Buscar

Aula 08 Informática ESTRATEGIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 105 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 105 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 105 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Aula 08
Domínio Produtivo da Informática p/ BB
Professores: Alexandre Lênin, Junior Martins
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 1/104 
LINUX E EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA 
 
1 Sistema Operacional Linux ............................................................ 2 
2 DISTRO Ubuntu ......................................................................... 24 
3 Educação à distância .................................................................. 28 
4 QUESTÕES COMENTADAS .................................................... 45 
5 LISTA DE QUESTÕES UTILIZADAS NA AULA ...................... 87 
6 GABARITO ........................................................................... 104 
 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 2/104 
1 Sistema Operacional Linux 
 
O sistema GNU/Linux é frequentemente chamado apenas pelo seu segundo 
nome, Linux. É um dos sistemas operacionais mais populares do mundo 
por causa de sua grande base de suporte e distribuição. Foi originalmente 
construído como um sistema de multitarefas para microcomputadores e 
mainframes (computadores de grande porte) no meio dos anos 70. Cresceu 
desde então e tornou-se um dos sistemas operacionais mais usados em 
qualquer lugar, apesar de sua interface confusa e de, em muitos casos, ter 
falta de uma padronização central. 
 
O Linux é um clone de Unix. Foi criado como uma alternativa barata e 
funcional para aqueles que não estão dispostos a pagar o alto preço de um 
sistema Unix comercial ou não tem um computador muito potente. 
 
No ano de 1983, Richard Stallman fundou a FSF - Free Software Foundation 
(Fundação de Software Livre), e criou o projeto GNU GPL (GNU General 
Public License ± Licença Pública Geral GNU). O desafio do GNU era enorme. 
+DYLD� D� QHFHVVLGDGH� GH� GHVHQYROYHU� R� ³Kernel´� �núcleo do sistema 
operacional que controla o hardware), utilitários de programação, de 
administração do sistema, de rede, comandos padrão. Mas, no final da 
década de 80, o projeto estava fracassando e apenas os utilitários de 
programação e os comandos padrão estavam prontos, mas o Kernel não! 
 
Linus Benedict Torvalds era aluno da Universidade de Helsinque, na 
Finlândia e estava disposto a construir um Kernel clone do Unix que 
possuísse memória virtual, multitarefa e capacidade de multiusuários. Era 
um trabalho gigantesco e, na prática, impossível para apenas uma pessoa 
concluí-lo. Reconhecendo que não conseguiria continuar a desenvolver 
sozinho o Linux, ele enviou a seguinte mensagem para a lista de discussão 
³FRPS�RV�PLQL[´� 
 
³9RFr�DQVHLD�SRU�PHOKRUHV�GLDV�GR�Minix 1.1, quando homens serão homens 
e escreverão seus próprios drives de dispositivos? Você está sem um bom 
projeto e está ansioso por colocar as mãos em um sistema operacional onde 
possa modificar de acordo com suas necessidades? Você está achando 
frustrante quando tudo trabalha em Minix? Chega de atravessar noites para 
obter programas que trabalhem correto? Então esta mensagem pode ser 
exatamente para você. 
Como eu mencionei há um mês, estou trabalhando em uma versão 
independente de um SO similar ao Minix para computadores AT-386. Ele 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 3/104 
está, finalmente, próximo do estágio em que poderá ser utilizado (embora 
possa não ser o que você esteja esperando), e eu estou disposto a colocar 
as fontes para ampla distribuição. Ele está na versão 0.02... contudo, eu 
tive êxito rodando bash, gcc, gnu-make, gnu-VHG��FRPSUHVVmR�HWF��QHOH´� 
 
(P���GH�RXWXEUR�GH�������/LQXV�7RUYDOGV�ODQoRX�D�SULPHLUD�YHUVmR�³RILFLDO´�
do Linux: o Linux 0.02. A partir dessa data, muitos programadores no 
mundo inteiro têm colaborado e ajudado a fazer do Linux o sistema 
operacional que é atualmente. 
A GPL segue 4 liberdades 
 
São elas: 
x Liberdade 0: liberdade para rodar o programa para quaisquer 
propósitos. 
x Liberdade 1: liberdade para estudar como o programa trabalha e 
adaptá-lo às suas necessidades. Ter acesso ao código fonte é 
essencial para isso. 
x Liberdade 2: liberdade de redistribuir cópias de forma que você 
possa ajudar outras pessoas. 
x Liberdade 3: liberdade para melhorar o programa e disponibilizar as 
melhorias para o público, de forma que toda a comunidade possa se 
beneficiar disso. Ter acesso ao código fonte é essencial também para 
isso. 
Gerenciador de boot 
É o software responsável por permitir a escolha de qual sistema operacional 
será carregado ao ligarmos um computador. Os mais famosos 
gerenciadores de boot do Linux são: 
 
x LILO (mais simples) 
x GRUB 
 
Ambos permitem que se tenha o Linux e o Windows instalados em um 
mesmo computador. Também possibilitam que se escolha uma entre várias 
distribuições de Linux. 
 
A figura seguinte ilustra a interface do GRUB. Observe as opções disponíveis 
que aparecem na janela, a saber: distribuição do Linux Red Hat e o Windows 
XP. 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 4/104 
 
Figura. Interface do gerenciador de boot GRUB 
 
Após a seleção do sistema operacional desejado, o gerenciador de boot 
passa o controle do computador a esse sistema operacional. 
Ambientes Gráficos 
Há um número muito grande de gerenciadores de janelas (Windows 
Manager) que você pode instalar simultaneamente em uma máquina, 
possibilitando que cada usuário escolha aquele que mais lhe agrade. 
 
Cada gerenciador difere do outro em muitos aspectos, como nível de 
customização da aparência e funcionalidades, configuração dos menus, 
meios gráficos para iniciar um software, capacidade de utilizar múltiplos 
desktops e, principalmente, na quantidade de recursos que ele exige da 
máquina, entre outros. 
 
Exemplos de ambientes gráficos: GNOME, KDE (K Desktop 
Environment), BlackBox, WindowMaker, Fluxbox, IceWM, Metacity 
(Gnome), Kwin(KDE), xfce, etc. 
 
 
 
 
 
Distribuições GNU/LINUX (Distros, Sabores) 
 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 5/104 
 
 
Você já deve ter ouvido falar em Debian, RedHat, Slackware, SuSe, 
Conectiva, Mandrake, Ubuntu, dentre outros. O que são todos esses 
nomes? 
 
Esses nomes são o que chamamos de distribuições GNU/Linux. Várias 
empresas e organizações de voluntários decidiram juntar os programas do 
/LQX[� HP� ³SDFRWHV´� SUySULRV, aos quais elas fornecem suporte. Uma 
distribuição é, portanto, uma versão do Linux empacotada por um 
determinado responsável (pessoa ou empresa), e que compreende um 
conjunto de programas formado pelo Kernel Linux e por mais alguns 
softwares distintos (como shells, aplicativos, jogos, utilitários, etc). 
 
As distribuições podem: 
ser produzidas em diferentes versões do Kernel; 
incluir diferentes conjuntos de aplicativos, utilitários, ferramentas e 
módulos de driver; 
oferecer diferentes programas de instalação e atualização para facilitar o 
gerenciamento do sistema. Nesse caso, qualquer distribuição Linux irá 
possuir um gerenciador de pacotes, que cuidará de todos os detalhes 
necessários para instalar, desinstalar ou atualizar um programa que esteja 
no formato de um pacote RPM. 
 
Caso você não se identifique com nenhuma das distribuições, pode optar 
por criar a sua própria. Por exemplo, em 1993, um rapaz chamado Patrick 
Volkerding, juntou o kernel e vários outros aplicativos em uma distribuição 
chamada Slackware, quefoi a primeira a ser distribuída em CD. 
A partir desse ponto, foram surgindo diversas outras distribuições que de 
alguma forma se diferenciavam da filosofia do Slackware: como Debian ou 
RedHat, por exemplo. 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 6/104 
Atualmente existem mais de 300 distribuições, algumas mais famosas que 
outras. Em sua maioria, as distribuições GNU/Linux são mantidas por 
grandes comunidades de colaboradores, entretanto, há outras que são 
mantidas por empresas. Algumas cabem em 1 disquete, outras em DVDs, 
etc. 
As distribuições (distros) podem ser divididas em duas categorias básicas: 
livres e corporativas . 
 
x Distribuições Corporativas: mantidas por empresas que vendem o 
suporte ao seu sistema. Exemplos são: RedHat, SuSe e Mandriva. 
Neste ponto vale ressaltar o fato de que o produto vendido pelas 
empresas que comercializam sistemas GNU/Linux, são na verdade, 
os serviços relacionados ao sistema vendido, como suporte técnico, 
garantias e treinamentos, ou seja, o conhecimento do sistema. 
O fato de o produto não ser o software, mas sim o serviço, é devido à 
Licença GPL que garante as já citadas quatro liberdades básicas. Com isso, 
por mais que uma empresa queira fazer o seu próprio sistema GNU/Linux, 
enquanto ela estiver utilizando softwares registrados com GPL, serão 
obrigadas a distribuir o código fonte gratuitamente. 
 
x Distribuições Livres: mantidas por comunidades de colaboradores 
sem fins lucrativos. Exemplos são: Debian, Ubuntu, Slackware, 
Gentoo, Knoppix e CentOS, entre outras. 
Dentro do conjunto de Distribuições Livres, podemos dividi-las novamente 
em duas outras categorias: Convencionais e Live. 
 
Distribuições convencionais: são distribuídas da forma 
tradicional, ou seja, uma ou mais mídias que são utilizadas para 
instalar o sistema no disco rígido. 
 
Distribuições live: distribuídas em mídias com o intuito de 
rodarem a partir delas, sem a necessidade de instalar no HD. 
Ficaram famosas pois têm a intenção de fornecer um sistema 
GNU/Linux totalmente funcional, de forma fácil e sem a 
necessidade de o instalar na máquina. O fator que favoreceu 
essa abordagem é que em uma distribuição Live praticamente 
todos os componentes já vêm configurados, funcionando e com 
interfaces agradáveis aos usuários finais. Exemplos desse tipo 
de distribuição são o Knoppix, do qual se originaram diversas 
outras como Kurumin ou Kalango, que são versões brasileiras 
do Knoppix, e o Ubuntu, bastante difundido atualmente. 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 7/104 
 
 
Ainda para entender um pouco mais das distribuições, é necessário lembrar 
de mais duas características: From scratch e Provenientes (Baseadas). 
Distribuições From Scratch: são desenvolvidas do zero, ou seja, utilizam 
um kernel linux, alguns programas GNU e a grande maioria das suas 
particularidades é desenvolvida específicamete para ela. Exemplos: Debian; 
RedHat; Gentoo e Slackware. 
 
