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Boas práticas de farmácia hospitalar

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Boas Práticas de
 Farmácia Hospitalar
no âmbito da Infecção VIH/sida 
Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida ‘08 
Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida
Palácio Bensaúde, Estrada da Luz, nº153
1600-153 Lisboa
Telefone: 21 721 03 60 • Fax: 21 722 08 22
Rua da Constituição, nº195
4000-198 Porto
Telefone: 22 519 21 09 • Fax: 22 519 21 09
A publicação encontra-se também disponível no sítio oficial da 
Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida:
http://www.sida.pt
Coordenação:
Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida
Autores:
Ana Rita Lopes
Carminda Martins
João Paulo Garcia Lopes da Cruz
Luís Mendão
Maria Ângela Cardoso Ventura
Helena Farinha
Maria Manuel Proença de Campos
Patrocínia Maria Pinto de Castro e Rocha
Rita Lucas
Boas Práticas de
Farmácia Hospitalar
no âmbito da Infecção VIH/sida
 3 Introdução
 1.
 7 Enquadramento da Farmácia Hospitalar
 
 1.1. Boas Práticas da Dispensa de Medicamentos ao Doente 
 em Regime de Ambulatório
 1.2. Enquadramento Legal
 2.
 19 Terapêutica Farmacológica
 2.1. História da Terapêutica Anti-Retrovírica
 2.2. Fármacos Anti-retrovíricos
 2.3. Boas Práticas para a Monitorização Sérica (TDM) 
 da Terapêutica Anti-retrovírica
 3.
 149 Aconselhamento ao Doente
 3.1. Falência Terapêutica
 3.2. Adesão à Terapêutica
 3.3. Seguimento Farmacoterapêutico em Doentes VIH+
 3.4. Suporte Nutricional
 4.
 223 Ensaios Clínicos
 5.
237 Aspectos Farmacoeconómicos
 6.
247 Qualidade Assistencial
 
253 Conclusão
Introdução
4
Introdução
Vinte e cinco anos depois de se terem identificado os primeiros casos de infecção por 
VIH/sida, ainda se desconhece a cura para a infecção. Embora nos primeiros anos 
a epidemia tenha sido considerada uma doença aguda, com implicações significativas 
na esperança de vida, a introdução da terapêutica anti-retrovírica de alta eficácia no 
tratamento de doentes infectados deu a esta doença um curso crónico, diminuindo a 
morbilidade e mortalidade e aumentando a qualidade de vida, possibilitando a muitos 
doentes a recuperação da autonomia e a integração no mundo produtivo.
Em Portugal, ao contrário dos restantes países desenvolvidos, a mortalidade 
associada à infecção VIH/sida permanece estável e, apesar do acesso generalizado 
aos esquemas terapêuticos de alta eficácia, não se detectou qualquer descida óbvia 
depois de 1996, nem na incidência de Sida nem nas mortes por infecção. Os indicadores 
epidemiológicos portugueses exigem respostas integradas e mais eficazes. 
Em 1996, a introdução da terapêutica anti-retrovírica de alta eficácia, mais recentemente 
designada por terapêutica anti-retrovírica combinada, conduziu à mudança do 
paradigma na utilização dos recursos de saúde, assistindo-se à passagem de 
cuidados de saúde centrados no internamento para cuidados de saúde centrados 
no ambulatório.
A intervenção farmacêutica, no que diz respeito à infecção VIH/sida, tem sido uma 
das áreas primordiais dos Serviços Farmacêuticos Hospitalares, dada a grande 
repercussão da doença, não só pelo número de doentes infectados, mas, também, 
pela complexidade que o tratamento requere. 
São vários os desafios que vêm sendo colocados a esta área de actividade, 
nomeadamente o contacto directo com o doente, o que representa uma oportunidade 
para a prestação de cuidados farmacêuticos com o objectivo de contribuir para 
a melhoria do seu tratamento, a integração do farmacêutico na equipa assistencial, 
fundamental face à necessidade de intervenção multidisciplinar, sendo, portanto, 
recomendável a colaboração farmacêutica para a optimização da terapêutica, e o 
grande custo associado à terapêutica anti-retrovírica, que requer controlo e seguimento 
para se alcançar a efectividade e a eficiência dos tratamentos.
A complexidade dos esquemas de tratamento sublinham a necessidade inequívoca 
de formação contínua e actualização de todos os profissionais envolvidos nesta área, 
com vista à obtenção do máximo benefício terapêutico – individual e social. O farmacêutico 
hospitalar desempenha um papel preponderante na monitorização da qualidade 
e segurança na dispensa e utilização dos medicamentos anti-retrovíricos, quer 
5
aconselhando os doentes sobre a sua correcta utilização quer através 
de uma gestão racional e eficiente.
A determinação dos custos financeiros associados ao tratamento da infecção 
VIH/sida é um instrumento importante na decisão sobre a aplicação dos 
recursos adequados, quer a curto quer a longo prazo, sendo o farmacêutico 
hospitalar responsável pela monitorização contínua dos custos associados 
à terapêutica anti-retrovírica.
O Manual de Boas Práticas de Farmácia Hospitalar no âmbito da Infecção 
VIH/sida constitui uma ferramenta que permite homogeneizar e normalizar 
procedimentos que, para além de garantirem a qualidade do serviço 
assistencial prestado, devem também permitir a uniformização de protocolos 
de actuação e a padronização de processos. Este manual, de consulta 
útil e fácil, pretende ser um instrumento de apoio aos farmacêuticos na 
sua actividade diária, procurando responder mais facilmente às questões 
colocadas pelo doente e pelos outros profissionais de saúde, com os 
quais colabora, e simultaneamente levar ao empenho das instituições 
no estabelecimento de condições para a prestação do atendimento 
personalizado ao doente infectado por VIH.
