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AULA 01_Introd Auditoria

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AUDITORIA I
PROF.: RODRIGO SCALZER
AUDITORIA
1. Para que serve o auditor?
2. Como o auditor se certifica;
3. O que constitui a auditoria das demonstrações contábeis;
4. A(s) necessidade(s) de auditoria;
5. Aplicabilidade da auditoria;
6. Principais motivos que levam uma empresa a contratar o 
auditor;
7. Como o auditor expressa sua opinião
8. Demonstrações financeiras para as quais o auditor deve emitir 
seu parecer;
9. Quem pode ser auditor?
Para que serve o auditor?
3
1. Para que serve o auditor?
O Auditor contábil serve para certificar que os elementos da
contabilidade com o exercício da sociedade empresária,
assegurando a credibilidade das informações das peças
contábeis e a integridade do patrimônio, visando a minimização
dos riscos:
• Operacionais
• Fiscais
• Societários
• Ambientais
• Trabalhistas
• Previdenciários
• Sistêmicos do mercado e outros
Através de técnicas específicas
4
Através do exame de documentos, livros e registros,
inspeções e obtenção de informações e confirmações
internas e externas relacionadas com o controle do patrimônio
objetivando mensurar a exatidão dos registros, e das
demonstrações contábeis deles decorrentes
(FRANCO, Hilário, MARRA, Ernesto. Auditoria Contábil. 4a. Ed. São Paulo: Atlas, 2001)
2. Como o auditor pode se certificar?
5
Na prática a auditoria das demonstrações financeiras
constitui o conjunto de procedimentos técnicos que têm por
objetivo a emissão de opinião através de parecer assinado
pelo auditor, sobre sobre sua adequação, servindo os
Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas
Brasileira de Contabilidade.
3. O que constitui a auditoria das
Demonstrações Contábeis
6
Proporcionar credibilidade às informações divulgadas através de
balanços e demais peças contábeis pelas sociedades empresárias em
geral, fazendo com que os bens, direitos e obrigações estejam
demonstrados e valorizados dentro das práticas contábeis.
Qualquer controle interno auditado não está imune aproblemas
contábeis, administrativos ou a outros fatores de mercado, porém a
margem de erro nas informações que foram auditadas fica
razoavelmente reduzida.
Gozar de credibilidade como pressuposto básico para sobrevivência de
qualquer organização.
Todas as organizações que possuem auditoria acabam sendo
apreciadas em suas relações com o mercado com mais segurança,
haja vista que os auditores, na execução de seus trabalhos, acabam
sendo avalistas das informações destas organizações.
4. As necessidades de auditoria
7
A forma de atuação da auditoria no mercado está bem definida, quer seja
através da busca pelos clientes que contratam a auditoria por mera
espontaneidade, a fim de procurarem otimização empresarial e
segurança das informações, ou mesmo os clientes que obrigatoriamente
devem auditar suas demomstrações contábeis.
Como exemplo as instituições financeiras por imposição do Banco
Central, a as Companhias de capital aberto por exigência da CVM
(Comissão de Valores Mobiliários)
5. Aplicabilidade da auditoria
8
Segmentos que estão obrigados:
• Sociedades Anônimas de Capital Aberto;
• Sociedades com atuação regulada pelo Banco Central do 
Brasil (bancos, corretoras, financeiras, etc.);
• Planos de Saúde;
• Sociedades filantrópicas ou beneficentes, principalmente 
quando previsto em estatuto;
• Cooperativas
6. Principais motivos que levam uma
empresa a contratar o auditor
9
• Obrigação legal;
• Medida de Controle Interno tomada por acionistas, etc;
• Imposição de bancos para ceder empréstimos;
• Imposição de Fornecedores;
• Imposição estatutária;
• Para efeito de reorganização societária: fusão, incorporação, 
cisão ou consolidação;
• Para fins de consolidação das Demonstrações Contábeis.