Distribuições Provenientes (Baseadas): aproveitam ferramentas e 
bases já desenvolvidas por outras distribuições. Distribuições baseadas 
usam distribuições from scratch para alcançar seus objetivos mais rápido, 
dando maior atenção para ao propósito da distribuição. Exemplos: Ubuntu, 
DreamLinux, Kubuntu, Kurumin, Slax, BrDesktop entre muitas outras. 
 
Prompt de Comando 
Antes de vermos os comandos em si, é necessário saber o que é Linha de 
Comando. Trata-se de um modo de trabalho com caracteres, em que você 
digita o comando e o executa pressionando Enter no teclado. Mas você 
também pode usar uma linha de comando em um ambiente gráfico. Se você 
usar o KDE por exemplo, pode procurar o aplicativo KDE Terminal para abrir 
uma janela com linha de comando. Mas isso varia de acordo com a versão 
do seu Linux. 
 
Os comandos são pequenos programas, que podem ser executados 
para realizar tarefas específicas. 
 
De uma maneira geral o formato é: comando -opções parâmetros. 
Pode-se executar dois comandos em uma mesma linha, separando-os por 
³SRQWR-e-YtUJXOD´��([��ls; man ls 
Popularmente conhecido como linha de comandos, o shell interpreta o 
usuário que irá efetuar uma ação de duas maneiras, são elas: 
 
 
Super usuário, popularmente conhecido como root. 
O usuário root é o administrador do sistema, e seu diretório 
(pasta) padrão é o /root, diferentemente dos demais 
usuários que ficam dentro de /home. 
O shell de um usuário root é diferente de um usuário 
comum. Antes do cursor, ele é identificado com "#" (jogo-
da-velha). 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 8/104 
Usuário comum, qualquer usuário do sistema que não seja root e não 
tenha poderes administrativos no sistema. Antes do cursor, o shell de um 
usuário comum é identificado com ``$'' (cifrão). 
 
Vamos a um exemplo: 
[root@notebook:/documentos]# 
 
Você sabe o que significa essa linha acima? 
O Linux usa uma estrutura diferente de organização em seu sistema de 
arquivos1. Por isso, em vez da sua pasta ser 
c:\arquivos\pasta\arquivo.txt, no Linux pode ser /home/pasta/arquivo.txt. 
 
Identificando a linha acima: 
root = Usuário 
notebook = nome da máquina 
:/documentos = diretório atual 
$ = Indica que está logado com usuário limitado. 
Comandos do Linux 
Quadro Resumo dos Principais Comandos do Linux 
Comand
o 
Descrição 
cat Exibe o conteúdo de um arquivo, sem pausa. 
cd Muda de diretório. 
chmod Altera as permissões de arquivos e diretórios. 
chown Altera o dono e o grupo dono de um arquivo ou diretório. 
clear 
Limpa a tela e posiciona o cursor no canto superior 
esquerdo do vídeo. 
cmp Compara arquivos. 
cp Copia arquivos e diretórios. 
date Exibe ou altera a data do sistema. 
df Exibe informações sobre o espaço dos discos. 
echo Exibe texto na tela. 
fdisk Edita partições de um disco. 
file Exibe o tipo de um arquivo. 
find Procura arquivos. 
free Exibe o estado da memória RAM e memória virtual. 
grep Filtra o conteúdo de um arquivo. 
 
1 Sistema de arquivos: é um local onde os arquivos e diretórios são guardados. Consiste em uma área formatada em um dispositivo 
como um HD. Exemplos de sistema de arquivo: ext2/ext3 (Linux), FAT (Windows), NTFS (Windows NT/2000/XP). 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 9/104 
groupadd Adiciona grupos. 
head Mostra as linhas iniciais de um arquivo texto. 
history Mostra os últimos comandos executados pelo usuário. 
kill 
EQYLD� XP� VLQDO� D� XP� SURFHVVR�� 8WLOL]DGR� SDUD� ³PDWDU�
SURFHVVRV´� 
less Exibe o conteúdo de um arquivo de texto pausadamente. 
ln Cria links para arquivos e diretórios no sistema. 
login Permite a entrada de um usuário no sistema. 
ls Lista conteúdo de diretórios. 
ls ±la Lista todos os arquivos (inclusive os ocultos). 
man Exibe o manual de um comando. 
mkdir Cria diretórios. 
more Exibe o conteúdo de um arquivo. 
mount Monta unidades de disco rígido, disquete, CD-ROM. 
mv Move ou renomeia arquivos e diretórios. 
netstat Exibe informações sobre as conexões de rede ativas. 
passwd Altera a senha de usuários. 
ps 
Exibe informações sobre processos em execução no 
sistema. 
rpm Gerencia pacotes Red Hat. 
shutdown Desliga o sistema de modo seguro. 
su 
Troca usuário. Permite trabalhar momentaneamente como 
outro usuário. 
pwd 
Mostra o nome e caminho do diretório 
Atual,ou seja, exibe o diretório em que o usuário está. 
rm Remove arquivos ediretórios. 
rmdir Remove diretórios vazios. 
tail Exibe o final do conteúdo de um arquivo. 
tree Exibe arquivos e diretórios em forma de árvore. 
umount Desmonta unidades. 
uname Exibe informações sobre o tipo de UNIX/Linux, kernel, etc 
useradd Adiciona usuários. 
userdel Exclui usuário do sistema. 
usermod Modifica usuário do sistema. 
who Exibe os usuários logados no sistema. 
who am i Exibe o nome do usuário logado. 
Compactadores/Descompactadores 
gzip 
Usado para gerar uma cópia compactada de um 
determinado arquivo. 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 10/104 
O que ele não realiza é a união de vários arquivos em um 
único arquivo. 
Para isso existe uma aplicação chamada de empacotador. 
E essa função específica é desempenhada pelo tar. 
 
gunzip 
Para descompactar um arquivo com a extensão .gz, 
retornando o arquivo ao seu estado original. 
Ex.: gunzip linux.pdf.gz 
Pode-se também usar o gzip ±d linux.pdf.gz. 
Nos 2 comandos acima, usei como exemplo o arquivo 
linux.pdf.gz. 
Tar Guarda vários arquivos em um único arquivo. 
 
 
Exemplos com maiores detalhes dos principais comandos: 
ls 
Lista os arquivos e diretórios da pasta (equivale ao comando DIR do 
MSDOS). 
 
$ls (lista o conteúdo da pasta atual) 
$ls Desktop (lista o conteúdo da pasta Desktop) 
$ls MeusDocumentos/Textos (lista o conteúdo da pasta Textos, 
localizada na pasta MeusDocumentos) 
$ls ±l (lista detalhada) 
$ls ±a (lista todos os arquivos, inclusive os ocultos) 
 
Na maioria dos comandos, podemos utilizar 2 ou mais argumentos 
VHJXLGRV��FRPR�HP�³±D´�H�³±O´ 
 
Ex.: ls ±a ±l ou ls ±al (lista arquivos executáveis e ocultos (±a) em forma 
de lista detalhada (±l)) 
 
Ao utilizar o argumento ³±O´�� YHUHPRV� RV� ³DWULEXWRV´� GRV� DUTXLYRV��
detalhados abaixo. 
 
As permissões são mostradas como uma série de 10 travessões e/ou 
letras no começo de cada linha: 
 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 11/104 
 
 
$V���SRVLo}HV�UHVWDQWHV�UHSUHVHQWDP�DV�³FKDYHV�GH�SHUPLVV}HV´� 
 
Quando uma chave está acionada (permissão concedida), uma letra 
aparece. 
 
4XDQGR� XPD� FKDYH� HVWi� LQDWLYD� �SHUPLVVmR� QHJDGD��� XP� ³WUDYHVVmR´�
aparece no lugar da letra. 
 
As 3 primeiras chaves (2ª, 3ª e 4ª posições) aplicam-se ao proprietário 
do arquivo. 
As próximas 3 chaves (5ª, 6ª e 7ª posições) aplicam-se ao grupo ao qual 
pertence o arquivo. 
As 3 últimas chaves (8ª, 9ª e 10ª posições) aplicam-se aos outros 
usuários. 
 
Cada grupo de 3 chaves contém uma chave de leitura, uma de escrita e 
uma de execução, nesta ordem. 
 
 
$V�³chaves de permissão´�VmR� 
 
 
Obs.: Permissão de execução: quando aparece em diretórios, significa 
SHUPLVVmR�GH�HQWUDU�QHVVH�GLUHWyULR�XVDQGR�³FG´� 
 
Exemplo 1) 
8P�DUTXLYR�FRP�RV�DWULEXWRV�³± rwxr ± ± r ± ±³��SRGH�VHU�GHILQLGR�DVVLP� 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 12/104 
 
 
Podemos entender que: 
2�³±³�trata-se de um arquivo 
rwx o proprietário do arquivo pode lê-lo, alterá-lo e executá-lo. 
r ± ± o grupo do arquivo pode apenas lê-lo. 
r ± ± os outros usuários que não pertencem ao grupo do arquivo podem 
apenas lê-lo. 
 
Exemplo 2) 
8P�GLUHWyULR�FRP�RV�DWULEXWRV�³d rwx - ± ± - ± ±³��SRGH�VHU�GHILQLGR�DVVLP� 
 
 
Podemos entender que: 
2�³G´�trata-se de um diretório e não de um arquivo. 
rwx o proprietário do diretório pode lê-lo, alterá-lo e executá-lo. 
± ± ± o grupo do arquivo não tem permissões para lidar com este diretório. 
± ± ± os outros usuários que não pertencem ao grupo do arquivo também 
não têm permissões. 
 
