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Aula 08 Domínio Produtivo da Informática p/ BB Professores: Alexandre Lênin, Junior Martins Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 1/104 LINUX E EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA 1 Sistema Operacional Linux ............................................................ 2 2 DISTRO Ubuntu ......................................................................... 24 3 Educação à distância .................................................................. 28 4 QUESTÕES COMENTADAS .................................................... 45 5 LISTA DE QUESTÕES UTILIZADAS NA AULA ...................... 87 6 GABARITO ........................................................................... 104 Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 2/104 1 Sistema Operacional Linux O sistema GNU/Linux é frequentemente chamado apenas pelo seu segundo nome, Linux. É um dos sistemas operacionais mais populares do mundo por causa de sua grande base de suporte e distribuição. Foi originalmente construído como um sistema de multitarefas para microcomputadores e mainframes (computadores de grande porte) no meio dos anos 70. Cresceu desde então e tornou-se um dos sistemas operacionais mais usados em qualquer lugar, apesar de sua interface confusa e de, em muitos casos, ter falta de uma padronização central. O Linux é um clone de Unix. Foi criado como uma alternativa barata e funcional para aqueles que não estão dispostos a pagar o alto preço de um sistema Unix comercial ou não tem um computador muito potente. No ano de 1983, Richard Stallman fundou a FSF - Free Software Foundation (Fundação de Software Livre), e criou o projeto GNU GPL (GNU General Public License ± Licença Pública Geral GNU). O desafio do GNU era enorme. +DYLD� D� QHFHVVLGDGH� GH� GHVHQYROYHU� R� ³Kernel´� �núcleo do sistema operacional que controla o hardware), utilitários de programação, de administração do sistema, de rede, comandos padrão. Mas, no final da década de 80, o projeto estava fracassando e apenas os utilitários de programação e os comandos padrão estavam prontos, mas o Kernel não! Linus Benedict Torvalds era aluno da Universidade de Helsinque, na Finlândia e estava disposto a construir um Kernel clone do Unix que possuísse memória virtual, multitarefa e capacidade de multiusuários. Era um trabalho gigantesco e, na prática, impossível para apenas uma pessoa concluí-lo. Reconhecendo que não conseguiria continuar a desenvolver sozinho o Linux, ele enviou a seguinte mensagem para a lista de discussão ³FRPS�RV�PLQL[´� ³9RFr�DQVHLD�SRU�PHOKRUHV�GLDV�GR�Minix 1.1, quando homens serão homens e escreverão seus próprios drives de dispositivos? Você está sem um bom projeto e está ansioso por colocar as mãos em um sistema operacional onde possa modificar de acordo com suas necessidades? Você está achando frustrante quando tudo trabalha em Minix? Chega de atravessar noites para obter programas que trabalhem correto? Então esta mensagem pode ser exatamente para você. Como eu mencionei há um mês, estou trabalhando em uma versão independente de um SO similar ao Minix para computadores AT-386. Ele Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 3/104 está, finalmente, próximo do estágio em que poderá ser utilizado (embora possa não ser o que você esteja esperando), e eu estou disposto a colocar as fontes para ampla distribuição. Ele está na versão 0.02... contudo, eu tive êxito rodando bash, gcc, gnu-make, gnu-VHG��FRPSUHVVmR�HWF��QHOH´� (P���GH�RXWXEUR�GH�������/LQXV�7RUYDOGV�ODQoRX�D�SULPHLUD�YHUVmR�³RILFLDO´� do Linux: o Linux 0.02. A partir dessa data, muitos programadores no mundo inteiro têm colaborado e ajudado a fazer do Linux o sistema operacional que é atualmente. A GPL segue 4 liberdades São elas: x Liberdade 0: liberdade para rodar o programa para quaisquer propósitos. x Liberdade 1: liberdade para estudar como o programa trabalha e adaptá-lo às suas necessidades. Ter acesso ao código fonte é essencial para isso. x Liberdade 2: liberdade de redistribuir cópias de forma que você possa ajudar outras pessoas. x Liberdade 3: liberdade para melhorar o programa e disponibilizar as melhorias para o público, de forma que toda a comunidade possa se beneficiar disso. Ter acesso ao código fonte é essencial também para isso. Gerenciador de boot É o software responsável por permitir a escolha de qual sistema operacional será carregado ao ligarmos um computador. Os mais famosos gerenciadores de boot do Linux são: x LILO (mais simples) x GRUB Ambos permitem que se tenha o Linux e o Windows instalados em um mesmo computador. Também possibilitam que se escolha uma entre várias distribuições de Linux. A figura seguinte ilustra a interface do GRUB. Observe as opções disponíveis que aparecem na janela, a saber: distribuição do Linux Red Hat e o Windows XP. Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 4/104 Figura. Interface do gerenciador de boot GRUB Após a seleção do sistema operacional desejado, o gerenciador de boot passa o controle do computador a esse sistema operacional. Ambientes Gráficos Há um número muito grande de gerenciadores de janelas (Windows Manager) que você pode instalar simultaneamente em uma máquina, possibilitando que cada usuário escolha aquele que mais lhe agrade. Cada gerenciador difere do outro em muitos aspectos, como nível de customização da aparência e funcionalidades, configuração dos menus, meios gráficos para iniciar um software, capacidade de utilizar múltiplos desktops e, principalmente, na quantidade de recursos que ele exige da máquina, entre outros. Exemplos de ambientes gráficos: GNOME, KDE (K Desktop Environment), BlackBox, WindowMaker, Fluxbox, IceWM, Metacity (Gnome), Kwin(KDE), xfce, etc. Distribuições GNU/LINUX (Distros, Sabores) Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 5/104 Você já deve ter ouvido falar em Debian, RedHat, Slackware, SuSe, Conectiva, Mandrake, Ubuntu, dentre outros. O que são todos esses nomes? Esses nomes são o que chamamos de distribuições GNU/Linux. Várias empresas e organizações de voluntários decidiram juntar os programas do /LQX[� HP� ³SDFRWHV´� SUySULRV, aos quais elas fornecem suporte. Uma distribuição é, portanto, uma versão do Linux empacotada por um determinado responsável (pessoa ou empresa), e que compreende um conjunto de programas formado pelo Kernel Linux e por mais alguns softwares distintos (como shells, aplicativos, jogos, utilitários, etc). As distribuições podem: ser produzidas em diferentes versões do Kernel; incluir diferentes conjuntos de aplicativos, utilitários, ferramentas e módulos de driver; oferecer diferentes programas de instalação e atualização para facilitar o gerenciamento do sistema. Nesse caso, qualquer distribuição Linux irá possuir um gerenciador de pacotes, que cuidará de todos os detalhes necessários para instalar, desinstalar ou atualizar um programa que esteja no formato de um pacote RPM. Caso você não se identifique com nenhuma das distribuições, pode optar por criar a sua própria. Por exemplo, em 1993, um rapaz chamado Patrick Volkerding, juntou o kernel e vários outros aplicativos em uma distribuição chamada Slackware, quefoi a primeira a ser distribuída em CD. A partir desse ponto, foram surgindo diversas outras distribuições que de alguma forma se diferenciavam da filosofia do Slackware: como Debian ou RedHat, por exemplo. Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 6/104 Atualmente existem mais de 300 distribuições, algumas mais famosas que outras. Em sua maioria, as distribuições GNU/Linux são mantidas por grandes comunidades de colaboradores, entretanto, há outras que são mantidas por empresas. Algumas cabem em 1 disquete, outras em DVDs, etc. As distribuições (distros) podem ser divididas em duas categorias básicas: livres e corporativas . x Distribuições Corporativas: mantidas por empresas que vendem o suporte ao seu sistema. Exemplos são: RedHat, SuSe e Mandriva. Neste ponto vale ressaltar o fato de que o produto vendido pelas empresas que comercializam sistemas GNU/Linux, são na verdade, os serviços relacionados ao sistema vendido, como suporte técnico, garantias e treinamentos, ou seja, o conhecimento do sistema. O fato de o produto não ser o software, mas sim o serviço, é devido à Licença GPL que garante as já citadas quatro liberdades básicas. Com isso, por mais que uma empresa queira fazer o seu próprio sistema GNU/Linux, enquanto ela estiver utilizando softwares registrados com GPL, serão obrigadas a distribuir o código fonte gratuitamente. x Distribuições Livres: mantidas por comunidades de colaboradores sem fins lucrativos. Exemplos são: Debian, Ubuntu, Slackware, Gentoo, Knoppix e CentOS, entre outras. Dentro do conjunto de Distribuições Livres, podemos dividi-las novamente em duas outras categorias: Convencionais e Live. Distribuições convencionais: são distribuídas da forma tradicional, ou seja, uma ou mais mídias que são utilizadas para instalar o sistema no disco rígido. Distribuições live: distribuídas em mídias com o intuito de rodarem a partir delas, sem a necessidade de instalar no HD. Ficaram famosas pois têm a intenção de fornecer um sistema GNU/Linux totalmente funcional, de forma fácil e sem a necessidade de o instalar na máquina. O fator que favoreceu essa abordagem é que em uma distribuição Live praticamente todos os componentes já vêm configurados, funcionando e com interfaces agradáveis aos usuários finais. Exemplos desse tipo de distribuição são o Knoppix, do qual se originaram diversas outras como Kurumin ou Kalango, que são versões brasileiras do Knoppix, e o Ubuntu, bastante difundido atualmente. Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 7/104 Ainda para entender um pouco mais das distribuições, é necessário lembrar de mais duas características: From scratch e Provenientes (Baseadas). Distribuições From Scratch: são desenvolvidas do zero, ou seja, utilizam um kernel linux, alguns programas GNU e a grande maioria das suas particularidades é desenvolvida específicamete para ela. Exemplos: Debian; RedHat; Gentoo e Slackware. Distribuições Provenientes (Baseadas): aproveitam ferramentas e bases já desenvolvidas por outras distribuições. Distribuições baseadas usam distribuições from scratch para alcançar seus objetivos mais rápido, dando maior atenção para ao propósito da distribuição. Exemplos: Ubuntu, DreamLinux, Kubuntu, Kurumin, Slax, BrDesktop entre muitas outras. Prompt de Comando Antes de vermos os comandos em si, é necessário saber o que é Linha de Comando. Trata-se de um modo de trabalho com caracteres, em que você digita o comando e o executa pressionando Enter no teclado. Mas você também pode usar uma linha de comando em um ambiente gráfico. Se você usar o KDE por exemplo, pode procurar o aplicativo KDE Terminal para abrir uma janela com linha de comando. Mas isso varia de acordo com a versão do seu Linux. Os comandos são pequenos programas, que podem ser executados para realizar tarefas específicas. De uma maneira geral o formato é: comando -opções parâmetros. Pode-se executar dois comandos em uma mesma linha, separando-os por ³SRQWR-e-YtUJXOD´��([��ls; man ls Popularmente conhecido como linha de comandos, o shell interpreta o usuário que irá efetuar uma ação de duas maneiras, são elas: Super usuário, popularmente conhecido como root. O usuário root é o administrador do sistema, e seu diretório (pasta) padrão é o /root, diferentemente dos demais usuários que ficam dentro de /home. O shell de um usuário root é diferente de um usuário comum. Antes do cursor, ele é identificado com "#" (jogo- da-velha). Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 8/104 Usuário comum, qualquer usuário do sistema que não seja root e não tenha poderes administrativos no sistema. Antes do cursor, o shell de um usuário comum é identificado com ``$'' (cifrão). Vamos a um exemplo: [root@notebook:/documentos]# Você sabe o que significa essa linha acima? O Linux usa uma estrutura diferente de organização em seu sistema de arquivos1. Por isso, em vez da sua pasta ser c:\arquivos\pasta\arquivo.txt, no Linux pode ser /home/pasta/arquivo.txt. Identificando a linha acima: root = Usuário notebook = nome da máquina :/documentos = diretório atual $ = Indica que está logado com usuário limitado. Comandos do Linux Quadro Resumo dos Principais Comandos do Linux Comand o Descrição cat Exibe o conteúdo de um arquivo, sem pausa. cd Muda de diretório. chmod Altera as permissões de arquivos e diretórios. chown Altera o dono e o grupo dono de um arquivo ou diretório. clear Limpa a tela e posiciona o cursor no canto superior esquerdo do vídeo. cmp Compara arquivos. cp Copia arquivos e diretórios. date Exibe ou altera a data do sistema. df Exibe informações sobre o espaço dos discos. echo Exibe texto na tela. fdisk Edita partições de um disco. file Exibe o tipo de um arquivo. find Procura arquivos. free Exibe o estado da memória RAM e memória virtual. grep Filtra o conteúdo de um arquivo. 1 Sistema de arquivos: é um local onde os arquivos e diretórios são guardados. Consiste em uma área formatada em um dispositivo como um HD. Exemplos de sistema de arquivo: ext2/ext3 (Linux), FAT (Windows), NTFS (Windows NT/2000/XP). Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 9/104 groupadd Adiciona grupos. head Mostra as linhas iniciais de um arquivo texto. history Mostra os últimos comandos executados pelo usuário. kill EQYLD� XP� VLQDO� D� XP� SURFHVVR�� 8WLOL]DGR� SDUD� ³PDWDU� SURFHVVRV´� less Exibe o conteúdo de um arquivo de texto pausadamente. ln Cria links para arquivos e diretórios no sistema. login Permite a entrada de um usuário no sistema. ls Lista conteúdo de diretórios. ls ±la Lista todos os arquivos (inclusive os ocultos). man Exibe o manual de um comando. mkdir Cria diretórios. more Exibe o conteúdo de um arquivo. mount Monta unidades de disco rígido, disquete, CD-ROM. mv Move ou renomeia arquivos e diretórios. netstat Exibe informações sobre as conexões de rede ativas. passwd Altera a senha de usuários. ps Exibe informações sobre processos em execução no sistema. rpm Gerencia pacotes Red Hat. shutdown Desliga o sistema de modo seguro. su Troca usuário. Permite trabalhar momentaneamente como outro usuário. pwd Mostra o nome e caminho do diretório Atual,ou seja, exibe o diretório em que o usuário está. rm Remove arquivos ediretórios. rmdir Remove diretórios vazios. tail Exibe o final do conteúdo de um arquivo. tree Exibe arquivos e diretórios em forma de árvore. umount Desmonta unidades. uname Exibe informações sobre o tipo de UNIX/Linux, kernel, etc useradd Adiciona usuários. userdel Exclui usuário do sistema. usermod Modifica usuário do sistema. who Exibe os usuários logados no sistema. who am i Exibe o nome do usuário logado. Compactadores/Descompactadores gzip Usado para gerar uma cópia compactada de um determinado arquivo. Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 10/104 O que ele não realiza é a união de vários arquivos em um único arquivo. Para isso existe uma aplicação chamada de empacotador. E essa função específica é desempenhada pelo tar. gunzip Para descompactar um arquivo com a extensão .gz, retornando o arquivo ao seu estado original. Ex.: gunzip linux.pdf.gz Pode-se também usar o gzip ±d linux.pdf.gz. Nos 2 comandos acima, usei como exemplo o arquivo linux.pdf.gz. Tar Guarda vários arquivos em um único arquivo. Exemplos com maiores detalhes dos principais comandos: ls Lista os arquivos e diretórios da pasta (equivale ao comando DIR do MSDOS). $ls (lista o conteúdo da pasta atual) $ls Desktop (lista o conteúdo da pasta Desktop) $ls MeusDocumentos/Textos (lista o conteúdo da pasta Textos, localizada na pasta MeusDocumentos) $ls ±l (lista detalhada) $ls ±a (lista todos os arquivos, inclusive os ocultos) Na maioria dos comandos, podemos utilizar 2 ou mais argumentos VHJXLGRV��FRPR�HP�³±D´�H�³±O´ Ex.: ls ±a ±l ou ls ±al (lista arquivos executáveis e ocultos (±a) em forma de lista detalhada (±l)) Ao utilizar o argumento ³±O´�� YHUHPRV� RV� ³DWULEXWRV´� GRV� DUTXLYRV�� detalhados abaixo. As permissões são mostradas como uma série de 10 travessões e/ou letras no começo de cada linha: Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 11/104 $V���SRVLo}HV�UHVWDQWHV�UHSUHVHQWDP�DV�³FKDYHV�GH�SHUPLVV}HV´� Quando uma chave está acionada (permissão concedida), uma letra aparece. 4XDQGR� XPD� FKDYH� HVWi� LQDWLYD� �SHUPLVVmR� QHJDGD��� XP� ³WUDYHVVmR´� aparece no lugar da letra. As 3 primeiras chaves (2ª, 3ª e 4ª posições) aplicam-se ao proprietário do arquivo. As próximas 3 chaves (5ª, 6ª e 7ª posições) aplicam-se ao grupo ao qual pertence o arquivo. As 3 últimas chaves (8ª, 9ª e 10ª posições) aplicam-se aos outros usuários. Cada grupo de 3 chaves contém uma chave de leitura, uma de escrita e uma de execução, nesta ordem. $V�³chaves de permissão´�VmR� Obs.: Permissão de execução: quando aparece em diretórios, significa SHUPLVVmR�GH�HQWUDU�QHVVH�GLUHWyULR�XVDQGR�³FG´� Exemplo 1) 8P�DUTXLYR�FRP�RV�DWULEXWRV�³± rwxr ± ± r ± ±³��SRGH�VHU�GHILQLGR�DVVLP� Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 12/104 Podemos entender que: 2�³±³�trata-se de um arquivo rwx o proprietário do arquivo pode lê-lo, alterá-lo e executá-lo. r ± ± o grupo do arquivo pode apenas lê-lo. r ± ± os outros usuários que não pertencem ao grupo do arquivo podem apenas lê-lo. Exemplo 2) 8P�GLUHWyULR�FRP�RV�DWULEXWRV�³d rwx - ± ± - ± ±³��SRGH�VHU�GHILQLGR�DVVLP� Podemos entender que: 2�³G´�trata-se de um diretório e não de um arquivo. rwx o proprietário do diretório pode lê-lo, alterá-lo e executá-lo. ± ± ± o grupo do arquivo não tem permissões para lidar com este diretório. ± ± ± os outros usuários que não pertencem ao grupo do arquivo também não têm permissões. Agora que você entendeu os atributos, saiba que ao utilizar a linha de