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Coordenadas Geográficas e Fenologia

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2/24/2015
1
CLIMATOLOGIA E METEOROLOGIA
1. Sistema de Coordenadas Geográficas
2. Fenologia
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
Prof. ALBERT WELZEL
Forma e dimensões da Terra
EElipsóidelipsóide
2/24/2015
2
1. Sistema de Coordenadas Geográficas
Conceitos de Geodésia
Datum planimétrico:
• Conceito confuso para os usuários de SIG
• Pode ser global (o centro do elipsóide coincide com o centro de massa 
da Terra) ou local (o centro do elipsóide está deslocado do centro da 
Terra)
• Mensagem importante: as Coordenadas Geográficas, dependem
de um Datum planimétrico, pois ele define a referência para os
meridianos e paralelos.
DATUM GLOBAL (WGS-84)
GEOCÊNTRICO
DATUM LOCAL (SAD-69)
NÃO GEOCÊNTRICO
•••• ••••
⊕⊕⊕⊕
⊕⊕⊕⊕
REGIÃO
MAPEADA
TERRA TERRA
ELIPSÓIDE ELIPSÓIDE
2. Sistema de Coordenadas Geográficas
Geoprocessamento
É o conjunto de todas as ciências e tecnologias (geografia,
cartografia, topografia, geodésia, GPS, Sensoriamento Remoto -
SR, Sistema de Informação Geográgica - SIG) utilizadas para
efetuar vários processos com dados e informações
geograficamente referenciadas.
O geoprocessamento é utilizado na gestão – Meio ambiente, redes
de distribuição, planejamento urbano, exploração mineral,
construções, comércio, saúde, agricultura, etc).
É uma forma de disponibilizar informação de maneira organizada e
precisa.
2/24/2015
3
SISTEMA DE POSICIONAMENTO GLOBAL – GPS
Fornece posições geográficas com diferentes níveis de precisão
(desde 30 metros até alguns milímetros)
SEGMENTO ESPACIAL
24 satélites
20.000 km de altitude
Função: transmitir sinais GPS
Sistema de Coordenadas Geográficas
Ciências e tecnologias integradas na 
cartografia e geoprocessamento
SISTEMASISTEMA DEDE POSICIONAMENTOPOSICIONAMENTO GLOBALGLOBAL –– GPSGPS
Receptores,Receptores, softwares,softwares, metodologias,metodologias, algoritmosalgoritmos ee
aplicaçõesaplicações parapara posição,posição, velocidadevelocidade ee tempotempo..
Sistema de Coordenadas Geográficas
2/24/2015
4
SENSORIAMENTO REMOTO
Fornece imagens e informações da Terra em várias faixas do 
espectro eletromagnético.
Ciências e tecnologias integradas na 
cartografia e geoprocessamento
Sistema de Coordenadas Geográficas
Im
ag
em
: 
S
E
E
-P
E
Aerofotogrametria
2/24/2015
5
Ortofoto. Área urbana. Escala 1:1000
Mapa hipsométrico a 
partir de perfilamento a 
Laser Aerotransportado.
Câmara 
aerofotogramétrica 
digital de alta 
resolução
2/24/2015
6
Planisfério em projeção Plana ou Azimutal
A Projeção Plana ou Azimutal, também, é utilizada para representar o
mundo todo, porém como a distorção é maior a medida que se afasta
do ponto de tangência (azimute/pólo), essa projeção não é indicada
para projetar o mundo todo.
Principais Sistemas Orbitais de SR
LANDSAT
SPOT
CBERS
IKONOS
QUICK BIRD
RADARES
WORLVIEW
RAPIDEYE
GEOEYE-1
ALOS
SPOT
Sistema de Coordenadas Geográficas
2/24/2015
7
SENSORIAMENTO REMOTO
Conceito artístico mostrando como CALIPSO e CloudSat irão orbitar em 
formação juntamente com os outros satélites do Sistema de Observação 
da Terra.
Im
ag
em
: 
N
A
S
A
 /
 P
u
b
li
c 
D
o
m
ai
n
.
Pontos Cardeais
Para podermos nos orientar, dividimos o horizonte que nos 
cerca em 04 direções denominadas de pontos cardeais:
Os 04 pontos cardeais são divididos em
pontos colaterais.
NORDESTE(NE)
NOROESTE(NO)
SUDESTE(SE)
SUDOESTE(SO)
Os 08 pontos sub-colaterais.