Agora que você entendeu os atributos, saiba que ao utilizar a linha de 
FRPDQGR� ³ls ±l´�� REWHPRV�� DOpP� GRV� DWULEXWRV� GR� DUTXLYR�� RXWUDV�
informações, listadas a seguir. 
 
 
[Alt] + [F1, F2, ...F6] 
$OWHUQD�HQWUH�³PiTXLQD�YLUWXDO´���������������H��� 
Permite que diferentes usuários trabalhem de forma independente em 
janelas exclusivas (máquinas virtuais). 
 
Ex.: 
[Alt]+[F1] (exibe a máquina virtual 1) 
[Alt]+[F2] (exibe a máquina virtual 2) 
 
apropos 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 13/104 
Localiza programas por assunto, isto é, que contenham o argumento 
procurado no nome ou na sua descrição. 
Ex.: 
$apropos edit �UHWRUQD�XPD�OLVWD�GRV�SURJUDPDV�TXH�SRVVXHP�³HGLW´�QR�
nome ou em sua descrição) 
$apropos text (retorQD�XPD�OLVWD�GRV�SURJUDPDV�TXH�SRVVXHP�³WH[W´�QR�
nome ou em sua descrição) 
$apropos slide �UHWRUQD�XPD�OLVWD�GRV�SURJUDPDV�TXH�SRVVXHP�³VOLGH´�QR�
nome ou em sua descrição) 
cat 
Exibe o texto contido em um arquivo (equivale ao comando TYPE do 
MSDOS). 
Concatena (junta) o conteúdo de arquivos. 
Cria arquivos baseados em caracteres de texto. 
Ex.: 
$cat Carta ([LEH�R�FRQWH~GR�GR�DUTXLYR�³&DUWD´� 
$cat Carta |more ([LEH� R� FRQWH~GR� GR� DUTXLYR� ³&DUWD´� OLQKD� SRU�
linha, pausadamente. 
$cat Carta.txt Memo.txt Exibe na tHOD�R�FRQWH~GR�GR�DUTXLYR�³&DUWD�W[W´�H�
³0HPR�W[W´��HP�VHTrQFLD� 
$cat ±n Carta.txt ([LEH�R�FRQWH~GR�GR�DUTXLYR�³&DUWD�W[W´��RQGH�³±
Q´�QXPHUD�FDGD�OLQKD� 
$cat Carta.txt ±n ([LEH�R�FRQWH~GR�GR�DUTXLYR�³&DUWD�W[W´��RQGH�³±
Q´�QXPHUD�FDGD�OLQKD� 
$cat > Relatório &ULD�R�DUTXLYR�³5HODWyULR´�H�DJXDUGD�D�GLJLWDomR�
do texto. [Ctrl]+[d] para finalizar. 
$cat > receita.txt &ULD�R�DUTXLYR�³UHFHLWD�W[W´�H�DJXDUGD�D�GLJLWDomR�
do texto. [Ctrl]+[d] para finalizar. 
$cat >> Carta Memo $FUHVFHQWD� R� FRQWH~GR� GR� DUTXLYR� ³0HPR´� DR�
DUTXLYR�³&DUWD´� 
$cat Carta >> Memo $FUHVFHQWD� R� FRQWH~GR� GR� DUTXLYR� ³&DUWD´� DR�
DUTXLYR�³0HPR´� 
cd 
Entra ou sai de diretório. 
Ex.: 
$cd (retorna ao diretório do usuário atual) 
$cd Desktop �HQWUD�QR�GLUHWyULR�³'HVNWRS´� 
$cd MeusDocumentos/Textos/Cartas �HQWUD�QR�GLUHWyULR�³&DUWDV´� 
$cd .. (sai do diretório atual e vai para o diretório de nível logo acima) 
$cd ± (alterna entre o diretório atual e o anteriormente visitado) 
$cd ~ �YDL�SDUD�R�GLUHWyULR�µKRPH¶�GR�XVXiULR�DWXDO� 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 14/104 
chmod 
Altera as permissões de acesso a arquivos. 
Há duas maneiras para setar uma permissão com o comando chmod, com 
letras e com números (octal). 
 
Aplica-VH� SHUPLVVmR� SDUD� �� ³SHVVRDV´�� 
u- user ± usuário 
g- group - grupo 
o -other - outros 
 
Aplica-se 3 tipos de permissão: 
r ± read - leitura 
w ± write - gravação 
x - executable - escrita 
 
Exemplo: 
 
# chmod u=rwx,g=rw,o=r arquivo 
 
Ou seja, dono (u) que é o usuário dono do arquivo terá permissão total: 
leitura(r) 
gravação(w) 
execução (x) 
 
O Grupo (g), grupo de usuários, terá apenas a permissão de leitura(r) e 
gravação(w). 
 
E todo o resto dos usuários (o) apenas leitura (r) 
 
Falando dos sinais, temos: 
 
= Aplique exatamente assim 
+ Adicionar mais essa 
- Tirar essa 
 
Observem o exemplo: 
 
# ls -l arquivo 
- rw- r-- r-- 1 root root 30 2004-11-12 16:26 leo.txt 
Onde: 
- = É a identificação de Arquivo que pode ser: 
- = arquivo 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 15/104 
d = diretório 
l = link 
b = bloco 
c = caracter 
rw- = Permissão do Dono 
r-- = Permissão do Grupo 
r-- = Permissão dos outros 
1 = Indicando ser um arquivo único (não possui links em outro lugar) 
root = Dono do Arquivo 
root = Grupodo Arquivo 
30 = Tamanho do Arquivo 
Data do Arquivo 
arquivo = Nome do Arquivo 
 
No modo Octal 
 
Nesse modo as permissões serão aplicadas com uso de números. 
 
1 - execução (x) 
2 - gravação (w) 
4 - leitura (r) 
 
Ou seja, esses comandos abaixo fazem a mesma coisa: 
 
#chmod 764 arquivo 
#chmod u=rwx,g=rw,o=r arquivo 
 
É importante saber que para que o usuário tenha acesso a um diretório o 
mesmo deverá ter permissão de execução. 
Detalhe importante sobre permissões 
 
Quando é abordado permissão total (rwx), temos o seguinte: 
Falando de diretórios 
r - Posso listar o conteúdo do mesmo 
w - Posso criar arquivos dentro do mesmo 
x - Posso entrar nele para criar os arquivos ou listar... 
 
Falando de Arquivos 
r - Posso ler o conteúdo desse arquivo 
w - Posso alterar o conteúdo desse arquivo 
x - Posso executar esse arquivo. 
 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 16/104 
Mas atenção!!! 
O sistema por padrão não adota que todo arquivo criado será um shell script 
(ou seja, um executável). 
 
Então a opção x em arquivo não tem que ser setada por padrão, senão terei 
vários arquivos executáveis que na verdade são apenas arquivos de texto 
normal. 
cp 
Copia arquivos ou diretórios. 
 
Ex.: 
$cp Teste2.txt /root/Arquivos �FRSLD�³7HVWH��W[W´�GR�GLUHWyULR�DWXDO�SDUD�
o dLUHWyULR�³$UTXLYRV´�� 
$cp T1.txt T2.txt �FRSLD�R�DUTXLYR�³7��W[W´�FKDPDQGR�D�FySLD�GH�³7��W[W´�� 
$cp Arq Arq2 �FRSLD�³$UT´��FKDPDQGR�GH�³$UT�´��6H�³$UT�´�Mi�H[LVWLU��VHUi�
substituído.) 
$cp ±b Arq Arq2 �FRSLD�³$UT´��FKDPDQGR�GH�³$UT�´��6H�³$UT�´�Mi�H[LVWLU� 
VHUi�FULDGR�XP�EDFNXS��³$UT�a´�� 
$cp ±b Arq Arq2 ±v �FRSLD�³$UT´��FKDPDQGR�GH�³$UT�´��6H�³$UT�´�H[LVWLU��
VHUi�FULDGR�XP�EDFNXS��$UT�a´��2�DUJXPHQWR�±Y�LQGLFD�³H[LELomR�HP�PRGR�
³YHUERVH´��$UT�±> Arq2). 
diff 
O programa diff nos permite verificar a diferença entre arquivos e diretórios. 
No caso de diretórios, é importante o uso da opção -r para assegurar a 
comparação de todos os subdiretórios. 
 
$diff Carta.txt Carta2.txt �H[LEH�R�WH[WR�GR�DUTXLYR�³&DUWD�W[W´�D�SDUWLU�GD�
5ª linha) 
$diff -r dir1 dir2 (exibe a diferença entre os diretórios) 
df 
Mostra o espaço em Disco. 
 
Aproxima para a unidade de medida mais próxima, mais legível para o ser 
humano. 
$ df -h 
Mostra em kilobytes. 
$ df -k 
Mostra em Megabytes. 
$ df -m 
 
Definindo tamanho dos objetos 
 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 17/104 
$ du -h <arquivo, diretório ou partição> 
 
Aproxima para a unidade de medida mais próxima, mais legível para o ser 
humano. 
 
$ du -b <arquivo, diretório ou partição> 
Mostra em bytes. 
 
$ du -k <arquivo, diretório ou partição> 
Mostra em kilobytes. 
 
$ du -m <arquivo, diretório ou partição> 
Mostra em Megabytes. 
 
$ du -l <arquivo, diretório ou partição> 
Mostra a quantidade de links que arquivo/diretório/partição tem. 
 
