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Resumo Psicopatologia geral

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Psicologia 3° ano	Resumo	Psicopatologia Geral
Anamnese psiquiátrica
- Anamnese: coleta de dados necessários para um diagnóstico do paciente. Histórico que vai desde os sintomas iniciais até o momento da observação clínica, realizado com base nas lembranças do paciente.
Identificação: nome (abreviado), idade, cor, estado civil, profissão, escolaridade, procedência e naturalidade;
Queixa e duração (como o paciente disse, entre aspas e com SIC) não fazer comentário. A duração é quanto tempo a queixa está ocorrendo, mas o paciente tende a dizer o tempo que está internado. Independente disso escrevemos o que ele disser;
História pregressa da moléstia atual (parte mais importante da anamnese): história anterior, o que aconteceu antes da moléstia, antes da pessoa ser internada. Quando os sintomas começaram até agora. Todas as internações. Usar SIC apenas se for muito relevante, exemplo, uma metáfora usada para falar do sentimento “me sinto esmagado”.
Interrogatório complementar: hábitos do paciente (uso de substância, bebe, usa drogas, uso de medicação) e se tem alguma patologia vigente (hipertensão arterial, diabético – geralmente não aparecerão no nosso relatório);
Antecedentes pessoais: toda a história do paciente até o início da moléstia. Se a doença começou aos 22 anos, os antecedentes pessoais é o q aconteceu desde q ele nasceu até os 22 anos.;
Antecedentes familiares: se há antecedentes de doenças psiquiátricas na família;
Exame psíquico: duas partes- descrição geral do q é visto no paciente, e descrição específica do q é visto, consta nas instâncias psíquicas (consciência, atenção, orientação). Aparência do paciente, atitude passiva ou ativa, se estava adequado ao não à situação de entrevista
Impressões do grupo: interessante, válido, não válido, ruim, paciente chato, legal.
* não é para fazer avaliação diagnóstica.
Os itens 2 e 3 são os itens mais importantes.
* Critérios de internação: quando o paciente coloca em risco a vida dele e do outro, e quando se coloca em uma posição de muita exposição social (o paciente é resguardado);
Consciência e suas alterações
- Consciência: é a instância psíquica mais importante, pois se houver alguma alteração da consciência, algum mau funcionamento, todas as outras instâncias psíquicas ficarão prejudicadas.
Localização no cérebro: sistema reticular ativador ascendente. Complexo localizado no tronco cerebral e no diencéfalo. Se houver uma injúria, lesão, nessa região o indivíduo sofrerá um rebaixamento do nível de consciência (RNC), alteração grave da consciência que pode ser reversível ou não.
 Estar consciente é diferente de estar atento. Consciência e atenção são coisas diferentes.
- Definições da consciência:
Neuropsicológica: estar vigio, desperto. Trata-se do nível de consciência.
Psicológica: soma das experiências psíquicas conscientes de um indivíduo em dado momento. Dimensão subjetiva da atividade psíquica. Campo da consciência.
Ético-filosófica: capacidade de tomar ciência dos deveres éticos e sociais e assumir as responsabilidades. É a moral.
- Valores descritivos da consciência:
Campo da consciência: para onde a minha consciência está voltada no momento (ex: a sala de aula).
Foco: parte central mais iluminada da consciência.
Margem: tudo o que não é foco, periferia menos iluminada da consciência.
- Inconsciência: três definições:
Processos nervosos que escapam inteiramente ao conhecimento. Ex: reflexos, regulações orgânicas (respirar);
Tudo que em determinado momento escapa da consciência;
Processos dinâmicos que atuam sobre a conduta sem que atinjam a consciência (conceito Freudiano). Esses processos só se tornam conscientes por meio da interpretação dos sonhos, atos falhos e xistes, no decorrer de estados psicóticos e em análise. O inconsciente não faz parte da definição neuropsicológica da consciência.
* O sonho vem sempre de resíduos do dia. Não tem um significado por si só, quem dá o significado é o analisando.
- Histeria: é um grande teatro que simula a loucura, manifestação sintomática, de grandes encenações, representações, tem começo, meio e fim.É uma grande neurose, interpretação não consciente, os sintomas surgem como uma resolução dos processos conflituosos mentais.
Mecanismo de defesa (estratégia que o ego utiliza para se defender contra a ansiedade provocada pelos conflitos da vida cotidiana. Envolvem negações ou distorções da realidade). O mais vigente na histeria: cisão (splitting) deu origem à teoria freudiana do inconsciente. Ocorre uma pressão dos conteúdos infantis e uma repressão do ego. O conteúdo infantil é deslocado e dividido, a pessoa vive o conteúdo separado da consciência (representação dos sintomas histéricos (latir, falar outra língua, virar o olho).
