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3 1 INTRODUÇÃO Esterilização é a destruição de todas as formas de vida microbiana (vírus, bactérias, esporos, fungos, protozoários e helmintos) por um processo que utiliza agentes químicos ou físicos. A esterilização visa eliminação de microrganismos na forma vegetativa e esporulada, sendo que ao final do procedimento não se pode ter qualquer microrganismo vivo. Na odontologia a esterilização é de extrema importância, pois isso evita que microrganismos patógenos causem doenças entre pacientes, entre o paciente e o profissional, ou entre qualquer pessoa que auxilia ou circula no ambiente de atendimento odontológico. Existem, para se ter uma correta esterilização, métodos, os quais devem ser seguidos para levar a um resultado seguro. Deve-se prestar atenção quanto ao acondicionamento dos materiais a serem esterilizados, presando também pela prevenção de danos aos materiais. Na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) a esterilização é levada a sério e, será apresentado todos os procedimentos que são realizados e os devidos cuidados tomados pelos alunos e pelas pessoas encarregadas a esta função. 4 2 CONCEITO DE ESTERILIZAÇÃO Esterilização de materiais é a total eliminação da vida microbiológica destes materiais. É diferente de limpeza e diferente de assepsia. Como exemplo, uma tesoura cirúrgica pode ser lavada, e ela estará apenas limpa. Para ser esterilizada é necessário que seja submetida ao calor durante um determinado tempo, destruindo todas as bactérias, seus esporos, vírus e fungos. Existem várias técnicas de esterilização, que apresentam vantagens e desvantagens; contudo, a técnica usada mais regularmente é a autoclavagem. 3 CONTROLE DE ESTERELIZAÇÃO Segundo o artigo: “CONTROLE DA ESTERILIZAÇÃO EM AUTOCLAVE POR MEIO DE MÉTODOS QUÍMICOS E BIOLÓGICOS” realizado por José Laufer Neto, Ricardo Kern e Elizabete Brasil dos Santos, na Universidade Estadual de Ponta Grossa- UEPG, Atualmente os pacientes estão cada vez mais preocupados em contrair doenças infecciosas como por exemplo, Hepatite B, Hepatite C, Herpes e AIDS. Segundo o art.4º, III do Código de Ética de Odontologia de 1992 é dever do profissional de “zelar da saúde e dignidade do paciente” por isso deve-se utilizar métodos eficazes para a esterilização, impedindo a contaminação por infecção cruzada, paciente-paciente, profissional- paciente e vice versa. O artigo, teve como objetivo comparar a eficácia dos meios biológicos e químicos na realização da esterilização em autoclaves, onde foram simuladas condições inadequadas como a extrapolação do tamanho dos pacotes, e marmitas de aço inoxidável fechadas e não perfuradas. As principais causas de insucesso na esterilização em autoclave são: uso de carga maior que 80% da capacidade da autoclave; volume de água em excesso, provocando umidade nas embalagens, ou escassez de água, que causa danos (queima) nas embalagens; abertura das autoclaves antes da eliminação da pressão, favorecendo a condensação de vapor d’água umedecendo as embalagens; despressurização da autoclave pelo acionamento da válvula de escape, favorecendo a condensação de vapor; rompimento das embalagens durante o acondicionamento ou retirada da autoclave; queda da energia durante o ciclo de esterilização; falta de limpeza e manutenção do aparelho; não realização quinzenal de testes biológicos de 5 monitoração com Bacillus Stearothermophylus para verificar a efetividade da esterilização; embalagens inadequadas para a esterilização em autoclave. A eficácia da esterilização foi acompanhada por controle biológico, utilizando- se Bacillus stearothermophylus, Bacillus subtilis; e químico, por meio de fitas de autoclave, que foram depositados no interior de pacotes de tamanho grande, médio e pequeno, feitos com campos de algodão e também no interior de caixas de aço inoxidável fechadas, perfuradas e não perfuradas. Após o ciclo de esterilização, os controles biológicos foram incubados em estufa a 60ºC e 37ºC/ 24-48h e classificados como positivo quando houve o crescimento dos microrganismos, e negativo quando este não ocorreu. O controle químico foi avaliado visualmente pela presença de marcações nas fitas de autoclave, sendo marcação ausente classificada como esterilização falha; marcação fraca como dúvida quanto à esterilização e marcação total como esterilização eficaz. Os resultados