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Resumo de Urologia - Dor

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Dor em Urologia – aula dada dia 27/08, digitada dia 25/10
O rim e o testículo possuem inervação comum entre T12 e L1.
A dor referida mais comum em urologia é o cálculo renal, que se manifesta no testículo.
Dor renal: distensão abrupta da cápsula renal. Na pielonefrite há dor local, no ângulo costovertebral da 12ª costela.
Doenças insidiosas não causam dor inicialmente (em tumores por exemplo). O diagnóstico diferencial é lombalgia ortopédica (maior causa de procura de urologista em “dor renal”).
Se punho percussão: PPL + a origem da dor é renal.
Cólica/dor ureteral: aumento da pressão da luz, geralmente por obstrução. Maior parte das obstruções são por cálculos, porém qualquer “corpo estranho”, coágulo, fragmento de tumor ou massa extrínseca podem causar obstrução. Vale lembrar que os ureteres têm movimentos peristálticos
Cólica renal, cólica nefrética termos inapropriados.
Cólica ureteral (cólica pieloureteral): distensão do rim (dor local) e aumento da pressão da luz ureteral (dor referida). Se obstrução ALTA: dor na gônada; PPL+. Se obstrução MÉDIA: dor nas fossas ilíacas; se a direita o DD é com apendicite, se a esquerda o DD é diverticulite ou doenças do colo sigmoide. Se obstrução TERMINAL: dor/estesia na genitália externa (parede do escroto ou grandes lábios). Se a obstrução for INTRAMURAL: sintomas de cistite sem infecção (dor supra púbica, polaciúria, urgência)
Dor típica – dor muito intensa, localizada no ângulo costovertebral, frequentemente associada a náuseas e vômitos (inervação comum também rim-estômago – T12-L1).
Dor atípica – dor testicular sem dor lombar.
Importante lembrar que o Trato Urinário divide inervação com outros órgãos intra-abdominais, devendo entrar no DD outros órgãos. Além disso, existe a relação anatômica. Rim Direito: flexura hepática do colo, duodeno, cabeça do pâncreas, colédoco, vesícula biliar e fígado. Rim Esquerdo: flexura esplênica do colo, estômago, pâncreas e baço. Ambos estão recobertos por peritônio, podendo inclusive manifestar em caso de inflamação renal irritação peritoneal, rigidez e hipersensibilidade de rebote. Ainda assim existem os reflexos reno intestinais, relacionado ao piloroespasmo e alterações no tônus dos músculos lisos.
O tratamento para cólica ureteral (sintomática + expulsiva): analgésico (Opioides), antiespasmódico (+ dipirona) (escopolamina é antimuscarínico), relaxantes das vias urinárias (doxazosina/tansulozina são bloqueadores alfa1 adrenérgicos), AINEs IV (cetoprofeno, reduzem a liberação de prostaglandinas renais).
Cateter duplo J: pode ser um tratamento temporário, com raras indicações, nos PA.
No PA, o exame de imagem mais indicado é TC helicoidal sem contraste.
Dor Vesical: 		
Irritação do Urotélio. Urotélio é epitélio de células transicionais, exclusivo do TGU. A irritação do Urotélio pode ser 1) aguda ou 2) crônica. A dor é mais tolerável, localizada no hipogástrio, com sensação de desconforto quando a bexiga está cheia. 1) Irritação aguda: ocorre na cistite aguda. Ardência uretral (dor referida), polaciúria, desconforto no epigástrio são a tríade da cistite aguda. 2) Irritação crônica: pode ser causada por tuberculose ou intersticial. Não se sabe a causa da cistite crônica intersticial, acredita-se ser por alteração na permeabilidade do urotélio, que a princípio é impermeável; doença debilitante.
Distensão da Bexiga (retenção urinária aguda (RUA)): é uma urgência, há distensão do órgão, que não alivia nem com morfina, havendo necessidade de sondagem ou até mesmo punção.
Dor Uretral (ardência): uretrite aguda é caracterizada por ardência uretral + corrimento, podendo ser gonocócica ou não.
Dor prostática (desconforto no períneo):
Prostatite aguda bacteriana (PAB): sintomas sistêmicos, sendo infecção grave, tratamento com ATB – fluorquinolona, provavelmente ciprofloxacina, ou bactrin.
Prostatite crônica: necessita avaliar a secreção prostática
Bacteriana: bactérias + leucocitose. Tto com ATB;
Não infecciosa/Inflamatória: leucocitose. Tto com AINES;
Normal: prostadinea. Tto com BZD (diazepam).
Dor Testicular (causa por distensão albugínea):
Orquite
Epididimite
Torção testicular
Síndrome do Escroto Agudo:
Diferenciar entre tratamento Clínico (Orquiepididimite) do Cirúrgico (Torção testicular), conduto, na dúvida, deve-se operar.
Desenho no caderno.
		Fabio Bueno – ATM 2018/1

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