$ du -s <arquivo, diretório ou partição> 
Modo silencioso, ou seja, não mostra subdiretórios. 
kill e killall 
Encerra um ou mais processos em andamento. 
Ex.: 
$kill [sinal] [pid do processo](encerra os processos) 
Onde: 
Sinal pode ser: 
1 ± Reinicia o processo; 
9 ± Destrói o processo; 
15 ± Envia uma solicitação de encerramento ao processo; 
 
$killall firefox 
passwd 
Permite criar ou modificar a senha de um determinado usuário. 
$WHQomR��VRPHQWH�R�XVXiULR�³URRW´�SRGH�DOWHUDU�DV�VHQKDV� 
 
Sua Sintaxe é: 
passwd [options] [LOGIN] 
 
Ex.: 
$passwd user1 �SHUPLWH�FULDU�RX�PRGLILFDU�D�VHQKD�GR�XVXiULR�³XVHU�´� 
Retorna: New password: ´digite a nova senha 
Retype new password: ´digite novamente a nova senha 
A tabela abaixo descreve as principais opções do comando 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 18/104 
 
-a, --all Esta opção só pode ser usada com ±S e as causas é 
mostrar o status para todos os usuários. 
-d, --delete Excluir uma senha do usuário (torná-la vazio). 
-e, --expire Expirar imediatamente a senha de uma conta. Este 
efeito pode forçar um usuário a mudar sua senha 
no próximo login. 
-h, --help Exibir uma mensagem de ajuda e sai. 
-i, --inactive 
INACTIVE 
Esta opção é usada para desativar uma conta 
depois que a senha expirou para um número de 
dias. 
-k, --keep-
tokens 
Indique alteração de senha que devem ser 
realizada somente para tokens de autenticação 
expirados (senhas). 
-l, --lock Bloquear a senha de uma conta. 
-n, --mindays 
MIN_DAYS 
Defina o número mínimo de dias entre mudanças 
de senha para MIN_DAYS . 
-q, --quiet Modo silencioso; Não exibe qualquer saida. 
-r, --
repository 
REPOSITORY 
Alterar senha no repositório REPOSITORY. 
-R, --root 
CHROOT_DIR 
Aplicar mudanças no chroot diretório CHROOT_DIR 
e usa os arquivos de configuração do CHROOT_DIR 
diretório. 
-S, --status Informações sobre o status da conta. 
-u, --unlock Desbloqueia a senha de uma conta. 
-w, --
warndays 
WARN_DAYS 
Define o número de dias de aviso antes que sejá 
necessária uma alteração de senha. 
-x, --maxdays 
MAX_DAYS 
Defina o número máximo de dias que uma senha 
permanece válida. 
 
 
 
ps 
Mostra os processos em execução. 
 
Ex.: 
$ps (mostra todos os processos do usuario) 
$ps ±aux �³D´�PRVWUD� WRGRV�RV� SURFHVVR�� ³X´�GH� WRGRV�RV�XVXiULRV�� ³[´�
inclusive não gerados pelos terminais ) 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 19/104 
$ps ±aux | grep firefox �³D´�PRVWUD�WRGRV�RV�SURFHVVR��³X´�GH�WRGRV�RV�
XVXiULRV��³[´�LQFOXVLYH�QmR�JHUDGRV�SHORV�WHUPLQDLV�H�XVD�R�JUHS�SDUD�ILOWUDU�
pelos processos com nome firefox ) 
pwd 
0RVWUD�HP�TXDO�GLUHWyULR�YRFr�VH�HQFRQWUD��0RVWUD�R�³path´��FDPLQKR��GR�
diretório atual. 
Ex.: 
$pwd 
su 
Troca de usuário. 
Ex.: 
$su �YDL�SDUD�R�XVXiULR�URRW��TXH�p�R�µVXSHU-XVXiULR¶� 
$su Patricia �SHGH�µSDVVZRUG¶�SDUD�DOWHUQDU�SDUD�D�XVXiULD�µ3DWULFLD� 
tail 
Exibe o conteúdo de um arquivo a partir de uma determinada linha. 
Ex.: 
$tail ±5 Carta.txt �H[LEH�R�WH[WR�GR�DUTXLYR�³&DUWD�W[W´�D�SDUWLU�GD���OLQKD� 
$tail ±10 Carta.txt �H[LEH�R�WH[WR�GR�DUTXLYR�³&DUWD�W[W´�D�SDUWLU�GD����
linha) 
$tail ±f /var/log/syslog (exibe em tempo real a atualização do arquivo, 
mostrando as 10 ultimas linhas) 
find 
Busca arquivos e diretórios. 
Sintaxe: 
$find [diretório] [opções/expressão] 
onde 
-name [expressão]: procura pelo nome [expressão] nos nomes de 
arquivos e diretórios processados. 
Ex.: 
# find /etc -name *.conf 
 
-maxdepth [num] : limite a profundidade de busca na árvore de 
diretórios. Por exemplo, limitando a 1, irá procurar apenas no diretório 
especificado e não irá incluir nenhum subdiretório. 
Ex.: 
# find /etc -maxdepth 1 -name *.conf 
 
-amin [num] : procura por arquivos que foram acessados [num] minutos 
atrás. Caso seja antecedido por ``-'', procura por arquivos que foram 
acessados entre [num] minutos atrás e o momento atual. 
Ex.: 
# find ~ -amin -5 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 20/104 
 
-atime [num] : procura por arquivos que foram acessados [num] dias 
atrás. Caso seja antecedido por ``-``, procura por arquivos que foram 
acessados entre [num] dias atrás e a data atual. 
Ex.: 
# find ~ -atime -10 
 
-user [nome] : procura por arquivos que possuem a identificação de nome 
do usuário igual a [nome]. 
Ex.: 
# find / -user aluno 
 
-size [num] : procura por arquivosque tenham o tamanho [num]. O 
tamanho é especificado em bytes. Você pode usar os sufixos k, M ou G para 
representar em quilobytes, Megabytes ou Gigabytes. [num] Pode ser 
antecedido de ``+'' ou ``-'' para especificar um arquivo maior ou menor 
que [num]. 
# find / -size +1M 
 
Outros exemplos: 
 
# find / -name grep 
Procura no diretório raiz e nos subdiretórios um arquivo/diretório chamado 
grep. 
 
# find / -name grep -maxdepth 3 
Procura no diretório raiz e nos subdiretórios até o 3º nível, um 
arquivo/diretório 
 
# find . -size +1000k 
Procura no diretório atual e nos subdiretórios um arquivo com tamanho 
maior que 1000 kbytes (1Mbyte). 
 
# find / -mmin -10 
Procura no diretório raiz e nos subdiretórios um arquivo que foi modificado 
há 10 minutos atrás ou menos. 
grep 
Uma necessidade constante dos administradores é encontrar informações 
dentro dos arquivos. Para ilustrar, podemos localizar o texto bash no 
arquivo /etc/passwd: 
# grep bash /etc/passwd 
root:x:0:0:root:/root:/bin/bash 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 21/104 
saito:x:1000:1000:saito,,,:/home/saito:/bin/bash 
postgres:x:108:113:PostgreSQL 
administrator,,,:/var/lib/postgresql:/bin/bash 
jboss:x:1001:1001:JBoss Administrator,,,:/home/jboss:/bin/bash 
 
Outra situação possível é procurar pelas entradas que não possuem bash 
no arquivo passwd. Para isso, usamos o parâmetro -v (inVerter), que 
inverte a filtragem do grep: 
# grep -v bash /etc/passwd 
daemon:x:1:1:daemon:/usr/sbin:/bin/sh 
bin:x:2:2:bin:/bin:/bin/sh 
sys:x:3:3:sys:/dev:/bin/sh 
sync:x:4:65534:sync:/bin:/bin/sync 
 
1. usermod 
O comando usermod é usado para modificar uma conta de usuário do 
sistema, e em sua saída não lista o nome da conta do usuário corrente. 
Sua sintaxe é: 
usermod [opções] usuário 
Abaixo listo algumas das opções 
-d diretório [-m] : cria um novo diretório home para o usuário. A opção -
m faz com que os arquivos do diretório atual do usuário sejam movidos 
para o novo diretório. 
-e yyyy-mm-dd : altera a data de expiração da conta do usuário. 
-g grupo: altera o GID do grupo padrão do usuário para o valor 
especificado. 
-G grupo1[,grupo2, ...]: define o GID dos outros grupos aos quais o 
usuário pertence. 
-l nome: altera o nome de identificação do usuário (o usuário não pode 
estar logado). 
-s shell : altera o shell do usuário. 
-u uid: altera o número de UID do usuário. 
 
2. Sistemas de Arquivos Linux 
Um sistema de arquivos é um conjunto de rotinas e estruturas lógicas, que 
permitem ao sistema operacional oferecer ao usuário, de forma fácil, acesso 
a todo o seu conteúdo armazenado em uma unidade de armazenamento. 
Cada sistema operacional possui seu próprio sistema de arquivos, 
desenvolvidos com uma linguagem e lógica própria, onde cada um oferece 
de forma particular o gerenciamento da informação em seu ambiente, mas 
o que é importante destacar e que todos os sistemas de arquivos possuem 
operações similares, tais como: criar, mover, renomear, eliminar, entre 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 22/104 
outros, o que os diferenciam é a forma como executam estas operações, 
tornando uns mais rápidos que outros, mais seguros e até mais eficazes. 
Ext2 ou Second Extended File System, que em 1993 tornou-se o sistema 
de arquivos padrão no Linux, foi planejado e implementado para corrigir 
deficiências do Ext, seu antecessor, suas características básicas são: 
9 Você pode definir blocos (menor unidade de alocação para o 
Ext2) dentre os tamanhos: 512, 1024, 2048 ou 4096 bytes. 
Este tamanho de bloco é definido quando formatamos a unidade 
de armazenamento. 
9 O tamanho máximo de um volume é de 8TiB. 
9 É considerado um dos mais rápidos sistemas de arquivos para 
Linux, isso acontece porque o EXT não é baseado no recurso 
Journarling, recurso que faz com que o sistema de arquivos 
mantenha um jornal (log) de todas as mudanças feitas em 
arquivos do disco armazenadas. 
Ext3 ou Third Extended File System é um sistema de arquivos para Linux 
que tem como base de desenvolvimento o sistema de arquivos Ext2, dentre 
suas melhorias podemos citar a mais importante que foi a implementação 
do recurso de Journaling. Através deste recurso o Ext3 tornou-se mais 
lento que outros, mas trouxe a grande vantagem de recuperar o sistema 
em caso de desligamento não programado e o baixo consumo de 
processamento. 
Ext4 ou Fourth Extended File System é o successor do Ext3 para Linux com 
novas funcionalidades, que são: 
9 Sistemas de Arquivos Maiores- Permite arquivos de até 16 TiB 
9 Extensões- Usa extensões para melhorar a eficiência de descritores 
de arquivos no disco, reduzir os tempos de exclusão para grandes 
arquivos, entre outras coisas. 
9 Alocação Atrasada ± Retarda a alocação de espaço em disco até o 
último momento, podendo melhorar o desempenho. 
9 Desfazer a Exclusão ± suporte para desfazer a exclusão, o que, 
naturalmente, é prático sempre que alguém exclui um arquivo 
acidentalmente. 
ReiserFs ± Este sistema de arquivos foi criado por Hans Reiser e pode ser 
usado pelas distribuições GNU/Linux, sendo que algumas dão bom suporte 
durante a instalação e outras não. Sua versão atual é a 3.x. 
Algo muito interessante no ReiserFS é o suporte ao journaling implantado 
desde o início e não depois de ter sido desenvolvido (como foi feito no 
extFS), alias, ele foi o primeiro sistema de arquivos com suporte a 
journaling incluído no núcleo do GNU/Linux. Isso garante que o ReiserFS 
trabalhe melhor com o jornal (logs), possibilitando uma tolerância contra 
falhas mais eficaz. Dentre muitas vantagens podemos citar: 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 23/104 
9 A formatação em ReiserFS é muito rápida; 
9 No caso de um desligamento incorreto do sistema, o ReiserFS é 
capaz de recuperar a consistência do sistema de arquivos em 
pouco tempo e a possibilidade de perda de pastas ou partições 
é reduzida; 
O desenvolvimento deste poderoso sistema de arquivos hoje se encontra 
pausado, devido a prisão do seu desenvolvedor, Hans Reiser, condenado 
por assassinar sua esposa em 2006. Sua empresa, a Namesys iniciou o 
projeto do seu sucessor o Reiser4, mas não obteve sucesso. 
 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 24/104 
2 DISTRO Ubuntu 
 