O Manual de Boas Práticas de Farmácia Hospitalar no âmbito da Infecção 
VIH/sida tem como principais objectivos: 
estabelecer a adopção e a uniformização de normas e procedimentos 
de boas práticas, com indicadores de execução/actividade e de qualidade, 
considerados uma mais valia na prática hospitalar, relativamente à 
dispensa de medicamentos anti-retrovíricos, maximizando a sua qualidade 
e segurança, relativamente à monitorização sérica da terapêutica anti- 
-retrovírica, à qualidade assistencial, e ao suporte nutricional;
facultar informação sistematizada de consulta rápida de medicamentos 
anti-retrovíricos, com recurso a tabelas sobre formulações, posologias, 
farmacocinética, mecanismos de acção, efeitos adversos, interacções, 
contra-indicações e condições de utilização durante a gravidez e a 
amamentação;
proporcionar estratégias de promoção à adesão à terapêutica combinada, 
hoje considerada como um dos maiores problemas na gestão dos casos 
de infecção VIH, e metodologias para a sua avaliação;
estabelecer um modelo integrado de seguimento farmacoterapêutico nos 
serviços farmacêuticos hospitalares com vista à detecção, prevenção 
e resolução de problemas relacionados com os medicamentos, com 
o objectivo de se alcançarem resultados concretos que melhorem a 
qualidade de vida do doente. 
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Introdução
6
Fluxograma Geral das Boas Práticas de Farmácia Hospitalar no âmbito 
da Infecção VIH/sida
Legenda
Dmin = dose mínima; Dmáx = dose máxima; HAART = Highly active antiretroviral theraphy.
TDM = Therapeutic drug monitoring.
1
Enquadramento 
da Farmácia Hospitalar
8
Enquadramento da Farmácia Hospitalar
1.1. Boas Práticas da Dispensa de Medicamentos ao 
Doente em Regime de Ambulatório
1. Recursos Humanos
A farmácia de ambulatório deve estar sob a responsabilidade de um farmacêutico 
especialista em Farmácia Hospitalar 2, 3.
Para o atendimento em regime ambulatório do doente com infecção VIH/sida, 
devem estar destacados farmacêuticos especializados, com formação específica 
e experiência adequadas, ou nos casos em que não se verifique estepressuposto, 
o atendimento em regime ambulatório deverá ser tutelado por farmacêuticos com 
estas características. 
Todos os farmacêuticos que trabalhem nesta área devem receber formação 
contínua e específica.
O ratio de farmacêuticos dedicado a esta função a tempo inteiro deve ser de 
1 farmacêutico/50 doentes/dia 4. 
Deve existir apoio logístico adequado (técnico, administrativo e auxiliar).
2. Recursos Materiais
2.1. Instalações
Área independente das restantes áreas dos Serviços Farmacêuticos (SF) e 
dedicada exclusivamente à dispensa de medicamentos a doentes em regime 
de ambulatório.
A área útil de atendimento deve ser a adequada ao número de doentes atendidos 
(mínimo de 30 m2) 1.
Deve existir diferenciação física entre a zona de espera e a zona de atendimento, 
bem como uma zona mais reservada para atendimento personalizado.
As instalações devem facilitar a comunicação com o doente e respeitar a sua 
confidencialidade.
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1.
9
A farmácia de ambulatório deve estar devidamente sinalizada, ser 
de fácil acesso e desprovida de barreiras arquitectónicas. Deve, 
preferencialmente, localizar-se perto da zona da consulta, para facilitar o 
contacto com o médico e minimizar as deslocações do doente.
2.2. Equipamentos
2.2.1. Mobiliário
Adequado e suficiente para as actividades desenvolvidas.
2.2.2. Equipamento informático:
O programa informático existente deve facilitar o acompanhamento dos 
doentes atendidos e a implementação de cuidados farmacêuticos. Deve 
permitir o registo dos seguintes parâmetros: 
Dados demográficos do doente e contacto;
Medicamentos anti-retrovíricos prescritos;
Outra informação relevante para o perfil farmacoterapêutico.
O programa deve dispor de sistemas facilitadores para prevenir erros 
de medicação, avaliar a adesão à terapêutica, registar interacções 
medicamentosas e outros aspectos de aconselhamento ao doente.
Deve estar ligado ao programa de gestão de medicamentos e com o 
programa de gestão de doentes.
Deve estar disponível o acesso à Internet e ao telefone, incluindo linha 
directa para o exterior.
O equipamento informático e o mobiliário disponíveis devem prever um 
posto de atendimento por farmacêutico.
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Enquadramento
da Farmácia
Hospitalar
10
3. Normas de Funcionamento e Procedimentos
Fluxograma do Acto Farmacêutico no âmbito da Dispensa de 
Medicamentos ao Doente VIH
 
Legenda
RNM – resultados negativos do medicamento.
11
3.1. Normas gerais:
Os profissionais devem estar identificados, ostentando o nome e função, 
de forma a possibilitar e facilitar o acesso ao profissional indicado.
O farmacêutico deve apresentar-se e identificar-se como um profissional 
disponível e acessível para todos os aspectos relacionados com o 
tratamento. Deve procurar averiguar o grau de conhecimento do doente 
sobre a doença e o tratamento, assim como aspectos relacionados com 
o estilo de vida que considere relevantes para planificar a utilização de 
medicamentos.
O doente deve ser informado das normas de dispensa, horários 
e documentação requerida, devendo ser-lhe facultado um contacto, para 
recorrer sempre que tiver duvidas acerca de aspectos relacionados com 
a medicação.
O horário da farmácia de ambulatório deve ser o mais alargado possível, 
cobrindo, em todos os casos, o horário da consulta externa e do hospital 
de dia.
3.2. Normas de prescrição 
A prescrição médica deve indicar para além da identificação do doente, os 
medicamentos prescritos por DCI, a posologia e o período de tratamento. 
A prescrição deve contemplar ainda o período entre consultas.
3.3. Normas de dispensa
A dispensa de medicamentos deve ser efectuada mediante prescrição 
médica individualizada, datada e assinada. Devem ser evitadas 
transcrições da prescrição original ou comunicações verbais. 