6. Principais motivos que levam uma
empresa a contratar o auditor
10
A credibilidade das informações divulgadas é expressada
através de opinião do auditor em seu parercer:
7. Como o auditor expressa sua opinião
• Expressando uma opinião sobre a propriedade das demonstrações
contábeis (DC’s);
• Assegurando que as DC’s representam adequadamente a posição
patrimonial e financeira;
• Assegurando que o resultado das operações e as origens e
aplicações de recursos correspondentes ao período em exame,
estão de acordo com os princípios de contabilidade.
11
8. Demonstrações financeiras para as
quais o auditor deve emitir seu parecer
Obrigatórias: 
• Balanço Patrimonial;
• Demonstração do Resultado do Exercício; 
• Demonstração das Mutações do Patrimônio Liquido ou 
Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados;
• Demonstração do Fluxo de Caixa;
• Demonstração do Valor Adicionado;
• Notas Explicativas.
12
Além dos requisitos normais exigidos do profissional da auditoria, tais
como formação em curso superior de ciências contábeis e registro junto ao
seu órgão de classe (CRC – Conselho Regional de Contabilidade), é
obrigatório:
• O registro profissional junta à CVM, quer seja como pessoa física quer
jurídica;
• EXAME DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA para registro no Cadastro
Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal de
Contabilidade (CFC), com vistas à atuação no mercado de valores
mobiliários e/ou no mercado financeiro;
• Participar de eventos para efeito da NBC PA 12, que dispõe sobre a
Norma de Educação Profissional Continuada.
• Submeter-se a revisão do controle de qualidade a cada 4 anos,
segundo as diretrizes emanadas do Conselho Federal de Contabilidade
- CFC e do Instituto Brasileiro de Contadores – IBRACON
9. Quem pode ser auditor?
13
http://www.cvm.gov.br/port/snc/auditores.asp
Auditoria
• Resumo das Normas de Registro e Atuação
• Resumo Estatístico sobre Auditores Registrados na CVM 
• Cadastro online ou Arquivo para Download
• Auditores Suspensos e/ou Cancelados por Decisão Administrativa 
• Controle de Qualidade
• Educação Continuada - link para CRC SP 
• OFÍCIO-CIRCULAR/CVM/SNC/NO. 001/04 - Rotatividade dos Auditores Independentes
• OFÍCIO-CIRCULAR/CVM/SNC/Nº 006/08 - Envio de Informações Periódicas Anuais e 
Atualização Cadastral. 
• OFÍCIO-CIRCULAR/CVM/SNC/Nº 007/08 - Deveres e Obrigações dos Auditores 
Independentes com relação aos Fundos de Investimentos. 
• OFICIO-CIRCULAR/CVM/SNC/Nº 012/09 - Demonstrações Contábeis encerradas em 31 
de dezembro de 2009 - Atuação dos Auditores Independentes. 
Material para estudo
14
AUDITORIA x FORMAÇÃO PROFISSIONAL
AUDITOR
CONTADOR
ECONOMISTA
ENGENHEIRO
ADMINISTRADOR
MÉDICO
ATUÁRIO
AGRÔNOMO
15
ATUAÇÃO DA AUDITORIA –
NÍVEIS DECISÓRIOS
E
ESTRATÉGICO
T
TÁTICO
O
OPERACIONAL
3º ESTÁGIO
2º ESTÁGIO
1º ESTÁGIO
16
AMBIENTE INTERNO
CICLOS ESTRATÉGICOS E CULTURAIS
BUROCRACIA
CONCORRÊNCI
A
(PÂNICO)
RISCO
CONCORRÊNCIA
(VISÍVEL)
CRIATIVOS
EMPREENDEDORES
CARISMÁTICOS
LÓGICOS
RACIONAIS
OPACOS
+ LÓGICOS
+ RACIONAIS
+ OPACOS
CRIATIVOS
EMPREENDEDORES
CARISMÁTICOS
FUTURO PRESENTE PASSADO FUTURO
CRIATIVOS
CONVERGENTES
EXECUTIVOS
CONFORMITAS
DIVERGENTES
BUROCRATAS
CRIATIVOS
CONVERGENTES
EXECUTIVOS
FUNDAÇÃO ORGANIZAÇÃO MANUTENÇÃO INOVAÇÃO
RISCO
CONCORRÊNCIA
(VISÍVEL)
ESTRUTURAIS
CONCORRÊNCIA
(MIOPIA)
ESTRATÉGIA
LÍDERES
VISÃO
CULTURAL
RECURSOS
HUMANOS
+ CONFORMISTAS
+ LÓGICOS
+ BUROCRATAS
17
AMBIENTE EXTERNO À EMPRESA/ÓRGÃO
OBJETIVOS
PLANOS ESTRATÉGICOS
DE LONGO PRAZO
ORÇAMENTOS -
CRONOGRAMAS
INVESTIMENTOS O P E R A Ç Ã O
P L A N E J A M E N T O
PESQUISA E
DESENVOLVIMENTO
EXPANSÃO
IMOBILIZAÇÃO
OPERAÇÕES
NORMAIS
C O N T R O L E G E R Ê N C I A D E R E C U R S O S
Gerência e Manutenção de
unidades de Produção ..............