A Comunidade Ubuntu Brasil é formada por pessoas voluntárias que visam 
contribuir com o sistema e com seus usuários, buscando interagir umas com 
as outras prestando suporte, divulgando, participando de eventos e 
FRPSDUWLOKDQGR�GR�HVStULWR�8EXQWX��6HJXQGR�D�FRPXQLGDGH��³8EXQWX�p�XP�
sistema operacional baseado em Linux desenvolvido pela comunidade e é 
perfeito para notebooks, desktops e servidores. Ele contém todos os 
aplicativos que você precisa - um navegador web, programas de 
apresentação, edição de texto, planilha eletrônica, comunicador 
LQVWDQWkQHR�H�PXLWR�PDLV�´� 
 
3. O que a palavra Ubuntu significa? 
Ubuntu é uma antiga palavra africana que significa algo como "Humanidade 
para os outros" ou ainda "Sou o que sou pelo que nós somos". A distribuição 
Ubuntu traz o espírito desta palavra para o mundo do software livre. 
 
4. Características do Ubuntu. 
x Sempre será gratuito, e não há nenhuma taxa extra para a "edição 
empresarial". 
x Inclui o melhor em traduções e infraestrutura de acessibilidade que a 
comunidade do Software Livre tem a oferecer, para fazer o Ubuntu 
usável por tantas pessoasquanto possível. 
x É fornecido em ciclos de lançamento estáveis e regulares; uma nova 
versão serão enviados a cada seis meses. Você pode usar a versão 
estável ou a versão de desenvolvimento atual. 
x É totalmente comprometido com os princípios de desenvolvimento de 
software de código aberto, encorajando as pessoas a usar o software 
de código aberto, melhorá-lo e transmiti-lo. 
x É adequado tanto para desktop ou servidor. A versão atual do Ubuntu 
suporta as arquiteturas Intel x86 (PC compatível com IBM), AMD64 
(Hammer) e PowerPC (Apple iBook e Powerbook, G4 e G5). 
x Inclui mais de 1000 peças de software, começando com o Linux kernel 
versão 3.11 e GNOME 3.8, e cobrindo todas as aplicações de desktop 
padrão de aplicações de processamento de texto e folhas de cálculo 
para aplicações de acesso à Internet, software de servidor web, 
software de e-mail, linguagens de programação e ferramentas e de 
curso vários jogos. 
x Como o núcleo Linux apresenta o seu código fonte sob a licença GPL 
(General Public License - Licença Pública Geral), a Canonical criou a 
sua própria distribuição de sistema operacional Linux, O Ubuntu 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 25/104 
(software livre - permitindo a sua cópia, o seu estudo e a sua 
redistribuição gratuitamente!) baseado na distro Debian. 
5. Ambiente Ubuntu 
O Ubuntu possui o Unity, como sua interface padrão. A Unity foi projetada 
para uso com mouse, touchpad, e do teclado. Uma maneira reinventada 
de utilizar seu computador. O Unity é projetado para minimizar distrações, 
dar a você mais espaço para trabalhar e ajudá-lo a fazer suas coisas. 
 
 
 
Lançador ± O Lançador lhe fornece acesso rápido a aplicativos, 
espaços de trabalho, dispositivos removíveis e à lixeira. É um dos 
componentes chaves da área de trabalho Unity. Quando você 
inicia uma sessão em seu ambiente de trabalho, ele aparece ao 
longo do lado esquerdo da tela. Se um aplicativo que você quer 
usar estiver presente no Lançador, basta clicar no ícone do 
aplicativo, o mesmo irá inicializar, ficando pronto para o uso. 
 
Painel - O Botão do Ubuntu fica próximo ao canto superior 
esquerdo da tela e sempre é o primeiro item do Lançador. Se você clicar no 
Botão do Ubuntu, o Unity lhe mostrará um recurso adicional da área de 
trabalho, o Painel. 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 26/104 
 
O Painel permite a você procurar por aplicativos, arquivos, músicas e 
vídeos, e mostra a você os itens usados recentemente. Se você já trabalhou 
em uma planilha ou editou uma imagem e esqueceu onde a salvou, você 
certamente achará esta característica do Painel útil. 
A primeira coisa que você verá quando abrir o Painel é a lente de Início do 
Painel. Sem digitar ou clicar em nada, a lente de Início mostrará a você 
aplicativos e arquivos que usou recentemente. 
Somente uma linha de resultados será mostrada para cada tipo. Se houver 
mais resultados, você pode clicar em Ver mais resultados para vê-los. 
 
Barra de Menu - A barra de menu é a faixa escura no topo de sua tela. Ela 
contém os botões de gerenciamento de janela, os menus do aplicativo e os 
menus de status. 
 
Os botões de gerenciamento de janelas estão no canto superior esquerdo 
das janelas. Quando maximizados, os botões estão no topo esquerdo da 
tela. Clique nos botões para fechar, minimizar, maximizar ou restaurar 
janelas. 
Minimizar, restaurar ou fechar uma janela 
Para minimizar ou esconder uma janela: 
1. Clique na barra de menu no canto superior esquerdo do aplicativo. Se 
o aplicativo estiver maximizado (ocupando toda a sua tela), a barra 
de menu irá aparecer no topo da tela. Caso contrário, o botão 
minimizar irá aparecer no topo da janela do aplicativo. 
2. Ou pressione Alt+Espaço para abrir o menu da janela. Em seguida 
pressione n. A janela 'desaparecerá' para dentro do Lançador. 
Para restaurar a janela. 
1. Clique no Lançador ou recupere-o a partir do alternador de janela 
pressionando Alt+Tab. 
Para fechar a janela: 
6. Clique em x no canto superior esquerdo da janela, ou 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 27/104 
7. Pressione Alt+F4, ou 
8. Pressione Alt+Espaço para visualizar o menu de janelas. Então, 
pressione c. 
 
Menus de aplicativo - Os menus de aplicativo estão localizados à direita 
dos botões de gerenciamento de janelas. O Unity oculta os menus do 
aplicativo e os botões de gerenciamento de janelas a menos que você mova 
o ponteiro do mouse para o canto superior esquerdo da tela ou pressione 
Alt+F10. Este recurso lhe possibilita ver mais conteúdo de uma vez, o que 
é especialmente valioso em telas pequenas como de netbooks. 
 
Menus de status - O Ubuntu tem vários estados de menu diferentes (às 
vezes referidos como indicadores) no lado direito da barra de menu. Os 
menus de estado são um lugar conveniente onde você pode verificar e 
modificar o estado de seu computador e aplicativos. 
Abaixo vou listar alguns menus de status e o que eles fazem. 
1. Menu de mensagens 
Abra e receba facilmente notificações de aplicativos de mensagens incluindo 
e-mail, redes sociais e bate-papo. 
2. Menu da bateria 
Verifique o estado da carga da bateria do laptop. Este menu fica oculto 
quando a bateria não é detectada. 
3. Bluetooth 
Envie ou receba arquivos por Bluetooth. Este menu fica oculto se um 
dispositivo Bluetooth suportado não for detectado. 
4. Menu de rede 
Conecte-se a redes com fio, sem fio, móvel e VPN. 
5. Menu de som 
Defina o volume, faça configurações de áudio e controle reprodutores de 
mídia como o Rhythmbox. 
6. Relógio 
Acesse a data e a hora atuais. Os compromissos de sua agenda do Evolution 
também podem ser exibidas aqui. 
7. Menu do sistema 
Acesse detalhes sobre seu computador, guia ajuda, e configurações do 
sistema. No menu do sistema você também pode Troca de Usuários, Tela 
de bloqueio, Sair, Suspender, Reiniciar ou Desligar o Computador. 
 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 28/104 
3 Educação à distância 
 
Informática na Educação 
 
Introdução 
 
As novidades na tecnologia trouxeram grande impacto nas ações cotidianas 
das pessoas, não ficando essa realidade longe no contexto da educação. 
Novas formas de aprendizado, disseminação de conhecimento e, 
especialmente, novas relações entre alunos e professores são algumas 
consequências dessa transformação dentro do ambiente educacional. 
 
A Internet tem contribuído fortemente para uma total mudança nas práticas 
de comunicação e, consequentemente, educacionais. Na leitura, na forma 
de escrever, na pesquisa e até como instrumento complementar na sala de 
aula ou como estratégia de divulgar a informação. 
 
Histórico, evolução e tendências 
 
Durante o período em que a sociedade viveu o paradigma artesanal, a 
Educação era baseada no mentoreado. O mentor era contratado para 
educar os membros da corte, de uma comunidade ou os filhos de uma 
família rica. Uma versão menos elitista era o professor particular, que 
educava um pequeno grupo de alunos, que podia arcar com os custos dessa 
Educação. No entanto, esse serviço era muito caro e poucos tinham acesso. 
Era uma solução adequada para uma sociedade praticamente agrícola. 
 