Os medicamentos dispensados devem estar na sua embalagem original, 
ou correctamente reembalados, de modo a garantir a sua correcta 
identificação, dosagem, lote e prazo de validade.
O período de dispensa de medicamentos deve estar adaptado às 
necessidades de cada doente.
Salvo prescrição específica do médico não deve ser dispensada 
medicação para períodos inferiores a dois meses 4.
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Enquadramento
da Farmácia
Hospitalar
12
3.4. Aconselhamento ao doente
A todo o doente que inicie tratamento, assim como quando são efectuadas 
alterações ou modificações no mesmo, deve ser fornecida informação detalhada. 
Deve ser assegurado que o doente compreende o tratamento prescrito e a 
importância do seu cumprimento rigoroso.
A informação de cada medicamento deve focar, no mínimo, os seguintes aspectos: 
identificação, dosagem, posologia, conselhos para a correcta administração, 
efeitos adversos, contra-indicações a ter em consideração, pela sua importância 
ou frequência e eventuais restrições alimentares ou de outra natureza.
Deve ser disponibilizada ao doente informação oral e escrita sobre os medicamentos 
que toma e regime posológico instituído.
Deve ser proporcionada informação acerca das estratégias a utilizar para evitar 
que o doente se esqueça de tomar os medicamentos.
O farmacêutico deve detectar e corrigir erros ou lacunas de informação.
Devem ser também considerados outros aspectos, incluindo a automedicação 
e o uso de medicinas alternativas, ou substâncias ilícitas, para detectar possíveis 
problemas relacionados com a medicação.
3.5. Comunicação com a equipa multidisciplinar
Aos restantes profissionais de saúde deve ser facultada informação sobre aspectos 
relacionados com medicamentos (novas apresentações, alertas, efeitos adversos 
descritos, descontinuação ocasional de medicamentos, etc).
O farmacêutico deve participar em sessões clínicas multidisciplinares locais 
para discussão de aspectos relacionados com o tratamento, sobretudo no que 
diz respeito à informação acerca dos doentes com indícios de problemas de 
adesão à terapêutica mas, também, para analisar problemas associados ao uso 
de medicamentos e actualização dos protocolos. Devem realizar-se reuniões 
periódicas.
Deve estabelecer-se um modelo de informação e comunicação com os serviços 
clínicos, preferencialmente com o envio periódico de informação: nº de doentes, 
utilização de anti-retrovíricos, consumo/custo, detecção de doentes com problemas 
de adesão à terapêutica, etc.
Deve estabelecer-se um circuito de comunicação com a equipa multidisciplinar 
para relatar as ocorrências diárias detectadas nos doentes. 
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13
4. Estabelecimento de Funções
4.1. Competências do farmacêutico
Garantir a adequação do tratamento prescrito no que diz respeito ao 
medicamento, à dosagem e à posologia.
Assegurar a compreensão da terapêutica por parte do doente.
Prevenir, detectar e corrigir problemas relacionados com o medicamento.
Realizar protocolos de informação a fornecer sobre determinado 
medicamento e cada regime terapêutico.
Fomentar a adesão ao tratamento e estabelecer um sistema de 
monitorização e vigilância do mesmo.
Estabelecer um circuito de comunicação com a equipa multidisciplinar.
Estabelecer um programa de cuidados farmacêuticos, particularmente 
aos doentes em início de tratamento, aos sujeitos a alterações da 
medicação ou com problemas relacionados com a terapêutica, ou sempre 
que solicitado.
Garantir a confidencialidade e o anonimato dos doentes no processamento 
dos dados.
Elaborar procedimentos escritos com actualização contínua.
Exercer actividades de farmacovigilância. (Notificar reacções adversas 
a medicamentos (RAMs)).
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Enquadramento
da FarmáciaHospitalar
14
Referências Bibliográficas
1 Despacho n.º 18/90, de 1 de Fevereiro de 1991.
2 Conselho do Colégio da Especialidade da Farmácia Hospitalar da Ordem dos Farmacêuticos. 
Boas Práticas da Farmácia Hospitalar.
3 Manual da Farmácia Hospitalar. Conselho Executivo da Farmácia Hospitalar do Instituto Nacional 
da Farmácia e do Medicamento. Março de 2005. 
4 Recomendaciones GESIDA/SEFH/PNS para mejorar la adherencia al tratamento antirretroviral. 
“http://www.gesidaseimc.com/documentos/pdf/GESIDA-2004.pdf” \t “OffSite”. 
Grupo de Estudio de Sida, Consejo Asesor Clínico del Plan Nacional sobre el Sida del Ministerio 
de Sanidad y Consumo. Outubro de 2004. 
15
1.2. Enquadramento Legal
A publicação da primeira disposição legal de âmbito nacional, na área da 
terapêutica anti-retrovírica, data de 1987 e determinava o regime de utilização 
do zidovudina (AZT), o primeiro fármaco disponível à época (Despacho 3/87, 
de 21 de Maio).
Em 1991, são definidas as regras de fornecimento dos medicamentos 
anti-retrovíricos e os encargos financeiros decorrentes do tratamento 
da infecção VIH/sida (Despacho 14/91, de 19 de Julho). É recomendada 
a sua notificação ao Centro de Vigilância e Epidemiologia das Doenças 
Transmissíveis (CVEDT), sendo que, em 2005, passa a integrar a lista das 
doenças de declaração obrigatória (Portaria 103/05, de 25 de Janeiro).
Com o objectivo de esclarecer os procedimentos relativos à prescrição e 
cedência da terapêutica anti-retrovírica, foram publicadas outras disposições 
legais, mais abrangentes, e que assentam basicamente em três pilares:
1. O Prescritor
A responsabilidade da prescrição de medicamentos anti-retrovíricos cabe 
apenas a médicos especialistas dos respectivos serviços especializados 
dos hospitais, nomeadamente, serviços de Infecciologia e/ou Medicina 
Interna (Despacho 280/96, de 12 de Outubro). A prescrição deve fazer 
referência expressa ao Despacho 5.772/05, de 17 de Março.
