Buscar

Resumo Placenta

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Placenta
-Local de troca de gases e nutrientes
-Constituído por dois componentes: 
• Uma porção fetal originária do saco coriônico. 
• Uma porção materna derivada do endométrio.
A placenta tem três funções principais: 
• Metabolismo (p. ex., síntese de glicogênio, colesterol e ácidos graxos)
• Transporte de gases e nutrientes (hormônios e anticorpos)
• Secreção endócrina (p. ex., gonadotropina coriônica humana [hCG]). 
Decídua:
-A decídua refere-se ao endométrio gravídico, a camada funcional do endométrio de uma mulher grávida que se separa do restante do útero após o parto.
- Suas três regiões recebem nomes diferentes, de acordo com sua relação com o local da implantação:
• A decídua basal é a parte da decídua abaixo do concepto (embrião), que forma o componente materno da placenta. 
• A decídua capsular é a parte superficial da decídua que cobre o concepto. 
• A decídua parietal é toda a parte restante da decídua.
Desenvolvimento da Placenta :
As vilosidades coriônicas cobrem todo o saco coriônico até o início da oitava semana. Com o crescimento desse saco, as vilosidades associadas à decídua capsular são comprimidas, reduzindo seu suprimento sanguíneo. Essas vilosidades degeneram rapidamente, levando à formação de uma área relativamente avascular, o córion liso. Com o desaparecimento das vilosidades do córion liso, aquelas associadas à decídua basal aumentam rapidamente de número, ramificam-se profusamente e crescem. Essa parte arboriforme do saco coriônico constitui o córion viloso. 
Com o crescimento do feto, o útero, o saco coriônico e a placenta aumentam de tamanho. A placenta tem duas partes : 
• 0 componente fetal da placenta é formado pelo córion viloso. As vilosidades coriônicas que dele se originam projetam-se para o espaço interviloso, que contém sangue materno. 
• 0 componente materno da placenta é formado pela decídua basal, a parte da decídua relacionada com o componente fetal da placenta. No fim do quarto mês, a decídua basal está quase completamente substituída pelo componente fetal da placenta.
A parte fetal da placenta (córion viloso) prende-se à parte materna (decídua basal) pela capa citotrofoblástica — a camada externa de células trofoblásticas da superfície materna da placenta. As vilosidades coriônicas prendem-se firmemente à decídua basal pela capa citotrofoblástica e ancoram o saco coriônico à decídua.basal. Artérias e veias endometriais passam livremente por fendas na capa citotrofoblástica e se abrem no espaço interviloso.
Os septos da placenta dividem a parte fetal da placenta em áreas denominadas cotilédones. Cada cotilédone é formado por duas ou mais vilosidades-tronco e seus inúmeros ramos .
Com o crescimento do concepto, a decídua capsular faz saliência na cavidade uterina e fica muito adelgaçada. Finalmente, a decídua capsular entra em contato e se funde com a decídua parietal, acabando por obliterar a cavidade uterina. Depois do desaparecimento da decídua capsular, a parte lisa do saco coriônico se funde com a decídua parietal.
O espaço interviloso contendo sangue materno origina-se das lacunas que se formam no sinciciotrofobiasto durante a segunda semana do desenvolvimento. Esse grande espaço cheio de sangue resulta da coalescência e do crescimento da rede de lacunas. Os septos placentários dividem o espaço interviloso da placenta em compartimentos; entretanto, esses compartimentos comunicam-se livremente, pois os septos não chegam até a placa coriônica.
O sangue materno chega ao espaço interviloso vindo das artérias espiraladas do endométrio da decídua basal. As artérias espiraladas passam por fendas da capa citotrofoblástica e lançam sangue no espaço interviloso. Esse grande espaço é drenado pelas veias endometriais, que também atravessam a capa citotrofoblástica. As veias endometriais encontram-se por toda a superfície da decídua basal. As numerosas vilosidades coriônicas são banhadas continuamente por sangue materno, que circula pelo espaço interviloso. Esse sangue traz consigo oxigênio e materiais nutritivos necessários ao crescimento e desenvolvimento do feto. O sangue materno também contém produtos de excreção do feto, como dióxido de carbono, sais e produtos do metabolismo protéico.
 O saco amniótico cresce mais rapidamente do que o saco coriônico. Consequentemente, o âmnio e o córion liso logo se fundem, formando a membrana amniocoriônica. Essa membrana composta se funde com a decídua capsular e se adere à decídua parietal depois do desaparecimento da parte capsular da decídua.
Circulação Placentária Fetal:
O sangue pouco oxigenado deixa o feto e vai para a placenta, passando pelas artérias umbilicais. No local em que o cordão se une à placenta, essas artérias se dividem formando vários ramos dispostos radialmente, as artérias coriônicas, que se ramificam livremente na placa coriônica antes de entrar na viíosidade coriônica. Os vasos sangüíneos formam um extenso sistema arteriocapilar-venoso dentro das vilosidades coriônicas , o qual mantém o sangue fetal extremamente próximo do sangue materno. Esse sistema fornece uma ampla área para troca de produtos metabólicos e gasosos entre as correntes sangüíneas materna e fetal. Normalmente, não há mistura de sangue fetal com sangue materno; entretanto, quantidades muito pequenas de sangue fetal podem penetrar a circulação materna, passando por pequenos defeitos que, por vezes, ocorrem na membrana placentária. O sangue fetal bem oxigenado nos capilares fetais passa para as veias de paredes delgadas, que acompanham as artérias coriônicas até o local da união do cordão umbilical. Aqui, elas convergem para formar a veia umbilical. Esse grande vaso transporta sangue rico em oxigênio para o feto .

Outros materiais