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3/9/2015 1 CLIMATOLOGIA E METEOROLOGIA Noções de Conforto Ambiental UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Prof. ALBERT WELZEL Data: 19/05/15 Semestre: 2015/1 Conforto térmico Conforto ilumínico Conforto acústico CONFORTO AMBIENTAL 3/9/2015 2 Dentre os fatores que caracterizam o clima de uma região destacamos os climáticos globais e os fatores climáticos locais. Fatores climáticos globais determinam e dão origem ao clima em seus aspectos gerais, tais como: � Radiação solar � Temperatura � Umidade do ar � Regime de ventos � Pressão atmosférica � Precipitação Elementos como a localização geográfica, topografia, vegetação e superfície do solo caracterizam os fatores climáticos locais, que interferem e originam os diversos microclimas encontrados nos centros urbanos. CONFORTO TÉRMICO E BIOCLIMATOLOGIA Importância do estudo de conforto térmico � Satisfação do homem ou seu bem estar em se sentir termicamente confortável � Desempenho humano ao realizar tarefas � Conservação de energia ASHRAE American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineers “Condição da mente que expressa satisfação com o meio térmico.” “Conforto Térmico é um estado de espírito que reflete a satisfação com o ambiente térmico que envolve a pessoa. Se o balanço de todas as trocas de calor a que está submetido o corpo for nulo e a temperatura da pele e suor estiverem dentro de certos limites, pode-se dizer que o homem sente Conforto Térmico.” Introdução ao Conforto Térmico 3/9/2015 3 O Corpo Humano • 36,1oC ≤ temperatura corpórea ≤ 37,2oC � Limite inferior = 32oC � Limite superior = 42oC • 100W ≤ calor gerado ≤ 1.000W que é dissipado: � através da pele •Perda sensível de calor por convecção e radiação •Perda latente de calor por evaporação do suor e por dissipação da umidade da pele � através da respiração •Perda sensível de calor por convecção •Perda latente de calor por evaporação IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DE CONFORTO TÉRMICO • Atividade desempenhada, M (W/m2) • Isolamento térmico das roupas utilizadas, ICL (clo) • Temperatura do ar, ta (oC) • Temperatura radiante média, trm (oC) • Velocidade do ar, var (m/s) • Pressão parcial do vapor d´água no ar ambiente, pa (kPa) VARIÁVEIS QUE INFLUENCIAM O CONFORTO TÉRMICO Variáveis pessoais ou subjetivas Variáveis ambientais 3/9/2015 4 Neutralidade Térmica “É a condição na qual a pessoa não prefira nem mais calor nem mais frio no ambiente ao seu redor” – Fanger (1982) É a condição da mente que expressa satisfação com a temperatura do corpo com um todo” – Tanabe (1984) Neutralidade térmica é uma condição necessária mas não suficiente para que uma pessoa esteja em conforto térmico, pois ela pode estar exposta a um campo assimétrico de radiação. CONFORTO TÉRMICO Zonas de conforto �Pessoas nuas: 29 a 31oC �Pessoas vestidas com vestimenta normal de trabalho (ICL=0,6 clo): 23 a 27oC �Temperatura neutra (particular): neutralidade térmica • tcorpo < tneutra⇒ vaso constrição • tcorpo < 35oC⇒ perda de eficiência • tcorpo < 31oC⇒ temperatura letal • tcorpo > tneutra⇒ vaso dilatação • tcorpo > 37oC⇒ suor • tcorpo > 39oC⇒ perda de eficiência • tcorpo > 43oC⇒ letal 3/9/2015 5 Zonas de conforto Condições necessárias para o conforto térmico. Desconforto Assimétrico �Por radiação térmica � Janelas frias � Bocas de fornos � Superfícies não isoladas � Máquinas, etc 3/9/2015 6 Desconforto Assimétrico �Por correntes de ar � Ambientes ventilados naturalmente � Automóveis � Escritórios, etc Desconforto Assimétrico �Pela diferença na ta no sentido vertical �Cabeça / Tornozelo � As pessoas são mais tolerantes quando a cabeça estiver mais fria 3/9/2015 7 Desconforto Assimétrico �Pisos aquecidos ou resfriados �Faixas de temperaturas recomendadas: • Carpetes/tapetes: de 21 a 28oC • Madeira: de 24 a 28oC • Concreto: de 26 a 28,5oC • Pessoas calçadas em atividade sedentária: 25oC • Caminhando: 23oC Representações gráficas do Conforto Térmico As várias formas de representação foram elaboradas procurando englobar o efeito conjunto de variáveis que influenciam o conforto térmico humano. � Índices biofísicos: f (trocas de calor entre o corpo e o ambiente) � Índices fisiológicos: f (ta, trm; ua e va) � Ìndices subjetivos: f (sensações subjetivas) 3/9/2015 8 Representações gráficas de Conforto Térmico • Índice de Temperatura Efetiva (ET) – Hougthen, Yaglou e Miller (1923) • Predict 4-Hours Sweat Rate (P4SR) – McArdle (1947) • Zona de Conforto de Olgyay (1963) • Zona de Conforto da ASHRAE • Carta Bioclimática de Givoni • Índice de Conforto Equatorial • ISO 7730/2005 Índice de Temperatura Efetiva (TE) - Hougthen, Yaglou e Miller (1923) Elaborado em 1923 e 1925 • Correlação entre as sensações de conforto e as condições de temperatura, umidade e velocidade do ar • Pessoas habitualmente vestidas, em trabalho leve 3/9/2015 9 Índice de Temperatura Efetiva (TE) - Hougthen, Yaglou e Miller (1923) • Pessoas semi-nuas, em repouso Predict 4-Hours Sweat Rate (P4SR) – McArdle (1947) 3/9/2015 10 Zona de Conforto Equatorial Fonte: FROTA, A. B.; SCHIFFER, S. R. Manual de Conforto Térmico – Studio Nobel:SP, 2001. Zona de Conforto ASHRAE 3/9/2015 11 Zona de Conforto de Olgyay (1963) Zona de Conforto de Givoni (1991) 3/9/2015 12 Zona de Conforto de Givoni • Para países em desenvolvimento • Baseia-se em temperaturas internas Estresse térmico, pode ser considerado como o estado psicofisiológico a que está submetida uma pessoa, quando exposta a situações ambientais extremas de frio ou calor. O ser humano, no desempenho de suas atividades, quando submetido a condições de estresse térmico, tem entre outros sintomas, a debilitação do estado geral de saúde, alterações das reações psicosensoriais e a queda da capacidade de produção. Em vista disso, é fundamental o conhecimento a respeito das condições ambientais que possam levar a esse estado, bem como se observar o tipo de trabalho e o tempo de exposição do homem a tal situação. ESTRESSE TÉRMICO 3/9/2015 13 a) Relação de aceitação térmica (TAR) - Plummer, 1945 b) Taxa de suor estimada para 4 horas (P4SR) - McArdle, 1947 c) Índice de stress por calor (HSI) - Belding e Hatch, 1955 d) Índice de bulbo úmido e temperatura de globo (WBGT) - Yaglou e Minard, 1957 e) Índice de tensão térmica (TSI) - Lee, 1958 f) Índice relativo de tensão (RSI) - Lee e Henschel, 1963 g) Índice de stress térmico ou taxa requerida de suor (ITS) - Givoni, 1963. Devido à consistência e maior ou menor aceitação dos índices citados, 2 merecem estudos mais aprofundados, pois são referências normativas para a avaliação e determinação de stress térmico. São eles: “Índice de bulbo úmido e temperatura de globo (WBGT ou IBUTG em português)” e o “Índice de stress térmico” atualmente mais conhecido como “taxa requerida de suor (SWreq)”. Estresse térmico – Ambientes quentes Estresse térmico – Ambientes quentes a) Relação de aceitação térmica (TAR) - Plummer, 1945 b) Taxa de suor estimada para 4 horas (P4SR) - McArdle, 1947 c) Índice de stress por calor (HSI) - Belding e Hatch, 1955 d) Índice de bulbo úmido e temperatura de globo (WBGT) - Yaglou e Minard, 1957 e) Índice de tensão térmica (TSI) - Lee, 1958 f) Índice relativo de tensão (RSI) - Lee e Henschel, 1963 g) Índice de stress térmico ou taxa requerida de suor (ITS) - Givoni, 1963. Devido à consistência e maior ou menor aceitação dos índices citados, 2 merecem estudos mais aprofundados, pois são referências normativas para a avaliação e determinação de stress térmico. São eles: “Índice de bulboúmido e temperatura de globo (WBGT ou IBUTG em português)” e o “Índice de stress térmico” atualmente mais conhecido como “taxa requerida de suor (SWreq)”. 3/9/2015 14 Medição de IBUTG - Índice de bulbo úmido e temperatura de globo Medição de Estresse Térmico Confortímetro Possui sensores que efetuam leituras e registros de temperatura e umidade relativa do ar, temperatura de globo e velocidade do ar. Com os dados medidos calcula PMV, PPD, ET, temp. de orvalho, WBGT e temperatura radiante (de acordo com a ISO 7730). Medição de Estresse Térmico 3/9/2015 15 Estresse térmico – Ambientes frios Assim como visto para ambientes quentes, ambientes considerados frios são aqueles caracterizados por condições ambientais que levem à condição de estresse por frio. Embora em número bem mais reduzido que no caso de ambientes quentes, esses ambientes e seus efeitos sobre o homem também encontram-se estudados, sendo que o principal índice para determinar a situação de estresse térmico por frio, é conhecido por “índice de isolamento requerido de vestimentas (IREQ)”, desenvolvido por Holmer em 1984. ESTRESSE TÉRMICO É definido como sendo o resultado da inabilidade do animal em dissipar calor suficientemente para manter a sua homeotermia. (WEST, 1999) ESTRESSE TÉRMICO - PECUÁRIA 3/9/2015 16 ESTRESSE TÉRMICO - PECUÁRIA ESTRESSE TÉRMICO - PECUÁRIA Termogênese: calor produzido pelo metabolismo e pela radiação. 3/9/2015 17 ESTRESSE TÉRMICO - PECUÁRIA Termólise: fluxo de calor perdido para o ambiente. ESTRESSE TÉRMICO - PECUÁRIA 3/9/2015 18 ESTRESSE TÉRMICO - PECUÁRIA ZONA DE CONFORTO TÉRMICO Corresponde aos limites de temperatura em que o animal não necessita mobilizar os recursos termorreguladores para se ajustar às condições ambientes. Limites de valores para ZCT �ZCT Bos taurus: 0 – 16oC �ZCT Bos indicus: 10 - 27oC (críticas de 35oC) �ZCT Mestiços: 5 - 31oC ESTRESSE TÉRMICO - PECUÁRIA 3/9/2015 19 ESTRESSE TÉRMICO - PECUÁRIA ESTRESSE TÉRMICO - PECUÁRIA 3/9/2015 20 ESTRESSE TÉRMICO - PECUÁRIA MODIFICAÇÕES AMBIENTAIS Modificações Ambientais • Uso de sombra, ventiladores; • Resfriamento Evaporativo: aspersores e nebulizadores. ESTRESSE TÉRMICO - PECUÁRIA 3/9/2015 21 ESTRESSE TÉRMICO - PECUÁRIA ESTRESSE TÉRMICO - PECUÁRIA 3/9/2015 22 ESTRESSE TÉRMICO - PECUÁRIA ESTRESSE TÉRMICO - PECUÁRIA 3/9/2015 23 ESTRESSE TÉRMICO - PECUÁRIA A definição adequada da zona de conforto térmico pode ser indicada como sendo a faixa de temperatura ambiente em que a taxa metabólica é mínima e a homeotermia é mantida com menor gasto energético. As conseqüências mais importantes do excesso de calor são: � queda do consumo de alimentos � aumento do consumo de água � menor taxa