2. A Dispensa de Medicamentos Anti-Retrovíricos
A cedência dos medicamentos anti-retrovíricos, em regime ambulatório, 
a doentes com a infecção VIH/sida é gratuita e da exclusiva responsabilidade 
dos Serviços Farmacêuticos Hospitalares, desde que verificados os itens 
do parágrafo anterior (Despacho 5.772/05, de 17 de Março).
De acordo com o Despacho 280/96, de 12 de Outubro, que define 
as condições de fornecimento e utilização dos inibidores da transcriptase 
reversa e inibidores da protease, assim como pelas recomendações 
da Comissão Nacional da Luta Contra SIDA, e pelas alterações introduzidas 
no Despacho 5.772/05, de 17 de Março, os doentes têm acesso a terapêuticas 
mais inovadoras, com novos mecanismos de acção. Desta forma, está 
assegurada a acessibilidade aos novos medicamentos que regularmente vão 
sendo licenciados e comercializados em Portugal.
Enquadramento
da Farmácia
Hospitalar
16
3. Os Encargos Financeiros
Os encargos financeiros com medicamentos anti-retrovíricos, cedidos aos doentes 
em regime ambulatório, são da responsabilidade dos hospitais ou dos sub-sistemas 
de saúde, empresas seguradoras ou outras entidades públicas ou privadas a que 
os doentes pertençam (Despacho 6.778/97, de 29 de Agosto).
Os encargos decorrentes da prescrição de medicamentos anti-retrovíricos, a cidadãos 
estrangeiros, nas situações a seguir mencionadas são imputados nos mesmos termos 
dos cidadãos nacionais (Despacho 25.360/01, de 12 de Dezembro).
Situações Particulares / Excepcionais
Sendo a saúde um direito social consagrado na própria Constituição, e corporizando 
os princípios da igualdade, da não discriminação e da equiparação de direitos 
e deveres entre nacionais e estrangeiros, é lícito que todo o cidadão estrangeiro, 
que se encontre ou resida em Portugal, tenha acesso aos cuidados de saúde e ao gozo 
dos direitos permitidos ao cidadão português na exacta medida das suas necessidades, 
independentemente das suas condições económicas, sociais e culturais.
O fenómeno migratório, que assume novos contornos para a sociedade actual, 
conduziu à elaboração, por parte do Conselho de Ministros, do Plano para a Integração 
dos Imigrantes, que simplifica e desburocratiza as políticas de imigração. Assim:
Ao cidadão estrangeiro com residência legal em Portugal o acesso aos 
medicamentos é feito em igualdade de circunstância ao dos beneficiários do SNS, 
desde que portadores do respectivo cartão de utente (Despacho 25.360/01, de 12 
de Dezembro).
Ao cidadão estrangeiro em situação irregular no território nacional e com residência 
há mais de 90 dias o acesso aos cuidados de saúde é garantido, desde que 
estes apresentem documento comprovativo de residência, emitido pela Junta 
de Freguesia (Despacho 25.360/01, de 12 de Dezembro), ou credencial emitida 
pelo Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural (ACIDI) (Resolução 
do Conselho de Ministros 63-A/07, de 3 de Maio). O médico prescritor deverá fazer 
referência expressa na prescrição que se trata de doente abrangido pelo Despacho 
25.360/01, de 12 de Dezembro.
Relativamente aos menores não legalizados com idade inferior à mínima permitida 
por lei para celebração autónoma de contrato de trabalho, limitados à capacidade 
de exercício por força da menoridade, cabe ao ACIDI, elaborar um registo nacional, 
oficioso, de menores estrangeiros em situação irregular no país, de forma a garantir 
que estes tenham acesso aos cuidados de saúde (Decreto-Lei nº 67/04, de 25 de 
Março).
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17
Aos beneficiários de um sistema de segurança social de um dos Estados-
-membros da União Europeia, Espaço Económico Europeu ou Suíça, 
que se desloquem temporariamente e não com o objectivo de receber 
tratamento médico, é assegurada a prestação de cuidados de saúde, 
desde que apresentem o Cartão Europeu de Seguro de Doença.
Aos restantes cidadãos, deverão ser aplicados os princípios estabelecidos 
nos Acordos Bilaterais.
Deverá também ser assegurada a terapêutica anti-retrovírica necessária ao 
tratamento de todos os indivíduos, em situações pós-exposição, ocupacional 
e não ocupacional, que tenham critérios para profilaxia. Os encargos serão 
da responsabilidade das instituições ou empresas seguradoras ou outras 
entidades públicas ou privadas a que estes pertençam.
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Enquadramento
da Farmácia
Hospitalar
18
Referências Bibliográficas
1 Despacho n.º 3/87, publicado no Diário da República, série II, nº 116, de 21 de Maio de 1987.
2 Despacho n.º 14/91, publicado no Diário da República, série II, nº 164, de 19 de Julho de 1991.
3 Portaria n.º 103/05, publicado no Diário da República, série I-B, nº 17, de 25 de Janeiro de 2005.
4 Despacho n.º 280/96, publicado no Diário da República, série II, nº 237, de 12 de Outubro de 1996.
5 Despacho n.º 5772/05, publicado no Diário da República, série II, nº 54, de 17 de Março de 2005.
6 Despacho n.º 6778/97, publicado no Diário da República, série II, nº 199, de 29 de Agosto de 1997.
7 Despacho n.º 25630/01, publicado no Diário da República, série II, nº 286 de 12 de Dezembro de 
2001.
8 Resolução do Conselho de Ministros 63-A/07, publicada no Diário da República, série I, n.º 85 – 
Suplemento, de 3 de Maio de 2007.
9 Decreto-lei n.º 67/04, publicado no Diário da República, série I-A, n.º 72, de 25 de Março de 2004.
2
Terapêutica Farmacológica 
20
Terapêutica Farmacológica
2.1. História da Terapêutica Anti-Retrovírica
Durante anos de obscurantismo e desconhecimento da doença, quase todos 
os doentes infectados pelo VIH apresentavam um mau prognóstico. 