À medida que começam a surgir sistemas produtivos urbanos mais 
complexos, como a fábrica ou a empresa, há a necessidade de educar mais 
pessoas. O modelo adotado foi o da produção em massa, condizente com o 
novo paradigmaque emergia ± aplicação das ideias do Fordismo na 
Educação. 
 
A Educação no paradigma Fordista é EDVHDGD� QR� ³HPSXUUDU´� D�
informação para o aluno. A escola pode ser vista como uma linha de 
montagem, em que o aluno é o produto que está sendo educado ou 
³PRQWDGR´� H� RV� SURIHVVRUHV� VmR� RV� ³PRQWDGRUHV´�� TXH� DGLFLRQDP�
informação ao produto. Além disso, existe a estrutura de controle do 
SURFHVVR�GH�³SURGXomR´��IRUPDGD�SRU�GLUHWRUHV��VXSHUYLVRUHV�TXH�YHULILFDP�
VH� R� ³SODQHMDPHQWR� GD� SURGXomR´�� WUDGX]LGR� HP� WHUPRV� GH� PpWRGRV��
currículo e disciplinas, está sendo cumprido. A Educação atual opera com 
EDVH�QR�UDFLRQDO��HP�TXH�³VH�WXGR�IRU�UHDOL]DGR�GH�DFRUGR�FRP�R�SODQR��D�
OLQKD� GH� PRQWDJHP� GHYH� SURGX]LU� DOXQRV� FDSDFLWDGRV´�� &DVR� contrário, 
existem as ações corretoras, como a recuperação ou a repetência. 
 
A escola moderna está centrada no aluno, orientada à comunidade, 
enfatizando a colaboração e a comunicação. O modo de atuação no 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 29/104 
ambiente de trabalho, agora requer colaboração e trabalho de equipe, ou 
seja, professores e alunos motivados e dispostos a compartilhar 
conhecimento e realizar ações inovadores. Com isso, a tecnologia pode ser 
utilizada como ferramenta catalizadora mesclando as relações entre 
professores e alunos. 
 
As novas tecnologias trouxeram grande impacto sobre a Educação 
desenvolvida nos dias atuais, criando novas formas de aprendizado, 
disseminação do conhecimento e, especialmente, novas relações entre 
professor e aluno. A revolução trazida pela rede mundial possibilita que a 
informação gerada em qualquer lugar esteja disponível rapidamente. A 
globalização do conhecimento e a simultaneidade da informação são ganhos 
inestimáveis para a humanidade. A Internet tem contribuído fortemente 
para uma total mudança nas práticas de comunicação e, 
consequentemente, educacionais. Na leitura, na forma de escrever, na 
pesquisa e até como instrumento complementar na sala de aula ou como 
estratégia de divulgar a informação. 
 
Na Era do Conhecimento, passou-se a utilizar sistemas eletrônicos e 
apresentações coloridas para tornar as aulas mais atrativas e, muitas vezes, 
deixa-se de lado a tradicional lousa e giz. Muitos trabalhos passaram a ser 
subsidiados pelas informações disponíveis na Web e, com isso, trouxeram 
benefícios e riscos, mudando-se as formas de aprender e de ensinar. 
 
Para o professor, a condução do processo de pesquisa também é 
indispensável quando para Internet toma-se o conceito de que tudo pode 
ser publicado e principalmente compartilhado. Neste contexto, o 
discernimento de fontes de informação e a análise de sua veracidade são 
outros papéis fundamentais desempenhados pelo professor. Só com essa 
participação é possível orientar o aluno para que ele não incorra em erros 
ou baseie-se em informações equivocadas. 
 
Ensino à Distância 
 
Em meio a uma grande e rápida transformação no que se diz respeito à 
tecnologia e necessidade de reter e compartilhar conhecimento de maneira 
rápida, prática e consistente, os sistemas educativos formais têm-se 
apresentado incapazes de atender demandas crescentes por formação e 
atualização de conhecimentos e práticas profissionais. 
 
O século XX encontrou na Educação a Distância (EAD) uma alternativa às 
exigências sociais e pedagógicas, contando com o apoio dos avanços das 
novas TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação). A EAD passa a 
ocupar uma posição instrumental estratégica para satisfazer as amplas e 
diversificadas necessidades de qualificação das pessoas adultas, 
desempenhando um papel importante, permitindo o acesso e a 
disseminação da informação além de modificar significativamente os 
ambientes de aprendizagem. 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 30/104 
 
Educação a Distância: realiza-se por diferentes meios (correspondência 
postal ou eletrônica, rádio, televisão, telefone, fax, computador, internet, 
dentre outros), sendo um termo abrangente, mantém a relação de 
discussão de tempo e espaço (distanciamento físico) dentro o processo 
educacional, porém não é obrigatoriamente dentro do ambiente Internet. 
 
Os modelos de ensino a distância podem ser classificados como: 
x Modelos de primeira geração: ensino por correspondência, em que 
os manuais exercem a função comunicativa. 
x Modelos de segunda geração: utilizam os meios de comunicação 
de massa (rádio e TV) para transmissão da informação. Alguns 
modelos podem ser interativos, já que permitem aos alunos enviar 
perguntas através do telefone. 
x Modelos de terceira geração: A teleinformática e os ambientes 
virtuais de aprendizagem são recursos indispensáveis e permitem 
uma interação tanto assíncrona como sincrônica, através de 
ferramentas como correio eletrônico, foros de mão única ou de dupla 
via, Internet, videoconferências, entre outros. Embora o ensino a 
distância venha sofrendo alterações ao longo do tempo, os recursos 
impressos continuam sendo fundamentais. 
 
Instrumentação computacional do ensino 
No cenário dos modelos de Ensino a distância, apesar de a sociedade 
vivenciar uma revolução tecnológica, mesmo no que se diz respeito à 
educação, a mídia mais utilizada para as aulas ainda é a impressa, certa de 
84,7% das instituições a utilizam, em seguida o e-learning (61,2%) e o CD-
ROM (42,9%). 
 
As principais tecnologias e mídias utilizadas pela EAD são: 
 
x o meio impresso ± livros, apostilas, porém com a característica 
didáticas bem definidas e o dialogismo, ou seja, o material deve 
conversar com o aluno, visto que este se encontra sozinho. 
x áudio e vídeo ± atualmente CDs e DVDs 
x rádio e televisão: aulas transmitidas em modo aberto ou limitado. O 
rádio é extremamente vantajoso por apresentar custo baixo e 
flexibilidade. Já o meio televisivo é mais oneroso, porém com o processo 
de digitalização, é possível disponibilizar vídeos nesse formato de forma 
rápida e eficiente. 
x Teleconferência ± permite interação entre professores e alunos, 
podendo estarem conectado de por meio de uma linha telefônica 
(audioconferências), via satélite ou cabo (videoconferências), essa, 
embora cara, traz grande satisfação aos alunos e professores. 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 31/104 
x Conferência web ± pode apresentar colaboração síncrona ou 
assíncrona, promovendo encontros virtuais entre dois ou mais 
participantes em locais diferentes, geograficamente distantes, podendo 
utilizar recursos como imagens, áudio, vídeo, compartilhamento de 
arquivos e tela do computador entre outros. 
x o computador com a interface www ± baseando-se no conceito da 
Web 2.0, que não enfatiza a tecnologia e sim a nova forma de utilização 
da internet, tornado esta tecnologia uma ferramenta poderosa de 
compartilhamento de conhecimento e informações, podendo o usuário 
criar e modificar conteúdos web. 
x Portais Educativos - é uma porta organizacional para serviços 
educacionais, não limitando-se apenas em publicação de informações 
sobre educação, ou seja possibilitam acesso rápido e econômico ao 
conhecimento facilitando a construção e armazenamento do 
conhecimento produzido. 
 
Sistemas de Tutoria 
 
A tutoria é parte indispensável para o sucesso de uma proposta de ensino 
a distância. Seu papel é facilitar o processo educativo do aluno. Um sistema 
de tutoria eficaz permite aproximar todos os sujeitos envolvidos na ação 
educativa, desde os professores pesquisadores até o aluno no pólo. Para 
tanto, o papel do tutor é imprescindívelpara a garantia dos canais 
necessários a fim de que haja comunicação entre todos os agentes 
envolvidos no curso. 
 
O sistema de tutoria pode apresentar como atores: o professor 
pesquisador, formador e tutores da sede e dos polos. O professor 
pesquisador é o responsável pela produção do material didático; o professor 
formador é responsável pela execução das aulas presenciais, 
acompanhamento da disciplina e orientação aos tutores; os tutores da sede 
são professores que realizam a tutoria a distância; e os tutores dos pólos 
são professores que buscam manter o aluno motivado e acompanhar de 
perto seu desempenho. 
 O papel principal do tutor é amparar os alunos em todos os momentos, 
sanando as dúvidas, orientando-os na resolução dos exercícios, 
estimulando a pesquisa e a leitura de livros e artigos. Também é sua função 
acompanhar o aluno durante toda a caminhada, de modo que ele não se 
sinta desamparado ou sozinho ao longo do processo de aprendizagem. 
 
Tecnologias utilizadas na tutoria a distância 
 
Para que esse auxílio à distância possa, de fato, acontecer, são utilizados 
diversos recursos tecnológicos, síncronos e assíncronos. Dentre os 
principais podemos citar o Moodle, o msn e o skype, além do e-mail e do 
telefone. 
 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 32/104 
 
O Moodle é uma plataforma de código aberto, livre e gratuito para 
aprendizagem à distância, em que é possível gerenciar todas as atividades 
dos alunos e professores. É uma ambiente de aprendizagem em que são 
apresentadas informações como cronograma das atividades presenciais, 
datas de provas, normas dos cursos, acesso à identificação de cada aluno 
e professor, fóruns gerais e de cada disciplina, informações sobre as 
disciplinas do curso, materiais disponibilizados. Pode ser utilizado sem 
nenhuma alteração nos ambientes Unix, Linux, Windows e Mac OS X. 
 
O Moodle permite criar três formatos de curso: social, semanal ou modular, 
sendo o social baseado nos recursos de interação entre os participantes e 
os dois últimos são estruturados podendo ser semanais ou em tópicos. 
 