Gerência de Materiais ............
Sistema/Controle/
Confiabilidade ........................
Gerência de Faturamento ......
Controle Admin. e de Custos 
Gerência de Mercado ...........
Planos dRH .............................
...... Produtividade de
...... Mão-de-Obra
Gerência de
...... Ativos
...... Gerência Financeira
...... Serviços
Administração
de Contratos .............
Gerência de
Empreendimento....Projetos e
Construções .............
F
A
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O
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S
 
D
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M
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 IM
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O
• REGULAMENTAÇÃO/
FISCALIZAÇÃO
• CONJUNTURA ECONÔMICA
• CLIENTES/CONSUMIDORES
• RIVAIS/INIMIGOS
• TECONOLOGIA
• CONCORRENTES
• SINDICATOS
Necessidades de Capital.............
Marketing ....................................
Necessidades de Organização...
Problemas de Preços
e Tarifa/Legislação .....................
Necessidades de
Equipamento ................................
• ECOLOGIA
• PARCEIROS/
ALIADOS
• ACIONISTAS
• FORNECEDORES
• OPINIÃO PÚBLICA
• COMUNIDADE
•LEGISLADORES
AMBIENTE EXTERNO À EMPRESA/ÓRGÃO
OBJETIVOS
PLANOS ESTRATÉGICOS
DE LONGO PRAZO
ORÇAMENTOS -
CRONOGRAMAS
INVESTIMENTOS O P E R A Ç Ã O
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PESQUISA E
DESENVOLVIMENTO
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IMOBILIZAÇÃO
OPERAÇÕES
NORMAIS
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Gerência e Manutenção de
unidades de Produção ..............
Gerência de Materiais ............
Sistema/Controle/
Confiabilidade ........................
Gerência de Faturamento ......
Controle Admin. e de Custos 
Gerência de Mercado ...........
Planos dRH .............................
...... Produtividade de
...... Mão-de-Obra
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...... Ativos
...... Gerência Financeira
...... Serviços
Administração
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Construções .............
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• REGULAMENTAÇÃO/
FISCALIZAÇÃO
• CONJUNTURA ECONÔMICA
• CLIENTES/CONSUMIDORES
• RIVAIS/INIMIGOS
• TECONOLOGIA
• CONCORRENTES
• SINDICATOS
Necessidades de Capital.............
Marketing ....................................
Necessidades de Organização...
Problemas de Preços
e Tarifa/Legislação .....................
Necessidades de
Equipamento ................................