Após os primeiros casos referenciados sobrea infecção VIH/sida, em 1981, foi 
desenvolvida intensa investigação nesta área, que culminou com a descoberta 
do retrovírus VIH, do seu ciclo de replicação e dos potenciais alvos terapêuticos 
(1984). 
Com o objectivo de concentrar esforços no desenvolvimento de fármacos capazes de 
combater a infecção VIH/sida, foi criado, em 1986, o ACTG (AIDS Clinical Trials Group) 
pelo NIH (National Institutes of Health) nos EUA, que conduziu à aprovação do primeiro 
fármaco anti-retrovírico (1987), um análogo nucleosídeo inibidor da transcriptase 
reversa, denominado, inicialmente, por azidotimidina e, posteriormente, zidovudina 
ou AZT.
Após uma fase de euforia, passou-se à constatação de que o AZT não era uma 
«cura milagrosa», mas, pelo contrário, tinha uma toxicidade considerável associada. 
Enquanto isso, a transmissão do VIH aumentava à escala global.
A década de 80 foi pautada por progressos lentos em termos de terapêutica anti- 
-retrovírica, no entanto, paralelamente, surgiram vários avanços na área da profilaxia 
e tratamento das infecções oportunistas (Pneumocystis jirovecii e Mycobacterium 
avium). Tensões entre a comunidade técnico-científica e os próprios doentes, quanto ao 
acesso a novos fármacos em investigação, conduziram a que as entidades reguladoras, 
nomeadamente a FDA, assumissem o compromisso de agilizar os procedimentos de 
introdução de novas moléculas no mercado.
Assim, no início dos anos 90, a urgência de novos fármacos justificou a aprovação 
de algumas novas moléculas, desde que comprovada a evidência clínica da sua 
eficácia, ainda antes da conclusão dos ensaios clínicos. Em 1991, foi autorizada pela 
FDA a didanosina (ddI) e, em 1992, surge a aprovação da zalcitabina (ddC), para ser 
utilizada em associação com a zidovudina. Em 1994, é aprovada a estavudina (d4T) 
e paralelamente surgem recomendações sobre a utilização da zidovudina na prevenção 
da transmissão vertical.
Em meados dos anos 90, assistiu-se então à rápida aprovação de novos fármacos 
pertencentes a novas classes terapêuticas. Um grande contributo, em termos de 
2.
21
arsenal terapêutico, surgiu em 1995, com o aparecimento do primeiro inibidor 
da protease (saquinavir) e em 1996 com a descoberta do primeiro inibidor 
não nucleósido da transcriptase reversa (nevirapina), que à semelhança 
do AZT e dos outros INTR interfere com a transcriptase reversa.
Simultaneamente, e face aos avanços clínicos apresentados no Congresso 
de Vancouver de 1996, passa a ser preconizada a associação de, pelo 
menos, três fármacos com diferentes mecanismos de acção, designada 
por terapêutica tripla (HAART – Highly active antiretroviral therapy). Estas 
associações terapêuticas vieram demonstrar uma redução significativa 
na morbilidade e mortalidade associada à infecção VIH/sida, por supressão 
da replicação vírica durante longos períodos de tempo, acompanhada 
de uma recuperação lenta do sistema imunológico.
Assim, surgiu uma nova era acompanhada de um optimismo latente 
até à data. De acordo com este conceito terapêutico, os ensaios clínicos 
em curso preconizaram a utilização de regimes terapêuticos mais eficazes, 
mais potentes e simplificados, com menos efeitos secundários, o que 
contribuiu para o aumento da adesão dos doentes à terapêutica e para a 
diminuição das suas resistências. Neste contexto, surgiram as associações 
de fármacos, como por exemplo: zidovudina/lamivudina; lopinavir/ritonavir; 
abacavir/zidovudina/lamivudina; emtricitabina/tenofovir.
Face ao aparecimento de resistências em doentes com terapêuticas 
em curso, tornou-se imperioso o desenvolvimento de novos fármacos 
com novos mecanismos de acção. Assim, em 2003, surge o primeiro inibidor 
da fusão (enfurvitida – T-20) e nos finais de 2007 surge o primeiro inibidor 
da integrase (ratelgravir) e o primeiro antagonista dos co-receptores CCR5 
(maraviroc). Encontram-se ainda em estudo outros inibidores da integrase, 
antagonistas dos co-receptores CCR5 e CXCR4 e os inibidores endógenos 
(β-quimocinas).
Quase simultaneamente, surgem no mercado os primeiros medicamentos 
genéricos anti-retrovíricos, como, por exemplo, a zidovudina. Este facto vem 
contribuir para uma tentativa de controlo da doença a nível mundial, que 
passa necessariamente pelo maior acesso dos doentes aos tratamentos. 
Nos últimos vinte anos, assistiu-se ao desenvolvimento acelerado de novas 
terapêuticas para o tratamento da infecção VIH/sida, mas lamentavelmente, 
ainda não foi descoberto nenhum fármaco curativo, o que faz com que, hoje 
em dia, se considere esta infecção de curso crónico, tendo, por isso, um 
reflexo no aumento da esperança e qualidade de vida das pessoas infectadas. 
O futuro poderá passar pelo desenvolvimento de uma vacina, com grande 
impacto em termos de saúde pública; os esforços na sua identificação 
remontam à época da descoberta do VIH, sem sucesso até à data. 
Terapêutica 
Farmacológica
22
Figura 1 - História da Terapêutica Anti-Retrovírica
23
2.2 Fármacos Anti-Retrovíricos
Tabela 1 
Tabela 2 
Tabela 3 
Tabela 4 
Tabela 5 
Tabela 6
Tabela 7 
Tabela 8 
Tabela 9 
Tabela 10
Tabela 11 
Tabela 12 
Tabela 13 
Tabela 14 
Tabela 15 
Tabela 16 
Tabela 17
Tabela 18 
Tabela 19 
Notas Importantes
Nas tabelas de interacções farmacológicas foram consideradas as classes 
de medicamentos de maior utilização em doentes com infecção por 
VIH/sida, não sendo por isso, exaustiva para todos os medicamentos 
existentes. Adicionalmente a consulta das tabelas não dispensa a consulta 
dos RCM e a um profissional com experiência na área.