NOR- NORDESTE(NNE); NOR- NOROESTE(NNO);
SUL-SUDESTE(SSE); SUL-SUDOESTE(SSO); ESTE-
NORDESTE(ENE); ESTE-SUDESTE(ESE); OESTE-
NOROESTE(ONO); OESTE-SUDOESTE(OSO)
Sistema de Coordenadas Geográficas
2/24/2015
8
Paralelos e Meridianos
PARALELOS
São círculos da esfera cujo plano é perpendicular ao eixo dos São círculos da esfera cujo plano é perpendicular ao eixo dos 
pólospólos..
A linha do Equador é que divide a Terra em 2 hemisférios(N e S) A linha do Equador é que divide a Terra em 2 hemisférios(N e S) 
e é considerado como paralelo de origem (0e é considerado como paralelo de origem (0oo).).
Os tamanhos vão diminuindo quando se aproximam dos Os tamanhos vão diminuindo quando se aproximam dos pólospólos..
Latitudes geográficasLatitudes geográficas
0 a + 90 e 0 a 0 a + 90 e 0 a --9090
Sistema de Coordenadas Geográficas
Sistema de Coordenadas Geográficas
MERIDIANOS
São círculos máximos que em consequência cortam a Terra em
duas partes iguais de pólo a pólo. Sendo assim, todos os
meridianos se cruzam entre si, em ambos os pólos. O meridiano de
origem é o de Greenwich origem (0o).
Qualquer um poderia ser um referencial para contagem.
Longitude:
0 a +180 ou 0 a 180 L Gr
0 a -180 ou 0 a 180 O Gr
Paralelos e Meridianos
2/24/2015
9
Sistema de Coordenadas Geográficas
Estação Agroclimatológica da ULBRA (29o53´S; 51o09´W; 34,2m) 
Legalmente usados
– SAD69 - South American Datum 1969
– SIRGAS2000 - Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas
Datum usados no Brasil
Sistema de Coordenadas Geográficas
Diferenças entre o SAD69 e o SIRGAS2000:
– SAD69 é um sistema de referência topocêntrico que tem como
referência um ponto na superfície da Terra.
– SIRGAS2000 é geocêntrico que tem como referência um ponto
no centro de massa da Terra.
– SIRGAS2000 atende a uma necessidade de compatibilização
com o sistema de posicionamento GPS, que também é
geocêntrico.
2/24/2015
10
Sistema de Coordenadas Geográficas
Erros de Posicionamento
• De SIRGAS2000 para SAD69 : ~ 65 metros no território brasileiro
• De SIRGAS2000 para WGS84: nenhum
• De Córrego Alegre para SAD69: <= 60 metros
SOLUÇÃO: 
– lembre que a variação das coordenadas geográficas afeta a 
exatidão de sua base de dados
– use um SIG que saiba levar em conta essa variação de 
coordenadas
– saiba o que está medindo com um receptor GPS
– tenha cuidado com dados compartilhados (importação e 
exportação)
Graus sexagesimais
Graus decimais
Minutos decimais
Sistema de Coordenadas Geográficas
2/24/2015
11
Sistema de Coordenadas Geográficas
Relevo
• Saber se dois ou mais pontos estão no mesmo nível (altitude) –
subir ou descer
• Nível base – origem padrão de medidas = nível médio dos
mares
• Altitude = medida do desnível que existe em qualquer ponto da
superfície e o nível do mar.
Datum altimétrico ou vertical
• Superfície de referência para a contagem das altitudes (geóide).
• Rede de marégrafos faz medições contínuas para a determinação
do nível médio dos mares.
• Adota-se um dos marégrafos como ponto de referência do datum
vertical.
• No Brasil usa-se o marégrafo de Imbituba, em Santa Catarina.
Especificações UTM
2/24/2015
12
Coordenadas Celestes
Sistema de 
coordenadas
Plano base Pólos Coordenadas
Horizontal horizonte zênite/nadir
elevação/
azimute
Equatorial
equador 
celeste
pólos celestes
declinação/
ascensão reta
Eclíptico eclíptica
pólos 
eclípticos
lat.eclíptica/
long.eclíptica
Esfera Celeste
2/24/2015
13
Fenômenos - Solstício e Equinócio
No equinócio de março, tanto o dia como a
noite são de 12 horas. Essa data consolida o
começo da primavera no hemisfério norte e o
início do outono no hemisfério sul. Nos equinócios
de setembro, os hemisférios norte e sul
apresentam dia e noite com duração igual (12
horas).
Essa data marca o princípio do outono no
hemisfério norte e da primavera no hemisfério sul.
Os solstícios são identificados em períodos do
ano em que um dos hemisférios (norte-sul) se
encontra submetido a uma intensa quantidade de
luz solar sobre a superfície, enquanto o outro
recebe uma incidência de luminosidade mais
modesta.