mostraram eficácia de 100% nos processos de esterilização da central de esterilização da UEPG em ambos os métodos de controle utilizado, mesmo em condições impróprias de acondicionamento dos materiais. Embora os resultados obtidos sugiram que apenas os ciclos de esterilização sejam importantes no processo de destruição dos microrganismos na autoclave, deve- se considerar que as alterações foram realizadas de forma aleatória e não se tem certeza de que fujam completamente dos padrões e tornem os materiais impróprios para esterilização em autoclave. Ainda, esses resultados não excluem a importância do monitoramento rotineiro dos processos de esterilização. 4 MÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃO 4.1 Limpeza dos artigos instrumentais e materiais O objetivo dessa limpeza é mantes os artigos livres de sujidades e evitar a proliferação de microrganismos, eliminando a matéria orgânica e microrganismos, controlando a formação de biofilme. 4.2 Acondicionamento dos artigos para esterilização em autoclave 6 O objetivo desse procedimento é manter a esterilidade, assegurando a existência de barreira física eficiente à penetração de microrganismos após a esterilização e, garantir a rastreabilidade (capacidade de traçar o histórico do processamento do produto para saúde e da sua utilização por meio de informações previamente registradas). Para esse processo deve-se embalar em campos de tecido, papel grau cirúrgico com filme de polipropileno, papel crepado e/ou sms, os kits de instrumentos e materiais, respeitando a rotina de uso; então deve-se colocar o indicador multiparamétrico ou integrador em todos os pacotes ou pelo menos no interior dos pacotes mais críticos. Tesoura e outros materiais articulados devem ser colocados abertos na embalagem para que o agente esterilizante atinja as áreas críticas do artigo e deve-se identificar as embalagens com nome do artigo se necessário, data de esterilização, data limite para uso, número do lote e nome do funcionário. Nas embalagens de papel grau cirúrgico, identificar na borda e nos campos, papel crepado ou sms utilizar um pedaço de fita crepe. 4.3 Carregamento da autoclave O objetivo desse processo é assegurar a perfeita esterilização dos artigos por meio da adequada circulação do agente esterilizante (vapor saturado sob pressão) na câmara. Em primeiro momento deve-se selecionar o ciclo de esterilização de acordo com a carga de material a ser esterilizado. Em seguida deve-se carregar a autoclave, não ultrapassando 70% da capacidade da câmara, tomando os seguintes cuidados: não encostar os pacotes nas paredes da câmara; colocar os pacotes maiores em cima e os menores embaixo; artigos côncavos devem ser colocados com a abertura voltada para baixo; deixar um espaço mínimo de 2cm entre um pacote e outro. Então deve-se dispor os pacotes em pé com o auxílio de um suporte, atentando para que, no caso de papel grau cirúrgico, a parte de papel dos pacotes esteja voltada para o plástico de outro pacote. 4.4 Esterilização em autoclave O objetivo desse processo é promover a eliminação dos microrganismos viáveis a um nível de segurança.Deve-se ficar atento a irregularidades do procedimento. Depois de terminado o ciclo, aguardar a saída do vapor. Entreabrir a 7 porta e aguardar o material esfriar e então retirar os materiais. Verificar se todos os indicadores externos mudaram de coloração de modo uniforme e de acordo com o padrão. Após o esfriamento do material, encaminhá-lo para armazenagem ou uso e anotar em formulário próprio, o conteúdo do lote, bem como a pressão, o tempo e a temperatura atingidos durante a esterilização. 4.5 Armazenamento dos artigos esterilizados Têm o objetivo de manter a esterilidade dos artigos. Primeiramente deve-se estocar os artigos esterilizados em locais exclusivos e de acesso restrito; deve-se manusear os pacotes esterilizados com muito cuidado, e o mínimo possível; não encostar os pacotes esterilizados nas paredes dos armários que podem estar contaminadas; armazenar os pacotes por data de validade; revisar semanalmente a validade da esterilidade. A validade da esterilização nos dias de hoje é considerada indefinida, dependendo dos cuidados que serão tomados. É necessário que o responsável pela esterilização estabeleça um prazo de validade/data limite para o uso. 4.6 Operação da Autoclave Têm o objetivo de operar a autoclave corretamente de acordo com o manual e o treinamento prévio, mantendo boas condições de funcionamento do equipamento e garantindo assim o processo de esterilização. 