FRPDQGR� ³ls ±l´�� REWHPRV�� DOpP� GRV� DWULEXWRV� GR� DUTXLYR�� RXWUDV� informações, listadas a seguir. [Alt] + [F1, F2, ...F6] $OWHUQD�HQWUH�³PiTXLQD�YLUWXDO´���������������H��� Permite que diferentes usuários trabalhem de forma independente em janelas exclusivas (máquinas virtuais). Ex.: [Alt]+[F1] (exibe a máquina virtual 1) [Alt]+[F2] (exibe a máquina virtual 2) apropos Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 13/104 Localiza programas por assunto, isto é, que contenham o argumento procurado no nome ou na sua descrição. Ex.: $apropos edit �UHWRUQD�XPD�OLVWD�GRV�SURJUDPDV�TXH�SRVVXHP�³HGLW´�QR� nome ou em sua descrição) $apropos text (retorQD�XPD�OLVWD�GRV�SURJUDPDV�TXH�SRVVXHP�³WH[W´�QR� nome ou em sua descrição) $apropos slide �UHWRUQD�XPD�OLVWD�GRV�SURJUDPDV�TXH�SRVVXHP�³VOLGH´�QR� nome ou em sua descrição) cat Exibe o texto contido em um arquivo (equivale ao comando TYPE do MSDOS). Concatena (junta) o conteúdo de arquivos. Cria arquivos baseados em caracteres de texto. Ex.: $cat Carta ([LEH�R�FRQWH~GR�GR�DUTXLYR�³&DUWD´� $cat Carta |more ([LEH� R� FRQWH~GR� GR� DUTXLYR� ³&DUWD´� OLQKD� SRU� linha, pausadamente. $cat Carta.txt Memo.txt Exibe na tHOD�R�FRQWH~GR�GR�DUTXLYR�³&DUWD�W[W´�H� ³0HPR�W[W´��HP�VHTrQFLD� $cat ±n Carta.txt ([LEH�R�FRQWH~GR�GR�DUTXLYR�³&DUWD�W[W´��RQGH�³± Q´�QXPHUD�FDGD�OLQKD� $cat Carta.txt ±n ([LEH�R�FRQWH~GR�GR�DUTXLYR�³&DUWD�W[W´��RQGH�³± Q´�QXPHUD�FDGD�OLQKD� $cat > Relatório &ULD�R�DUTXLYR�³5HODWyULR´�H�DJXDUGD�D�GLJLWDomR� do texto. [Ctrl]+[d] para finalizar. $cat > receita.txt &ULD�R�DUTXLYR�³UHFHLWD�W[W´�H�DJXDUGD�D�GLJLWDomR� do texto. [Ctrl]+[d] para finalizar. $cat >> Carta Memo $FUHVFHQWD� R� FRQWH~GR� GR� DUTXLYR� ³0HPR´� DR� DUTXLYR�³&DUWD´� $cat Carta >> Memo $FUHVFHQWD� R� FRQWH~GR� GR� DUTXLYR� ³&DUWD´� DR� DUTXLYR�³0HPR´� cd Entra ou sai de diretório. Ex.: $cd (retorna ao diretório do usuário atual) $cd Desktop �HQWUD�QR�GLUHWyULR�³'HVNWRS´� $cd MeusDocumentos/Textos/Cartas �HQWUD�QR�GLUHWyULR�³&DUWDV´� $cd .. (sai do diretório atual e vai para o diretório de nível logo acima) $cd ± (alterna entre o diretório atual e o anteriormente visitado) $cd ~ �YDL�SDUD�R�GLUHWyULR�µKRPH¶�GR�XVXiULR�DWXDO� Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 14/104 chmod Altera as permissões de acesso a arquivos. Há duas maneiras para setar uma permissão com o comando chmod, com letras e com números (octal). Aplica-VH� SHUPLVVmR� SDUD� �� ³SHVVRDV´�� u- user ± usuário g- group - grupo o -other - outros Aplica-se 3 tipos de permissão: r ± read - leitura w ± write - gravação x - executable - escrita Exemplo: # chmod u=rwx,g=rw,o=r arquivo Ou seja, dono (u) que é o usuário dono do arquivo terá permissão total: leitura(r) gravação(w) execução (x) O Grupo (g), grupo de usuários, terá apenas a permissão de leitura(r) e gravação(w). E todo o resto dos usuários (o) apenas leitura (r) Falando dos sinais, temos: = Aplique exatamente assim + Adicionar mais essa - Tirar essa Observem o exemplo: # ls -l arquivo - rw- r-- r-- 1 root root 30 2004-11-12 16:26 leo.txt Onde: - = É a identificação de Arquivo que pode ser: - = arquivo Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 15/104 d = diretório l = link b = bloco c = caracter rw- = Permissão do Dono r-- = Permissão do Grupo r-- = Permissão dos outros 1 = Indicando ser um arquivo único (não possui links em outro lugar) root = Dono do Arquivo root = Grupodo Arquivo 30 = Tamanho do Arquivo Data do Arquivo arquivo = Nome do Arquivo No modo Octal Nesse modo as permissões serão aplicadas com uso de números. 1 - execução (x) 2 - gravação (w) 4 - leitura (r) Ou seja, esses comandos abaixo fazem a mesma coisa: #chmod 764 arquivo #chmod u=rwx,g=rw,o=r arquivo É importante saber que para que o usuário tenha acesso a um diretório o mesmo deverá ter permissão de execução. Detalhe importante sobre permissões Quando é abordado permissão total (rwx), temos o seguinte: Falando de diretórios r - Posso listar o conteúdo do mesmo w - Posso criar arquivos dentro do mesmo x - Posso entrar nele para criar os arquivos ou listar... Falando de Arquivos r - Posso ler o conteúdo desse arquivo w - Posso alterar o conteúdo desse arquivo x - Posso executar esse arquivo. Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 16/104 Mas atenção!!! O sistema por padrão não adota que todo arquivo criado será um shell script (ou seja, um executável). Então a opção x em arquivo não tem que ser setada por padrão, senão terei vários arquivos executáveis que na verdade são apenas arquivos de texto normal. cp Copia arquivos ou diretórios. Ex.: $cp Teste2.txt /root/Arquivos �FRSLD�³7HVWH��W[W´�GR�GLUHWyULR�DWXDO�SDUD� o dLUHWyULR�³$UTXLYRV´�� $cp T1.txt T2.txt �FRSLD�R�DUTXLYR�³7��W[W´�FKDPDQGR�D�FySLD�GH�³7��W[W´�� $cp Arq Arq2 �FRSLD�³$UT´��FKDPDQGR�GH�³$UT�´��6H�³$UT�´�Mi�H[LVWLU��VHUi� substituído.) $cp ±b Arq Arq2 �FRSLD�³$UT´��FKDPDQGR�GH�³$UT�´��6H�³$UT�´�Mi�H[LVWLU� VHUi�FULDGR�XP�EDFNXS��³$UT�a´�� $cp ±b Arq Arq2 ±v �FRSLD�³$UT´��FKDPDQGR�GH�³$UT�´��6H�³$UT�´�H[LVWLU�� VHUi�FULDGR�XP�EDFNXS��$UT�a´��2�DUJXPHQWR�±Y�LQGLFD�³H[LELomR�HP�PRGR� ³YHUERVH´��$UT�±> Arq2). diff O programa diff nos permite verificar a diferença entre arquivos e diretórios. No caso de diretórios, é importante o uso da opção -r para assegurar a comparação de todos os subdiretórios. $diff Carta.txt Carta2.txt �H[LEH�R�WH[WR�GR�DUTXLYR�³&DUWD�W[W´�D�SDUWLU�GD� 5ª linha) $diff -r dir1 dir2 (exibe a diferença entre os diretórios) df Mostra o espaço em Disco. Aproxima para a unidade de medida mais próxima, mais legível para o ser humano. $ df -h Mostra em kilobytes. $ df -k Mostra em Megabytes. $ df -m Definindo tamanho dos objetos Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 17/104 $ du -h <arquivo, diretório ou partição> Aproxima para a unidade de medida mais próxima, mais legível para o ser humano. $ du -b <arquivo, diretório ou partição> Mostra em bytes. $ du -k <arquivo, diretório ou partição> Mostra em kilobytes. $ du -m <arquivo, diretório ou partição> Mostra em Megabytes. $ du -l <arquivo, diretório ou partição> Mostra a quantidade de links que arquivo/diretório/partição tem. $ du -s <arquivo, diretório ou partição> Modo silencioso, ou seja, não mostra subdiretórios. kill e killall Encerra um ou mais processos em andamento. Ex.: $kill [sinal] [pid do processo](encerra os processos) Onde: Sinal pode ser: 1 ± Reinicia o processo; 9 ± Destrói o processo; 15 ± Envia uma solicitação de encerramento ao processo; $killall firefox passwd Permite criar ou modificar a senha de um determinado usuário. $WHQomR��VRPHQWH�R�XVXiULR�³URRW´�SRGH�DOWHUDU�DV�VHQKDV� Sua Sintaxe é: passwd [options] [LOGIN] Ex.: $passwd user1 �SHUPLWH�FULDU�RX�PRGLILFDU�D�VHQKD�GR�XVXiULR�³XVHU�´� Retorna: New password: ´digite a nova senha Retype new password: ´digite novamente a nova senha A tabela abaixo descreve as principais opções do comando Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 18/104 -a, --all Esta opção só pode ser usada com ±S e as causas é mostrar o status para todos os usuários. -d, --delete Excluir uma senha do usuário (torná-la vazio). -e, --expire Expirar imediatamente a senha de uma conta. Este efeito pode forçar um usuário a mudar sua senha no próximo login. -h, --help Exibir uma mensagem de ajuda e sai. -i, --inactive INACTIVE Esta opção é usada para desativar uma conta depois que a senha expirou para um número de dias. -k, --keep- tokens Indique alteração de senha que devem ser realizada somente para tokens de autenticação expirados (senhas). -l, --lock Bloquear a senha de uma conta. -n, --mindays MIN_DAYS Defina o número mínimo de dias entre mudanças de senha para MIN_DAYS . -q, --quiet Modo silencioso; Não exibe qualquer saida. -r, -- repository REPOSITORY Alterar senha no repositório REPOSITORY. -R, --root CHROOT_DIR Aplicar mudanças no chroot diretório CHROOT_DIR e usa os arquivos de configuração do CHROOT_DIR diretório. -S, --status Informações sobre o status da conta. -u, --unlock Desbloqueia a senha de uma conta. -w, -- warndays WARN_DAYS Define o número de dias de aviso antes que sejá necessária uma alteração de senha. -x, --maxdays MAX_DAYS Defina o número máximo de dias que uma senha permanece válida. ps Mostra os processos em execução. Ex.: $ps (mostra todos os processos do usuario) $ps ±aux �³D´�PRVWUD� WRGRV�RV� SURFHVVR�� ³X´�GH� WRGRV�RV�XVXiULRV�� ³[´� inclusive não gerados pelos terminais ) Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 19/104 $ps ±aux | grep firefox �³D´�PRVWUD�WRGRV�RV�SURFHVVR��³X´�GH�WRGRV�RV� XVXiULRV��³[´�LQFOXVLYH�QmR�JHUDGRV�SHORV�WHUPLQDLV�H�XVD�R�JUHS�SDUD�ILOWUDU� pelos processos com nome firefox ) pwd 0RVWUD�HP�TXDO�GLUHWyULR�YRFr�VH�HQFRQWUD��0RVWUD�R�³path´��FDPLQKR��GR� diretório atual. Ex.: $pwd su Troca de usuário. Ex.: $su �YDL�SDUD�R�XVXiULR�URRW��TXH�p�R�µVXSHU-XVXiULR¶� $su Patricia �SHGH�µSDVVZRUG¶�SDUD�DOWHUQDU�SDUD�D�XVXiULD�µ3DWULFLD� tail Exibe o conteúdo de um