Os solstíciosocorrem duas vezes ao ano, em
junho e dezembro.
Determina o verão em um hemisfério e inverno
no outro e vice-versa.
Fenômenos - Solstício e Equinócio
2/24/2015
14
Momentos e períodos característicos do movimento anual 
aparente do Sol
2/24/2015
15
2/24/2015
16
2/24/2015
17
2/24/2015
18
2/24/2015
19
Afélio Jul 4 08 Solsticios Jun 20 23 59 Dez 21 12 04
2009 2009
Periélio Jan 4 15 Equinócios Mar 20 11 44 Set 22 21 18
Afélio Jul 4 02 Solsticios Jun 21 05 45 Dez 21 17 47
2010 2010
Periélio Jan 3 00 Equinócios Mar 20 17 32 Set 23 03 09
Afélio Jul 6 11 Solsticios Jun 21 11 28 Dez 21 23 38
2011 2011
Periélio Jan 3 19 Equinócios Mar 20 23 21 Set 23 09 04
Afélio Jul 4 15 Solsticios Jun 21 17 16 Dez 22 05 30
2012 2012
Periélio Jan 5 00 Equinócios Mar 20 05 14 Set 22 14 49
Afélio Jul 5 03 Solsticios Jun 20 23 09 Dez 21 11 11
2013 2013
Periélio Jan 2 05 Equinócios Mar 20 11 02 Set 22 20 44
Afélio Jul 5 15 Solsticios Jun 21 05 04 Dez 21 17 11
2014 2014
Periélio Jan 4 12 Equinócios Mar 20 16 57 Set 23 02 29
Afélio Jul 4 00 Solsticios Jun 21 10 51 Dez 21 23 03
2015 2015
Periélio Jan 4 07 Equinócios Mar 20 22 45 Set 23 08 20
Afélio Jul 6 19 Solsticios Jun 21 16 38 Dez 22 04 48
2016 2016
Periélio Jan 2 23 Equinócios Mar 20 04 30 Set 22 14 21
Afélio Jul 4 16 Solsticios Jun 20 22 34 Dez 21 10 44
2017 2017
Periélio Jan 4 14 Equinócios Mar 20 10 28 Set 22 20 02
Afélio Jul 3 20 Solsticios Jun 21 04 24 Dez 21 16 28
2018 2018
Periélio Jan 3 06 Equinócios Mar 20 16 15 Set 23 01 54
Afélio Jul 6 17 Solsticios Jun 21 10 07 Dez 21 22 22
2/24/2015
20
Momentos e períodos característicos do movimento anual 
aparente do Sol
Declinação Data Hemisfério Sul Hemisfério Norte
-23º27’ 21 Dez
Solstício
Verão
Solstício 
Inverno
00o00’ 21 Mar
Equinócio 
Outono
Equinócio 
Primavera
+23o27’ 21 Jun
Solstício 
Inverno
Solstício Verão
00o00’ 21 Set
Equinócio 
Primavera
Equinócio 
Outono
-23º27’ 21 Dez
Solstício 
Verão
Solstício 
Inverno
V
er
ão
O
ut
on
o
In
ve
rn
o
P
rim
av
er
a
V
er
ão
O
ut
on
o
In
ve
rn
o
P
rim
av
er
a
Há muito tempo, o homem tem conhecimento de respostas dos seres
vivos à variação na duração do dia. Muitas espécies, tanto vegetais
como animais, têm o seu ciclo vital (ou pelo menos parte dele)
regulado pelo fotoperíodo. Tanto animais ditos “inferiores” (insetos,
por exemplo) como muitos mamíferos e outros animais de grande
porte manifestam influências à variação na duração do dia.
Porém, é no estudo da fenologia vegetal que as atenções e as
aplicações do fotoperiodismo sempre foram maiores. Do ponto de
vista agronômico, o maior interesse pelo estudo do fotoperiodismo
decorre das respostas de muitas espécies importantes à variação na
duração do dia, no processo de indução ao florescimento, afetando
fortemente todo o desenvolvimento fenológico das plantas.
2. Fenologia
2/24/2015
21
• Fenologia é o ramo da ecologia que estuda os fenômenos
periódicos dos seres vivos e suas relações com as condições do
ambiente, tais como temperatura, luz e umidade. A migração das
aves e a floração e frutificação de plantas são exemplos de
fenômenos cíclicos estudados pela fenologia.