de crescimento � queda na produção de ovos � maior incidência de ovos com casca mole e de menor densidade � diminuição da eclodibilidade � aumento da mortalidade CONFORTO TÉRMICO EM AVICULTURA 3/9/2015 24 Sensação Térmica - Tabela Geral A tabela a seguir mostra qual a sensação térmica de acordo com as condições do vento e da temperatura registrada pelos termômetros meteorológicos. Por exemplo: com ventos de 3m/s (ou 11km/h, ou 6 nós) e temperatura, marcada pelo termômetro, 15ºC, a sensação térmica é de 13ºC. VENTO m/s 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 km/h 7 11 14 18 22 25 29 32 36 40 43 47 50 54 58 61 65 68 72 76 79 83 86 90 94 97 101 104 108 nós 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 53 55 57 59 Temp TEMPERATURA CORRESPONDENTE (ºC) -6 -7 -11 -14 -16 -18 -20 -21 -23 -24 -25 -26 -26 -27 -28 -28 -28 -29 -29 -29 -30 -30 -30 -30 -30 -30 -30 -30 -30 -29 -5 -6 -10 -13 -15 -17 -19 -20 -21 -22 -23 -24 -25 -25 -26 -27 -27 -27 -28 -28 -28 -28 -28 -28 -28 -28 -28 -28 -28 -28 -4 -5 -9 -11 -14 -16 -17 -19 -20 -21 -22 -23 -23 -24 -24 -25 -25 -26 -26 -26 -26 -26 -27 -27 -27 -27 -27 -26 -26 -26 -3 -4 -8 -10 -13 -14 -16 -17 -18 -19 -20 -21 -22 -22 -23 -23 -24 -24 -24 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -2 -3 -6 -9 -11 -13 -15 -16 -17 -18 -19 -20 -20 -21 -22 -22 -22 -23 -23 -23 -23 -23 -23 -23 -23 -23 -23 -23 -23 -23 -1 -2 -5 -8 -10 -12 -13 -14 -16 -17 -17 -18 -19 -19 -20 -20 -21 -21 -21 -21 -22 -22 -22 -22 -22 -22 -22 -22 -22 -21 0 -1 -4 -7 -9 -10 -12 -13 -14 -15 -16 -17 -17 -18 -18 -19 -19 -19 -20 -20 -20 -20 -20 -20 -20 -20 -20 -20 -20 -20 1 0 -3 -5 -7 -9 -11 -12 -13 -14 -14 -15 -16 -16 -17 -17 -17 -18 -18 -18 -18 -18 -23 -19 -19 -19 -19 -18 -18 -18 2 1 -2 -4 -6 -8 -9 -10 -11 -12 -13 -14 -14 -15 -15 -16 -16 -16 -16 -17 -17 -17 -17 -17 -17 -17 -17 -17 -17 -17 3 2 -1 -3 -5 -6 -8 -9 -10 -11 -11 -12 -13 -13 -14 -14 -14 -15 -15 -15 -15 -15 -15 -15 -15 -15 -15 -15 -15 -15 4 3 0 -2 -4 -5 -6 -8 -8 -9 -10 -11 -11 -12 -12 -12 -13 -13 -13 -13 -13 -14 -14 -14 -14 -14 -14 -14 -14 -13 5 4 1 -1 -2 -4 -5 -6 -7 -8 -9 -9 -10 -10 -11 -11 -11 -11 -12 -12 -12 -12 -12 -12 -12 -12 -12 -12 -12 -12 6 5 3 1 -1 -3 -4 -5 -6 -6 -7 -8 -8 -9 -9 -9 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -11 -10 -10 -10 -10 -10 7 6 4 2 0 -1 -2 -3 -4 -5 -6 -6 -7 -7 -7 -8 -8 -8 -8 -9 -9 -9 -9 -9 -9 -9 -9 -9 -9 -9 8 7 5 3 1 0 -1 -2 -3 -3 -4 -5 -5 -5 -6 -6 -6 -7 -7 -7 -7 -7 -7 -7 -7 -7 -7 -7 -7 -7 9 8 6 4 3 1 0 -1 -1 -2 -3 -3 -4 -4 -4 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -6 -6 -6 -6 -6 -6 -6 -6 -5 10 9 7 5 4 3 2 1 0 -1 -1 -2 -2 -2 -3 -3 -3 -3 -4 -4 -4 -4 -4 -4 -4 -4 -4 -4 -4 -4 11 10 8 7 5 4 6 2 2 1 0 0 -1 -1 -1 -1 -2 -2 -2 -2 -2 -2 -2 -2 -2 -2 -2 -2 -2 -2 12 11 9 8 6 5 4 4 3 2 2 1 1 1 0 0 0 0 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 13 12 10 9 8 7 6 5 4 4 3 3 3 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 14 13 12 10 9 8 7 6 6 5 5 4 4 4 3 3 3 3 3 3 3 2 2 2 2 2 2 2 3 3 15 15 13 12 11 10 9 9 8 7 7 6 6 6 5 5 5 5 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 16 16 14 13 12 11 10 9 9 8 8 7 7 7 7 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 17 17 15 14 13 12 11 11 10 10 9 9 9 8 8 8 8 8 8 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 18 18 16 15 14 13 13 12 12 11 11 10 10 10 10 10 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 19 19 17 16 15 15 14 13 13 13 12 12 12 11 11 11 11 11 11 