Classes e sub-classes de ARV 
ARV: formulações a usar em situações especiais (pediatria, 
administração por sonda nasogástrica, ou outras que 
necessitem de ajuste de dose)
Posologias: habitual e ajustada nas insuficiências renal e 
hepática 
Mecanismos de acção dos ARV
Adme dos ARV 
Efeitos adversos dos ARV
Contra-indicações dos ARV (fármaco-não fármaco)
ARV e gravidez; ARV e amamentação
ARV: indutores, substratos e inibidores enzimáticos
Interacções e contra-indicações de ARV com outros fármacos, 
produtos naturais, substâncias ilícitas e outras
Interacções ARV e substâncias ilícitas, estupefacientes, 
psicotrópicos, benzodiazepinas e outros fármacos de abuso
Interacções INTR e fármacos - precauções e atitude terapêutica
Interacções INNTR vs IP e INNTR - precauções e atitude 
terapêutica
Interacções INNTR e fármacos - precauções e atitude terapêutica
Interacções IP vs IP - precauções e atitude terapêutica
Interacções IP e fármacos - precauções e atitude terapêutica
Interacções antagonistas CCR5 (MVC) e fármacos - doses utilizadas 
em estudos
Interacções inibidores da integrase (RGV) e fármacos
Interacções etravirina (TMC-125) e fármacos
Terapêutica 
Farmacológica
24
Legenda das Principais Abreviaturas utilizadas nas Tabelas
ARV
AUC
BID 
Caps.
CrCL 
Cmin
Cmáx
CMV 
Comp. rev.
DP 
EAM 
IF 
IH 
II 
INNTR 
INTR 
INtTR 
IP 
IR 
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LSN 
MAI
OD
PK
PO
SC
s/d
SNC 
Sol. inj.
Sol. oral 
Susp. oral 
TGI 
TID 
TVP
Anti-retrovírico
Área sobre a curva
Duas vezes ao dia 
Cápsulas
Depuração da creatinina
Concentração plasmática minima
Concentração plasmática máxima
Citomegalovírus 
Comprimidos revestidos
Diálise peritoneal
Enfarte agudo do miocárdio
Inibidores de fusão
Insuficiência hepática
Inibidor da integrase
Inibidor não nucleósido da transcriptase reversa
Inibidor nucleósido da transcriptase reversa
Inibidor nucleótido da transcriptase reversa
Inibidor da protease
Insuficiência renal
Insuficiência renal aguda
Limite superior normal
Mycobacterium avium-intracellulare
Uma vez ao dia
Farmacocinéticas
Per os
Subcutânea
Sem dados
Sistema nervoso central
Solução injectávelSolução oral 
Suspensão oral
Tracto gastrointestinal
Três vezes ao dia
Trombose venosa profunda
25
Tabela 1 - Classes e Sub-Classes de ARV 
DCI/ 
Nome 
genérico 
Abre-
viatura
Marca 
comercial
titular de 
AIM
Imagem Apresentação
Comercialização
confirmada pelo 
titular de AIM
INTR
Abacavir, 
Sulfato ABC
Ziagen®
Glaxo 
Smithkline
Comp. rev. 300 mg, 
emb. 60.
Sol. oral 20 mg/ml, 
frs. 240 ml.
Sim
Didanosina ddI
Videx®
Videx Ec®
Bristol-
Myers 
Squibb
Cap. EC. 125 mg, 
200 mg, 250 mg, 
400 mg, emb. 30.
Pó para sol. oral 
2 g, 4 g – sol. final 
com concentração 
10 mg/ml.
Comp. 
dispersíveis/
mastigáveis 25 mg, 
50 mg, 100 mg, 
150 mg, 200 mg.
Sim, excepto 
sol. oral e comp. 
dispersíveis/
mastigáveis de 
150 mg e 200 mg 
e cap. EC. 200 mg.
Emtricitabina FTC
Emtriva®
Gilead 
Sciences
Comp. 200 mg, 
emb. 30.
Sol. oral 10 mg/ml, 
frs. 170 ml.
Sim
Estavudina D4T
Zerit®
Bristol-
Myers 
Squibb
Cáps. 15 mg , 
20 mg, 30 mg 
e 40 mg, emb. 56.
Pó para sol. oral 
1mg/ml frs. 200 ml.
Sim
Lamivudina 3TC
Epivir®
Glaxo 
Smithkline
Comp. 150 mg, 
emb. 60.
Comp. 300 mg, 
emb. 30.
Sol. oral 10mg/ml, 
frs. 240 ml.
Sim
 
Tabela 1
26
DCI/ 
Nome 
genérico
Abre-
viatura
Marca 
comercial
titular de 
AIM
Imagem Apresentação
Comercialização
confirmada pelo 
titular de AIM
Zidovudina ZDV
Retrovir®
Glaxo 
SmithKline
Zidovudina 
Generis®
Generis
Cáps. 100 mg, 
emb. 100.
Cáps. 250 mg, 
emb. 40.
Comp. 300 mg, 
emb. 60.
Sol. inj. IV 
10 mg/ml, 
frs. 20 ml, 
emb. 5.
Sol. oral 10 mg/ml, 
frs. 200 ml.
Cáps. 100 mg, 
emb. 100.
Cáps. 250 mg, 
emb. 40.
Comp. 300 mg, 
emb. 60.
Sim
INtTR
Tenofovir 
Disoproxil, 
Fumarato
TDF
Viread®
Gilead 
Sciences
Comp. rev. por 
película 
300 mg (245 mg 
de tenofovir diso-
proxil), emb. 30.