• Fenologia é a ciência que estuda as diferentes fases de
desenvolvimento dos vegetais e a relação destas com as condições
físicas do ambiente, especialmente com:
• Temperatura do ar
• Fotoperíodo
• Disponibilidade hídrica do solo
• O estabelecimento de tais relações, possibilita o conhecimento das
respostas das plantas quando submetidas a diferentes condições
climáticas, informação de grande importância para o planejamento e
implantação da culturas.
Fenologia
• A fenologia estuda a ocorrência dos fenômenos biológicos repetitivos
e sua relação com as mudanças no ambiente biótico e abiótico.
• O registro sistemático da variação das características fenológicas
reúne informações sobre o estabelecimento e a dinâmica das
espécies, sendo de fundamental importância para o estudo da
ecologia e da evolução dos ecossistemas.
• Portanto, os estudos fenológicos reúnem dados importantes sobre
os períodos de crescimento e reprodução das plantas, e sobre as
ofertas de recursos nutritivos para diferentes grupos alimentares.
Fenologia
2/24/2015
22
CRESCIMENTO
Refere-se ao aumento de peso ou volume de um certo órgão da
planta, ou da planta como um todo, dentro do intervalo de tempo de
uma certa fase ou de toda a vida da planta. Ex.: alongamento de um
ramo.
Constitui-se geralmente em um estudo fisiológico e ecológico.
DESENVOLVIMENTO
É o aparecimento de uma fase, ou de uma série de fases durante o
ciclo vital da planta. Ex.: germinação, brotação, floração, frutificação.
Constitui-se em um estudo morfológico e fenológico.
Fenologia
Em estudos agrometeorológicos, dados fenológicos são
utilizados para analisar as relações do tempo e da cultura para
descrever o modelo fitoclimático. A duração média da estação
de crescimento em uma região define os limites ambientais para
a produção vegetal. Cada cultura necessita de um certo tempo
para o crescimento, desenvolvimento, formação e produção
(CHMIELEWSKI, 2003).
Fenologia
2/24/2015
23
Fonte: Mota, 1983
Fenologia Ciclo de vida de uma 
planta anual
O conhecimento de climas regionais
• Tipo de cultivo (estufa ou não)
• Necessidade de antecipação ou retardo de plantio e colheita
• Necessidade de tratamento preventivo com uso de agrotóxicos
• Disponibilidade de equipamento adequado para aplicação do
agrotóxico
• Necessidade de uso de quebra-vento para proteger rebanhos e
cultivos
• Necessidade do estudo ou de mudança de orientação de
estábulos e aviários, com a finalidade de melhoria do conforto
ambiental para os animais confinados
• Manejo de culturas: necessidade e quantidade de irrigação por
tipo de cultura
• Risco de geada ou secas
• Plano de Recuperação de Áreas Degradadas
Fenologia / Clima
2/24/2015
24
Recuperação de área de restinga
O conhecimento de climas regionais (continuação)
• Determinação de períodos para coleta de sementes
• Definição da melhor época para uso de herbicidas no combate a
ervas daninhas
• Atividades de peritagem de culturas (fenologia e manejo de
culturas)
Fenologia / Clima
2/24/2015
25
O conhecimento de climas regionais (continuação)
• Determinação da época para amostragem de folhagem de
cultivos
Fenologia / Clima
Fases do desenvolvimento da cana.
Fonte: Gascho, Shih, 1983.
Fototropismo / Fotoperiodismo
Fototropismo ou fototaxia (positiva ou negativa)
O fitocromo é um pigmento comumente presente nos
tecidos das plantas, é a molécula fotorreceptora que
detecta as transmissões entre a luz e o escuro.
Fotoperiodismo
Existem três tipos de plantas:
• Plantas de dia curto – florescem com fotoperíodos inferiores ao
fotoperíodo crítico. Exemplo da maioria das hortícolas.
• Plantas de dia longos – florescem com fotoperíodos superiores
ao fotoperíodo crítico. Exemplo da maioria dos cereais.
• Plantas neutras ou indiferentes - florescem independentemente
do fotoperiodoou que não respondem a um determinado
fotoperíodo, Exemplo: tomateiro.
2/24/2015
26
Em cultivares sensíveis, a gema vegetativa (terminal) permanece
vegetativa até que os dias encurtem o bastante para haver a sua
diferenciação em gema floral, esse é portanto o que se denomina
fotoperíodo crítico.
Fotoperíodo crítico é o valor em horas diária de iluminação capaz de
provocar a floração. No entanto, é o período de escuro que induz a
floração.
Plantas de latitude intermediária
Cana de açúcar
Plantas indiferentes
Tomate
Girassol
Feijão
Milho
Influência do fotoperíodo
Plantas de dias curtos – noites longas
As plantas somente florescem a partir de um número máximo de
horas de luz por dia, à medida que diminuem as horas de luz por dia –
a partir do dia 21 de dezembro no hemisfério sul.
