do TEA e escreveu em seu livro, “Gut and Psychology Sundrome” entre outros o seguinte texto sobre o assunto.
(…) Eu acredito na natureza. A natureza nos fez e ao mesmo tempo nos provem com todo tipo de alimento necessário p/ nos alimentar e nos manter saudáveis, ativos e cheios de energia. Nós devemos consumir esses alimentos da forma em que a natureza os proporciona. É quando começamos a adulterar esses alimentos, é que começamos a ter problemas. Qualquer processo que submetemos o alimento, muda a sua estrutura química e biológica. Nossos corpos não foram planejados p/ consumir alimentos modificados. Quanto mais o alimento é processado, mais quimicamente alterado e com menos nutrientes eles ficam. Além de perder o seu valor nutricional, alimentos processados perdem as suas principais características de sabor e cor. Então, p/ compensar, várias químicas são adicionadas: enriquecedores de sabor, corantes e todos aqueles aditivos e preservativos, que finalmente tem sido mostrados como coadjuvantes nos problemas de aprendizado, desordens psiquiátricas e outros problemas de saúde. Se nós olharmos atentamente as prateleiras de supermercados, nós vamos perceber que a maioria dos alimentos processados são carboidratos. Todos aqueles cereias matinais, biscoitos, pães, massas, chocolates, doces, geléias, açúcares, frutas em calda, alimentos pré-cozidos cheios de misturas, são carboidratos altamente processados. (…)
Outro ponto importante sobre os carboidratos processados são os seus efeitos nocivos na flora intestinal. Carboidratos processados alimentam as bactérias patogênicas e os fungos no intestino, promovendo o seu crescimento e proliferação. Fora isso eles produzem um efeito parecido com uma cola onde vários parasitas hospedeiros se agarram e se desenvolvem. Todas essas criaturas microscópicas produzem substâncias tóxicas que seguem na corrente sanguínea "envenenando" literalmente a criança. Quanto mais carboidratos processados você der a sua criança, mais "intoxicado" ela vai ficar e mais sintomas autísticos você verá.
Evidências científicas recentes sugerem que o autismo pode ser uma desordem auto-imune. Um desequilíbrio entre os dois braços do sistema imune mais importantes: o Th1 e o Th2, com uma super produção de Th2 e uma supressão de Th1. A mesma situação é encontrada em muitas doenças crônicas - em doenças virais, parasíticas, câncer, alergias, asma e outras condições auto-imunes. Alimentos processados, particularmente carboidratos processados e açúcar, enfraquecem diretamente a função de células exterminadoras e dos glóbulos brancos e mina a resistência sistêmica p/ todas as infecções. Um controle nutricional apropriado é uma peça chave p/ controlar o desbalanceamento do sistema imune. A flora intestinal tem uma função importante no controle do sistema imune. Um probiótico potente, não vai só restaurar a flora intestinal, mas vai também equilibrar a função imune do Th1 e do Th2.
Observamos que, a nutrição envolve 4 conceitos, ingestão, absorção, metabolização e excreção. Somos o que comemos, mas não o que comemos, porque também somos o que absorvemos, metabolizamos e excretamos. A nutrição functional, por sua vez, envolve a letra R em 4 situacões: Repos ( deficit de netrientes), Remover ( excesso de poluentes), Reparar ( consertar furos nos instestinos gerados por inflamação) e Reinocular ( equilibrar a flora intestinal saudável contra a patogênica).
Sabemos que os portadores do espectro autista são muitos resistentes à introdução de novos alimentos na dieta. Mas procure estimilar o consume da maior variedade de alimentos para evitar deficiências nutricionais como a falta de vitamin e minerais. Sabemos que a situação dos familiars portadores deste transtorno não é facil, mas tentam sempre conscientizar esses familiars para o benefício de uma alimentação saudável, proporcionando um maior introsamento e qualificando de alguma forma a estar ao menos com todas as vitaminas e sais minerais exigidos pelo organism humano.
Traremos a possibilidade orgânica de melhora do autista com uma alimentação adequada, por Tatiana Zanin, Nutricionista.
A alimentação para autismo deve ser isenta de caseína, glúten e soja.  Essa dieta promove alterações cerebrais que diminuem a euforia e a agressividade dos autistas, sendo uma ótima forma de complementar o tratamento do autismo infantil e adulto.
Os autistas tendem a ter algumas deficiências nutricionais, que quando são supridas também ajudam a controlar melhor a doença. A maior parte dos autistas possui:
Deficiência em zinco;
Excesso de cobre;
Deficiência em cálcio e magnésio;
Deficiência em ômega 3;
Deficiência de fibras;
Deficiência em antioxidantes.
O autista é incapaz de tirar o total proveito das terapias comportamentais se tiver um cérebro desnutrido, inflamação gastrointestinal ou acúmulo de compostos tóxicos - fatores que prejudicam a comunicaçãocerebral. Por isso, a alimentação é fundamental.
O que o autista deve comer
Algumas dicas do que se pode comer no autismo são:
Alimentos ricos em ômega 3 como sardinha, salmão, cavala, nozes, amêndoas,
avelãs, cajus, pinhões, sementes de linhaça, sementes de abóbora, sementes de 
chia;
Alimentos ricos em antioxidantes, como frutas e legumes orgânicos.
É importante que a alimentação do paciente autista seja anti-inflamatória e, por isso, os ômega 3 e os antioxidantes são fundamentais. Além disso, deve-se também preferir carnes magras e cereais integrais.
O que o autista não deve comer
Algumas dicas do que não comer ou evitar no autismo são:
Alimentos industrializados e não orgânicos, pois contribuem para aumentar a 
toxidade no organismo;
Alimentos com corantes alimentares, pois estão associados a alterações do 
comportamento e a hiperatividade nas crianças;
Alimentos com trigo, cevada, centeio e aveia, pois a dieta sem glúten pode 
ajudar a reduzir os sintomas;
Leite e seus derivados, pois o paciente autista pode beneficiar de uma dieta sem 
caseína;
Soja.
A dieta sem glúten, sem caseína e sem soja de todas as abordagens dietéticas é a que tem revelado efeitos mais positivos no maior número de crianças com autismo. Como esta dieta é muito específica é importante o acompanhamento de um nutricionista.
 REFERÊNCIAS:
 http://www2.uol.com.br/vyaestelar/dieta_autismo.htm
 http://www.tuasaude.com/alimentacao-para-autismo/
 
https://sites.google.com/site/autismoemfoco/aalimentaçãoidealparaotranstornodoespect

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