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3/9/2015 1 CLIMATOLOGIA E METEOROLOGIA Condições Meteorológicas Adversas UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Prof. ALBERT WELZEL Aula 18: 09/06/15 Semestre: 2015/1 A meteorologia agrícola possui papel fundamental tanto no planejamento agrícola como nas tomadas de decisão Planejamento agrícola Tomadas de decisão Baseado no clima local e no balanço hídrico que define as estações seca e úmida Baseado mas condições do tempo vigentes e previstas, que definem as condições térmicas e de disponibilidade hídricas atuais Zoneamento agroclimático Época mais adequada de semeadura Planejamento topo e microclimático Semeadura / Colheita Irrigação, Preparo do solo, Controle fitossanitário Medidas contra eventos adversos Minimiza o risco associado à atividade agrícola 3/9/2015 2 Fenômenos Adversos Granizo - precipitação que se origina de nuvens convectivas, como cumulunimbus, e que cai em forma de bolas ou pedaços irregulares de gelo, quando os pedaços têm formatos e tamanhos diferentes. Pedaços com um diâmetro de cinco milímetros ou mais, são considerados granizo; pedaços menores de gelo são classificados como bolas de gelo, bolas de neve, ou granizo mole. Bolas isoladas são chamadas de pedras. É referido como "GR" quando está em observação e pelo Metar. Granizo pequeno ou bolas de neve são referidas como "GS" quando estão em observação e pelo Metar. Enchente repentina - inundação que acontece muito rapidamente, com pouca ou nenhuma possibilidade de um alerta antecipado e que, em geral, resulta de chuva intensa sobre uma área relativamente pequena. Enchentes repentinas podem ser causadas por chuva súbita excessiva, pelo rompimento de uma represa, ou pelo descongelamento de uma grande quantidade de gelo. Geada - depósito de gelo cristalino, em forma de agulhas, prismas, escamas, dentre outros, resultante da sublimação do vapor d'água do ar adjacente, sobre a superfície do solo, das plantas e dos objetos expostos ao ar. Neve - precipitação de cristais de gelo translúcidos e brancos, em geral em forma hexagonal e complexamente ramificados, formados diretamente pelo congelamento do vapor de água que se encontra suspenso na atmosfera. É produzida freqüentemente por nuvens do tipo estrato, mas também pode se originar das nuvens do tipo cúmulo. Normalmente os cristais são agrupados em flocos de neve. É informado como "SN" quando está em observação e pelo Metar. 3/9/2015 3 Fenômenos Adversos Onda de Calor - período de tempo desconfortável e excessivamente quente. Pode durar vários dias ou várias semanas. Critérios para definir uma onda de calor: a temperatura deve estar acima de 90 F (32º C) em pelo menos 10 estados e, pelo menos, cinco graus acima do normal em partes daquela área durante pelo menos dois dias, ou mais (The Weather Channel). Tornado - Coluna giratória e violenta de ar que entra em contato com a extensão entre uma nuvem convectiva e a superfície da Terra. É a mais destrutiva de todas as tempestades na escala de classificação dos fenômenos atmosféricos. Pode acontecer em qualquer parte do mundo, desde que existam as condições certas, mas é mais freqüente nos Estados Unidos numa área confinada entre as Montanhas Rochosas (a oeste) e os Montes Apalaches (a leste). Tornados / Furacões / Willy-Willy / Seca - clima excessivamente seco numa região específica. Deve ser suficientemente prolongado para que a falta de água cause sério desequilíbrio. ZONEAMENTO AGROCLIMÁTICO • Análise de séries históricas - delimita regiões com aptidão e maior potencial de produtividade. Delimita e qualifica áreas/regiões que apresentem condições favoráveis de clima para a produtividade econômica das culturas agrícolas. ÍNDICES � Índice térmico – temperatura média anual � Índice de frio – número médio de horas de frio � Número médio de geadas anuais – caracteriza áreas quanto ao rigor do inverno � Índice hídrico – Deficiência hídrica anual ZONEAMENTO 3/9/2015 4 Zoneamento agroclimático – cana de açúcar Estado do Rio Grande do Sul Safra 2007-2008 3/9/2015 5 PRODUÇÃO DE ETANOL � Cana de açúcar � Mandioca � Batata doce � Sorgo