Florescem no início da primavera ou no outono.
São espécies de regiões de baixa latitude (regiões tropicais).
Espécies de interesse agronômico que florescem apenas durante o
outono: crisântemos, café, bico de papagaio (Euphorbia spp),
morangos, prímulas.
Influência do fotoperíodo
2/24/2015
27
Plantas de dias longos – noites curtas
As plantas somente florescem a partir de um fotoperíodo mínimo à
medida que aumentam as horas de luz por dia (horas de iluminação),
na primavera. São espécies próprias de regiões de grandes latitudes
(zonas temperadas), em que ocorrem dias longos nessa época do
ano.
Algumas espécies cultivadas em regiões tropicais não florescem e
não produzem frutos ou sementes. Ex.: espinafre, no norte do Brasil.
Outros exemplos:
• Trigo: fotoperíodo crítico de 12 horas. A floração somente
ocorrerá em dias com mais de 12 horas de luz.
• Aveia / Centeio / Mostarda
• Cevada / Linho / Sorgo forrageiro
• Algumas espécies de batata / Alface / Cravo / Ervilha
Influência do fotoperíodo
Fenologia / Clima
Influência do fotoperíodo na duração da fase 
semeadura-floração em duas variedades de soja
Semeadura
Latitude 27o (Paraná)
Latitude 34o (Buenos 
Aires)
Precoce Tardia Precoce Tardia
25 out 46 dias 105 dias 79 dias 114 dias
5 dez 40 dias 68 dias 61 dias 76 dias
Fonte: Azambuja, 1996
2/24/2015
28
Entretanto, não somente o fotoperiodismo é o mecanismo mais
importante responsável por essas respostas estacionais. A
vernalização, também, constitui-se um dos mecanismo de destaque,
pois é a indução ou aceleração da floração por temperatura baixa.
Estes dois sistemas de controle permitem a sincronização da
reprodução das plantas, sincronização esta que tem vantagens
adaptativas, pelo fato de favorecer a polinização cruzada e permiter
que o florescimento coincida com ambientes favoráveis,
principalmente no que se refere à água e à temperatura.
Vernalização
Vernalização, significa um comportamento correspondente à
primavera. É evidente que as temperaturas representam indicativos
climáticos importantes para as plantas e que são um sinal das
mudanças de estação. Uma grande parte das espécies tem a sua
floração induzida por temperaturas baixas, principalmente espécies
bianuais e perenes. Existem também espécies que florescem em
resposta a altas temperaturas como espinafre.
Entende-se portanto, por vernalização os efeitos de baixas
temperaturas sobre o florescimento. O termo vernalização inclui:
a) a indução real da floração em espécies que requerem baixas
temperaturas, como por exemplo repolho, salsão e beterraba, e
b) a aceleração da floração em espécies que tem a sua floração
apenas quantitativamente promovida pelas baixas temperaturas
como por exemplo os grãos de inverno, alface e rabanete.
Em geral, as plantas de inverno anuais são vernalizadas como
plântulas, enquanto as plantas bianuais são vernalizadas após a
primeira estação de crescimento.
Vernalização (cont.)
2/24/2015
29
Regiões produtoras de frutas cítricas no Brasil
SE – 4,0%
BA – 4,2%
MG – 3,0%
SP – 80,5%
PR – 2,1%
RS – 1,9%
Porcentagem em
relação à área total
cultivada com citros
no Brasil
Efeito da temperatura na qualidade dos citros
2/24/2015
30
Estádios e Fases Fenológicas dos Citros
Indução Floral - é o resultado de estímulos ambientais, que normalmente estão
ligados à redução do crescimento das plantas. Geralmente, esses estímulos
ambientais são proporcionados pela diminuição das temperaturas, mesmo que não
caiam abaixo dos 12,5oC, nas regiões subtropicais, ou por período de seca, nas
regiões tropicais.
Repouso Vegetativo - os pomares de citros cultivados em regiões de clima tropical,
com estação seca, e subtropical, com inverno relativamente rigoroso, estão sujeitos a
entrarem em repouso vegetativo. Esse período de repouso vegetativo, caracterizado
pela redução na taxa de crescimento ou até mesmo pela sua paralisação, ocorre
devido à redução na taxa metabólica das plantas, sendo que sua duração varia de
acordo com as condições ambientais.