Já o MSN e Skype são formas de comunicação e interação em tempo real, 
onde tutores e alunos podem trocar informações e conhecimento de 
maneira instantânea. 
 
O e-mail, embora tenha sido desenvolvido para troca de mensagens 
textuais atualmente ele vai além disso, hoje é possível trocar e encaminhar 
todos os arquivos, imagens, vídeos, o que facilita a troca de material na 
tutoria à distância. 
 
Sistema de autoria 
Os avanços tecnológicos em ambientes computacionais mostram algumas 
tendências para recursos altamente personalizáveis, oferecendo a seus 
usuários ambientes configuráveis, distribuídos e extremamente interativos. 
 
Algumas das características dessas tecnologias são encontradas em 
ambientes de autoria, que oferecem aos usuários recursos computacionais 
facilmente configuráveis para a elaboração personalizada de seus próprios 
trabalhos. 
 
O termo autoria é utilizado no processo de escrita de um hiperdocumento. 
Para desenvolver um trabalho de autoria são necessários ao menos um 
sistema de autoria, podendo este ser pintura, desenho, animação, figuras, 
tratamento de sons em áudio, edição de vídeos. 
 
Uma característica importante para um sistema de autoria é a 
interatividade, pode-se observar ainda, neste tipo de sistema, outras 
características como: 
x disponibilidade de um conjunto de funções de editoração; 
x disponibilidade de comandos para formatação na tela; 
x facilidade de edição com facilitadores para gráficos, vídeos e áudio; 
x estrutura para controlar versões; 
x controle de segurança e criptografia; 
x disponibilidade de busca e substituição; 
x controle de cores; 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 33/104 
x facilidade de aprendizado; 
x visualização das informações, ou seja, possui mapas globais, locais, 
de contexto, trilhas e índices; 
x customização, ou seja, permite escolhas conforme necessidades dos 
usuários; 
x funções de editoração, possui funções copiar, mover, inserir, etc; 
x confiabilidade e estabilidade; 
x integração com a web. 
 
 Algumas ferramentas de autoria: 
x PowerPoint; 
x Toolbook; 
x Director; 
x Flash; 
x FrontPage; 
x Dreamweaver. 
 
Em um processo de autoria, princípios como quantidade de ligações no 
documento, evitando-se nós óbvios, o leiaute visual, evitar redundância de 
informações de telas anteriores e por fim, considerar também o 
espaçamento entre linhas e a quantidade de informações a serem incluídas 
em uma tela. 
 
Ambientes virtuais de aprendizagem 
 
São sistemas computacionais disponíveis na internet, destinados ao suporte 
de atividades mediadas pelas TICs. Permitem integrar múltiplas mídias, 
linguagens e recursos, apresentar informações de maneira organizada, 
desenvolver interações entre pessoas e objetos de conhecimento, elaborar 
e socializar produções tendo em vista atingir determinados objetivos." 
 
Com os chamados Ambientes Digitais de Aprendizagem (Educação a 
distância na internet) a EaD ganhou a possibilidade de organizar de maneira 
mais controlada cursos, mescla de aulas presenciais e a distância, 
possibilidade de aulas apenas virtuais, integração com novas possibilidades 
de interação pela Internet, além da aproximação entre professores e alunos 
dentro do processo educativo. O número de ferramentas disponíveis para 
utilização também cresce a cada dia. São e-mails, fóruns, conferências, 
bate-papos, arquivos de textos, wikis, blogs, dentre outros. 
 
Ressalta-se que, em todos estes ambientes, textos, imagens e vídeos 
podem circular de maneira a integrar mídias e potencializar o poder de 
educação através da comunicação. Além disso, a possibilidade de hiperlinks 
traz o aumento do raio de conhecimento possível de ser desenvolvido pelos 
alunos. Estes hiperlinks podem ser realizados tanto dentro do próprio 
ambiente digital de aprendizagem (entre textos indicados ou entre 
discussões em fóruns diferentes, por exemplo), como também de dentro 
para fora e de fora para dentro (em casos de pesquisas alargadas de 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 34/104 
discussões internas, nos quais se pode trazer ou levar conteúdo 
desenvolvido para a discussão). Assim, pode-se diferenciar inclusive as 
nomenclaturas que são dadas à educação promovido a distância. 
 
Exemplos de ambientes virtuais de aprendizagem: 
 
x Moodle 
x iTutor 
x SOLAR 
x Sócrates 
x TelEduc 
x Amadeus 
x AVA AIED 
 
Ambientes Virtuais de Aprendizagem e o Moodle 
 
Ambientes Virtuais de Aprendizagem ou Plataformas de Educação a 
Distância são sistemas computacionais, disponíveis na Web, destinados ao 
suporte de atividades mediadas pelas Tecnologias de Informação e 
Comunicação - TIC, como a interação entre todas as pessoas envolvidas em 
cursos ou disciplinas na modalidade a distância: coordenadores, 
professores, tutores e alunos. 
 
As Plataformas de Educação a Distância apresentam características e 
funcionalidades comuns que permitem o gerenciamento das atividades 
durante um curso ou disciplina, o armazenamento dos materiais didáticos, 
a troca de mensagens entre professor, tutor e alunos, a realização de 
avaliações, a divulgação de anúncios e notícias, a realização de trabalhos e 
tarefas e o uso de várias ferramentas. 
 
A utilização de Ambientes Virtuais de Aprendizagem não demanda grandes 
requisitos de hardware e software, além, é claro, do acesso à Internet, o 
usuário necessita de um navegador ou browser instalado noseu 
computador. 
 
A plataforma Moodle 
 
O Moodle (Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment) 
(http://www.moodle.org) é um Ambiente Virtual de Aprendizagem, que 
permite a criação de cursos on-line, páginas das disciplinas, grupos de 
trabalho e comunidades de aprendizagem. A utilização da plataforma é feita 
através de navegadores Web. 
 
O Moodle foi desenvolvido por Martin Dougiamas e ainda é um projeto em 
andamento. A primeira versão foi lançada em 2002 e desde então foram 
disponibilizadas uma série de novas versões com a introdução de mais 
recursos, melhor escalabilidade e melhor desempenho. O Moodle possui 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 35/104 
interface simples, eficiente, compatível, e baseada em navegadores de 
tecnologia simples. 
 
Atualmente, o Moodle é usado em universidades, escolas secundárias e 
primárias, organizações sem fins de lucro, empresas privadas e por 
professores independentes. Sua comunidade atualmente congrega enorme 
quantidade de usuários, com mais de 75.000 usuários registrados, falando 
70 idiomas em 138 países. 
 
 
 
Figura. Exemplo de Interface do Moodle que utilizo na UFJF 
 
O Moodle possui uma estrutura de papéis: administrador, professor 
e aluno. 
 
Veja o que cada um pode fazer. 
x O administrador é encarregado da instalação da plataforma, ele 
pode fazer alterações de cores, formatar fontes, definir a aparência 
do site, adicionar ou excluir alunos, além de várias outras atividades 
chamadas de suporte. 
x O professor ou tutor é o coordenador de um curso ou disciplina. Ele 
tem controle sobre todos os parâmetros da plataforma como: escolha 
do formato do curso (semanal, tópico ou discussão), composição das 
atividades que irão compor o curso (fóruns, questionários, pesquisas, 
tarefas e chats), acompanhamento e rastreamento dos usuários, 
apresentando relatórios de atividade de cada aluno com gráficos e 
detalhes de cada módulo (último acesso, histórico de acesso), criação 
de bibliotecas e publicação de notas. 
x Os alunos participam do curso ou disciplina acessando as atividades 
programadas, interagindo com os professores, tutores e colegas, 
cumprindo as tarefas propostas, enviando arquivos, postando 
mensagens e emails, participando dos fóruns e chats. 
 
 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 36/104 
Participantes 
 
Ao clicar na opção Participantes o aluno é apresentado à relação dos 
participantes do curso ou disciplina (professores, tutores e alunos). Ao clicar 
em qualquer imagem ou nome dos participantes, o aluno tem acesso aos 
dados cadastrados daquele usuário específico. 
 
 
 
Aproveite para conhecer virtualmente seus colegas! 
 
Na tela anterior o aluno também tem acesso, no canto direito do final da 
página, a opção para enviar mensagens, que permite enviar uma 
mensagem pessoal por dentro da plataforma Moodle. 
 
A tela seguinte ilustra o perfil de um usuário, e no canto inferior direito 
observe o botão Mensagens, que nos permite ter acesso às mensagens 
designadas à usuária em questão. 
 
 
 
 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 37/104 
 
Usuários on-line 
 
Observe em Usuários on-line se há algum colega, tutor ou professor on-
line. Se houver, você poderá realizar um bate-papo on-line sobre as 
atividades que estiverem executando. Para tanto clique no nome do 
usuário; ao abrir o perfil dele, clique em mensagem e envie uma mensagem 
instantânea fazendo o convite. 
 
 
Figura. Tela principal da disciplina utilizada no exemplo 
 
Mensagens 
 
Observe na lista de Mensagens se há mensagens destinadas a você. 
Responda clicando no envelope da direita, após o nome do autor. 
 
Atividades (Importante!) 
 
As Atividades correspondem às ferramentas a serem usadas pelos 
professores para desenvolver a disciplina na plataforma. Podem ser 
adicionadas ferramentas de comunicação, avaliação e outras ferramentas 
complementares ao conteúdo como glossários, diários, ferramenta para 
importação e compartilhamento de conteúdos. 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 38/104 
 
Clicando em cada uma delas você terá acesso à ferramenta. 
 
x O Chat é uma atividade em que, alunos, tutores e professores 
estabelecem uma comunicação por escrito, on-line, com dia e hora 
previamente determinados. É semelhante, em tudo, às ferramentas 
de bate papo disponíveis na internet. 
 
 
Figura. Exemplo de uma interface para entrar no chat via plataforma 
Moodle. 
 
x Uma atividade escolha é muito simples - o professor faz uma 
pergunta e especifica uma escolha de múltiplas respostas. Pode ser 
útil como uma forma rápida de estimular a reflexão sobre um tópico; 
para permitir que a classe vote em uma direção para o curso; ou para 
reunir consentimento sobre uma pesquisa. As escolhas requerem 
algum tempo de preparação para criar sua atividade e refletir sobre 
quais resultados você gostaria de alcançar, mas é provável que a sua 
participação na atividade em si seja mínima. A seguir um exemplo, 
em que o grupo deverá escolher o Tema para o Trabalho a ser 
realizado pela equipe. 
 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 39/104 
 
Figura. Exemplo de utilização da atividade Escolha plataforma Moodle. 
 
x O Fórum é basicamente uma lista de discussão. O professor ou o 
tutor pode criar um fórum para discutir cada tópico ou capítulo da 
disciplina. Clicando na ferramenta você tem acesso à lista de todos os 
fóruns disponíveis. 
 