• ECOLOGIA
• PARCEIROS/
ALIADOS
• ACIONISTAS
• FORNECEDORES
• OPINIÃO PÚBLICA
• COMUNIDADE
•LEGISLADORES
18
FORMALIDADES
CONFORMIDADE EFICIÊNCIA
EFICÁCIA ECONOMICIDADE EFETIVIDADE
ENFOQUE DE AUDITORIA
19
E
X
A
T
O
OBJETIVOS DE 
AUDITORIA
OBJETIVOS DE AUDITORIA
20
CAMINHOS PARA O CRESCIMENTO
Padronização de Metodologia
Informações Correntes
Informações Permanentes
Forma de Comunicação
Planejamento (O Quê e Quando)
Universo a Auditar
Relevância
Avaliação de Riscos
Programação de Auditoria
Oportunidade 
21
CAMINHOS PARA O CRESCIMENTO 
Programa de Auditoria (Como)
Objetivos de Auditoria
(Justo, Completo, Exato, Tempestivo, Autorizado)
Seleção da Amostra 
Técnicas e Procedimentos a Aplicar
Formalidade
Conformidade
Eficiência
Eficácia
Economicidade
22
CAMINHOS PARA O CRESCIMENTO
Evidência de Auditoria
Papéis Permanentes 
(Memórias da Auditoria)
Papéis Correntes
(Informações e Conclusões do Auditor)
Relatório de Auditoria
Comunicação do Resultado
Acompanhamento
Efetividade da Auditoria
Credibilidade
23
AUDITORIA 
INTEGRAL
AUDITORIA 
TRADICIONAL
AUDITORIA 
OPERACIONAL
24
RELACIONAMENTO DA AUDITORIA
CAMINHOS PARA O CRESCIMENTO
Sistema de Auditoria
Ordens de Serviço
Provimento de Pessoal
Programa de Capacitação e Desenvolvimento
A Busca da Excelência
Estratégias 
25
DIAGNÓSTICO
Áreas Estanques
Falta de Memória
Tratamento Linear
Falta de Evidência
Não Padronização de Relatórios
Atividades de Linhas
26
27
Modalidades de Auditoria
� Contábil
� Fiscal
� Operacional
� Especial
� Gestional
� Sistema Informatizados
� Governamental
� Integral
A Auditoria pode ser dividida em 6 tipos, de acordo com a
utilidade que se espera:
28
Modalidades de Auditoria
Aspectos sobre a estrutura da auditoria, suas áreas de atuação
e escopo do trabalho:
AUDITORIA
OPERACIONAL, GESTIONAL
E DE SISTEMA
EFICÁCIA, EFICIÊNCIA E 
EXECUÇÃO FINANCEIRA ECONOMICIDADE DOS ATOS
OBSERVÂNCIA DE NORMAS, (uso eficiente de recursos 
PROCEDIMENTOS E humanos e tecnológicos),
LEGISLAÇÃO MATERIAIS OU FINANCEIROS
ESPECÍFICA PROGRESSO EM RELAÇÃO AOS
OBJETIVOS DA EMPRESA
ATRAVÉS DE: PROCESSO DE AQUISIÇÃO, USO,
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLE E CUSTÓDIA DOS
DOCUMENTAÇÃO FONTE BENS-PROGRAMAS DE
REGISTROS CONTÁBEIS E FISCAIS RECRUTAMENTO, ALOCAÇÃO E
SISTEMA CONTROLE INTERNO USO DO PESSOAL, ETC
REFERE-SE AO PASSADO PRESENTES E FUTURO
- EMITIR OPINIÃO - CONCLUSÕES E
RECOMENDAÇÕES
AUDITORIA CONTÁBIL/FISCAL
29
A auditoria das demonstrações financeiras destina-se ao
exame e avaliação dos componentes dessas demonstrações,
no que concerne à adequação dos registros e
procedimentos contábeis, sistemática dos controles
internos, observância de normas, regulamentos e padrões
aplicáveis, bem como a aplicação dos Princípios
Fundamentais da Contabilidade.
Modalidades de Auditoria
� Contábil
30
É um sistema coordenado de verificações especializadas
praticadas em organizações administrativas, abrangendo:
Modalidades de Auditoria
� Contábil
� levantamento dos requisitos legais atinentes à atividade
desenvolvida pela organização;
� observação do sistema de controles internos;
� exame detalhado dos registros e documentos contábeis;
� verificação física dos bens declarados como existentes;
� confirmação de créditos e débitos relativos a transações
realizadas e comprovação se as demonstrações contábeis
expressam a realidade financeira e patrimonial do
empreendimento.