4.7 Abortamento de ciclo de esterilização Têm o objetivo de abortar o ciclo da esterilização devido algum problema, sendo ele na máquina ou a necessidade de alterar o ciclo selecionado e já iniciado. 4.8 Autoclaves: limpeza externa e interna Têm o objetivo de realizar a limpeza da máquina para o prolongamento da sua vida útil. Deve-se levar em conta a limpeza da câmara da autoclave retirando todas as manchas, corrosões e placas de depósitos alcalinos e minerais das superfícies da 8 câmara da autoclave mantendo a autoclave livre de sujidades e funcionando corretamente. 5 MÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃO/UEPG 5.1 Na clínica Os instrumentos que foram utilizados e contaminados por meios dos aerossóis por decorrência dos procedimentos na clínica devem preferivelmente estar imersos em um recipiente com água para que não ocorra a formação de um biofilme impregnado nos objetos de trabalho. Logo após o uso na clínica, é direcionada pelos próprios alunos até a Central de esterilização. 5.2 Sala de expurgo Chegado a Central de esterilização os alunos deverão utilizar os EPI’s (aventais, luvas de borracha e toucas) para iniciar os procedimentos dentro das áreas utilizadas. No início os alunos deverão fazer uma pré-lavagem na cuba ultrassônica, conforme mostra a figura 1, (por 8 minutos com detergente enzimático e água) ou manualmente com escovas e detergentes para remover toda sujidade e detergente. Na sala também há um depósito para descarte de materiais infectantes. Após todo esse primeiro procedimento os materiais são secados pela toalha que o aluno deve possuir e enviado ao colega que fará a secagem e organização do material na sala ao lado. Figura 1: Cuba ultrassônica com detergente enzimático Fonte: (Migliorini, 2014) 9 5.3 Sala de preparo e acondicionamento Esta sala é destinada a chegada do material da lavagem para ser então organizado e selado para a autoclave. Utiliza-se um jaleco azul padronizado pela Central. Este passo é bem importante, pois os materiais já secados devem ser distribuídos nas embalagens de forma organizada, com espaço suficiente para quantidade correta de material dentro da embalagem e selado eficientemente para não ocorrer deficiência na esterilização dentro autoclave. No ato de selagem é válido salientar os espaços que devem ser deixados na abertura do pacote para poder abrir e não contaminar o material no momento de sua utilização. Após este segundo passo concluído é enviado então a área de esterilização propriamente dita. 5.4 Esterilização São 3 autoclaves com capacidade de 40 a 50 pacotes ou 10 roupas cirúrgicas. Todo o processo demora no mínimo uma hora e trinta minutos e o processo de secagem, trinta minutos. As autoclaves são grandes, como mostra a figura 2, e o modo de disposição dos pacotes deve ser feito para que o vapor passe por todos eles. Dessa forma, não se pode pôr um pacote em cima do outro. Figura 2: Autoclave horizontal utilizada na UEPG. Fonte: (Migliorini, 2014) 10 Na UEPG só é utilizado um programa de esterilização, pois todo o material é considerado como crítico. É feito a esterilização a 135° por 30 minutos e mais 30 minutos de secagem dentro da máquina e, depois é posto nas mesas para fazer o resfriamento do material. Quando termina o processo, a autoclave emite um impresso com todas as informações do método utilizado, como o tempo de vácuo, pré-vácuo, temperatura de esterilização e secagem. O impresso é anexado junto ao lote no caderno de registro da autoclave, conforme mostra a figura 3. Caso houver algum problema em algum material de determinado lote, deve ser avisado a todos que mantiveram materiais no mesmo lote. Figura 3: Caderno de registro da autoclave. Fonte: (Migliorini, 2014) Cada autoclave tem o seu livro ata, onde é anotado o número do aluno, quantos pacotes ele deixou, lote, número da autoclave, dia de entrada do material e quando o material for devolvido é anotado o dia e a hora de entrega. 5.6 Testes São montados pacotes desafio com material para que seja feito os testes de entrada de ar e biológico. O teste Bowie-Dick, mostrado na figura 4, é feito com a folha Steri-Pak LF e é feito uma vez por dia na primeira vez que a autoclave for usada. Serve para detectar a presença de ar na câmara. Caso tenha a presença de ar, aparecerá manchas no papel e nesse caso deverá ser feita a manutenção da autoclave por um técnico. 