Florescimento - ocorre após o período de indução e repouso, quando existir
condições térmicas e hídricas favoráveis. Apesar do florescimento poder ocorrer
durante todos os meses do ano, normalmente ele é mais intenso, nas regiões
subtropicais, durante o final do inverno e início da primavera. Por outro lado, nas
regiões de clima tropical, onde há a ocorrência de estiagem durante certa época do
ano e não ocorre variação sazonal das condições térmicas, o florescimento irá
ocorrer sempre após o restabelecimento das chuvas, enquanto que nas regiões de
clima árido o florescimento somente irá ocorrer, após período de estresse hídrico,
com o uso da irrigação.
Estádios e Fases Fenológicas dos Citros
Fixação do fruto - o período de fixação dos frutos é bastante extenso, 
iniciando-se logo após a polinização. Ao logo da fase de crescimento do fruto, 
é difícil identificar as causas responsáveis pela sua queda, haja visto que as 
plantas de citros se adaptam a uma grande diversidade de condições 
climáticas. No entanto, fatores de ordem fisiológica, ambiental e fitossanitária 
são os principais responsáveis. Maior queda ocorre em novembro.
Crescimento do fruto - o crescimento dos frutos da grande maioria das 
espécies de Citrus segue um modelo sigmóide, que pode ser sub-dividido, 
basicamente, em quatro fases:
 
0
50
100
150
200
250
300
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
Meses após a antese
V
o
lu
m
e
 (
c
m
3
)
Palmira, Colômbia 
Tmed = 28oC
Santa Paula, CA, EUA 
Tmed = 18oC
1) DVC – divisão celular (define 
tamanho potencial do fruto)
2) DFC – diferenciação celular
3) EC – expansão celular (rápido 
crescimento, durando de 2 a 12 
meses)
4) M – maturação (lento crescimento 
do fruto, pequeno aumento do 
total de sólidos solúveis e rápido 
decréscimo da acidez total) 
2/24/2015
31
Exigências Climáticas do Citros
Radiação Solar e Fotoperíodo:
Os citros são cultivados em uma ampla faixa de latitute, entre 40oN e
40oS. Em razão disso, os pomares de citros espalhados pelo mundo
são submetidos, ao longo do ano, a diferentes condições de
disponibilidade de energia solar e fotoperíodo. Enquanto na faixa
equatorial o fotoperíodo fica ao redor de 12 horas ao longo de todos os
meses do ano, nas latitude mais elevadas ocorre significativa variação
na duração do dia, chegando nas latitudes de 40o N ou S a oscilar entre
cerca de 9h, no inverno, e 15h, no verão.
A assimilação líquida de CO2 pelas folhas dos citros aumenta
linearmente com o aumento da radiação fotossinteticamente ativa
(RFA), entre 0 e 700 mmolcm-2s-1, atingindo a partir daí o ponto de
saturação luminosa, estabilizando a assimilação de CO2 em cerca de 9
a 10 mmolcm-2s-1. Nas regiões tropicais, a RFA normalmente atinge o
ponto de saturação luminosa ao longo de todo o ano, o que resulta em
maior e mais rápido crescimento das plantas e dos frutos,enquanto que
nas regiões subtropicais, onde a variação sazonal de RFA é notória, o
crescimento das plantas e dos frutos é mais lento e menor, devido à
oscilação nas taxas de fotossíntese, que no inverno representam cerca
de 50% das obtidas no verão.
Exigências Climáticas do Citros
Temperatura do Ar
A temperatura é um dos principais elementos meteorológicos/climáticos
a influenciar a distribuição geográfica dos citros. Apesar disso, as
plantas cítricas apresentam uma ampla adaptação a diferentes regimes
térmicos, desde temperaturas elevadas e constantes, como ocorre por
exemplo em Itabaianinha, SE, com uma amplitude térmica média anual
de menos de 4oC, até condições de ampla variação sazonal de
temperatura, como nos climas subtropicais dos Estados Unidos, China,
Irã e Espanha, onde a amplitude térmica média anual oscila entre 15oC
e 25oC. A temperatura do ar exerce influência sobre todas as fases de
desenvolvimento das plantas cítricas, desde a germinação e
crescimento das mudas até a maturação dos frutos.
Na fase de crescimento vegetativo, a maioria das espécies de citros
tem seu crescimento, tanto da parte aérea como das raízes,
sensivelmente reduzido a uma temperatura diurna constante entre 12oC
e 13oC, paralisando-o por volta dos 5oC. Acima de 12oC, a taxa de
crescimento da parte aérea da planta, expresso em termos de massa
verde, aumenta gradativamente, alcançando o máximo por volta dos
23oC a 31oC. Acima de 32oC, a taxa de crescimento passa a decrescer,
até que a partir dos 37oC o crescimento cessa, devido a danos
fisiológicos
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Exigências Climáticas do Citros
As necessidades térmicas para as laranjeiras de diferentes
variedades, considerando-se como temperatura-base o valor de 13oC
e a fase Florescimento-Ponto do Colheita (IM = 12), é:
a) Precoce : 2.500ºCd;
b) Meia-estação : 3.100ºCd;
c) Tardia : 3.600ºCd.