- Características do inconsciente:
Atemporalidade: muitas vezes o que vivemos na infância rege toda a vida adulta;
Não há moralidade, nem certo, nem errado;
Princípio do prazer: o inconsciente quer ser satisfeito;
- Alterações normais da consciência:
Sono: é um estado especial da consciência que ocorre de forma recorrente e cíclica nos organismos superiores. Divide-se em:
REM: processo profundo do sono, dessincronizado e com movimentos rápidos dos olhos, associado a um relaxamento muscular profundo interrompido esporadicamente por contrações. É o período no qual tendemos a descansar e no qual sonhamos.
Não-REM: sono sincronizado, sem movimentos oculares rápidos
- Alterações patológicas:
Alterações quantitativas (alteração no eixo vertical da consciência): ocorre rebaixamento do nível de consciência:
- Obnubilação: rebaixamento em grau leve a moderado. Ocorre diminuição do grau de clareza do sensório, com lentidão da compreensão e dificuldade de compreensão. A pessoa fica confusa e um pouco perplexa (espantada). É possível mobilizar a atenção da pessoa verbalmente. Álcool causa obnubilação;
- Sopor: rebaixamento em grau moderado a grave. Estado de marcante turvação da consciência no qual o paciente pode ser despertado por estímulo doloroso. Incapaz de qualquer ação espontânea, com lentidão importante;
- Coma: rebaixamento em grau grave. Protetor das funções cerebrais. Ausência de qualquer indício de consciência. Movimentos oculares errantes, anormalidades dos reflexos óculocefálicos e ocuvestibular, ausência do reflexo de acomodação.
- Síndrome psicopatológica sempre associadas ao RNC:
Delirium: síndrome confusional psicorgânica aguda (rápida, acontece em questão de horas). 
- Sintomas: RNC leve a moderado, desorientação têmporo-espacial, dificuldade para se concentrar, perplexidade, ansiedade, agitação e/ou lentificação motora, ilusões/alucinações, oscilação durante o dia com períodos de melhora e de piora.
- Causas: podem ser: álcool, cocaína, infecção urinária, febre, traumatismo craniano (TCE).
- É reversível, consertando a causa orgânica ocorre uma rápida recuperação do nível de consciência.
Alterações qualitativas (alteração no eixo horizontal da consciência): NUNCA rebaixamento do nível de consciência: ocorre alteração parcial ou focal do campo da consciência.
- Dissociação: divisão do campo da consciência, ocorre perda da unidade psíquica comum do ser humano. Ocorre com frequência nos casos histéricos. É como se a consciência ficasse dividida (splitting). Ex: no filme Enfª Betty, uma garçonete, após testemunhar o assassinato do marido assume o papel de enfª da sua novela predileta. Para bloquear a realidade assume outra personalidade, encena inconscientemente.
	Toda dissociação tem começo, meio e fim.
	Em um grau menor usamos a dissociação para viver. O melhor é conseguir elaborar mentalmente a angústia ou invés de fazer uso da dissociação, que é um mecanismo muito primitivo.
- Estados crepusculares: ocorre estreitamento do campo da consciência, com a conservação de uma atividade psicomotora global mais ou menos coordenada, permitindo a ocorrência dos atos automáticos e violentos. Podem ocorrer em quadros histéricos agudos, em pacientes epilépticos e em intoxicações.- Transe: estado de dissociação da consciência que se assemelha a um sonho acordado. Fenômeno grupal que cria um campo de consciência paralelo. Ocorre em atos religiosos-culturais;
- Estado hipnótico: estado de consciência reduzida e estreitada, de atenção concentrada. É induzido por outra pessoa. Semelhante ao transe, no qual a sugestionabilidade do indivíduo está aumentada, a sua atenção está concentrada no hipnotizador;
- Experiência de quase morte: experiência da consciência sem estar consciente. Estado especial observado em situações de morte. Sensações de paz, extra-corporal, luzes.
Orientação e suas alterações
- Orientação: é a capacidade de situar-se quanto a si mesmo e ao ambiente. É o elemento básico da atividade mental. Avalia-se a orientação para verificar as perturbações do nível de consciência. Se houver prejuízo da consciência a capacidade de atenção e orientação ficam prejudicadas. Há dois tipos: 
Orientação autopsíquica: orientação do indivíduo em relação a si mesmo. Revela se o paciente sabe quem ele é, como se chama, que idade tem, etc. Perder a orientação de si próprio é muito grave.