arquivo a partir de uma determinada linha. Ex.: $tail ±5 Carta.txt �H[LEH�R�WH[WR�GR�DUTXLYR�³&DUWD�W[W´�D�SDUWLU�GD���OLQKD� $tail ±10 Carta.txt �H[LEH�R�WH[WR�GR�DUTXLYR�³&DUWD�W[W´�D�SDUWLU�GD���� linha) $tail ±f /var/log/syslog (exibe em tempo real a atualização do arquivo, mostrando as 10 ultimas linhas) find Busca arquivos e diretórios. Sintaxe: $find [diretório] [opções/expressão] onde -name [expressão]: procura pelo nome [expressão] nos nomes de arquivos e diretórios processados. Ex.: # find /etc -name *.conf -maxdepth [num] : limite a profundidade de busca na árvore de diretórios. Por exemplo, limitando a 1, irá procurar apenas no diretório especificado e não irá incluir nenhum subdiretório. Ex.: # find /etc -maxdepth 1 -name *.conf -amin [num] : procura por arquivos que foram acessados [num] minutos atrás. Caso seja antecedido por ``-'', procura por arquivos que foram acessados entre [num] minutos atrás e o momento atual. Ex.: # find ~ -amin -5 Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 20/104 -atime [num] : procura por arquivos que foram acessados [num] dias atrás. Caso seja antecedido por ``-``, procura por arquivos que foram acessados entre [num] dias atrás e a data atual. Ex.: # find ~ -atime -10 -user [nome] : procura por arquivos que possuem a identificação de nome do usuário igual a [nome]. Ex.: # find / -user aluno -size [num] : procura por arquivosque tenham o tamanho [num]. O tamanho é especificado em bytes. Você pode usar os sufixos k, M ou G para representar em quilobytes, Megabytes ou Gigabytes. [num] Pode ser antecedido de ``+'' ou ``-'' para especificar um arquivo maior ou menor que [num]. # find / -size +1M Outros exemplos: # find / -name grep Procura no diretório raiz e nos subdiretórios um arquivo/diretório chamado grep. # find / -name grep -maxdepth 3 Procura no diretório raiz e nos subdiretórios até o 3º nível, um arquivo/diretório # find . -size +1000k Procura no diretório atual e nos subdiretórios um arquivo com tamanho maior que 1000 kbytes (1Mbyte). # find / -mmin -10 Procura no diretório raiz e nos subdiretórios um arquivo que foi modificado há 10 minutos atrás ou menos. grep Uma necessidade constante dos administradores é encontrar informações dentro dos arquivos. Para ilustrar, podemos localizar o texto bash no arquivo /etc/passwd: # grep bash /etc/passwd root:x:0:0:root:/root:/bin/bash Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 21/104 saito:x:1000:1000:saito,,,:/home/saito:/bin/bash postgres:x:108:113:PostgreSQL administrator,,,:/var/lib/postgresql:/bin/bash jboss:x:1001:1001:JBoss Administrator,,,:/home/jboss:/bin/bash Outra situação possível é procurar pelas entradas que não possuem bash no arquivo passwd. Para isso, usamos o parâmetro -v (inVerter), que inverte a filtragem do grep: # grep -v bash /etc/passwd daemon:x:1:1:daemon:/usr/sbin:/bin/sh bin:x:2:2:bin:/bin:/bin/sh sys:x:3:3:sys:/dev:/bin/sh sync:x:4:65534:sync:/bin:/bin/sync 1. usermod O comando usermod é usado para modificar uma conta de usuário do sistema, e em sua saída não lista o nome da conta do usuário corrente. Sua sintaxe é: usermod [opções] usuário Abaixo listo algumas das opções -d diretório [-m] : cria um novo diretório home para o usuário. A opção - m faz com que os arquivos do diretório atual do usuário sejam movidos para o novo diretório. -e yyyy-mm-dd : altera a data de expiração da conta do usuário. -g grupo: altera o GID do grupo padrão do usuário para o valor especificado. -G grupo1[,grupo2, ...]: define o GID dos outros grupos aos quais o usuário pertence. -l nome: altera o nome de identificação do usuário (o usuário não pode estar logado). -s shell : altera o shell do usuário. -u uid: altera o número de UID do usuário. 2. Sistemas de Arquivos Linux Um sistema de arquivos é um conjunto de rotinas e estruturas lógicas, que permitem ao sistema operacional oferecer ao usuário, de forma fácil, acesso a todo o seu conteúdo armazenado em uma unidade de armazenamento. Cada sistema operacional possui seu próprio sistema de arquivos, desenvolvidos com uma linguagem e lógica própria, onde cada um oferece de forma particular o gerenciamento da informação em seu ambiente, mas o que é importante destacar e que todos os sistemas de arquivos possuem operações similares, tais como: criar, mover, renomear, eliminar, entre Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 22/104 outros, o que os diferenciam é a forma como executam estas operações, tornando uns mais rápidos que outros, mais seguros e até mais eficazes. Ext2 ou Second Extended File System, que em 1993 tornou-se o sistema de arquivos padrão no Linux, foi planejado e implementado para corrigir deficiências do Ext, seu antecessor, suas características básicas são: 9 Você pode definir blocos (menor unidade de alocação para o Ext2) dentre os tamanhos: 512, 1024, 2048 ou 4096 bytes. Este tamanho de bloco é definido quando formatamos a unidade de armazenamento. 9 O tamanho máximo de um volume é de 8TiB. 9 É considerado um dos mais rápidos sistemas de arquivos para Linux, isso acontece porque o EXT não é baseado no recurso Journarling, recurso que faz com que o sistema de arquivos mantenha um jornal (log) de todas as mudanças feitas em arquivos do disco armazenadas. Ext3 ou Third Extended File System é um sistema de arquivos para Linux que tem como base de desenvolvimento o sistema de arquivos Ext2, dentre suas melhorias podemos citar a mais importante que foi a implementação do recurso de Journaling. Através deste recurso o Ext3 tornou-se mais lento que outros, mas trouxe a grande vantagem de recuperar o sistema em caso de desligamento não programado e o baixo consumo de processamento. Ext4 ou Fourth Extended File System é o successor do Ext3 para Linux com novas funcionalidades, que são: 9 Sistemas de Arquivos Maiores- Permite arquivos de até 16 TiB 9 Extensões- Usa extensões para melhorar a eficiência de descritores de arquivos no disco, reduzir os tempos de exclusão para grandes arquivos, entre outras coisas. 9 Alocação Atrasada ± Retarda a alocação de espaço em disco até o último momento, podendo melhorar o desempenho. 9 Desfazer a Exclusão ± suporte para desfazer a exclusão, o que, naturalmente, é prático sempre que alguém exclui um arquivo acidentalmente. ReiserFs ± Este sistema de arquivos foi criado por Hans Reiser e pode ser usado pelas distribuições GNU/Linux, sendo que algumas dão bom suporte durante a instalação e outras não. Sua versão atual é a 3.x. Algo muito interessante no ReiserFS é o suporte ao journaling implantado desde o início e não depois de ter sido desenvolvido (como foi feito no extFS), alias, ele foi o primeiro sistema de arquivos com suporte a journaling incluído no núcleo do GNU/Linux. Isso garante que o ReiserFS trabalhe melhor com o jornal (logs), possibilitando uma tolerância contra falhas mais eficaz. Dentre muitas vantagens podemos citar: Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 23/104 9 A formatação em ReiserFS é muito rápida; 9 No caso de um desligamento incorreto do sistema, o ReiserFS é capaz de recuperar a consistência do sistema de arquivos em pouco tempo e a possibilidade de perda de pastas ou partições é reduzida; O desenvolvimento deste poderoso sistema de arquivos hoje se encontra pausado, devido a prisão do seu desenvolvedor, Hans Reiser, condenado por assassinar sua esposa em 2006. Sua empresa, a Namesys iniciou o projeto do seu sucessor o Reiser4, mas não obteve sucesso. Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 24/104 2 DISTRO Ubuntu A Comunidade Ubuntu Brasil é formada por pessoas voluntárias que visam contribuir com o sistema e com seus usuários, buscando interagir umas com as outras prestando suporte, divulgando, participando de eventos e FRPSDUWLOKDQGR�GR�HVStULWR�8EXQWX��6HJXQGR�D�FRPXQLGDGH��³8EXQWX�p�XP� sistema operacional baseado em Linux desenvolvido pela comunidade e é perfeito para notebooks, desktops e servidores. Ele contém todos os aplicativos que você precisa - um navegador web, programas de apresentação, edição de texto, planilha eletrônica, comunicador LQVWDQWkQHR�H�PXLWR�PDLV�´� 3. O que a palavra Ubuntu significa? Ubuntu é uma antiga palavra africana que significa algo como "Humanidade para os outros" ou ainda "Sou o que sou pelo que nós somos". A distribuição Ubuntu traz o espírito desta palavra para o mundo do software livre. 