Esses valores foram empregados para caracterizar cinco diferentes
áreas de maturação da laranja no Estado de São Paulo e regiões
limítrofes, sendo as seguintes, em ordem crescente de tempo para se
atingir IM = 12:
Grupo 1: Frutal (MG), Colômbia e Votuporanga
Grupo 2: Pindorama, Bebedouro e Severínea
Grupo 3: Araraquara e Matão
Grupo 4: Limeira, Conchal e Mogi Guaçú
Grupo 5: Itapetininga, Capela do Alto e Capão Bonito
Exigências Climáticas do Citros
Temperatura do Ar
Além dos efeitos no crescimento e desenvolvimento da planta e dos
frutos, a temperatura do ar também exerce papel fundamental na
qualidade dos frutos, relacionada principalmente às colorações externa
e interna, tamanho e sabor, além de injúrias. A coloração da casca dos
frutos e da polpa, aspecto importante na comercialização in natura, o
tamanho e o sabor estão associados às temperaturas noturnas durante
a última fase de crescimento do fruto, ou seja, durante a maturação.
Normalmente, nas regiões de clima tropical úmido, onde a amplitude
térmica diária e anual é menor, os frutos tendem a ser maiores, com
casca verde e mais fina e com mais suco; porém, com menor total de
sólidos solúveis e concentração de ácidos no suco do que os frutos
produzidos em regiões de clima subtropical
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Exigências Climáticas do Citros
Chuva
As plantas cítricas são sempre verdes, o que faz com que elas
transpirem ao longo de todo o ano, sob taxas variáveis, que irão
depender, basicamente, da espécie, da combinação enxerto - porta
enxerto, da demanda hídrica da atmosfera, da disponibilidade de água
no solo, da profundidade do sistema radicular, da fase fenológica em
que se encontra, de sua área foliar, dos tratos culturais e do
espaçamento adotado.
A necessidade hídrica dos citros, para que se obtenha altos níveis de
rendimento, por conseguinte, também irá depender das variáveis
citadas acima, variando de 600 a 1.300mm por ano.
Sob condições naturais e de alta demanda atmosférica, a ETc de um
pomar adulto de lima ácida ‘Tahiti’ pode chegar a mais de 150 litros por
planta por dia nas condições de clima tropical, durante o verão, caindo
para cerca de 70 litros por dia, durante os meses de inverno.
Quando os pomares sofrem deficiência hídrica, ocorre queda de flores
e dos frutos jovens ou redução do crescimento dos frutos já
desenvolvidos, com alteração de sua qualidade (diminuição do teor de
suco e da acidez). Esse efeito é mais significativo entre o florescimento
e a “queda fisiológica”, enquanto que na fase de maturação os citros
são menos sensíveis ao déficit hídrico.
Exigências Climáticas do Citros
Umidade do ar
O efeito mais significativo desse elemento meteorológico está
relacionado à fitossanidade dos pomares. De acordo com ORTOLANI et
al. (1991), em condições de clima muito úmido, como por exemplo nas
regiões produtoras do Rio Grande do Sul, Paraná e Rio de Janeiro,
problemas com doenças fúngicas são freqüentes, especialmente no
caso do Colletotrichum, causador da queda de frutos jovens, e do
Elsinoe, causador da verrugose.
De acordo com RODRIGUEZ (1987), a umidade do ar também interfere
na qualidade dos frutos, sendo que nas regiões onde a umidade relativa
do ar é normalmente elevada, os frutos das laranjeiras tendem a ser
maiores e achatados, frouxos, de coloração pálida, suculentos e de
sabor aguado. Tais condições climáticas, no entanto, são as preferidas
pelas mexeriqueiras, que são cultivadas de norte a sul do Brasil, na
faixa litorânea.
Além dos efeitos citados acima, a umidade relativa do ar é o elemento,
que juntamente com a velocidade do vento, define o poder evaporante
do ar. Isso acaba sendo um fator importante na determinação da
demanda hídrica das plantas cítricas, especialmente onde a irrigação é
fundamental, como nos climas áridos e semi-áridos do Irã, do Egito, da
Espanha e Israel.