Orientação alopsíquica (alo=outro): orientação do indivíduo em relação ao mundo, isto é, quanto ao tempo e ao espaço. Dividi-se em: 
-Orientação temporal – trata-se de um tipo de orientação mais sofisticada que a espacial e a autopsíquica. É tênue, sensível e complexa. Indica se o paciente sabe em que momento cronológico estamos vivendo, o horário, dia da semana, em que ano estamos. É uma função que exige maior desenvolvimento do SNC, exige a integração de estímulos ambientais de forma mais elaborada. A orientação temporal é a primeira que se perde devido a um transtorno de consciência, uma situação de trauma, ex. TCE.
-Orientação espacial: é investigada perguntando ao paciente o lugar onde ele mora, o seu país e etc.
* A criança adquire primeiro a orientação autopsíquica, depois a orientação espacial e, por último, a temporal.
* Em uma situação de trauma a primeira orientação que se perde é a temporal, depois a espacial, e por último a autopsíquica.
Desorientações: são secundárias a algumas patologias. Transtornos de orientação são muito freqüentes em pacientes com lesões cerebrais. Ex: Alzheimer, delirium.
Tipos de desorientação: são classificadas de acordo com a alteração de base que as condicionam:
- Desorientação por RNC: é a forma mais comum de desorientação. Aquela na qual o indivíduo está desorientado por turvação da consciência. A turvação produz uma alteração da atenção, da concentração e da capacidade de integração de estímulos ambientais, impedindo que o indivíduo perceba a realidade de forma precisa. Ex: na obnubilação (alteração quantitativa da consciência) em que ocorre o delirium, estado de confusão mental.
- Desorientação por déficit de memória de fixação: o indivíduo não consegue fixar em sua memória as informações ambientais básicas. Por isso perde a noção do fluir do tempo, do deslocamento do espaço e fica desorientado temporo-espacialmente. Ex: é típica da Síndrome de Korsakoff (amnésia provocada por alcoolismo agudo). A causa da baixa fixação pode ser a atenção rebaixada.
- Desorientação por apatia (indiferença, ausência de sentimentos, falta de atividade e de interesse /abulia (falta de vontade): o indivíduo torna-se desorientado devido a uma marcante alteração do humor e da vontade, ex: depressão. Por falta de motivação e interesse, o indivíduo fica menos ressoante aos estímulos, e por isso fica desorientado.
- Desorientação delirante: ocorre em indivíduos que estão vivenciando idéias delirantes muito intensas, e que acreditam habitar o lugar de seus delírios.
* Delírio: alteração do conteúdo do pensamento. É inverossímil, irreal. O indivíduo tem certeza absoluta daquilo que pensa ou sente. É um fato novo e associal, nasce e morre em um único indivíduo. A medicação age deixando o delírio no fundo da mente, ou seja, fora do foco, como uma idéia bem fraquinha.
- Desorientação oligofrênica: ocorre em indivíduos com graves déficits intelectuais, por incapacidade ou dificuldade em compreender o ambiente e as normas sociais que padronizam a orientação do indivíduo no mundo.
* oligofrenia: retardo mental.
- Desorientação histérica: ocorre em quadros histéricos graves, geralmente acompanhado de alterações da identidade pessoal (dissociação).
- Desorientação por desagregação: ocorre em pacientes psicóticos, em estado avançado da doença, quando esse indivíduo, por uma desagregação profunda do pensamento, apresenta toda a atividade mental gravemente desorganizada e, por isso, não consegue se orientar em relação ao ambiente, e nem em relação a si mesmo.
* Desagregação: desorientação mental
- Desorientação quanto à própria idade: discrepância entre a idade real, e a que o paciente relata ter. Pode aparecer na esquizofrenia.
As vivências do tempo e do espaço e suas alterações
- As vivências do tempo e do espaço são fundamentais para todas as experiências humanas. Podemos distinguir a vivência do tempo em: 
Tempo subjetivo interior: como cada um vive a passagem do tempo;
Tempo objetivo: é o tempo cronológico.
- Anormalidades da vivência do tempo:
Nos estados depressivos:
- A passagem do tempo é percebida como lenta, vagarosa e angustiante;
- Ocorre lentificação do ritmo psíquico, das atividades mentais: bradipsiquismo.
Nos estados maníacos:
- A passagem do tempo é percebida como rápida e acelerada;
- Ocorre a aceleração do ritmo psíquico, das atividades mentais: taquipsiquismo.
Ilusão sobre a duração do tempo: deformação acentuada da percepção da duração temporal. Pode ocorrer devido a intoxicações por alucinógenos, nas fases agudas e iniciais das psicoses e em situações emocionais intensas.
Atomização do tempo: alteração ou perda da sensação de fluência do tempo. Produz uma redução atomizante (puntiforme) do tempo, fazendo-o parecer uma sucessão de pontos que não se relacionam entre si, como se o tempo fosse algo descontínuo. Ocorre nos estados de agitação maníaca.