4. Características do Ubuntu. x Sempre será gratuito, e não há nenhuma taxa extra para a "edição empresarial". x Inclui o melhor em traduções e infraestrutura de acessibilidade que a comunidade do Software Livre tem a oferecer, para fazer o Ubuntu usável por tantas pessoasquanto possível. x É fornecido em ciclos de lançamento estáveis e regulares; uma nova versão serão enviados a cada seis meses. Você pode usar a versão estável ou a versão de desenvolvimento atual. x É totalmente comprometido com os princípios de desenvolvimento de software de código aberto, encorajando as pessoas a usar o software de código aberto, melhorá-lo e transmiti-lo. x É adequado tanto para desktop ou servidor. A versão atual do Ubuntu suporta as arquiteturas Intel x86 (PC compatível com IBM), AMD64 (Hammer) e PowerPC (Apple iBook e Powerbook, G4 e G5). x Inclui mais de 1000 peças de software, começando com o Linux kernel versão 3.11 e GNOME 3.8, e cobrindo todas as aplicações de desktop padrão de aplicações de processamento de texto e folhas de cálculo para aplicações de acesso à Internet, software de servidor web, software de e-mail, linguagens de programação e ferramentas e de curso vários jogos. x Como o núcleo Linux apresenta o seu código fonte sob a licença GPL (General Public License - Licença Pública Geral), a Canonical criou a sua própria distribuição de sistema operacional Linux, O Ubuntu Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 25/104 (software livre - permitindo a sua cópia, o seu estudo e a sua redistribuição gratuitamente!) baseado na distro Debian. 5. Ambiente Ubuntu O Ubuntu possui o Unity, como sua interface padrão. A Unity foi projetada para uso com mouse, touchpad, e do teclado. Uma maneira reinventada de utilizar seu computador. O Unity é projetado para minimizar distrações, dar a você mais espaço para trabalhar e ajudá-lo a fazer suas coisas. Lançador ± O Lançador lhe fornece acesso rápido a aplicativos, espaços de trabalho, dispositivos removíveis e à lixeira. É um dos componentes chaves da área de trabalho Unity. Quando você inicia uma sessão em seu ambiente de trabalho, ele aparece ao longo do lado esquerdo da tela. Se um aplicativo que você quer usar estiver presente no Lançador, basta clicar no ícone do aplicativo, o mesmo irá inicializar, ficando pronto para o uso. Painel - O Botão do Ubuntu fica próximo ao canto superior esquerdo da tela e sempre é o primeiro item do Lançador. Se você clicar no Botão do Ubuntu, o Unity lhe mostrará um recurso adicional da área de trabalho, o Painel. Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 26/104 O Painel permite a você procurar por aplicativos, arquivos, músicas e vídeos, e mostra a você os itens usados recentemente. Se você já trabalhou em uma planilha ou editou uma imagem e esqueceu onde a salvou, você certamente achará esta característica do Painel útil. A primeira coisa que você verá quando abrir o Painel é a lente de Início do Painel. Sem digitar ou clicar em nada, a lente de Início mostrará a você aplicativos e arquivos que usou recentemente. Somente uma linha de resultados será mostrada para cada tipo. Se houver mais resultados, você pode clicar em Ver mais resultados para vê-los. Barra de Menu - A barra de menu é a faixa escura no topo de sua tela. Ela contém os botões de gerenciamento de janela, os menus do aplicativo e os menus de status. Os botões de gerenciamento de janelas estão no canto superior esquerdo das janelas. Quando maximizados, os botões estão no topo esquerdo da tela. Clique nos botões para fechar, minimizar, maximizar ou restaurar janelas. Minimizar, restaurar ou fechar uma janela Para minimizar ou esconder uma janela: 1. Clique na barra de menu no canto superior esquerdo do aplicativo. Se o aplicativo estiver maximizado (ocupando toda a sua tela), a barra de menu irá aparecer no topo da tela. Caso contrário, o botão minimizar irá aparecer no topo da janela do aplicativo. 2. Ou pressione Alt+Espaço para abrir o menu da janela. Em seguida pressione n. A janela 'desaparecerá' para dentro do Lançador. Para restaurar a janela. 1. Clique no Lançador ou recupere-o a partir do alternador de janela pressionando Alt+Tab. Para fechar a janela: 6. Clique em x no canto superior esquerdo da janela, ou Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 27/104 7. Pressione Alt+F4, ou 8. Pressione Alt+Espaço para visualizar o menu de janelas. Então, pressione c. Menus de aplicativo - Os menus de aplicativo estão localizados à direita dos botões de gerenciamento de janelas. O Unity oculta os menus do aplicativo e os botões de gerenciamento de janelas a menos que você mova o ponteiro do mouse para o canto superior esquerdo da tela ou pressione Alt+F10. Este recurso lhe possibilita ver mais conteúdo de uma vez, o que é especialmente valioso em telas pequenas como de netbooks. Menus de status - O Ubuntu tem vários estados de menu diferentes (às vezes referidos como indicadores) no lado direito da barra de menu. Os menus de estado são um lugar conveniente onde você pode verificar e modificar o estado de seu computador e aplicativos. Abaixo vou listar alguns menus de status e o que eles fazem. 1. Menu de mensagens Abra e receba facilmente notificações de aplicativos de mensagens incluindo e-mail, redes sociais e bate-papo. 2. Menu da bateria Verifique o estado da carga da bateria do laptop. Este menu fica oculto quando a bateria não é detectada. 3. Bluetooth Envie ou receba arquivos por Bluetooth. Este menu fica oculto se um dispositivo Bluetooth suportado não for detectado. 4. Menu de rede Conecte-se a redes com fio, sem fio, móvel e VPN. 5. Menu de som Defina o volume, faça configurações de áudio e controle reprodutores de mídia como o Rhythmbox. 6. Relógio Acesse a data e a hora atuais. Os compromissos de sua agenda do Evolution também podem ser exibidas aqui. 7. Menu do sistema Acesse detalhes sobre seu computador, guia ajuda, e configurações do sistema. No menu do sistema você também pode Troca de Usuários, Tela de bloqueio, Sair, Suspender, Reiniciar ou Desligar o Computador. Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 28/104 3 Educação à distância Informática na Educação Introdução As novidades na tecnologia trouxeram grande impacto nas ações cotidianas das pessoas, não ficando essa realidade longe no contexto da educação. Novas formas de aprendizado, disseminação de conhecimento e, especialmente, novas relações entre alunos e professores são algumas consequências dessa transformação dentro do ambiente educacional. A Internet tem contribuído fortemente para uma total mudança nas práticas de comunicação e, consequentemente, educacionais. Na leitura, na forma de escrever, na pesquisa e até como instrumento complementar na sala de aula ou como estratégia de divulgar a informação. Histórico, evolução e tendências Durante o período em que a sociedade viveu o paradigma artesanal, a Educação era baseada no mentoreado. O mentor era contratado para educar os membros da corte, de uma comunidade ou os filhos de uma família rica. Uma versão menos elitista era o professor particular, que educava um pequeno grupo de alunos, que podia arcar com os custos dessa Educação. No entanto, esse serviço era muito caro e poucos tinham acesso. Era uma solução adequada para uma sociedade praticamente agrícola. À medida que começam a surgir sistemas produtivos urbanos mais complexos, como a fábrica ou a empresa, há a necessidade de educar mais pessoas. O modelo adotado foi o da produção em massa, condizente com o novo paradigmaque emergia ± aplicação das ideias do Fordismo na Educação. A Educação no paradigma Fordista é EDVHDGD� QR� ³HPSXUUDU´� D� informação para o aluno. A escola pode ser vista como uma linha de montagem, em que o aluno é o produto que está sendo educado ou ³PRQWDGR´� H� RV� SURIHVVRUHV� VmR� RV� ³PRQWDGRUHV´�� TXH� DGLFLRQDP� informação ao produto. Além disso, existe a estrutura de controle do SURFHVVR�GH�³SURGXomR´��IRUPDGD�SRU�GLUHWRUHV��VXSHUYLVRUHV�TXH�YHULILFDP� VH� R� ³SODQHMDPHQWR� GD� SURGXomR´�� WUDGX]LGR� HP� WHUPRV� GH� PpWRGRV�� currículo e disciplinas, está sendo cumprido. A Educação atual opera com EDVH�QR�UDFLRQDO��HP�TXH�³VH�WXGR�IRU�UHDOL]DGR�GH�DFRUGR�FRP�R�SODQR��D� OLQKD� GH� PRQWDJHP� GHYH� SURGX]LU� DOXQRV� FDSDFLWDGRV´�� &DVR� contrário, existem as ações corretoras, como a recuperação ou a repetência. A escola moderna está centrada no aluno, orientada à comunidade, enfatizando a colaboração e a comunicação. O modo de atuação no Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 29/104 ambiente de trabalho, agora requer colaboração e trabalho de equipe, ou seja, professores e alunos motivados e dispostos a compartilhar conhecimento e realizar ações inovadores. Com isso, a tecnologia pode ser utilizada como ferramenta catalizadora mesclando as relações entre professores e alunos. As novas tecnologias trouxeram grande impacto sobre a Educação desenvolvida nos dias atuais, criando novas formas de aprendizado, disseminação do conhecimento e, especialmente, novas relações entre professor e aluno. A revolução trazida pela rede mundial possibilita que a informação gerada em qualquer lugar esteja disponível rapidamente. A globalização do conhecimento e a simultaneidade da informação são ganhos inestimáveis para a humanidade. A Internet tem contribuído fortemente para uma total mudança nas práticas de comunicação e, consequentemente, educacionais. Na leitura, na forma de escrever, na pesquisa e até como instrumento complementar na