31
A realização de Auditoria Contábil depende da existência de
critérios estabelecidos, promulgados pelas autoridades
competentes.
Estas normas fornecem as bases para a mensuração quanto à
conformidade ou não da entidade auditada em relação ao
estabelecido.
Adicionalmente, às regras estabelecidas existem outros elementos
que devem estar presentes, para assegurar a consecução bem
sucedida da Auditoria Contábil.
Modalidades de Auditoria
� Contábil
32
Esses componentes adicionais incluem:
� um auditor capaz de realizar a auditoria;
� documentação adequada das transações realizadas pela
entidade auditada; e
� um método de comunicação dos resultados da Auditoria
Contábil.
Modalidades de Auditoria
� Contábil
Auditoria Contábil pode, então, ser classificada como uma
auditoria que visa certificar o grau de conformidade das
demonstrações contábeis e dos procedimentos processuais
internos da entidade objeto da auditoria.
33
A base de atuação da Auditoria Contábil é fornecida pelos Princípios
de Contabilidade (CFC) e Estrutura Conceitual (CPC)
A documentação contábil e o sistema de controles internos,
consistem nos elementos a serem examinados pelo auditor.
Está intimamente ligada à contabilidade, fornecendo aos usuários a
certeza quanto à verdade contida nas demonstrações contábeis.
Finalmente, o relatório de auditoria é o método pelo qual o auditor
se comunica com os usuários das demonstrações contábeis,
informando-lhes de seu julgamento a respeito.
Modalidades de Auditoria
� Contábil
34
A auditoria tributária objetiva o exame e a avaliação de
planejamento tributário e a eficiência e eficácia dos
procedimentos e controle adotados para a operação,
pagamento e recuperação de impostos, taxas e quaisquer
outros ônus de natureza fisco-tributária que incidam nas
operações, bens e documentos da empresa.
Modalidades de Auditoria
� Tributária
35
A Auditoria Operacional, também denominada de auditoria
dos 3 E’s (Economia, Eficiência e Eficácia), é considerada,
essencialmente, um enforque, ou seja, um mesmo assunto
pode ser visto por olhos de um contador e resultar num
exame financeiro tradicional ou de um ponto de vista
gerencial, como se fosse o proprietário do negócio, e
resultar numa Auditoria Operacional.
Modalidades de Auditoria
� Operacional
36
O objetivo geral é assessorar a administração no desempenho
efetivo de suas funções e responsabilidades, avaliando se aorganização, departamento, atividades, sistemas, funções,
operações e programas auditados estão atingindo os objetivos
organizacionais e gerenciais com eficiência, eficácia e
economia, na obtenção e utilização dos recursos (financeiros,
materiais, humanos e tecnológicos), bem como em
observância às leis e regulamentos aplicáveis e com a devida
segurança.
Modalidades de Auditoria
� Operacional
37
Ela se preocupa com a economicidade, efetividade e eficiência
de uma organização.
Economicidade é o grau em que uma organização, programa,
processo, projeto, operação, atividade, função ou sistema,
minimiza o custo dos recursos humanos, financeiros e materiais,
adquiridos ou utilizados, tendo em conta a quantidade e
qualidade apropriada, ou seja, é a prática por parte da gerência
das virtudes de poupança e boa economia doméstica (gastando
menos)
Modalidades de Auditoria
� Operacional
38
Eficácia é a medida de como uma entidade é bem sucedida na
consecução das metas e objetivos estabelecidos.
Eficiência diz respeito como uma organização utiliza bem os seus
recursos em um nível particular de atividade.
Modalidades de Auditoria
� Operacional
39
O relatório de auditoria, assume uma variedade de formas, a
fim de atender a várias diversificação.
Está ligada à administração, aferindo desempenhos, não
necessariamente objeto de apreciação da contabilidade
tradicional.