11 Figura 4: Teste Bowie-Dick. Realizado para detectar a presença de ar dentro da autoclave durante a esterilização. Fonte: (Migliorini, 2014) O teste biológico é feito com Attest 1292 da 3M, conforme mostra a figura 5, é realizado uma vez por semana (geralmente na sexta feira) e serve para ver se a esterilização está sendo efetiva e eliminando todos os microrganismos. Esse teste necessita de 48h de incubação após o processo de esterilização, para ver se a esterilização eliminou os esporos do microrganismo presente no teste. Por esse motivo ele é feito sempre na sexta feira para que na segunda já se tenha o resultado. Figura 5: Teste biológico Attest - 3M. Com esporos de G. stearothermophilus Fonte: (Migliorini, 2014) Os testes são feitos em cada uma das autoclaves. No ponto mais crítico que é perto da porta. Na UEPG sempre deu certo os testes. Os resultados ficam armazenados por 5 anos. A fita zebrada serve apenas para diferenciar os pacotes que já passaram pelo processo de esterilização, pois as faixas presente nessa fita mudam de cor em altas 12 temperaturas. A fita não diz de a esterilização foi efetiva. Teste proteico: é realizado apena quando há suspeita de que o aluno não está lavando bem o material. É utilizado o Teste de resíduos de proteínas da Valisafe Dentacheck. Se o teste der positivo, o aluno é anotado no caderno de ocorrências. A limpeza das autoclaves e das mesas é feita pelas operadoras da autoclave e é feita com esponja com sabão e depois com pano com álcool 70%. O chão é feito pela pessoa da limpeza geral. 5.7 Mudanças Há 4 anos atrás o espaço erapequeno. As autoclaves eram manuais e hoje são automáticas. Elas não tinham bomba vácuo e isso deixava o material úmido. Antes não era utilizado o papel grau cirúrgico e alguns alunos reutilizavam o papel grau cirúrgico por ser caro. Os pacotes eram fechados com fita zebrada. Portanto, muita coisa mudou, mas a esterilização ainda não está 100%. 5.8 Área de Armazenamento dos artigos processados Essa área tem por finalidade centralizar todos os artigos processados e esterilizados para serem distribuídos às unidades consumidoras. A preservação da esterilidade dos artigos é o objetivo principal dessa área. Eles devem ser armazenados em prateleiras e identificados de modo que o funcionário possa suprir de forma imediata e qualificada. A área destinada ao armazenamento dos artigos odontológicos esterilizados deverá ser anexa à área da esterilização e privativa às pessoas escaladas para o serviço dessa área. A comunicação com o exterior poderá ser por guichê. Com relação às condições físicas, a área deverá ser limpa, arejada, seca, distantes de fonte de água e poderá possuir iluminação natural desde que as janelas sejam vedadas. Não deverá possuir janelas abertas, portas, tubulações expostas e drenos. Deverá, portanto, ser fechada e possuir sistema de renovação de ar, com temperatura ambiente controladas (em torno de 25ºC) e umidade relativa do ar entre 30 e 60%. Devidamente registradas em seu respectivo horário. Nessa área deverá haver trânsito restrito somente a funcionários na Central de esterilização. O ideal é a existência de uma pia a disposição dos funcionários antes da entrada no setor. 13 A utilização de uniforme privativo é fundamental para evitar que ocorra o contato do pacote estéril com a roupa do funcionário. Ao final de cada plantão o uniforme deverá ser encaminhado à lavanderia. Todas as pessoas envolvidas nestes procedimentos devem utilizar Equipamentos de Proteção Individual - EPI, conforme a técnica utilizada para o processamento e de acordo com o estabelecido pela legislação vigente. O responsável pela supervisão dessa área deve limpar e organizar os nichos da área, inclusive as caixas de armazenamento, com álcool 70°, após a entrega de cada material, além de ser completamente lavadas nas férias dos alunos, em local a parte e com nova aplicação de álcool 70º; receber os artigos odontológicos esterilizados e colocar nos respectivos nichos. Ressalta-se a importância da baixa do material e coleta da assinatura do aluno em recibo, caso devolução seja executada, além de registro no Livro de Controle além de, organizar os registros dos lotes da esterilização para fornecimento dos dados na entrega dos materiais e instrumental esterilizados e localizar e entregar os respectivos artigos esterilizados, após preenchimento do Recibo. Preferencialmente, todos os artigos e pacotes esterilizados deverão ser estocados em armários fechados com prateleiras. Na UEPG, são utilizadas prateleiras com caixas, permitindo um ambiente pouco ventilado, pouco transitado, porém arejado. Deve se utilizar área separada, limpa, livre de poeiras. As caixas deverão ser identificadas de modo a facilitar a entrega do material e não deve haver cruzamento de material estéril com material contaminado. 