PRODUÇÃO DE BIODIESEL � Soja � Girassol � Canola � Mamona PRINCIPAIS CULTURAS ENERGÉTICAS - RS Análise de séries históricas - determinar a freqüência de ocorrência de adversidades climáticas - risco climático. � Determina o Risco Climático para as Culturas. � Exige uma freqüência mínima de 80 % de sucesso. � 8 em cada 10 anos devem ser de safras bem sucedidas. Sistema de tomada de decisões Melhor exploração do recurso natural clima: � Minimizando efeitos adversos de clima � Otimizando o aproveitamento de condições favoráveis do clima. Ocorrência de condições adversas de clima: � Deficiência hídrica – floração e enchimento de grãos. � Geadas – início do ciclo e na floração. � Temperaturas altas – floração � Temperaturas baixas - floração � Chuva na colheita – germinação na espiga � Granizo – em qualquer fase do ciclo ZONEAMENTO DE RISCO CLIMÁTICO 3/9/2015 6 � Modelos matemáticos e estatísticos � Modelos para cálculo do Balanço Hídrico (BH) � Modelos para espacialização - SIG ZONEAMENTO DE RISCO CLIMÁTICO METODOLOGIA Parâmetros de simulação Clima - Precipitação pluvial - Evapotranspiração Potencial (ETP) Solo -Capacidade de Armazenamento de Água – CAD Cultura - Duração do Ciclo Vegetativo - Duração das Fases Fenológicas – período crítico - Coeficiente de Cultura – KC=ETM/ETo - Profundidade do Sistema Radicular BALANÇO HÍDRICO ZONEAMENTO DE RISCO CLIMÁTICO 3/9/2015 7 Entre 1936 a 2000 (65 anos) � Temperatura mínima média anual do RS aumentou 1,3 ºC � Verão aumento de 1,8 ºC � Primavera aumento de 1,5 ºC Tendência de aumento de outras variáveis � Temperatura máxima � Precipitação pluviométrica � Nebulosidade � Ocorrência de granizo AQUECIMENTO GLOBAL Fenômenos adversos Chuvas fortes > 100mm/24 horas • Enchentes e desmoronamentos – comunidade em geral • Chuva fraca – pista molhada • Trovoada – transporte aeronáutico • Granizo – comunidade em geral 3/9/2015 8 3/9/2015 9 Termo descritivo Velocidade (m/s) Velocidade (km/h) Calmaria 0 – 0,2 1 Aragem 0,3 – 1,5 1 – 5 Brisa leve 1,6 – 3,3 6 – 11 Brisa fraca 3,4 – 5,4 12 – 19 Brisa moderada 5,5 – 7,9 20 – 28 Brisa forte 8 – 10,7 29 – 38 Vento fraco 10,8 – 13,8 39 – 49 Vento forte 13,9 – 17,1 50 - 61 Ventania 17,2 – 20,7 62 - 74 Intensidade e Direção do vento • Direção de onde o vento sopra – graus • Intensidade do vento: m/s; km/h 3/9/2015 10 RISCO NA AGRICULTURA � O risco é um aspecto importante do negócio agrícola. As incertezas do clima, os rendimentos, preços, políticas de governo, os mercados globais, e outros fatores podem causar grandes variações no rendimento agrícola. A gestão do risco envolve a escolha entre alternativas que reduzam os efeitos financeiros de tais incertezas. � Exemplos de cinco tipos gerais de risco: � risco de produção � preço ou risco de mercado � risco institucional � risco humano ou de risco pessoal e financeiro Gestão de Riscos na Agricultura • Risco de Produção deriva da incerteza processos de crescimento natural de lavouras e pecuária. Meteorologia, doenças, pragas e outros fatores afetam a quantidade e a qualidade das mercadorias produzidas. 3/9/2015 11 www.agrometeorologia.rs.gov.br www.cpmet.ufpel.tche.br www.inmet.gov.br www.irga.rs.gov.br www.cpact.embrapa.br www.ufrgs.br/agronomia/tempoeclima www.cnpt.embrapa.br/agromet www.emater.tche.br www.fepagro.rs.gov.br www.agritempo.gov.br http://www.agritempo.gov.br 3/9/2015 12 http://www.agritempo.gov.br 3/9/2015 13 New York, 1938 Long Island Express 3/9/2015 14 Formação de entrada pelo efeitoTidal Rompimento de barreira Shinnecock Inlet, 1938 3/9/2015 15 Shinnecock Inlet Questionário 1) Cite e descreva ao menos três situações em que ocorreram fenômenos adversos no Brasil. 2) Relacione e descreva brevemente mecanismos ou formas pelas quais é possível prevenir-se ou reduzir os prejuízos de cada um dos fenômenos adversos. 3) Cite ao menos 5 maneiras de reduzir os efeitos da geada. Dica: pesquise em livros as formas de se prevenir e reduzir os prejuízos causados pela geada. 4) Defina Efeito Tidal. 5) Cite e ilustre ao menos dois locais em que se observa ou poderia ocorrer o efeito Tidal no Brasil.
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