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Exigências Climáticas do Citros
Velocidade do vento
O vento é um dos elementos meteorológicos que influi diretamente no 
microclima de uma área, interferindo, desse modo, no crescimento dos 
vegetais, tendo tanto efeitos favoráveis como desfavoráveis (PEREIRA 
et al., 2002). Dentre os aspectos favoráveis, destacam-se o transporte 
de calor, vapor d’água e CO2 entre as plantas e a atmosfera, 
interferindo, assim, nas taxa de assimilação de CO2 e de transpiração. 
Por outro lado, quando os ventos são intensos e contínuos, acima de 
10km/h, podem provocar danos mecânicos, anatômicos e fisiológicos 
nas plantas.
HURST & RUMNEY (1971) apresentam dados que mostram que em 
três regiões produtoras de citros na Califórinia, EUA, os ventos 
excessivos podem provocar redução nos rendimentos que oscilam 
entre 19 e 68%, dependendo de sua intensidade e duração. 
Fatores Meteorológicos Adversos
Geada
Um dos grandes problemas para os pomares dos citros conduzidos
nas regiões subtropicais, nas latitude acima de 20o S ou N, é a
ocorrência de geadas (ORTOLANI et al., 1991; GAT et al., 1997).
Esse fenômeno atmosférico, corresponde à ocorrência de
temperatura igual ou inferior à temperatura crítica da planta, que no
caso das espécies de citros é da ordem de –4oC a –8oC, ao nível do
tecido foliar (ORTOLANI et al., 1991; DOORENBOS & KASSAM,
1994; GAT et al., 1997).
Vento
Na regiões produtoras de citros do Brasil, o vento aparentemente não
é fator limitante à produção. De acordo com ORTOLANI et al. (1991),
no estado de São Paulo, que concentra cerca de 80% da área
cultivada do país, os ventos tem baixa velocidade média, entre 1,7
m/s, nas regiões norte e noroeste, e 2,9 m/s, na região sul, sendo a
grande maioria dos pomares conduzidos sem quebra-ventos.
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O zoneamento climático dos citros, de acordo com
NOGUEIRA (1979), é bastante complexo, em razão da
grande variedade de espécies e da respostas dessas às
diferentes condições ambientais. De um modo geral, o
principal elemento meteorológico a ser levado em
consideração no zoneamento climático das espécies
cítricas é a temperatura do ar,dada a sua grande influência
no crescimento, desenvolvimento, rendimento e qualidade
das plantas e dos frutos (GAT et al., 1997). Apesar disso,
quando os pomares são conduzidos sem irrigação, o
aspecto hídrico assume importante papel na aptidão da
cultura, devendo ser levado em consideração.
APTIDÃO E ZONEAMENTO CLIMÁTICOS 
DOS CITROS
NECESSIDADES HÍDRICAS DOS CITROS
O consumo de água ideal dos citros, expresso por meio da
evapotranspiração do pomar (ETc, mm por dia) ou pela transpiração
máxima das plantas (Tm, litros por planta por dia) pode ser obtida
por métodos de estimativa que relacionam a demanda hídrica da
atmosfera e as características da planta. Essa informação é de
primordial importância para os pomares conduzidos sob irrigação,
possibilitando o manejo adequado da água, resultando em
maximização da eficiência do uso da água.
No caso de culturas descontínuas, como os pomares, a
determinação da necessidade hídrica das plantas depende do
método de irrigação empregado. No caso da irrigação por aspersão,
que abrange toda a área, a evapotranspiração do pomar (ETc) é
mais conveniente, sendo essa variável determinada pela seguinte
relação:
ETc = ETo Kc
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Condição da cultura Kcin* Kcmed* Kcfim* Altura (m) 
Sem cobertura das entrelinhas 
70% de cobertura pelas plantas de citros 0,70 0,65 0,70 4 
50% de cobertura pelas plantas de citros 0,65 0,60 0,65 3 
20% de cobertura pelas plantas de citros 0,50 0,45 0,55 2 
Com cobertura das entrelinhas 
70% de cobertura pelas plantas de citros 0,75 0,70 0,75 4 
50% de cobertura pelas plantas de citros 0,80 0,80 0,80 3 
20% de cobertura pelas plantas de citros 0,85 0,85 0,85 2 
 
Valores do coeficiente de cultura (Kc) para os citros, considerando-se as fases
de desenvolvimento: inicial (Kcin), média (Kcmed) e final (Kcfim), a porcentagem
de cobertura do terreno pelas plantas de citros no pomar e sua altura e a
condição de cobertura das entrelinhas. Adaptado de Allen et al. (1998).

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