5.9 Área de Distribuição dos artigos processados Para a distribuição dos artigos esterilizados aos alunos ou funcionários que os solicitarem, será obrigatório o preenchimento comprovante de recebimento, devendo este, ser gerado a cada saída dos materiais. A primeira via é entregue ao aluno e a segunda permanece na central de esterilização. As anotações de entrada e saída são registradas em um Livro Controle. A data de validade da esterilização vem registrada no recibo. O ideal seria a implementação de um sistema informatizado, facilitando o registro e armazenamento de dados, além de agilizar o controle de entrada e saída de materiais. Os horários de entrega dos materiais são realizados as 8 horas da manhã e 30 minutos, antes das clínicas. 14 6 CONCLUSÃO A esterilização é de extrema importância em razão do risco em contrair doenças por meio de materiais contendo sujidades e nelas, microrganismos. Existem várias técnicas de esterilização, que apresentam vantagens e desvantagens; contudo, a técnica usada mais regularmente é a autoclavagem. Deve-se conhecer esse equipamento e também saber como manuseá-lo para que o resultado da esterilização seja seguro. Para isso existem métodos de esterilização, os quais visam o correto manuseio dos artigos a serem esterilizados e da própria autoclave. Embora os resultados obtidos pelos autores do artigo “CONTROLE DA ESTERILIZAÇÃO EM AUTOCLAVE POR MEIO DE MÉTODOS QUÍMICOS E BIOLÓGICOS” sugiram que apenas os ciclos de esterilização sejam importantes no processo de destruição dos microrganismos na autoclave, ainda, não se deve excluir a importância do monitoramento rotineiro dos processos de esterilização. A Universidade Estadual de Ponta Grossa- UEPG, preza pela correta esterilização. Os alunos, desde a saída dos materiais contaminados da clínica, tomam cuidado com os materiais, levando-os até a Central de esterilização seguindo para a sala de expurgo e depois para a sala de preparo e acondicionamento. Então acontece a esterilização sendo que, na UEPG só é utilizado um programa de esterilização, pois todo o material é considerado como crítico. São realizados testes para garantia de sucesso no resultado e após esterilização os materiais vão para uma área de armazenamento e depois para a de distribuição dos artigos processados. 15 REFERÊNCIAS FERREIRA, L.E. et al. Controle de Infecção e Biossegurança: Procedimentos operacionais padrão. Curitiba, 2010. NETO, J. L. KERN, R. SANTOS, E. B. Controle da Esterilização em Autoclave por meio de Métodos Químicos e Biológicos. UEPG Biol. Health Sci., 2004. APECIH. Limpeza, desinfecção de artigos e áreas hospitalares e anti-sepsia. 2ª Ed, revisada. São Paulo:– Associação Paulista de estudos e Controle de Infecção Hospitalar, 2004, 55p. BRASIL. Ministério da Saúde. Controle de infecções e a prática odontológica em tempos de AIDS: manual de condutas. Brasília: 2000. POSSARI, J.F. Centro de Material de esterilização: planejamento e gestão. 2003, 56p. JORGE, A. O. C. Princípios de Biossegurança em Odontologia. Rev. biociênc. Taubaté, v.8, n.1, p.7-17, 2002. MELLO, C. R. R. F.; BUENO, G. F.; POPOATZKI, A. M. Esterilização na UEPG. 2014. 16 ATIVIDADE DE CADA ALUNO NO SEMINÁRIO: ADRIELY ZAVOLSKI (RA: 14160743): Pesquisa e apresentação do seminário. ARIEL BARBATO HEIL (RA: 14160843): Pesquisa e trabalho escrito. CAROLINA RUPPEL (RA: 14149143): Pesquisa e trabalho escrito. CLAYLSON MAURICIO COSTA (RA: 14067443): Pesquisa e apresentação do seminário. EMANUEL MIGLIORINI (RA: 14067743): Pesquisa, confecção dos slides e apresentação do seminário. FERNANDA BENOSKI (RA: 14173943): Pesquisa e apresentação do seminário. JÉSSICA MARTINS (RA: 14017243): Pesquisa e apresentação do seminário. LAYSLLE BATISTA (RA: 14134443): Pesquisa e trabalho escrito.
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