Modalidades de Auditoria
� Operacional
Devido à sua natureza extensa, é executada por uma variedade de
profissionais, podendo ser composto por:
� contadores, engenheiros, analista de sistemas, economistas e
advogados.
Essa Auditoria não conta com uma fonte autorizada que lhe
forneça critérios para servir de base à sua atuação.
40
A Auditoria Especial abrange a realização de trabalhos especiais de
auditoria, não compreendidos na programação normativa da área,
solicitados pelos membros dos Conselhos Administrativo, Fiscal,
Diretoria ou determinados em legislação específica.
Modalidades de Auditoria
� Especial
Os trabalhos independem de designação formal, devendo, porém ser
objeto de relatório específico e circunstanciado dos fatos examinados,
elaborados em caráter restrito ou confidencial.
Incluem-se nesta modalidade os exames de fraudes, irregularidades,
desmobilização, aquisição, fusão, cisão e incorporação de empresas,
contratos especiais de grande vulto, entre outros.
41
A Auditoria de Gestão cumpre o exame e a avaliação sobre
sistemas políticos, critérios e procedimentos utilizados pela
empresa na sua área de planejamento estratégico, tático e,
principalmente, no processo decisório.
Modalidades de Auditoria
� Gestional
42
Objetiva assessorar a administração quanto:
� à adequação, eficácia e eficiência do desempenho da empresa,
no tocante às suas funções de planejamento estratégico e tático;
� ao atingimento dos resultados em relação aos objetivos e
planos estabelecidos e às alternativas disponíveis;
� à qualidade e viabilidade dos planos, orçamentos e das políticas
e diretrizes com alcance a todos os níveis gerenciais;
� ào estudo de alternativas estratégicas e táticas;
� aos estudos de reestruturação e qualidade global da empresa.
Modalidades de Auditoria
� Gestional
43
Compreende o exame e avaliação dos processos de
planejamento, desenvolvimento, teste e sistemas
aplicativos.
Visa, também, ao exame e avaliação das estruturas lógica,
física, ambiental, organizacional, de controle, segurança e
proteção de determinados ativos, sistemas aplicativos,
sofware e, notadamente, as informações, visando à
qualidade de controles internos sistêmicos e de sua
observância em todos os níveis gerenciais.
Modalidades de Auditoria
� Sistemas Informatizados
44
A Auditoria de informática cabe informar à Administração
sobre:
� adequação, eficácia, eficiência e desempenho dos
sistemas e respectivos procedimentos de segurança;
� custos relativos e economia no uso dos investimentos
dispendidos em processamento de dados;
� segurança física: tudo que diz respeito a hardware, por
exemplo: sistema de alimentação elétrica, no-break,
ambiente refrigerado, entre outros;
� segurança lógica: tudo que diz respeito a software, por
exemplo: log de transações, Audit Trail, proteção dos dados
em arquivos, sistemas de senhas de acesso, entre outros.
Modalidades de Auditoria
� Sistemas Informatizados
45
A auditoria consiste no conjunto de técnicas que visa avaliar a
gestão pública, pelos processos e resultados gerenciais, e a
aplicação de recursos públicos por entidades de direito público e
privado, mediante a confrontação entre uma situação encontrada
com um determinado critério técnico, operacional ou legal.
Trata-se de uma importante técnica de controle do Estado na
busca da melhor alocação de seus recursos, não só atuando para
corrigir os desperdícios, a improbidade, a negligência e a omissão
e, principalmente, antecipando-se a essas ocorrências, buscando
garantir os resultados pretendidos, além de destacar os impactos
e benefícios sociais advindos.
Modalidades de Auditoria
� Governamental
46
O objetivo primordial é de garantir resultados operacionais
na gerência da coisa pública. Essa auditoria é exercida nos
meandros da máquina pública em todas as unidades e
entidades públicas federais, observando os aspectos
relevantes relacionados à avaliação dos programas de
governo e da gestão pública.