 
Figura. Exemplo de um fórum criado na plataforma Moodle. 
 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 40/104 
 x A atividade Questionário envolve a aplicação de questionários 
criados para determinadas atividades e pode ter várias aplicações no 
decorrer de uma disciplina, como auto-avaliação dos alunos, lista de 
exercícios para verificar a absorção de conhecimentos de um capítulo 
ou tópico da disciplina, teste rápido, prova virtual, etc. 
 
x Os Recursos disponibilizam todos os arquivos da disciplina. 
 
 
 
Figura. Interface para exibição de recursos no Moodle 
 
x Uma Tarefa consiste na descrição ou enunciado de uma atividade a 
ser desenvolvida pelo aluno, que pode ser enviada em formato digital 
ao servidor do curso utilizando a plataforma. Alguns exemplos: 
redações, projetos, relatórios, imagens, etc. 
 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 41/104 
 
Figura. Interface para exibição de uma tarefa no Moodle. 
 
Observe a data de entrega das tarefas, elas não poderão ser 
enviadas após a data marcada. 
 
Quando o professor ou tutor propuser uma tarefa (em geral valendo nota) 
será necessário, geralmente, o envio de um ou mais arquivos com essa 
tarefa resolvida. 
 
Meus cursos 
A opção Meus cursos lista todas as disciplinas nas quais você está 
matriculado. Utilize essa lista para navegar entre elas. 
 
Calendário 
O Calendário é a ferramenta que destaca os eventos que irão ocorrer, ele 
é muito útil para lhe ajudar a não perder os prazos. 
 
Últimas notícias 
Sempre que acessar o curso, confira as últimas notícias postadas pelo 
professor, coordenadores etutor. 
 
 
Próximos eventos 
A ferramenta Próximos eventos lista os próximos eventos a serem 
cumpridos na disciplina. 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 42/104 
 
Atividade recente 
A ferramenta Atividade recente lista as últimas atividades a serem 
cumpridas. 
 
 
 
 
Conceitos de tecnologias e ferramentas multimídia, de reprodução 
de áudio e vídeo. 
Esse tipo de questão ainda é pouco explorada pela banca, mas vamos listar 
algumas dicas para a sua prova. 
 
**Audacity ® 
Trata-se de um editor de áudio digital livre e gratuito 
(http://audacity.sourceforge.net/download/), de código fonte aberto, muito 
fácil de se usar, cuja última versão é a 1.3.12 (beta). Como esta versão é 
um trabalho ainda em progresso que não contém documentação ou 
traduções completas, ela é recomendada apenas para usuários avançados 
do sistema. 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 43/104 
 
A versão 1.2.6, é a mais estável, completa e documentada deste programa, 
disponível tanto para o sistema operacional Mac OS X, quanto para o 
Windows e o Linux/Unix 
O que pode ser gravado? 
O Audacity® é um excelente editor de áudio digital apesar de possuir 
algumas limitações. Basicamente, ele grava qualquer coisa que passar pelo 
microfone com uma captação muito boa. E o melhor de tudo é que para tal 
não é preciso nenhuma configuração especial ou abrir abas diferentes. 
Gravar sons no Audacity® é a tarefa mais fácil que se pode fazer no 
programa. 
Dentro das características do Audacity® estão as operações simples de 
edição e gravação de áudio, auxiliando o usuário final a capturar, cortar, 
montar e dar saída em arquivos sonoros. Com ele, podemos, por exemplo, 
criar um podcast. 
O que é um podcast? 
Simplificando, um podcast é uma gravação de áudio que pode ser 
disponibilizada na Web tanto para download quanto para streaming (isto é, 
para reprodução via Web, como no caso das rádios online). Se você fizer o 
download do podcast você poderá ouvi-lo em seu aparelho mp3 ou como 
preferir. 
Assim como as publicações de texto e imagem, o podcast também pode 
VHU� ³DVVLQDGR´� YLD� 566� �TXH� VmR� DUTXLYRV� TXH� XWLOL]DP� XPD�
tecnologia/linguagem especial que eliminam a necessidade do usuário 
acessar o website para obter seu conteúdo). 
A grande diferença entre um podcast e uma rádio comum é que nele cada 
usuário pode personalizar a sua programação. O novo meio permite que o 
ouvinte faça, escolha e ouça a programação, como e quando bem entender. 
2�TXH�p�R�<RX7XEHŒ" 
O <RX7XEHŒ é um website público que permite aos seus usuários, uma 
vez cadastrados, carregarem e compartilharem vídeos em formato digital. 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 44/104 
Foi fundado em fevereiro de 2005 e já em 2006 foi considerado pela revista 
americana Time como a melhor invenção do ano por, entre outros motivos, 
"criar uma nova forma para milhões de pessoas se entreterem, se educarem 
e se chocarem de uma maneira como nunca foi vista". O <RX7XEHŒ é 
desde então o mais popular website do seu tipo devido à possibilidade de 
hospedar uma grande variedade de filmes, de videoclipes e de materiais 
caseiros. 
E o que é broadcast/screencast? 
Broadcast é um termo da língua inglesa formado por duas palavras 
GLVWLQWDV�� ³broad´� �ODUJR�� RX� HP� ODUJD� HVFDOD�� H� ³cast´� �HQYLDU�� SURMHWDU��
transmitir). Há algumas décadas, quando o rádio e a televisão chegavam 
no país, o termo fRL� WUDGX]LGR� FRPR� ³UDGLRGLIXVmR´�� (QWUHWDQWR�� FRPR� D�
transmissão de imagem e som não se dá mais exclusivamente por ondas 
de rádio e atingiu outros tipos de dispositivos eletrônicos, a palavra 
radiodifusão se tornou obsoleta para se referenciar o termo broadcast. 
Hoje, com a popularização de inúmeros meios de comunicação diferentes, 
poderíamos considerar que broadcast é o ato de transmitir algo, utilizando 
qualquer tipo de mídia, seja ela via ondas de rádio, satélite, cabos, fibras 
ópticas, linhas telefônicas, etc. Na Internet/Web, fazer broadcast é fazer 
essa transmissão ² geralmente de vídeos e músicas ² e, como estamos 
em uma fase em que todos querem compartilhar tudo o que gostam, com 
todos os outros, os serviços que oferecem meios para tornar isso possível 
estão cada vez mais populares e, por isso, o lugar mais provável onde hoje 
YHPRV�D�SDODYUD�³broadcast´�p�QR�<RX7XEHŒ. 
Numa situação particular, os screencasts são broadcasts largamente 
utilizados em forma de video-tutoriais ou video-aulas, para ensinar 
iniciantes ou até usuários mais experientes o funcionamento de uma 
determinada coisa, por exemplo, um determinado software. Enquanto que 
os áudios que produzimos, uma vez publicados se tornaram podcasts, os 
vídeos que produzimos e publicamos aqui até agora são, na sua maioria, 
screencasts porque ensinaram algo, como utilizar o Audacity etc. 
Por fim, broadcasting ou screencasting é o ato de produzir broadcasts ou 
screencasts, assim como podcasting é o ato de produzir podcasts. 
 
 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 45/104 
 
4 QUESTÕES COMENTADAS 
1. (3487/CESGRANRIO/2014/BANCO DO 
BRASIL/ESCRITURÁRIO/Q.47) O sistema operacional cujas 
características são utilizar código aberto e interface por linha de comando é 
o 
a) Mac OS 
b) iOS 
c) Linux 
d) Windows 
e) Android 
Comentários 
O Linux é um sistema operacional que possui características como utilizar 
código aberto, ou seja, você pode pegar a estrutura de código da sua 
distribuição Linux estudá-lo e até alterá-lo. Outra característica deste 
sistema operacional é utilizar de uma interface por linha de comando. 
GABARITO: C. 
 
2. (3488/CESGRANRIO/2010/BANCO DO 
BRASIL/ESCRITURÁRIO/Q.34) Com relação à estrutura de diretórios 
dos sistemas operacionais Linux, associe os diretórios da coluna da 
esquerda com o respectivo conteúdo da coluna da direita. 
 
 
 
 
As associações corretas são 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 46/104 
a) I - O , II - P , III - Q , IV - R. 
b) I - P , II - O , III - Q , IV - S. 
c) I - Q , II - P , III - O , IV - R. 
d) I - R , II - S , III - P , IV - O. 
e) I - R , II - Q , III - O , IV - S. 
Comentários 
Com relação à estrutura de diretórios dos sistemas operacionais Linux a 
associação das colunas segue da seguinte forma: 
/dev = Arquivos de dispositivos do sistema 
/etc = Arquivos de configurações do sistema 
/home = Arquivos dos usuários do sistema 
/Sbin = Binários essenciais do sistema. 
GABARITO: C. 
 
3. (3433/CONSULPLAN/2014/CBTU-RJ/TÉCNICO DE GESTÃO - 
INFORMÁTICA/Q.29) ³&RPDQGR�XWLOL]DGR� SDUD� FULDomR� GH� XP�RX�PDLV�
GLUHWyULRV�HP�/LQX[�´�7UDWD-se de 
A) rm. 
B) tree. 
C) rmdir. 
D) mkdir. 
Comentários 
O comando mkdir é usado para criação de diretórios no Linux, sua sintaxe 
é: 
mkdir [opções] [caminho/diretório] 
Noções de Informática ± BB 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 
 
Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 47/104 
onde: 
caminho = onde o diretório será criado 
diretório = nome do diretório que será criado. 
GABARITO: D. 
 
4. (3326/CONSULPLAN/2014/CBTU-RJ/TÉCNICO DE GESTÃO - 
INFORMÁTICA/Q.25) Em muitos sistemas Linux, o shell padrão é o bash 
shell. Para descobrir qual o shell padrão

Outros materiais