sala de aula ou como estratégia de divulgar a informação. Na Era do Conhecimento, passou-se a utilizar sistemas eletrônicos e apresentações coloridas para tornar as aulas mais atrativas e, muitas vezes, deixa-se de lado a tradicional lousa e giz. Muitos trabalhos passaram a ser subsidiados pelas informações disponíveis na Web e, com isso, trouxeram benefícios e riscos, mudando-se as formas de aprender e de ensinar. Para o professor, a condução do processo de pesquisa também é indispensável quando para Internet toma-se o conceito de que tudo pode ser publicado e principalmente compartilhado. Neste contexto, o discernimento de fontes de informação e a análise de sua veracidade são outros papéis fundamentais desempenhados pelo professor. Só com essa participação é possível orientar o aluno para que ele não incorra em erros ou baseie-se em informações equivocadas. Ensino à Distância Em meio a uma grande e rápida transformação no que se diz respeito à tecnologia e necessidade de reter e compartilhar conhecimento de maneira rápida, prática e consistente, os sistemas educativos formais têm-se apresentado incapazes de atender demandas crescentes por formação e atualização de conhecimentos e práticas profissionais. O século XX encontrou na Educação a Distância (EAD) uma alternativa às exigências sociais e pedagógicas, contando com o apoio dos avanços das novas TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação). A EAD passa a ocupar uma posição instrumental estratégica para satisfazer as amplas e diversificadas necessidades de qualificação das pessoas adultas, desempenhando um papel importante, permitindo o acesso e a disseminação da informação além de modificar significativamente os ambientes de aprendizagem. Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 30/104 Educação a Distância: realiza-se por diferentes meios (correspondência postal ou eletrônica, rádio, televisão, telefone, fax, computador, internet, dentre outros), sendo um termo abrangente, mantém a relação de discussão de tempo e espaço (distanciamento físico) dentro o processo educacional, porém não é obrigatoriamente dentro do ambiente Internet. Os modelos de ensino a distância podem ser classificados como: x Modelos de primeira geração: ensino por correspondência, em que os manuais exercem a função comunicativa. x Modelos de segunda geração: utilizam os meios de comunicação de massa (rádio e TV) para transmissão da informação. Alguns modelos podem ser interativos, já que permitem aos alunos enviar perguntas através do telefone. x Modelos de terceira geração: A teleinformática e os ambientes virtuais de aprendizagem são recursos indispensáveis e permitem uma interação tanto assíncrona como sincrônica, através de ferramentas como correio eletrônico, foros de mão única ou de dupla via, Internet, videoconferências, entre outros. Embora o ensino a distância venha sofrendo alterações ao longo do tempo, os recursos impressos continuam sendo fundamentais. Instrumentação computacional do ensino No cenário dos modelos de Ensino a distância, apesar de a sociedade vivenciar uma revolução tecnológica, mesmo no que se diz respeito à educação, a mídia mais utilizada para as aulas ainda é a impressa, certa de 84,7% das instituições a utilizam, em seguida o e-learning (61,2%) e o CD- ROM (42,9%). As principais tecnologias e mídias utilizadas pela EAD são: x o meio impresso ± livros, apostilas, porém com a característica didáticas bem definidas e o dialogismo, ou seja, o material deve conversar com o aluno, visto que este se encontra sozinho. x áudio e vídeo ± atualmente CDs e DVDs x rádio e televisão: aulas transmitidas em modo aberto ou limitado. O rádio é extremamente vantajoso por apresentar custo baixo e flexibilidade. Já o meio televisivo é mais oneroso, porém com o processo de digitalização, é possível disponibilizar vídeos nesse formato de forma rápida e eficiente. x Teleconferência ± permite interação entre professores e alunos, podendo estarem conectado de por meio de uma linha telefônica (audioconferências), via satélite ou cabo (videoconferências), essa, embora cara, traz grande satisfação aos alunos e professores. Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 31/104 x Conferência web ± pode apresentar colaboração síncrona ou assíncrona, promovendo encontros virtuais entre dois ou mais participantes em locais diferentes, geograficamente distantes, podendo utilizar recursos como imagens, áudio, vídeo, compartilhamento de arquivos e tela do computador entre outros. x o computador com a interface www ± baseando-se no conceito da Web 2.0, que não enfatiza a tecnologia e sim a nova forma de utilização da internet, tornado esta tecnologia uma ferramenta poderosa de compartilhamento de conhecimento e informações, podendo o usuário criar e modificar conteúdos web. x Portais Educativos - é uma porta organizacional para serviços educacionais, não limitando-se apenas em publicação de informações sobre educação, ou seja possibilitam acesso rápido e econômico ao conhecimento facilitando a construção e armazenamento do conhecimento produzido. Sistemas de Tutoria A tutoria é parte indispensável para o sucesso de uma proposta de ensino a distância. Seu papel é facilitar o processo educativo do aluno. Um sistema de tutoria eficaz permite aproximar todos os sujeitos envolvidos na ação educativa, desde os professores pesquisadores até o aluno no pólo. Para tanto, o papel do tutor é imprescindívelpara a garantia dos canais necessários a fim de que haja comunicação entre todos os agentes envolvidos no curso. O sistema de tutoria pode apresentar como atores: o professor pesquisador, formador e tutores da sede e dos polos. O professor pesquisador é o responsável pela produção do material didático; o professor formador é responsável pela execução das aulas presenciais, acompanhamento da disciplina e orientação aos tutores; os tutores da sede são professores que realizam a tutoria a distância; e os tutores dos pólos são professores que buscam manter o aluno motivado e acompanhar de perto seu desempenho. O papel principal do tutor é amparar os alunos em todos os momentos, sanando as dúvidas, orientando-os na resolução dos exercícios, estimulando a pesquisa e a leitura de livros e artigos. Também é sua função acompanhar o aluno durante toda a caminhada, de modo que ele não se sinta desamparado ou sozinho ao longo do processo de aprendizagem. Tecnologias utilizadas na tutoria a distância Para que esse auxílio à distância possa, de fato, acontecer, são utilizados diversos recursos tecnológicos, síncronos e assíncronos. Dentre os principais podemos citar o Moodle, o msn e o skype, além do e-mail e do telefone. Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 32/104 O Moodle é uma plataforma de código aberto, livre e gratuito para aprendizagem à distância, em que é possível gerenciar todas as atividades dos alunos e professores. É uma ambiente de aprendizagem em que são apresentadas informações como cronograma das atividades presenciais, datas de provas, normas dos cursos, acesso à identificação de cada aluno e professor, fóruns gerais e de cada disciplina, informações sobre as disciplinas do curso, materiais disponibilizados. Pode ser utilizado sem nenhuma alteração nos ambientes Unix, Linux, Windows e Mac OS X. O Moodle permite criar três formatos de curso: social, semanal ou modular, sendo o social baseado nos recursos de interação entre os participantes e os dois últimos são estruturados podendo ser semanais ou em tópicos. Já o MSN e Skype são formas de comunicação e interação em tempo real, onde tutores e alunos podem trocar informações e conhecimento de maneira instantânea. O e-mail, embora tenha sido desenvolvido para troca de mensagens textuais atualmente ele vai além disso, hoje é possível trocar e encaminhar todos os arquivos, imagens, vídeos, o que facilita a troca de material na tutoria à distância. Sistema de autoria Os avanços tecnológicos em ambientes computacionais mostram algumas tendências para recursos altamente personalizáveis, oferecendo a seus usuários ambientes configuráveis, distribuídos e extremamente interativos. Algumas das características dessas tecnologias são encontradas em ambientes de autoria, que oferecem aos usuários recursos computacionais facilmente configuráveis para a elaboração personalizada de seus próprios trabalhos. O termo autoria é utilizado no processo de escrita de um hiperdocumento. Para desenvolver um trabalho de autoria são necessários ao menos um sistema de autoria, podendo este ser pintura, desenho, animação, figuras, tratamento de sons em áudio, edição de vídeos. Uma característica importante para um sistema de autoria é a interatividade, pode-se observar ainda, neste tipo de sistema, outras características como: x disponibilidade de um conjunto de funções de editoração; x disponibilidade de comandos para formatação na tela; x facilidade de edição com facilitadores