Modalidades de Auditoria
� Governamental
47
Cabe ao Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, por
intermédio da técnica de auditoria, dentre outras atividades:
Modalidades de Auditoria
� Governamental
� realizar auditoria sobre a gestão dos recursos públicos federais sob a
responsabilidade dos órgãos públicos e privados, inclusive nos projetos
de cooperação técnica junto a Organismos Internacionais e
multilaterais de crédito;
� apurar os atos e fatos qualificados de ilegais ou de irregulares,
praticados por agentes públicos ou privados, na utilização de recursos
públicos federais e quando for o caso, comunicar à unidade responsável
pela contabilidade para as providências cabíveis;
� realizar auditorias nos sistemas contábil, financeiro, de pessoal e 
demais sistemas administrativos e operacionais;
48
Modalidades de Auditoria
� Governamental
� examinar a regularidade e avaliar a eficiência e eficácia da gestão
administrativa e dos resultados alcançados nas Ações de governo;
� realizar auditoria nos processos de Tomada de Contas Especial (a
obrigatoriedade de instauração da TCE está disposta no artigo 8°, da
Lei n° 8.443/92, sendo este um procedimento de exceção que visa
apurar os fatos, identificar os responsáveis e quantificar o dano
causado ao erário sempre que a Administração Pública tiver que ser
ressarcida de prejuízos que lhe foram caudados.); e
� apresentar subsídios para o aperfeiçoamentos dos
procedimentos administrativos e gerenciais e dos controles internos
administrativos dos órgãos da Administração Direta e entidades da
Administração Indireta Federal.
49
Modalidades de Auditoria
� Governamental
A finalidade básica da auditoria é comprovar a legalidade e
legitimidade dos atos e fatos administrativos e avaliar os
resultados alcançados, quanto aos aspectos de eficiência,
eficácia e economicidade da gestão orçamentária, financeira,
patrimonial, operacional, contábil e finalistica das unidades e das
entidades da administração pública, em todas as suas esferas de
governo e níveis de poder, bem como a aplicação de recursos
públicos por entidades de direito privado, quando legalmente
autorizadas nesse sentido.
50
Modalidades de Auditoria
� Governamental
A Auditoria governamental, classifica-se em:
� Auditoria de Avaliação da gestão
� Auditoria de Acompanhamento da Gestão
� Auditoria contábil
� Auditoria Operacional
� Auditoria Especial
51
Modalidades de Auditoria
� Governamental
LEGALIDADE
REGULARIDADE
CONTROLE EXTERNO ECONOMICIDADE
 TC's FORMALISMO
EFICÁCIA
DTN EFICIÊNCIA
CONTROLE INTERNO CISET's LEGALIDADE
 E DEMAIS ECONOMICIDADEÓRGÃOS FORMALISMO
REGULARIDADE
EFICIÊNCIA
EFICÁCIA
LEGALIDADE
FORMALISMO
REGULARIDADE
ECONOMICIDADECONSELHO FISCAL
CONS. ADMINISTRAÇÃO
OUTROS INTERESSADOS
AGENTE
CONTROLADOR
E LEI DAS S.A's
INTERNA
E EXTERNA
AUDITORIA
ASSEMBLÉIA
REGULAMENTAÇÃO/
NORMATIZAÇÃO
OBJETIVO DO 
CONTROLE
FONTE E 
NATUREZA
52
Histórico
Durante os anos 1970, os membros do corpo legislativo federal e
de várias provícias se deram conta que não obtinham a
informação que necessitavam sobre os resultados dos
organismos governamentais, notando que existia um vazio sobre
a prestação de contas.
Muitas legislaturas pediram formalmente a seus auditores que
proporcionassem informação mais ampla e detalhada sobre a
prestação de contas. Foi assim que nasceu a “auditoria integral”.