Inibição da sensação de fluir do tempo: perda do sincronismo entre o passar do tempo objetivo, cronológico, e o fluir do tempo subjetivo. Sensação de que o dia passa de forma muito lenta.
- Anormalidades da vivência do espaço:
No estado de êxtase: a pessoa perde a adequação social, dos limites entre o eu e o mundo externo;
A pessoa em estado maníaco vive em um espaço extremamente amplo que invade o espaço de outras pessoas. O maníaco desconhece as fronteiras espaciais e vive como se todo o espaço externo fosse seu.
A pessoa em estado depressivo vivencia o espaço externo encolhido, claustrofóbico e escuro.
A pessoa paranoica vivencia seu espaço com desconfiança, como invadido por ameaças e perigos.
Sensopercepção e suas alterações
Sensação: as diferentes formas de sensações são geradas por estímulos específicos, como os visuais, táteis, auditivos, olfativos, gustativos, proprioceptivos e cenestésicos.
As sensações podem ser:
- Externas: todas as que envolvem os órgãos dos sentidos;
- Internas: refletem os movimentos de partes do nosso corpo e o estado dos órgãos internos. Ex: dor interna, peristaltismo.
Percepção: tomada de consciência do estímulo sensorial. É um processo que envolve estímulos, elementos da memória e do raciocínio.
Conceitos fundamentais para entender alucinação:
- Imagem perceptiva real: o objeto como ele é, ou seja, o próprio objeto. É nítida, corpórea, estável (não muda de um momento para o outro pois tem significação própria), não pode ser alterada voluntariamente pelo indivíduo, tem completitude, desenho completo, detalhes, e é extrojetada, percebida fora da mente do indivíduo, existe independente da vontade do indivíduo.
- Representação: trata-se de uma lembrança, imagem mnêmica. É pouco nítida (seus contornos são esfumados), pouco corpórea, instável (aparece e desaparece do campo da consciência), não tem completude e é introjetada, percebida dentro do espaço mental.
Subtipos de representação:- Imagem eidética (eidetismo): lembrar de uma imagem de forma muito vívida, a representação se aproxima da imagem perceptível real. É experimentada por quem tem memória fotográfica;
- Pareidolias: visualizar uma imagem e dar-lhe um significado a partir de uma lembrança visual. Ex: olhar para uma nuvem e ver uma casa.
- Imaginação e fantasia: atividade voluntária psíquica. Processo criativo de evocação e de produção de imagens que ocorre na ausência de estímulos sensoriais.
- Alterações da sensopercepção:
Alterações quantitativas:
- Hiperestesia: condição em que as percepções estão anormalmente aumentadas. Pode ser causada por alucinógenos, LSD, maconha. Ex: o cachorro tem hiperestesia, ouve sons de forma muito amplificada.
- Hipoestesia: condição em que as percepções estão anormalmente diminuída. Ocorre na depressão. O paciente depsaressivo vê o mundo sem brilho, os alimentos tem menos sabor, os odores menos intensidade.
* Estesia: capacidade de perceber sensações.
Alterações qualitativas: são as alterações mais importantes da psicopatologia.
- Ilusões: percepção deformada de um objeto real. Há sempre um objeto real externo que gera o processo de sensopercepção, ou seja, precisa ser baseado inicialmente em uma imagem perceptiva real. A maioria das ilusões são visuais. Ocorrem nos estados de RNC e fadiga grave envolvida com desidratação, ex: ilusão de ver um oásis no meio do deserto.
- Alucinações: fenômeno quantitativamente novo. Percepção clara e definida de um objeto que tem as características de uma imagem perceptiva real (voz, ruído, imagem) sem a presença do objeto. Característica principal: extrojetada, ou seja, percebida fora da mente. Tipos:
 - Auditiva: é a mais frequente. O paciente ouve uma voz que diz coisas de cunho depreciativo. Ocorre na esquizofrenia e depressão grave. 
* sonorização do próprio pensamento: ouvir o próprio pensamento;
* publicação do pensamento: quando o indivíduo acha que outras pessoas podem ouvir os seus pensamentos.
 - Musical: manifestação rara e incomum. Ouvir trechos de música fora da nossa cabeça sem a existência do estímulo externo.
 - Visual: Mais raras, são muito graves. O paciente vê coisas sem a presença dos estímulos visuais. Divide-se em fotopsias (cores, bolas, pontos brilhantes) e cenográficas (figuras complexas e definidas, figuras liliputianas)
 - Táteis: o paciente sente insetos ou pequenos animais correndo sobre a sua pele.
 - Pseudoalucinação: percepção de um objeto que não tem as mesmas características que a imagem perceptiva real, vozes pouco nítidas, contornos imprecisos. É introjetada, está dentro da mente.

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