Sim
INTR - Associações
Lamivudina 
+ Zidovudina
3TC + 
ZDV
Combivir®
Glaxo 
SmithKline
Comp. 150 mg + 
300 mg, emb. 60. Sim
Abacavir 
+ Lamivudina
ABC 
+ 3TC
Kivexa®
Glaxo 
SmithKline
Comp. 600 mg + 
300 mg, emb. 30.
Sim
Abacavir 
+ Lamivudina 
+ Zidovudina
ABC + 
3TC + 
ZDV
Trizivir®
Glaxo 
SmithKline
Comp. 300 mg + 
150 mg + 300 mg, 
emb. 60.
Sim
Emtricitabina 
+ Tenofovir
Disoproxil
FTC + 
TDF
Truvada®
Gilead 
Sciences
Comp. revestidos 
por película 
200 mg + 300 mg, 
emb. 30.
Sim
27
DCI/ 
Nome 
genérico
Abre-
viatura
Marca 
comercial
titular de 
AIM
Imagem Apresentação
Comercialização
confirmada pelo 
titular de AIM
INNTR
Efavirenz EFV
Stocrin®
Merck, 
Sharp & 
Dohme
Cáps. 50 mg, 
emb. 30.
Cáps. 200 mg, 
emb. 90.
Comp. 600 mg, 
emb. 30.
Susp. oral 30 mg/
ml, frs. 180 ml.
Sim
Etravirina
( TMC-125) -
-
Janssen-
Cilag
Farmacêu-
tica
- - Não
Nevirapina, 
Anidrato NVP
Viramune®
Boehringer 
Ingelheim 
International 
GMBH
Comp. 200 mg, 
emb. 60.
Susp. oral 10 mg/
ml, frs. 240 ml.
Sim
INNTR E INTR – Associações
Efavirenz + 
Emtricitabina 
+ Tenofovir
EFV + 
FTC + 
TDF
Atripla®
Comp. 600 mg 
+ 200 mg 
+ 300 mg.
Não
IP
Atazanavir, 
Sulfato ATV
Reyataz®
Bristol-
Myers 
Squibb
Cáps. 100 mg, 
150 mg e 200 mg 
(113.9 mg, 
170.8 mg e 
227.8 mg de 
sulfato de ataza-
navir) emb. 60.
Pó oral a 50 mg/
1.5 g de pó oral 
(56.95 mg de 
sulfato de ataza-
navir) frs. 180 g c/ 
colher-medida de 
1.5 g.
Apenas cápsulas 
de 150 mg 
e 200 mg.
Darunavir DRV
Prezista®
Janssen-
Cilag 
Farmacêu-
tica
Comp. 300 mg. Com AIM
Fosamprenavir fAPV
Telzir®
Glaxo 
Smithkline
Comp. 700 mg, 
emb. 60. Sim
Tabela 1
28
DCI/ 
Nome 
genérico
Abre-
viatura
Marca 
comercial
titular de 
AIM
Imagem Apresentação
Comercialização
confirmada pelo 
titular de AIM
Indinavir IDV
Crixivan®
Merck, 
Sharp & 
Dohme
Cáps. 200 mg, 
emb. 360.
Cáps. 333 mg, 
emb. 135.
Cáps. 400 mg, 
emb. 180.
Sim
Lopinavir/
Ritonavir LPV/R
Kaletra®
Abbott Lab
Comp. LVP 200 mg 
+ rtv 50 mg, 
comp. emb. 120.
Sol. oral LVP 
80 mg/ml 
+ rtv 20 mg/ml 
frs. 60 ml, emb. 5.
Sim
Nelfinavir, 
mesilato NFV
Viracept®
Roche 
Farmacêu-
tica Lda
Comp. 250 mg, 
emb. 270.
Pó para sol. oral 
50 mg/g, frs. 144 g.
Sim
Ritonavir RTV
Norvir®
Abbott Lab
Cáps. 100 mg, 
emb. 336 
(4 frs. de 84).
Sol. oral 80 mg/ml, 
frs. 90 ml 
(emb. de 5 fr.).
Sim
Saquinavir SQV
Invirase® 
Roche 
Farmacêu-
tica Lda
Comp. 500 mg, 
emb. 120. Sim
Tipranavir TPV
Aptivus®
Boehringer 
Ingelheim 
International 
GMBH
Cáps. 250 mg, 
emb. 120. Sim
Inibidores de Entrada
Inibidor Fusão
Enfuvirtida ENF(T-20)
Fuzeon®
Roche 
Farmacêu-
tica Lda
Pó e solvente p/ 
sol. Inj. 90 mg/ml 
– frasco com 
108 mg para 
reconstituição com 
1,1 ml de água ppi, 
emb. 60.
Sim
29
DCI/ 
Nome 
genérico
Abre-
viatura
Marca 
comercial
titular de 
AIM
Imagem Apresentação
Comercialização
confirmada pelo 
titular de AIM
Antagonista dos Co-Receptores CCR5
Maraviroc
(Uk-427,857) MVC
Celsentri®
Pfizer
-
Comp. 300 mg,
emb. 30, emb. 60, 
emb. 90 e emb. 
180.
Com AIM
Vicriviroc
(Sch-417690) VCV
Schering 
- Plough 
Farma
- - Não
Inibidores da Integrase
Elvitegravir
(Gs-9137) -
-
Gilead 
sciences
- - Não
Raltegravir
(MK0518) RGV
Isentress®
Merck, 
Sharp & 
Dohme
- - Com AIM
Tabela 1
30
Tabela 2 - ARV: Formulações a Usar em Situações Especiais 
(Pediatria, Administração por Sonda Nasogástrica, ou Outras que Necessitem 
de Ajuste de Dose)
DCI Soluções orais
Alternativa, utilizando as 
formulações orais sólidas
Manipular de acordo com as GMP.
Sempre que possível dosear os valores 
plasmáticos.
Abacavir Sol. oral 20 mg/ml, frs. 240 ml.
Comercializado 
em Portugal.
Não existem dados acerca 
da trituração do comprimido revestido.