Modalidades de Auditoria
� Integral
53
Antecedentes
O Mundo está mudando radicalmente, e reclama por sistemas
de auditoria que outorguem uma maior segurança aos
interessados, ou seja, que forneçam segurança com valor
agregado sobre a eficiência e eficácia da atividade, para
garantir que a integridade dos fatos econômicos, incluídos seus
componentes e ambientes, assim como os processos de
decisão que lhes deram origem, se encontram submetidos aos
exames minuciosos de uma auditoria de caráter integral e de
ampla presença, que permita levar a cabo um controle
prospectivo ou para o futuro.
Modalidades de Auditoria
� Integral
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Antecedentes
Auditoria Integral é uma atividade da alçada dos contadores públicos,
profissional de formação multidisciplinar, preparado nos aspectos de
controle é amplo conhecedor do ente econômico.
Ela se sustenta na disciplina do controle, não como fase do processo
administrativo, mas como uma superestrutura de supervisão e
vigilância.
O controle é um sistema composto por um conjunto de processos
estruturado de maneira lógica e organizada, por meio do qual se
supervisiona, inspeciona e constata a execução idônea e seqüencial
dos fatos econômicos num determinado ente, conforme as normas
preestabelecidas.
Modalidades de Auditoria
� Integral
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Definição
É a pesquisa ou exame crítico das atividades, operações e fatos
econômicos, incluídos seus processos integrantes, realizados por um
ente econômico qualquer que seja seu âmbito, mediante a utilização
de um conjunto estruturado de processos que tem como objetivo a
avaliação sistemática e permanente do ente econômico no seu
universo, para obter e valorar evidência, formar-se um julgamento
sobre as asserções verificáveis e os achados obtidos, conforme os
parâmetros e critérios existentes.
Modalidades de Auditoria
� Integral
Ente econômico
É a unidade organizada, da qual se deriva o controle dos recursos e a
geração de operações, mediante a adoção de decisões que ativam e
desenvolvem seu núcleo central, composto por bens e recursos. 56
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COMUNIDADE
FATORES ECONÔMICOS =qualquer ação que envolva recursos + decisões + políticas + 
procedimentos + ciclo econômico em razão de uma função
RECURSOS = fatores humanos + econômicos + técnicos + físicos
PROCEDIMENTOS = seqüência lógica para realizar atividades com um objetivo específico
POLÍTICAS =concepção do ente econômico + modelo de direção e filosofia
DECISÕES = processo de assunção de atos da administração em cada fase
ATIVIDADES =processo seqüencial dos recursos operados mediante decisões
PERAÇÕES = processo de realização contínua de atividades no ciclo econômico
RESULTADOS = produtos e conseqüências
METAS = objetivos e fins a alcançar
MISSÃO = cumprimento de metas ideais comprometidas
VISÃO = missão projetada para o futuro
REGULAÇÃO = Normas em geral
INFORMAÇÃO = resultados, fatos e conseqüencias que se comunicam através de um
meio ou sistema de informação
SIC = sistema de informação contábil
FÉ PÚBLICA
RISCOS
CONFIANÇA PÚBLICA
OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS
MISSÃO PROJETADA = VISÃO
FATOS ECONÔMICOS
RECURSOS + PROCEDIMENTOS + POLÍCICAS + DECISÕES = ATIVIDADES
COMPETÊNCIA
ENTE ECONÔMICO
ATIVIDADE + CICLO ECONÔMICO = OPERAÇÕES
OPERAÇÕES + EFICIÊNCIA + EFICÁCIA + ECONOMIA = RESULTADOS
RESULTADOS + OBJETIVOS = MISSÃO
ENTE ECONÔMICO
ESTADO
CLIENTES
REGULAÇÃO
INFORMAÇÃO
SIC
Modalidades de Auditoria
� Integral
Segundo Jorge Voss “A mal definida ‘auditoria integral’ é um
pulo no vazio de nossa profissão: promete o que não se
pode fazer, requer do auditor integral um alcance que não
pode cobrir e portando, gera para este responsabilidades
ilimitadas.”
Os trabalhos desenvolvidos fundamentalmente para reduzir
custos, aumentar a produtividade, ou melhorar outros
elementos relacionados com a eficácia não deveriam ser
chamados de auditoria.
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