11 11 11 10 10 10 10 10 10 11 11 20 20 18 17 17 16 15 15 14 14 14 13 13 13 13 13 13 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 ZONEAMENTO BIOCLIMÁTICO BRASILEIRO Divisão do território brasileiro em oito zonas relativamente homogêneas quanto ao clima. Anexo A da NBR 15.220 apresenta a relação com 330 cidades cujos climas foram classificados. NBR 15575: vigente a partir de 12/05/2010 3/9/2015 25 ZONA BIOCLIMÁTICA 2 Estratégias de condicionamento térmico: •Ventilação cruzada •Aquecimento solar da edificação •Vedações internas pesadas ZONEAMENTO BIOCLIMÁTICO BRASILEIRO ZONEAMENTO BIOCLIMÁTICO BRASILEIRO 3/9/2015 26 ZONEAMENTO BIOCLIMÁTICO BRASILEIRO � O foco destas Normas são edifícios habitacionais de três até cinco pavimentos (NBR 15220 - NBR 15575 respectivamente); � A NBR 15220-3 estabelece recomendações para o desempenho térmico de edificações sem ser obrigatória; � A NBR 15575-4 e 15575-5 estabelece um procedimento normativo do desempenho térmico mínimo de edificações, obrigatória a partir de 2010; � Sistemas de coberturas são a parte do edifício mais exposto à radiação direta do sol, o qual influencia na carga térmica transmitida aos ambientes, influenciando no conforto térmico dos usuários e no consumo de energia para condicionamento do ar. ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS 3/9/2015 27 Ventilação sob a cobertura ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS Ventilação pela cobertura Venezianas ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS 3/9/2015 28 Resfriamento evaporativo e umidificação ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS Resfriamento evaporativo e umidificação ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS 3/9/201529 Vegetação ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS Massa térmica ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS 3/9/2015 30 Aquecimento solar Direto Indireto ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS Sistemas de aberturas Brises com partes móveis Brises tipo light shelf ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS 3/9/2015 31 Sombreamento - Brises Brises, marquises ou cobogós ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS Ar-condicionado Aquecimento artificial ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS 3/9/2015 32 A vegetação é o contrapeso à artificialidade do meio urbano. É o resgate parcial do natural. � Estabilidade microclimática: temperatura, umidade relativa e circulação do ar; � Redução da poluição: absorção de gases, retenção de partículas, abatimento do ruído (florestas, cercas-vivas); � Ação na saúde física e mental: direta ou indireta; � Econômico, social e político: aumento do valor de propriedades, exigência da sociedade, dividendos; � Ação estética: embelezamento da paisagem. ARBORIZAÇÃO URBANA Premissas e princípios � A cidade existe em função dos homens. � Árvores são componentes essenciais, assim como demais infra-estruturas. � O manejo visa o máximo benefício mediante o mínimo prejuízo para as árvores, demais elementos urbanos e munícipes (relação custo/benefício favorável). � Poda não é operação obrigatória, só deve ser realizada em caso de real necessidade, devendo ser a mais leve possível para evitar danos à planta e altos custos de manejo. � O manejo da arborização exige capacitação técnica. ARBORIZAÇÃO URBANA
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