Didanosina
Pó de 2 g ou 4 g 
– Sol. final com 
concentração 
10 mg/ml.
Reconstituir o 
pó com água 
e depois com 
suspensão 
MYLANTA TC®.
Não comerciali-
zado em Portugal.
Os comprimidos dispersíveis podem 
ser dissolvidos/triturados em 
30 ml de água, sumo de maçã ou leite 
achocolatado. 
Para garantir a quantidade de tampão 
necessária e evitar a degradação da 
ddi pela acidez gástrica, administrar:
< 1 Ano de idade: 1 comp. dispersível 
por dose; 
> 1 Ano de idade e adultos: pelo 
menos 2 comp. dispersíveis por dose.
Emtricitabina Sol. oral 10 mg/ml, frs. 170 ml.
Comercializado 
em Portugal.
As cápsulas podem ser abertas 
e misturadas com água.
Estavudina
Pó oral 200 mg, 
frs. 200 ml
(1mg/1ml).
Comercializado 
em Portugal.
As cápsulas podem ser abertas 
e misturadas com pequenas porções 
de alimentos, ou em 5 -10 ml de água 
à temperatura ambiente.
Lamivudina Sol. oral 10 mg/ml, frs. 240 ml.
Comercializado 
em Portugal. Os comprimidos podem ser triturados.
Zidovudina Sol. oral 10 mg/ml, frs. 200 ml.
Comercializado 
em Portugal.
As cápsulas podem ser abertas 
e misturadas com pequenas porções 
de alimentos, ou em 5 -10 ml de água 
à temperatura ambiente.
Lamivudina 
+ Zidovudina
Sol. orais de ZDV 
e 3TC separadas. -
Não existem dados acerca 
da trituração do comprimido revestido, 
mas provavelmente é possível triturar 
o medicamento e administrar 
de imediato.
31
DCI Soluções orais
Alternativa, utilizando as 
formulações orais sólidas
Manipular de acordo com as GMP.
Sempre que possível dosear os valores 
plasmáticos.
Abacavir 
+ Lamivudina 
+ Zidovudina
Sol. orais de 
ABC, ZDV e 3TC 
separadas.
- Nãoexistem dados acerca da trituração do comprimido revestido.
Tenofovir - Em desenvolvi-mento.
Os comprimidos triturados dissolvem-
-se em 100 ml de água em 20 minutos, 
administrar de imediato; poderá usar-
-se sumo de laranja ou sumo de uva.
Sabor desagradável.
Efavirenz
Susp. oral 
30 mg/ml, 
frs. 180 ml.
Comercializado 
em Portugal.
As cápsulas poderão ser abertas 
e misturadas com sumo de maçã 
(conduz a uma sensação de calor).
Para a administração nasogástrica, 
as cápsulas poderão ser abertas, 
pulverizadas e misturadas com 5 ml 
de solução modular de triglicéridos 
de cadeia média (MCT oil ®) ou 15 ml 
de ora-sweet (xarope comum) ®.
Insolúvel em água; não dissolver em 
polietilenoglicol (i biodisponibilidade).
Nevirapina
Susp. oral 
10 mg/ml, 
frs. 240 ml.
Comercializado 
em Portugal.
Os comprimidos poderão ser triturados 
e misturados com água.
Tabela 2
32
DCI Soluções orais
Alternativa, utilizando as 
formulações orais sólidas
Manipular de acordo com as GMP.
Sempre que possível dosear os valores 
plasmáticos.
Atazanavir
50 mg/1.5 g 
de pó oral 
(56.95 mg 
de sulfato 
de atazanavir), 
frs. 180 g 
c/ colher-medida 
de 1.5 g.
O pó pode 
ser misturado 
com pequena 
quantidade 
de água, sumo 
de maçã, leite 
ou iogurte 
(administrar nas 
3 horas após 
mistura). 
Não misturar 
com sumos 
ou alimentos com 
elevado ph.
Em investigação. Não existem dados.
Fosamprenavir
Susp. oral 
50 mg/ml frs. 225 
ml.
Não comerciali-
zado em Portugal.
Não há informação sobre a trituração 
ou dissolução dos comprimidos.
Indinavir - Sol. oral em desenvolvimento.
Não abrir as cápsulas (gosto amargo; 
estabilidade?).
Lopinavir 
+ Ritonavir
Sol. oral LPV 
80 mg/ml + 
RTV 20 mg/ml, 
frs. 60 ml emb. 5.
Comercializado 
em Portugal.
Não abrir ou triturar os comprimidos 
(i biodisponibilidade).
33
DCI Soluções orais
Alternativa, utilizando as 
formulações orais sólidas
Manipular de acordo com as GMP.
Sempre que possível dosear os valores 
plasmáticos.
Nelfinavir Pó oral 50 mg/g, frs. 144 g.
Comercializado 
em Portugal.
Poderão dissolver-se os comprimidos 
(ex. 1 comprimido em 5 ml de água, 
para concentração final de 50 mg/ml).
Os comprimidos ou o pó poderão 
ser misturados e administrados com 
alimentos ou líquidos até 6h após 
a preparação, desde que conservados 
a uma temperatura entre 2-8ºC.
Poderão ser misturados também 
com leite ou leite de soja. Não usar 
sumos/alimentos ácidos devido ao 
sabor amargo.
Ritonavir
Sol. oral 
80 mg/ml, 
frs. 90 ml, emb. 5.
Comercializado 
em Portugal. Não existem dados.
Saquinavir - -
Não existem dados.
Se for imprescindível, admininistrar por 
sonda nasogástrica e monitorizar níveis 
séricos do fármaco.
Tipranavir - Em investigação no Canadá.
Não há informação sobre a abertura 
ou dissolução das cápsulas.
Adaptado e traduzido de: M. Foisy, Edmonton and A. Tseng, Northern Alberta Program November 2006, Royal 
Alexandra Hospital Site, Toronto General Hospital. www.tthhivclinic.com. 
Tabela 2
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