para gráficos, vídeos e áudio; x estrutura para controlar versões; x controle de segurança e criptografia; x disponibilidade de busca e substituição; x controle de cores; Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 33/104 x facilidade de aprendizado; x visualização das informações, ou seja, possui mapas globais, locais, de contexto, trilhas e índices; x customização, ou seja, permite escolhas conforme necessidades dos usuários; x funções de editoração, possui funções copiar, mover, inserir, etc; x confiabilidade e estabilidade; x integração com a web. Algumas ferramentas de autoria: x PowerPoint; x Toolbook; x Director; x Flash; x FrontPage; x Dreamweaver. Em um processo de autoria, princípios como quantidade de ligações no documento, evitando-se nós óbvios, o leiaute visual, evitar redundância de informações de telas anteriores e por fim, considerar também o espaçamento entre linhas e a quantidade de informações a serem incluídas em uma tela. Ambientes virtuais de aprendizagem São sistemas computacionais disponíveis na internet, destinados ao suporte de atividades mediadas pelas TICs. Permitem integrar múltiplas mídias, linguagens e recursos, apresentar informações de maneira organizada, desenvolver interações entre pessoas e objetos de conhecimento, elaborar e socializar produções tendo em vista atingir determinados objetivos." Com os chamados Ambientes Digitais de Aprendizagem (Educação a distância na internet) a EaD ganhou a possibilidade de organizar de maneira mais controlada cursos, mescla de aulas presenciais e a distância, possibilidade de aulas apenas virtuais, integração com novas possibilidades de interação pela Internet, além da aproximação entre professores e alunos dentro do processo educativo. O número de ferramentas disponíveis para utilização também cresce a cada dia. São e-mails, fóruns, conferências, bate-papos, arquivos de textos, wikis, blogs, dentre outros. Ressalta-se que, em todos estes ambientes, textos, imagens e vídeos podem circular de maneira a integrar mídias e potencializar o poder de educação através da comunicação. Além disso, a possibilidade de hiperlinks traz o aumento do raio de conhecimento possível de ser desenvolvido pelos alunos. Estes hiperlinks podem ser realizados tanto dentro do próprio ambiente digital de aprendizagem (entre textos indicados ou entre discussões em fóruns diferentes, por exemplo), como também de dentro para fora e de fora para dentro (em casos de pesquisas alargadas de Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 34/104 discussões internas, nos quais se pode trazer ou levar conteúdo desenvolvido para a discussão). Assim, pode-se diferenciar inclusive as nomenclaturas que são dadas à educação promovido a distância. Exemplos de ambientes virtuais de aprendizagem: x Moodle x iTutor x SOLAR x Sócrates x TelEduc x Amadeus x AVA AIED Ambientes Virtuais de Aprendizagem e o Moodle Ambientes Virtuais de Aprendizagem ou Plataformas de Educação a Distância são sistemas computacionais, disponíveis na Web, destinados ao suporte de atividades mediadas pelas Tecnologias de Informação e Comunicação - TIC, como a interação entre todas as pessoas envolvidas em cursos ou disciplinas na modalidade a distância: coordenadores, professores, tutores e alunos. As Plataformas de Educação a Distância apresentam características e funcionalidades comuns que permitem o gerenciamento das atividades durante um curso ou disciplina, o armazenamento dos materiais didáticos, a troca de mensagens entre professor, tutor e alunos, a realização de avaliações, a divulgação de anúncios e notícias, a realização de trabalhos e tarefas e o uso de várias ferramentas. A utilização de Ambientes Virtuais de Aprendizagem não demanda grandes requisitos de hardware e software, além, é claro, do acesso à Internet, o usuário necessita de um navegador ou browser instalado noseu computador. A plataforma Moodle O Moodle (Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment) (http://www.moodle.org) é um Ambiente Virtual de Aprendizagem, que permite a criação de cursos on-line, páginas das disciplinas, grupos de trabalho e comunidades de aprendizagem. A utilização da plataforma é feita através de navegadores Web. O Moodle foi desenvolvido por Martin Dougiamas e ainda é um projeto em andamento. A primeira versão foi lançada em 2002 e desde então foram disponibilizadas uma série de novas versões com a introdução de mais recursos, melhor escalabilidade e melhor desempenho. O Moodle possui Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 35/104 interface simples, eficiente, compatível, e baseada em navegadores de tecnologia simples. Atualmente, o Moodle é usado em universidades, escolas secundárias e primárias, organizações sem fins de lucro, empresas privadas e por professores independentes. Sua comunidade atualmente congrega enorme quantidade de usuários, com mais de 75.000 usuários registrados, falando 70 idiomas em 138 países. Figura. Exemplo de Interface do Moodle que utilizo na UFJF O Moodle possui uma estrutura de papéis: administrador, professor e aluno. Veja o que cada um pode fazer. x O administrador é encarregado da instalação da plataforma, ele pode fazer alterações de cores, formatar fontes, definir a aparência do site, adicionar ou excluir alunos, além de várias outras atividades chamadas de suporte. x O professor ou tutor é o coordenador de um curso ou disciplina. Ele tem controle sobre todos os parâmetros da plataforma como: escolha do formato do curso (semanal, tópico ou discussão), composição das atividades que irão compor o curso (fóruns, questionários, pesquisas, tarefas e chats), acompanhamento e rastreamento dos usuários, apresentando relatórios de atividade de cada aluno com gráficos e detalhes de cada módulo (último acesso, histórico de acesso), criação de bibliotecas e publicação de notas. x Os alunos participam do curso ou disciplina acessando as atividades programadas, interagindo com os professores, tutores e colegas, cumprindo as tarefas propostas, enviando arquivos, postando mensagens e emails, participando dos fóruns e chats. Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 36/104 Participantes Ao clicar na opção Participantes o aluno é apresentado à relação dos participantes do curso ou disciplina (professores, tutores e alunos). Ao clicar em qualquer imagem ou nome dos participantes, o aluno tem acesso aos dados cadastrados daquele usuário específico. Aproveite para conhecer virtualmente seus colegas! Na tela anterior o aluno também tem acesso, no canto direito do final da página, a opção para enviar mensagens, que permite enviar uma mensagem pessoal por dentro da plataforma Moodle. A tela seguinte ilustra o perfil de um usuário, e no canto inferior direito observe o botão Mensagens, que nos permite ter acesso às mensagens designadas à usuária em questão. Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 37/104 Usuários on-line Observe em Usuários on-line se há algum colega, tutor ou professor on- line. Se houver, você poderá realizar um bate-papo on-line sobre as atividades que estiverem executando. Para tanto clique no nome do usuário; ao abrir o perfil dele, clique em mensagem e envie uma mensagem instantânea fazendo o convite. Figura. Tela principal da disciplina utilizada no exemplo Mensagens Observe na lista de Mensagens se há mensagens destinadas a você. Responda clicando no envelope da direita, após o nome do autor. Atividades (Importante!) As Atividades correspondem às ferramentas a serem usadas pelos professores para desenvolver a disciplina na plataforma. Podem ser adicionadas ferramentas de comunicação, avaliação e outras ferramentas complementares ao conteúdo como glossários, diários, ferramenta para importação e compartilhamento de conteúdos. Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 38/104 Clicando em cada uma delas você terá acesso à ferramenta. x O Chat é uma atividade em que, alunos, tutores e professores estabelecem uma comunicação por escrito, on-line, com dia e hora previamente determinados. É semelhante, em tudo, às ferramentas de bate papo disponíveis na internet. Figura. Exemplo de uma interface para entrar no chat via plataforma Moodle. x Uma atividade escolha é muito simples - o professor faz uma pergunta e especifica uma escolha de múltiplas respostas. Pode ser útil como uma forma rápida de estimular a reflexão sobre um tópico; para permitir que a classe vote em uma direção para o curso; ou para reunir consentimento sobre uma pesquisa. As escolhas requerem algum tempo de preparação para criar sua atividade e refletir sobre quais resultados você gostaria de alcançar, mas é provável que a sua participação na atividade em si seja mínima. A seguir um exemplo, em que o grupo deverá escolher o Tema para o Trabalho a ser realizado pela equipe. Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 39/104 Figura. Exemplo de utilização da atividade Escolha plataforma Moodle. x O Fórum é basicamente uma lista de discussão. O professor ou o tutor pode criar um fórum para discutir cada tópico ou capítulo da disciplina. Clicando na ferramenta você tem acesso à lista de todos os fóruns disponíveis. Figura. Exemplo de um fórum criado na plataforma Moodle. Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 40/104 x A atividade Questionário envolve a aplicação de questionários criados para determinadas atividades e pode ter várias aplicações no decorrer de uma disciplina, como auto-avaliação dos alunos, lista de exercícios para verificar a absorção de conhecimentos de um capítulo ou tópico da disciplina, teste rápido, prova virtual, etc. x Os Recursos disponibilizam todos os arquivos da disciplina. Figura. Interface para exibição de recursos no Moodle x Uma Tarefa consiste na descrição ou enunciado de uma atividade a ser desenvolvida pelo aluno, que pode ser enviada em formato digital ao servidor do curso utilizando a plataforma. Alguns exemplos: redações, projetos, relatórios, imagens, etc. Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 41/104 Figura. Interface para exibição de uma tarefa no Moodle. Observe a data de entrega das tarefas, elas não poderão ser enviadas após a data marcada. Quando o professor ou tutor propuser uma tarefa (em geral valendo nota) será necessário, geralmente, o envio de um ou mais arquivos com essa tarefa resolvida. Meus cursos A opção Meus cursos lista todas as disciplinas nas quais você está matriculado. Utilize essa lista para navegar entre elas. Calendário O Calendário é a ferramenta que destaca os eventos que irão ocorrer, ele é muito útil para lhe ajudar a não perder os prazos. Últimas notícias Sempre que acessar o curso, confira as últimas notícias postadas pelo professor, coordenadores etutor. Próximos eventos A ferramenta Próximos eventos lista os próximos eventos a serem cumpridos na disciplina. Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 42/104 Atividade recente A ferramenta Atividade recente lista as últimas atividades a serem cumpridas. Conceitos de tecnologias e ferramentas multimídia, de reprodução de áudio e vídeo. Esse tipo de questão ainda é pouco explorada pela banca, mas vamos listar algumas dicas para a sua prova. **Audacity ® Trata-se de um editor de áudio digital livre e gratuito (http://audacity.sourceforge.net/download/), de código fonte aberto, muito fácil de se usar, cuja última versão é a 1.3.12 (beta). Como esta versão é um trabalho ainda em progresso que não contém documentação ou traduções completas, ela é recomendada apenas para usuários avançados do sistema. Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 43/104 A versão 1.2.6, é a mais estável, completa e documentada deste programa, disponível tanto para o sistema operacional Mac OS X, quanto para o Windows e o Linux/Unix O que pode ser gravado? O Audacity® é um excelente editor de áudio digital apesar de possuir algumas limitações. Basicamente, ele grava qualquer coisa que passar pelo microfone com uma captação muito boa. E o melhor de tudo é que para tal não é preciso nenhuma configuração especial ou abrir abas diferentes. Gravar sons no Audacity® é a tarefa mais fácil que se pode fazer no programa. Dentro das características do Audacity® estão as operações simples de edição e gravação de áudio, auxiliando o usuário final a capturar, cortar, montar e dar saída em arquivos sonoros. Com ele, podemos, por exemplo, criar um podcast. O que é um podcast? Simplificando, um podcast é uma gravação de áudio que pode ser disponibilizada na Web tanto para download quanto para streaming (isto é, para reprodução via Web, como no caso das rádios online). Se você fizer o download do podcast você poderá ouvi-lo em seu aparelho mp3 ou como preferir. Assim como as publicações de texto e imagem, o podcast também pode VHU� ³DVVLQDGR´� YLD� 566� �TXH� VmR� DUTXLYRV� TXH� XWLOL]DP� XPD� tecnologia/linguagem especial que eliminam a necessidade do usuário acessar o website para obter seu conteúdo). A grande diferença entre um podcast e uma rádio comum é que nele cada usuário pode personalizar a sua programação. O novo meio permite que o ouvinte faça, escolha e ouça a programação, como e quando bem entender. 2�TXH�p�R�<RX7XEH" O <RX7XEH é um website público que permite aos seus usuários, uma vez cadastrados, carregarem e compartilharem vídeos em formato digital. Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 44/104 Foi fundado em fevereiro de 2005 e já em 2006 foi considerado pela revista americana Time como a melhor invenção do ano por, entre outros motivos, "criar uma nova forma para milhões de pessoas se entreterem, se educarem e se chocarem de uma maneira como nunca foi vista". O <RX7XEH é desde então o mais popular website do seu tipo devido à possibilidade de hospedar uma grande variedade de filmes, de videoclipes e de materiais caseiros. E o que é broadcast/screencast? Broadcast é um termo da língua inglesa formado por duas palavras GLVWLQWDV�� ³broad´� �ODUJR�� RX� HP� ODUJD� HVFDOD�� H� ³cast´� �HQYLDU�� SURMHWDU�� transmitir). Há algumas décadas, quando o rádio e a televisão chegavam no país, o termo fRL� WUDGX]LGR� FRPR� ³UDGLRGLIXVmR´�� (QWUHWDQWR�� FRPR� D� transmissão de imagem e som não se dá mais exclusivamente por ondas de rádio e atingiu outros tipos de dispositivos eletrônicos, a palavra radiodifusão se tornou obsoleta para se referenciar o termo broadcast. Hoje, com a popularização de inúmeros meios de comunicação diferentes, poderíamos considerar que broadcast é o ato de transmitir algo, utilizando qualquer tipo de mídia, seja ela via ondas de rádio, satélite, cabos, fibras ópticas, linhas telefônicas, etc. Na Internet/Web, fazer broadcast é fazer essa transmissão ² geralmente de vídeos e músicas ² e, como estamos em uma fase em que todos querem compartilhar tudo o que gostam, com todos os outros, os serviços que oferecem meios para tornar isso possível estão cada vez mais populares e, por isso, o lugar mais provável onde hoje YHPRV�D�SDODYUD�³broadcast´�p�QR�<RX7XEH. Numa situação particular, os screencasts são broadcasts largamente utilizados em forma de video-tutoriais ou video-aulas, para ensinar iniciantes ou até usuários mais experientes o funcionamento de uma determinada coisa, por exemplo, um determinado software. Enquanto que os áudios que produzimos, uma vez publicados se tornaram podcasts, os vídeos que produzimos e publicamos aqui até agora são, na sua maioria, screencasts porque ensinaram algo, como utilizar o Audacity etc. Por fim, broadcasting ou screencasting é o ato de produzir broadcasts ou screencasts, assim como podcasting é o ato de produzir podcasts. Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 45/104 4 QUESTÕES COMENTADAS 1. (3487/CESGRANRIO/2014/BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/Q.47) O sistema operacional cujas características são utilizar código aberto e interface por linha de comando é o a) Mac OS b) iOS c) Linux d) Windows e) Android Comentários O Linux é um sistema operacional que possui características como utilizar código aberto, ou seja, você pode pegar a estrutura de código da sua distribuição Linux estudá-lo e até alterá-lo. Outra característica deste sistema operacional é utilizar de uma interface por linha de comando. GABARITO: C. 2. (3488/CESGRANRIO/2010/BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/Q.34) Com relação à estrutura de diretórios dos sistemas operacionais Linux, associe os diretórios da coluna da esquerda com o respectivo conteúdo da coluna da direita. As associações corretas são Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 46/104 a) I - O , II - P , III - Q , IV - R. b) I - P , II - O , III - Q , IV - S. c) I - Q , II - P , III - O , IV - R. d) I - R , II - S , III - P , IV - O. e) I - R , II - Q , III - O , IV - S. Comentários Com relação à estrutura de diretórios dos sistemas operacionais Linux a associação das colunas segue da seguinte forma: /dev = Arquivos de dispositivos do sistema /etc = Arquivos de configurações do sistema /home = Arquivos dos usuários do sistema /Sbin = Binários essenciais do sistema. GABARITO: C. 3. (3433/CONSULPLAN/2014/CBTU-RJ/TÉCNICO DE GESTÃO - INFORMÁTICA/Q.29) ³&RPDQGR�XWLOL]DGR� SDUD� FULDomR� GH� XP�RX�PDLV� GLUHWyULRV�HP�/LQX[�´�7UDWD-se de A) rm. B) tree. C) rmdir. D) mkdir. Comentários O comando mkdir é usado para criação de diretórios no Linux, sua sintaxe é: mkdir [opções] [caminho/diretório] Noções de Informática ± BB Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ± Aula 8 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 47/104 onde: caminho = onde o diretório será criado diretório = nome do diretório que será criado. GABARITO: D. 4. (3326/CONSULPLAN/2014/CBTU-RJ/TÉCNICO DE GESTÃO - INFORMÁTICA/Q.25) Em muitos sistemas Linux, o shell padrão é o bash shell. Para descobrir qual o shell padrão
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